Força Aérea Brasileira planeja modernizar os A-29 Super Tucano com tecnologias de quinta geração

A Força Aérea Brasileira está trabalhando com a Embraer para incorporar capacidades de quinta geração a 68 de suas aeronaves de treinamento e ataque leve A-29 Super Tucano, após um acordo firmado no Paris Air Show de 2023.
Durante a International Fighter Conference (IFC) 2024, em Berlim, um oficial anunciou que o contrato para o estudo de viabilidade do programa de modernização de meia-vida (MLU) das aeronaves deve ser assinado até o primeiro semestre de 2025.
Essa modernização, designada como “A-29M”, incorporará tecnologias de quinta geração e definirá os detalhes para a atualização dos Super Tucano, com o objetivo de ampliar sua utilização operacional. Segundo o Tenente-Brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno, Comandante da Força Aérea Brasileira, a modernização deve estender a vida útil das aeronaves por mais 15 anos.
De acordo com o oficial presente na IFC, a FAB está focada em sete capacidades principais para o programa de modernização. Entre as melhorias estão a integração de um novo sensor eletro-óptico, sistemas de autoproteção, displays de grande área, armamentos com capacidade de guiagem a laser, proteção de blindagem, enlace de dados (Link BR-2) e um pacote de treinamento sintético. Este último, por exemplo, incluirá simulações de sistemas de guerra eletrônica, cenários táticos envolvendo ameaças aéreas e terrestres, e radar com modos ar-ar e ar-terra.
Além disso, o oficial destacou que, no curto prazo, não há intenção de introduzir novas aeronaves na frota para treinamento de pilotos de caça. “Optamos por essa modernização [do A-29] para garantir uma transição sustentável e segura para a operação do F-39 Gripen”, explicou. Ele ressaltou que o treinamento dos pilotos de caça requer uma melhoria na qualidade das formações, com foco especial no aumento da consciência situacional.
Essas atualizações nos A-29 ocorrem em um momento em que a FAB busca expandir sua frota de caças Gripen E. Em 2014, o Brasil assinou um contrato de US$ 5 bilhões com a Saab para 36 caças Gripen. Até agora, oito dessas aeronaves foram entregues. A modernização do A-29 faz parte da estratégia de transição para operar os novos caças de forma eficiente e segura.
FONTE: Shephard Media
Boa notícia
Dinheiro do contribuinte bem investido.
Espero que essa modernização do A29 tenha um cronograma arrojado, e não termine como a modernização do A1
Ainda estão nos estudos
“Contrato para o estudo de viabilidade do programa de modernização de meia-vida (MLU) das aeronaves deve ser assinado até o primeiro semestre de 2025.”
Para quem sempre comentou da.possibilidade de ver um A29 com display do Gripen E, fica a.pergunta será o mesmo ou uma versão para o A29, “Dinheiro do contribuinte bem investido.” Sem dúvida.
Esse A-29M, seu desenvolvimento irá caminhar junto ao desenvolvimento do A-29N.
Que os anjos digam amém e saia tudo conforme descrito na matéria!!!
Agora, a cereja do bolo: USD 5 bilhões por 36 Gripens (USD 139 milhões por unidade, ou RS 800 milhões a peça). Até ontem, era de uns USD 4 bilhões. Inflação? Pagaremos, receberemos?
Alex, a fonte original provavelmente está usando valores em dólares de uma conversão feita 10 anos atrás, conforme o trecho em questão: “Em 2014, o Brasil assinou um contrato de US$ 5 bilhões com a Saab para 36 caças Gripen” Você já viu mais de uma vez que os contratos de despesa e financeiro são em coroas suecas, ou não? São cerca de 39 bilhões de coroas suecas para o contrato de despesa dos caças e de aproximadamente 40 bilhões para o contrato de financiamento (que é maior que o de despesa por cobrir também parte da compra de armas… Read more »
O A-29 é um meio importante vale a pena investir na modernização!
