Boeing assina contrato para o programa de modernização dos caças F-15 do Japão
O contrato de vendas militares estrangeiras fortalece as capacidades de defesa aérea do Japão, integrando o sistema EPAWSS aos F-15 da Força Aérea de Autodefesa do Japão (JASDF)
A Boeing garantiu um contrato no valor de 474,5 milhões de dólares (cerca de 70 bilhões de ienes) para impulsionar as capacidades de defesa aérea do Japão por meio do Programa F-15 Japan Super Interceptor.
Este acordo inclui a integração do Eagle Passive Warning Survivability System (EPAWSS), destinado a melhorar a eficácia em combate e a capacidade de sobrevivência dos caças F-15E e F-15EX. O sistema fornece capacidades avançadas para detectar e combater ameaças terrestres e aéreas, além de aumentar a percepção situacional no campo de batalha.
A JASDF opera uma frota diversificada de caças de quarta geração, incluindo o Mitsubishi F-2 e o F-15 Eagle. A modernização com o EPAWSS é essencial para manter a competitividade dos F-15 frente às crescentes ameaças regionais.
A Boeing iniciou a integração do EPAWSS nas primeiras duas aeronaves F-15E da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) em julho de 2022. O desenvolvimento, produção e integração do sistema foram realizados em colaboração com a BAE Systems, que forneceu sistemas adicionais para os F-15E e F-15EX em setembro do mesmo ano.
De acordo com o relatório “The Global Military Fixed Wing Aircraft Market 2023-2033” da GlobalData, a Boeing deverá responder pela quarta maior participação em receitas no mercado da Ásia-Pacífico durante o período analisado, alcançando cerca de 17,4 bilhões de dólares.
Além do contrato com o Japão, a Boeing também está expandindo sua presença no mercado internacional. Recentemente, a empresa assinou um memorando de entendimento com a Indonésia para a possível venda de 24 aeronaves F-15EX, sujeito à aprovação do governo dos EUA. A Boeing também exibiu o caça na Exposição de Indústria de Defesa MPSO, em setembro, em Kielce, Polônia, buscando conquistar o interesse do país anfitrião em adotar as aeronaves fabricadas nos EUA.
FONTE: Air Force Technology
F-15 seguirá carregando o piano mundo afora por sete décadas (ou mais) após sua criação… Poucos caças conseguirão isso.
Nisso pode acrescentar própria culpa do governo americano que terminou o F22 precocemente, isso porque existia interesse dentro do Pentágono e do governo japonês em investimento conjunto na linha de produção nos EUA para produzir caças F22 pras forças de auto defesa do Japão. No fim, o risco de não reverter a proibição à exportação no congresso americano afastou qualquer chance de investimento.
Hoje talvez teríamos F22 japoneses e em Israel se o programa F22 tivesse seguido vivo, e não haveria urgência num programa de 6a pra USAF.