O estudo “Fighter Aircraft Through Life Costs” feito para a Saab pela Aviation Week Network, de maio de 2023, apresenta uma análise comparativa dos custos totais de propriedade de oito aviões de caça: Boeing F-15EX, Boeing F/A-18E/F, Lockheed Martin F-16V, Lockheed Martin F-35A, Dassault Rafale, Eurofighter Typhoon, Saab Gripen C/D e Saab Gripen E/F. O estudo visa fornecer estimativas padronizadas, utilizando uma metodologia consistente e dados de fontes públicas, para uma comparação mais precisa entre as aeronaves.

Metodologia

A análise concentra-se em três categorias principais de custos: Aquisição, Manutenção e Operações. O estudo considera um cenário hipotético de frota, com a aquisição de 100 aeronaves com uma vida útil de 37 anos e uma utilização média de 200 horas de voo por ano por aeronave, totalizando 596.000 horas de voo para a frota.

Custos ao Longo da Vida Útil

Os custos de ciclo de vida (TLC) abrangem todos os custos associados à aquisição, operação e manutenção de uma aeronave militar ao longo de sua vida útil, desde o projeto e desenvolvimento até a aposentadoria e descarte. Eles fornecem aos governos e operadores avaliações baseadas em evidências dos custos totais de propriedade associados à decisão de adquirir uma aeronave específica.

O estudo revela que os custos totais de propriedade de um caça são significativamente maiores do que o investimento inicial de aquisição. De acordo com a análise do Departamento de Defesa dos EUA, “mais de 60% dos custos das aeronaves militares são incorridos durante a fase de operação e suporte”.

  • Custo de Ciclo de Vida (CCV): Representa a totalidade dos custos associados à aquisição, operação e manutenção de um ativo militar durante todo o seu ciclo de vida, desde a concepção até o descarte.
  • Pesquisa e Desenvolvimento (P&D): Fase inicial do ciclo de vida de uma aeronave, abrangendo custos de projeto, desenvolvimento de sistemas e testes.
  • Aquisição: Fase que engloba os custos de produção da aeronave e dos equipamentos associados para sua operação.
  • Operações e Manutenção (O&M): Custos diários de operação da aeronave, incluindo pessoal, manutenção, combustível e suporte.
  • Descarte: Fase final, com custos relacionados ao descarte ambientalmente correto da aeronave.
  • Custo por Hora de Voo (CPFH): Métrica que divide o custo total de operação de uma aeronave pelo número de horas de voo.
  • Modernização: Processo de atualização de aeronaves para estender sua vida útil e aprimorar capacidades.
  • Obsolescência: Processo pelo qual um sistema ou componente se torna desatualizado e precisa ser substituído.

Comparação de Custos

O estudo fornece uma análise detalhada dos custos por aeronave, incluindo custos de aquisição, custos de manutenção por hora de voo e custos operacionais por hora de voo. Os gráficos comparativos ilustram as diferenças significativas entre as aeronaves em termos de custos totais de ciclo de vida, custos de O&M e estrutura de custos.

Custos ao Longo do Ciclo de Vida
Atualizações e Modificações

  • Melhoria de capacidade
  • Extensão do ciclo de vida
  • Gestão de obsolescência
Descarte

  • Custos ambientais
  • Remoção de peças
  • Armazenamento
Operações

  • Tripulação
  • Técnicos
  • Pessoal de apoio
  • Combustível
  • Consumíveis
  • Gestão do programa
Manutenção

  • Manutenção de aeronaves
  • Manutenção de motores
  • Manutenção de software
  • Consumíveis
  • Peças sobressalentes
  • Trabalhos de reparo
  • Suporte de engenharia
  • Publicações técnicas
  • Suporte de contratantes
Custos de Aquisição
Aquisição

  • Compra de aeronaves
  • Compra de motores
  • Compra de sistemas
  • Equipamentos de suporte
  • Peças sobressalentes iniciais
Infraestrutura

  • Bases
  • Instalações
  • Infraestrutura necessária
P&D&T (Pesquisa, Desenvolvimento e Testes)