É um equipamento de extrema importância no cenário nacional.
E ao invés de pensar em LIFT, F16, TEJAS…
Deveríamos concentrar esforços no F39 e no A29…
Afinal muito melhor dobrar o número de A29 e consequentemente aumentar o número de bases ao longo da fronteira para que esses vetores possam operar com capacidade plena.
Acredito que este projeto enterra de vez a possbilidade de aquisição de algum outro treinador avançado.
Espero…
Seria possível Comandante em seus melhores sonhos ver um ST turboélice com tecnologias de quinta geração? Rsrsrsr
De que maneira? O disco das hélices impede qualquer tentativa de furtividade.
Creio que os a 5G seja mais que furtividade. Tem a integração de informação, integração de sistemas e integração de aeronaves
O Gripen E/F faz isso de modo bastante sofisticado, ainda que não seja um caça furtivo, mas já adota este conceito de integrar as informações de sensores embarcados e externos em uma unica interface e é capaz de operar várias aeronaves de modo integrado.
Saberia dizer o valor da modernização?? Os 10 ou 12 estocados voltam a operacional para repor enquanto estão em modernização??? Seria um bom momento pra ativar mais um esquadrão com at29.
Olá Alex. Acho que o Rinaldo sabe mais sobre este programa. O que sei é mais ou menos o que lemos na matérias…. modernização do painel adotando a mesma interface do Gripen e que serão 68 aeronaves…
Meu chute é algo em entre US$ 7~9 milhões por aeronaves, considerando o valor de uma aeronave nova e o que foi gasto na modernização dos F5 e A1 antes…
Pode colocar US$ 0,5 bilhão no programa.
Ativar mais um esquadrão com 68 aeronaves modernizadas? Fazendo uma conta simples: Opção 1: 1º/3° GAV = 16 células 2°/3° GAV = 16 células 3°/3° GAV = 16 células 2°/5° GAV = 20 células Total =68 células Com a conta acima, o EDA continuaria operando com suas células sem modernização. Opção 2: 1º/3° GAV = 12 células 2°/3° GAV = 12 células 3°/3° GAV = 12 células 2°/5° GAV = 20 células EDA = 12 células Total = 68 células Para ativar um novo esquadrão de A-29, somente se a modernização incluir mais umas 10 ou 12 células. Mas, desde… Read more »
Santa Marinense. Boa tarde. Não foi isso que comentei. Sabemos que tem de 10 a 12 unidades na reserva que inclusive Uruguai tentou negociar. Acredito que utilizar estas aeronaves para mais um esquadrão seria ótimo para a defesa aérea de fronteira. E extender a modernização deste restante de frota seria muito bom. Meu pensamento sempre foi utilizar a reserva e não dividir o que já tem.
Santa Marinense. Acabei me esquecendo. Não sei quantos A29 está a serviço da EDA. Até onde eu sei são apenas 7 A29 na esquadrilha da fumaça. E acredito que tenha mais do que 12 na reserva fora as perdas.
Não são só 7 no EDA. 7 é o número utilizado nas apresentações e sempre vai uma 8ª aeronave de reserva. E sempre tem algumas em manutenção na sede do EDA, na AFA. A dotação sempre foi de 12 células.
Pois, então. Foi isso que eu falei no meu comentário:
“Para ativar um novo esquadrão de A-29, somente se a modernização incluir mais umas 10 ou 12 células. Mas, desde que começou a se falar em modernização, o número de 68 células tem sido uma constante.”
Com base no que eu escrevi, minha opinião é que, pelo menos num futuro a médio prazo, o número de células modernizadas vai ser de 68, mesmo. Sem espaço para mais 10. Porém, espero estar errado e modernizem essas outras células adicionais.
