FORT WORTH, Texas, 21 de novembro de 2024 /PRNewswire/ — O governo da Romênia confirmou hoje sua intenção de adquirir 32 aeronaves F-35 Lightning II de quinta geração da Lockheed Martin, ao assinar uma Carta de Oferta e Aceitação (LOA) por meio de uma Venda Militar Estrangeira dos Estados Unidos. Essa decisão representa um marco significativo na estratégia de defesa da Romênia e reforça seu compromisso em manter uma força militar robusta e avançada.

“Estamos felizes em dar as boas-vindas à Romênia no programa F-35,” disse o tenente-general Mike Schmidt, diretor e executivo do Programa Conjunto do F-35. “A integração do F-35 Lightning II à Força Aérea da Romênia fortalecerá significativamente as capacidades de dissuasão da OTAN, proporcionando vantagens estratégicas, operacionais e táticas incomparáveis. Estamos comprometidos em garantir uma transição bem-sucedida e oferecer suporte abrangente para os pilotos e equipes de manutenção romenos, à medida que avançamos juntos nesse grande esforço.”

O F-35 desempenha um papel crucial na segurança do século XXI, ao dissuadir ameaças e interromper os planos de adversários. Sua presença por si só aumenta a segurança das nações que o operam e protege a liberdade em todo o mundo.

“Há quase 30 anos, a Romênia e a Lockheed Martin são parceiras em defesa e segurança,” afirmou Bridget Lauderdale, vice-presidente e gerente geral do Programa F-35 Lightning II na Lockheed Martin. “A aquisição do F-35 fortalece ainda mais a segurança nacional da Romênia e sua capacidade de dissuasão.”

“A presença crescente do F-35 em toda a Europa demonstra a dissuasão baseada em alianças e estabelece a base para a próxima geração de capacidades de poder aéreo da OTAN e das nações aliadas,” disse Mara Motherway, vice-presidente de Estratégia e Desenvolvimento de Negócios da Lockheed Martin.

O F-35 oferece a solução mais econômica para a Romênia, combinando uma capacidade operacional sem precedentes com uma rede global de sustentação eficiente e acessível. Essa parceria promete avanços tecnológicos que reforçam a posição da Romênia no cenário global de defesa, representando um salto significativo na tecnologia de defesa e na colaboração internacional.

Os F-35 da Força Aérea Romena se integrarão perfeitamente às atuais frotas de F-16, potencializando as capacidades únicas e poderosas de ambas as aeronaves, criando um perfil de defesa ainda mais robusto. No ano passado, a Lockheed Martin, junto com os governos da Romênia e dos Países Baixos, estabeleceu o Centro Europeu de Treinamento de F-16 (EFTC) na Romênia. Este centro oferece treinamento personalizado e acelerado, garantindo que os pilotos romenos estejam totalmente preparados para cumprir suas missões com segurança e eficácia.

O F-35 é a aeronave de combate mais avançada e conectada do mundo, oferecendo capacidades de quinta geração incomparáveis e fortalecendo a dissuasão aliada para os EUA e seus parceiros. Atualmente, 20 clientes globais escolheram o F-35 para reforçar a segurança do século XXI, melhorar parcerias globais e impulsionar o crescimento econômico. Mais de 1.000 F-35s estão operacionais em todo o mundo, com mais de 940.000 horas de voo acumuladas. Eles operam a partir de 33 bases em 10 nações diferentes, sendo críticos para a manutenção da superioridade aérea nas próximas décadas.

Sobre a Lockheed Martin

A Lockheed Martin é uma empresa global de tecnologia de defesa que lidera a inovação e promove descobertas científicas. Suas soluções de missão em todos os domínios e a visão de Segurança do Século XXI® aceleram a entrega de tecnologias transformadoras, garantindo que seus clientes estejam sempre à frente. Mais informações em Lockheedmartin.com.

DIVULGAÇÃO: Lockheed Martin

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Departamento de Estado dos EUA aprova venda de 32 caças F-35 para a Romênia por US$ 7,2 bilhões

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ChinEs

Praticamente todos os usuários do F-16 vão mover-se naturalmente para o F-35, Portugal e Romênia já fizeram esse movimento.

Rodolfo

Portugal ainda nao anunciou ainda, houve só a manifestação do General Cartaxo Alves, mas acredito que devam assinar com a Lockheed num futuro proximo.

Rinaldo Nery

Depois da guerra da Ucrânia, os países do leste europeu vão passar fome mas não deixarão de comprar armas de última geração. Antes que alguém poste ¨como a Romênia consegue e o Brasil não¨.