  • Desenvolvimento de conceitos
  • Desenvolvimento de sistemas
  • Desenvolvimento de software
  • Teste e avaliação


Principais Conclusões

  • F-35A: Com o maior custo de aquisição por unidade (US$ 110,2 milhões), o F-35A apresenta o maior custo total de ciclo de vida (US$ 38,6 bilhões), impulsionado pelos altos custos de manutenção (US$ 29.283 por hora de voo).
  • Gripen C/D: O Gripen C/D destaca-se como a aeronave mais econômica, com um custo total de ciclo de vida de US$ 18,5 bilhões e custos de manutenção e operação relativamente baixos.
  • Importância da Fase de Operação e Manutenção: O estudo destaca a crescente importância da fase de Operação e Manutenção (O&M), que representa mais de 60% dos custos totais. Com o aumento da vida útil das frotas de caças, a gestão eficiente dos custos de O&M torna-se crucial para a viabilidade a longo prazo.

Limitações

É importante notar que o estudo representa uma estimativa de ordem de grandeza e exclui elementos de custo variáveis, como aquisição de armas e atualizações. Os custos reais podem variar dependendo de fatores específicos do operador.

Conclusão

O estudo “Fighter Aircraft Through Life Costs” fornece uma valiosa análise comparativa dos custos totais de propriedade de caças de combate modernos. As conclusões do estudo destacam a necessidade de uma avaliação abrangente dos custos ao longo da vida útil durante o processo de aquisição, com especial atenção aos custos de operação e manutenção. A escolha da aeronave mais adequada deve considerar não apenas o preço de compra, mas também os custos a longo prazo para garantir a sustentabilidade e a viabilidade da capacidade.

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Willber Rodrigues

O texto é interessante. Aeronaves de 5° geração são as mais caras, seguidas por aeronaves bimotoras, até aí, nenhuma novidade. Mas tem dois pequenos “poréns” aí: 1- que o F-16 seria o mais “barato” a médio e longo prazo em manutenção dessa lista aí, isso é esperado, graças a sua escala e abundância de peças por aí. Então, vendo por esse ângulo e seguindo essa lógica, teríamos que ter escolhido o F-16; 2- o estudo foi encomendado pela SAAB, então, obviamente, eles vão tentar colocar o Gripen sob um “prisma favorável”, até aí, tudo bem. Tem que perguntar pros operadores… Read more »

Underground

… graças a sua escala…
Contam que em certa reunião no PAMA, debatia-se a dificuldade de aquisições de peças para o F5 e o Búfalo. A conclusão (🙁) foi que a dificuldade de aquisição de peças do F5 devia-se ao grande número de aeronaves fabricadas, com grandes demandas. Para o Búfalo foi que devido a poucas aeronaves fabricadas, havia pouca demanda e consequentemente pouca oferta de peças.

Camargoer.

Escala de produção afeta o preço em sistemas de produção em massa.. celulares, carros, sapatos, canetas…. que são produzidos aos milhares ou milhões…. caças são produzidos por demanda…. sob encomenda… produzir 30 ou 100 é praticamente o mesmo impacto nos custos de produçãio e manutenção……

Willber Rodrigues

“produzir 30 ou 100 é praticamente o mesmo impacto nos custos de produçãio e manutenção……”

Com todo o respeito, mas pergunta pra FAB e pro pessoal responsável pelo motor do AMX se essa “lógica” está correta…

Palpiteiro

Depende. Se você tiver que amortizar custos de ferramentais, máquinas, infraestrutura, está conta fica bem diferente. E é o que geralmente acontece.

Camargoer.