Ao menos seria bom para o Brasil ver mais um esquadrão no ar em região de fronteira e aumentar o número operacionais para cerca de 80 modernizados mais os da EDA. Em momento de baixa prontidão de esquadrões talvez assim manteriamos os aviadores mais tempo operacional com uma célula barata de operar e que trás mais resultado do que a maioria.
O EDA não precisa de WAD, link BR2, MAWS e chaff/flate dispenser pra fazer acrobacias. Tampouco .50.
Boa tarde Coronel. Como mencionei acima e o Santamarinense comentou. Seria encima da modernização dos AT 29 que estão na reserva e não dá EDA. Acredito que Demonstração não precisa de WAD, concordo e tampouco .50. não entendi essa parte.
O que mencionei foi aqueles AT 29 que aparentemente o Uruguai teve interesse, seria bom ter mais um esquadrão operacional com essas unidades.
Super Tucano de 5° Geração com tecnologias Stealth! kkkk
A-29 com WAD do Gripen ficaria absurdo. Seria o turboprop mais moderno do mundo.
Fiz uma montagem tosca mas não custa sonhar

(Se o moderador conseguir por a foto aqui agradeço)
Creio que será bem próximo disso.
E Rinaldo está orgulhoso!
É bom ver o filho crescendo.
Muito bom, mestre Renan!!!!
Ficou fera..aproveitando a postagem, não seria possivel por um radar de longo alcance e integrar misseis ar ar de longo alcance?como os meteor por exemplo.sei que não é um caça mas pra atirar de longe e fugar.
Não, João. Os espaços no nariz do avião são usados pelos motores. Não teria onde colocar um radar de longo alcance. Não sei se o avião em si teria força estrutural nas asas para que um míssil como o meteor fosse integrado. E mesmo que fosse, seria um meteor ‘perna curta’ devido à baixa velocidade de lançamento e inabilidade de se ter um radar para efetuar o lock.
De qualquer forma, o A-29 simplesmente não é projetado para isso. Ele não é feito para combater caças de alta performance.
Idéia disruptiva… Hahaha
Entendi.obrigado pela resposta.
Na tenho certeza disto Mestre Leandro….existem PODs designadores, existe o Link que pega ou pegará outras imagens de estações em terra ou de outros caças ou AEW…em si, o maior problema é a disputa de energia cinetica proporcionada por um supersonico (veja que friso Supersonico) e o A29, sabendo-se que os envelopes de voo de uma infinidade de missões é muito diverso….por exemplo, incursoes a baixa altitude em geral não são supersonicas, em como helis, outros LIFTs, Treinadores e drones ali tambem atuam… Existe tambem o que ja falei…depende do posicionamento….se vc atua como uma sentinela em seu portão de… Read more »
Acho que com uns 2 Derbys, ele conseguiria cobrir 40 km de alcance
Não tem combate BVR abaixo de 10000 ft.
Pra além da grana o que impede a indústria brasileira de dominar toda cadeia de construção de um caça de quarta geração++ é o motor né?
Pode moderniza a vontade continuar um turbo hélice. Não sei se não vale mais ter m346 do que tucanos, mas é opinião mesmo
Não existe vetor treinamento leve, com :
– tempo de voo de 6 horas
– 1,5 ton de carga
– desenhada para interceptacao e escolta a baixa velocidade
– uS$ 500 a hora voo
E tudo indica que ele será um excelente caça drone….exatamente pelo seu envelope e eletrônica embarcada….basta pod designador ou Flir e foguetes guiados…
Imbatível no seguimento hoje, imbatível no seguimento amanhã
E digo mais, com este nível de integracao, pode até se comportar como bateria antiaérea móvel…mesmo que falem do problema da energia cinética…
Carvalho, duvido muito que a hora de voo do A-29 seja de 500 dólares. Deve ser ao redor de 4 ou 5 vezes esse valor.