Ivo

Aqui é mais fácil passar fome E ficar sem caças suficientes.

Marcelo M

A disponibilidade de recursos de alta tecnologia para as forças armadas têm relação com as ameaças externas, mas também com o pib per capita, especialmente se falarmos de democracias. O pib per capita da Romênia é quase o dobro do nosso!

Jagder#44

Quem manda tributar no consumo?

AVISO DOS EDITORES: MANTENHA-SE NO TEMA DA MATÉRIA.
LEIA AS REGRAS DO BLOG:
https://www.aereo.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Andrigo

Lockheed tem que depositar a comissão do Putin na conta dele.

Rodolfo

Essa transição ia ocorrer com ou sem a invasão da Ucrania, só acelerou o processo.

Gabriel

Verdade ! Eua estão lucrando.

Talisson

As empresas sim. O contribuinte assalariado participa como disso, já que vende a casa pra pagar uma eventual cirurgia?

BLACKRIVER

“como a Romênia consegue e o Brasil não” Alem dos motivos que vc citou, os EUA tem muito interesse naquela região, diferentemente da América do Sul onde eles só ficam de olho para casos extremos, de resto quanto mais bagunçado pra eles melhor. No caso do leste europeu eles tem muito mais interesse em cuidar para que o “leite não levante fervura ao ponto de derramar” pois diferentemente da América do Sul o Leste Europeu e Europa impacta forte na economia e nos negócios americanos. Logo eles os EUA 🇺🇸 fazem esses negócios de pai pra filho com esses países,… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Negócio de “pai pra filho” de 7,2 bilhões de dólares por 32 caças F-35.

Fabio Araujo

O F-16 por décadas foi o principal caça de defesa da OTAN com a maioria dos países membros tendo o F-16 como seu caça de defesa, o F-35 vai ocupar o lugar do F-16 e esta se tornando o principal caça da OTAN se já não o for.

JuggerBR

O filho de quem na LM fez esse desenho no Paint?

737-800RJ

[OFF]
Há 15 dias alguns sites, inclusive estrangeiros, davam como certa a oferta de 24 Rafales, 1 submarino Riachuelo, 36 Caesar e 50 H-145 por parte da França em troca de extração de urânio na Bahia. Quem começou com essa ideia foi o tal do Cláudio Dantas.
Tudo então não passou de delírio do tal jornalista em uma barrigada gigantesca ou há chances de isso ter ocorrido e ainda não ter sido divulgado oficialmente?

JuggerBR

Extração de Urânio na Bahia… Precisa de alguma autorização do Congresso pra isso? Devido a possíveis questões de Segurança Nacional? Porque se precisar… esquece!

Emmanuel

Até a Romênia vai ter caça de 5ª geração.
A RO-MÊ-NI-A.

Chega. Para que eu quero descer.

Leandro Costa

E qual o problema disso?

Dragonfly

A Romênia está no meio de um caldeirão…
Agradeça por não ser o nosso caso.

Rodolfo

Outro motivo é que pros países da OTAN que querem ter em seus territórios armas nucleares americanas estocadas (B61), a lógica é investir em F35.

https://warontherocks.com/2023/09/making-nuclear-sharing-credible-again-what-the-f-35a-means-for-nato/

Camargoer.

Caro…. até o Timbuctu poderia operar o F35 ou qualquer outro avião, dependendo da escolha estratégica do seu governo. vamos ao histórico….. ha cerca de 30 anos, a FAB lançou um programa limitado a US$ 700 milhões para a compra de um esquadrão de caças para substituir os Mirage III de Anápolis. Lembro que, entre outros, foram oferecidos o F16 dos EUA, o Mirage 2000 dos franceses e do Gripen C/D pelos Suecos. Ainda que os franceses afirmaram que os aviões seriam fabricados na Embraer, o que se já se pedia era o acesso ao código fonte. O programa foi… Read more »

Rinaldo Nery

É melhor desenhar. A maioria não entende…

Rodolfo

F35 hoje seria vetado, visto o que já se passou nos Emirados e a questão do 5G chinês por lá.

https://www.reuters.com/business/aerospace-defense/uae-threatens-pull-out-23-bln-f-35-drone-deal-with-us-wsj-2021-12-14/

Rodolfo

E se eu nao me engano dos caças que vc mencionou, só os americanos estão aptos a transportar a B61, caso a Romenia queira ter estoque de armas nucleares da OTAN no seu território como Alemanha, Belgica e Holanda já tem.

Gabriel

Os países da OTAN getalmente tem duas opções quando o assunto é meterial norte americano: Ou compra ou compra.