Tivéssemos recursos valeria muito ter o caça italiano, não tendo dinheiro, o melhor é usar gastar com f39 mesmo, num segundo lote que só deve ser assinado lá pela década de 30
olá R. Pelo que entendi, após o T27 na AFA, o militar vai para Natal fazer um curso com o A29 e depois vai para o “terceiro” que já é linha de frente, eventualmente até abatendo alguma aeronave ilícita. Só depois disso o piloto segue para os esquadrões de caça. Como o A29 tem um painel similar ao do F5M e do A1M, a formação do piloto para a aviação de caça começa na prática lá em Natal. A introdução do F39 demanda a atualização do A29 (acho que fui um dos primeiros a comentar isso aqui na trilogia, o… Read more »
“Pelo que entendi, após o T27 na AFA, o militar vai para Natal fazer um curso com o A29 e depois vai para o “terceiro” que já é linha de frente, eventualmente até abatendo alguma aeronave ilícita. Só depois disso o piloto segue para os esquadrões de caça.” Só uma observação quanto a terminologias, para evitar equívocos: ainda que não operem caças a jato, e sim turboélices de treinamento e ataque leve, os três esquadrões do 3º GAV fazem parte da Aviação de Caça. Neles o piloto (segundo-tenente) já presta serviço como ala operacional numa unidade de caça, e realiza… Read more »
Legal…. tentei evitar o debate (snowball church) se o A29 é caça ou não… se é lift (ou loft) e a sequência redundante…
mas você tem razão (always you, always you…) é preciso usar a terminologia adequada
“the live goes ahead” (desta vez a culpa é do RInaldo que começou com a piada, daqui a pouco cansa)
Sim, eu entendi. O comentário foi só para evitar equívocos de entendimento por parte de outros.
Follow the game…
Vão ficar fodas estes A-29M hein

Só eu que não gosto deste padrão russo de indicar versões modernizadas? F-5M, A-1M, A-29M. Gosto mais do padrão “ocidental”, onde eles virariam A-29C/D.
Você está confundindo modernização/MLU com variantes de uma aeronave. São coisas diferentes. Uma modernização é você pegar uma aeronave de determinada versão, vamos usar o A-29A e o B, que são as versões iniciais do modelo. Submete as mesmas a um programa de modernização, que resultará em A-29AM e BM. Já A-29C e D seriam evoluções de projeto realizadas pela fábrica, que envolveriam modificações mais profundas, com aumento da capacidade de combustível ou potência do motor, por exemplo, coisas que não são realizadas em uma modernização ou MLU. Ou seja, uma modernização envolve mais as capacidades de eletrônicos, aviônicos, sistemas… Read more »
“O projeto tem como foco tanto a melhoria das capacidades operacionais quanto a formação de pilotos em treinamento. A modernização visa manter a frota competitiva por muitos anos, aumentando sua eficiência no combate e reduzindo custos operacionais a longo prazo. Versões de um avião referem-se a diferentes variantes de um mesmo modelo de aeronave. Essas versões podem ser desenvolvidas ao longo do tempo para atender a diferentes necessidades operacionais, modernizações tecnológicas ou requisitos de clientes específicos. A modificação pode incluir mudanças estruturais, sistemas embarcados, armamentos, ou até mesmo adaptações para diferentes condições de operação (como climas extremos ou missões específicas).… Read more »
“Esteves Está pensando em abrir negócio de blog de Defesa. Tá bem tranquilo, não engorda e Combat os neurônios envelhecidos.”
Até que enfim! Apoiamos. Manda ver.
Com base nos textos que você tem postado recentemente em comentários na Trilogia, sugiro até um nome para o seu blog:
ChatGPesTeves
Tá bom. Tá bem. Parei com essa tal de AI.
Aliás…falando em Ai…bem essa é outra história.
O uso de IA para criar textos causa isso, um amontoado de palavras que nem sempre explica alguma coisa. Eu, que não usei IA para escrever meu comentário, continuo dizendo que modernização não cria uma nova versão da aeronave.
rapaz, se avançar essa capacidade de guiagem por laser, vai ser MAIS AINDA um dos melhores custo-benefício do mundo. absolutamente imbatível. Com ou sem WAD. Espero que a integração de PODs (como os litening e reccelite) seja estudada nessa modernização. O mercado tem apontado na direção de usar aviões turboprop pra reconhecimento por imagem com uso de PODs já que os custos em jatos é muito alto e poucos países podem bancar o uso constante nessas missões. Inclusive aviões civis adaptados. Com isso vai crescer a característica multiuso do tucano e pode ajudar nas vendas. Quem tem pouco quer um… Read more »
Matador de Shaheds! Se tivéssemos vendido alguns para a Ucrânia em 2019, seria uma ótima vitrine.
Vai ser matador de Cessnas dos traficantes na região de fronteira do País




So que agora a distância, basta apertar o botão depois de “treckar” no alvo e adios
Vai ser interessante
E uma baita aeronave, merece uma tecnologia mais requintada embarcada
excelente!
Acho muito difícil abatermos “teco teco” com míssil (caro para nós). Quando abatemos com canhão, após várias tentativas de comunicação via rádio e vários tiros de advertência já é um mi mi mi. Mas independente disso a capacidade é necessária e bem vinda.
Não tenho visto muito “mimimi” na mídia quando a lei do abate é exercida.
Porque ainda não morreu nenhum ” protegido” dela, a mídia.
O noticiário sempre fala de ” pouso forçado ” das aeronaves perseguidas pelos A29.
E da posterior fuga dos meliantes e apreensão do lixo pelos policiais em solo.
Ou entao a FAB tem sido muito eficiente pra esconder.
Padrão MI6…
Sim, já morreu gente. Feliz agora?
E Laiá !!!


E tome “marretada” !!!
Aí eu pergunto: O que a mídia tem que tá dentro de uma anv cheia de drogas ?!
É muita falta de argumentação ou falta de cognição escrever uma coisa dessas, só pode ser
Pois é. Temos que começar a desenhar aqui no blog.
“So que agora a distância, basta apertar o botão depois de “treckar” no alvo e adios”
Burgos, tem duas observações a serem feitas sobre isso:
– a modernização incluirá armas como mísseis ar-ar?
– a interceptação de aeronaves como “Cessnas de traficantes” implica em uma abordagem bem próxima da aeronave suspeita, para verificação de matrícula, modelo e outras características do avião interceptado, bem como para o A-29 ‘mostrar-se” para o interceptado, deixando clara a sua presença. Isso tudo torna um lançamento de míssil à distância algo inapropriado e inadequado nesse tipo de missão.
Sim !!! Mas hoje com toda modernidade que temos e a que está por vir, essa possibilidade de contato visual futuramente poderá cair, mesmo até pq uma vez identificado como Anv sem plano de voo (não constando os dados no radar de vigilância) e uma vez efetuada sucessivas chamadas no rádio e não sendo respondido a mesma poderá ser abatida a distância sem precisar efetuar regra de engajamento e posterior identificação da mesma. Método esse que pode vir ser utilizado com alguma Anv mais veloz do que o A29, o Cessna monomotor é lento é fácil de ser alcançado pelo… Read more »
“… a mesma poderá ser abatida a distância sem precisar efetuar regra de engajamento e posterior identificação da mesma.”
Pode ser, mas para isso, a “lei de abate” precisará ser notificada, pois hoje ela determina a identificação visual e próxima.
Modificada *
Legalmente, por enquanto, isso não é possível. Tudo tem que ser registrado para possível ações judiciais.
O MLU do A-29 é bem vinda. O A-29 em sua essência é uma aeronave de baixo custo para cenários de combate assimétrico, papel que faz melhor que qualquer aeronave no mundo. Apenas espero que por lobbies de fornecedores não transformem a aeronave e uma arvore de natal.
Excelente decisão, nada de comprar F16 ou trocar kc390 por tejas, moderniza tucanao e aumenta a frota de gripens.
Gente fala sério. Várias das “capacidades de 5ª geração”, citadas no terceiro o parágrafo, já deveriam ser ítens de série em uma aeronave de uso tático e tão boa como o A29. Mas isso é Brasil. Modernizaremos 68 dos 9 e tantos, processo lento e que quando acabar, a aeronave estará encostada (espero que não, mas essa é a regra por aqui).
Não foram itens de série porque em 1995 não se pensou nisso.
Lembro que, em uma live do Forças de Defesa, um dos editores já havia “cantado essa pedra”. Parabéns ao trabalho de vcs!
Primeira noticia boa e racional em muito tempo, que sigam adiante o quanto antes, e a verba permitir…
“o oficial destacou que, no curto prazo, não há intenção de introduzir novas aeronaves na frota para treinamento de pilotos de caça. “”
Melhor frase to texto.
Oremos.
Uma vez atualizados, os A-29 devem ter mais uns 20 anos de sobrevida né. Não seria a hora de começar a pensar nos A-30? Considerando que um projeto desses demoraria mais de 15 para entrar em operação.
Só se a EMBRAER quiser, por vontade própria, e o mercado pedir. O A-29 surgiu de uma necessidade da FAB, que confeccionou os ROP, transformado em RTLIP, atendendo à geopolítica dos anos 90 e à iminente desativação do Xavante. Se a FAB tiver a necessidade de outra aeronave semelhante, expedirá novo ROP.
Eu acredito que em vez de pensar num novo vetor, junto com a modernização, a FAB poderia talvez adquirir um novo de lote já no padrão M
Mas a pergunta é o que deve ser adicionado num possível sucessor do A-29?
Ele já está maduro, testado e aprovado.
Ao meu ver vale muito mais “simplesmente” mantê-lo em linha com atualizações de eletrônica e motor, vide F-16/15 e SU-27/30/35.
Até hoje vejo como um erro terem encerrado o T-27, abriu muito espaço aos Wolverine/PC, sendo que seria óbvio que o A-29 seria realmente mais focado em combate.
Deveria fazer um A29 a jato pra treinamento avançado e tbm combate além desses modernizados
“Ele ressaltou que o treinamento dos pilotos de caça requer uma melhoria na qualidade das formações, com foco especial no aumento da consciência situacional.”
Aqui vale o destaque.
A FAB considera mais importante a “consciência situacional” do que a performance das aeronaves em si, no que pertine ao treinamento/evolução dos pilotos.
Ou seja, como o cel Nery volta e meia rebate os LIFTeiros por aqui, essa transição relacionada à performance não é problema…
Acho que agora ficou ainda mais claro. Esqueçam essa estória de LIFT.
Perguntas de leigo:
O A29AM BM modernizado pode virar uma versão nova, que substitua os M depois de 15 ou 20 anos? Ou o substituto do A29 tem necessariamente que ser uma aeronave totalmente nova?
68 aeronaves atende as necessidades da FAB? Não seria necessario um lote de novos A29 para suprir as perdas operacionais (eram 99, 12 na Esquadriha da Fumaça = 87, ou seja, 19 ou perdidos ou em reserva)? Claro que o orçamento não autoriza, mas eu falo em termos práticos ideais…
68 provavelmente é a conta da quantidade necessária para reequipar os três esquadrões do 3º GAV em Campo Grande, Porto Velho e Boa Vista com 16 aviões cada (16×3 = 48) e o esquadrão Joker de Natal com 20 aviões.
Querosene de 5ª geração
A-29 com capacidade VTOL agora?
As nossas forças armadas possuem um péssimo senso de direção de modernização
Pode explicar melhor? VTOL?
O T-25 também será modernizado!
Já tem foto do cockpit do T-25M na web, 38 aeronaves.
O protótipo já voou.
Vão modernizar 68 A-29 e o restante? As aeronaves de EDA vão ser modernizados também?
Até que enfim uma boa notícia da FAB.
Chega de menções ao Tejas,F16,Rafale,M346,gripen cd, ____
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LEIA AS REGRAS DO BLOG:
https://www.aereo.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
Na defesa aerea de ponto, proximo a estação ele poderia levar um mix:
Carvalho, Derby não.
argumente….amigo
04 A-29 vondo ao redor da base ou ponto de proteção
O Derby não é integrado ao A-29, Carvalho. E nem deveria. O míssil não atinge sua capacidade máxima com uma velocidade de lançamento tão baixa. O Derby é um míssil que percorre o trilho de lançamento ao invés de ser ejetado para depois dar ignição nos motores. Nem se sabe se estruturalmente a asa do A-29 aguentaria a ignição do motor do míssil. E, para finalizar, o A-29 não tem um radar capaz de fazer detecção e aquisição de forma autônoma. Talvez isso fosse possível via datalink, usando o Super Tucano apenas como plataforma lançadora, o que pode parecer interessante,… Read more »
Outra idéia disruptiva…
Carvalho, com um Derby em cada asa até o F-5M tem algum prejuízo de desempenho aerodinâmico. Imagine 2 em cada asa em uma aeronave como o A-29. E como ficaria para usar um missil BVR, mesmo que com guiamento ativo, sem um radar na aeronave lançadora? Pode ter um guoamento por aeronave AEW? Pode. Mas, nem sempre essa pode estar presente. Calma! Não dá para querer que o A-29 faça todo tipo de missão.
Mestres Santamarinense e Leandro, Estou ciente da perda de alcance total em face da baixa energia cinética do A29. No entanto, existem mais elementos… Não há duvida que outros recursos podem resultar em eficiência maior, mas estes recursos precisariam existir. Os amigos poderiam fazer um paralelo ao projeto Jlens? OA29 circundando a base a ser protegida, com estes elementos ou similares, no menor anel de 5-10km próximo ao ponto, adicionado a alguns elementos, creio seja possível e sinérgico. Sem dúvida alguns recursos complementares em sinergia pré isam ser empregados. Por isto o paralelo com o Jlens…podem fazer este paralelo? Ou… Read more »
Meu ponto é quanto aos Derby. Considero desproporcional e impraticável. Imagina o arrasto disso!! Para uma defesa de ponto, caso fosse considerada tal solução (usar o A-29 para isso), penso que a aeronave armada com suas 2 .50 e 2 Python 4 ou 5 … no maximo 2 IRIS-T, seriam suficientes. Mais que isso é querer que a aeronave assuma papéis para os quais não foi projetada.
Sob a ótica do arrasto não prospera, mestre….mesmo o Derby, pesa apenas 118kg e tem arrasto absurdamente, enormemente menor que pod de foguetes…pod de foguetes é o maior vilão dos vilões de arrasto, e o A29 não tem problema com isto.
Não, Carvalho. Tu estás enganado. Te informa sobre o que 2 Derby provocam no desempenho aerodinâmico do F-5M.
Cara, desencana dessa ideia absurda de querer dotar um turboélice com mísseis BVR.
Um caminhão no solo faz….um A29 também pode fazer…
Tá bem … Se tu acha, então faz …
Arrasto a 1700 km/h é uma coisa…arrasto a 500km/h é outra coisa…arrasto é exponencial a velocidade….o missil dá menos arrasto que o pod de foguete…
Tá, bom, tá bom…toca o barco…vai lá e arma os A-29 com 4 Derby…
Prefiro os phasers da Enterprise…
É só o que falta inventarem. Na cabeça de muitos, A-29 e KC-390 são polivalentes, multifuncionais e pau para toda obra…daqui alguns dias vão propor que A-29 lance paraquedistas e KC-390 intercepte aeronave do tráfico…