Caro. Há outra matéria comparando os custos de aquisição e operação de vários caças… Foram produzidos milhares de F16 ao longo de 30 e tantos anos… mas o seu custo de aquisição e operação é superior ao do Gripen, que tem cerca de 300 unidades produzidas… O fato da Lockheed ter produzido centenas de F16 A/B tem um impacto marginal no custo de produção e operação de um F15 C/D B70, por exemplo. Foram produzidos milhares de C130 de diferentes versões por décadas e mesmo assim, o Kc390 que tem 10~15 unidades produzidas é mais barato de operar… pela lógica… Read more »

Rafael Oliveira

Escala de produção é importante, mas não é a única variável nas equações dos preços de produção e manutenção, né? Se tivessem sido fabricados apenas uma centena de F-16 e uma centena de C-130 os custos de produção e manutenção seriam muito maiores do que são hoje. Assim como é de se presumir que se forem fabricados milhares de Gripens e KC-390 seus custos de produção e manutenção devem cair. PS: no caso do KC-390 para minimizar os custos foram usadas diversas peças já existentes no mercado, em especial, os motores. O avião pode até não ter uma grande escala… Read more »

Camargoer.

O AMX adotou o motor Spey. Foram construídos cerca de 3 mil motores deste tipo em várias versões. Não há como supor que 3 mil motores seja uma produção em massa na qual a escala de produção possa ter impactos no custo de fabricação. A FAB é á última operadora de um esquadrão de AMX modernizados no padrão adotado no F5M e no A29. Há algum tempo, foi publicado uma matéria sobre o contrato de manutenção destes motores. A discussão sobre a baixa dos AMX decorreria dos obstáculos que a empresa teria de garantir a manutenção futura dos motores, que… Read more »

Santamariense

Não é, não. As empresas que produzem os componentes diluem seus custos pelo número de itens produzidos, como qualquer outra empresa. O dinheiro e o mesmo. A matemática vale para um parafuso ou para um radar. Essa tu lógica é ilógica.

MMerlin

“….produzir 30 ou 100 é praticamente o mesmo impacto nos custos de produçãio e manutenção…”

Camargo, produzindo uma quantidade maior é possível negociar valores menores com a cadeia de fornecedores, diluir custos de alguns tributos, diluir custos de colaboradores, fincanciamentos, etc.
E tudo isto faz parte da produção e manutenção.

Rodrigo

Será, custo de ferramental são diluídos em quantidades, se tem mais qtde, menor o custo. Custo de atualização de proejto tb

Camargoer.

Então… vamos lá de novo…. faz sentido isso quando se pensa em uma escala de produção em massa de bens de baixo valor, tipo chinelo havaiana. Cada chinelo custa um um dezena de centavos. É preciso produzir milhões de chinelos para que o custo de produção seja amortizado. Agora, pense em uma produção artesanal de sapatos, como aqueles produzidos para o Papa… sei que é um comparação muito simplificada mas serve para ilustrar… são bens produzidos sob encomenda… são caros e contratadas poucas peças cujo preço já inclui todos os custos. alguém comparou a produção de carros populares com a… Read more »

Willber Rodrigues

Sendo sincero, não entendí a lógica do exemplo do F-5:
Os caras não conseguiam pecas de reposição pro F-5, porque fabricaram muitos F-5, e por consequência, tinha muita demanda dessas peças?
What? Não deveria ser o contrário? Ou melhor, isso não deveria ser uma coisa boa?

Fabio

Ele acha que escala de caças e oferta de peças é igual ao do gol bolinha dele

Camargoer.

O F16 é um avião pronto. Não havia perspectiva de ser produzido no Brasil. O Gripen E/F foi desenvolvido em parceria, as condições de off set foram excelente e existe uma linha de produção do caça no Brasil.

Rinaldo Nery

O F-16 foi cortado logo de cara.

Camargoer.

Pois é…

Chris

Mas convenhamos…

Embora na época da escolha do Gripen, o F-16V ainda não existia… É o modelo que mais se adapta a nossa realidade de falta de dinheiro pra aquisição e caças voando por uma eternidade.

Mas fiquei surpreso ao ver que os custos pra manter um F-18… Sao praticamente iguais ! Poderiamos ter ido de F-18 !

Felipe M.

Não poderíamos ter ido de F18. As condições políticas da época não permitiam.

Camargoer.

Então…. todos se lembram que o Rafale foi anunciado como vencedor. Naquele caso, a resistência da FAB inviabilizou politicamente a sua escolha posterior e teve como principal consequência que a decisão ficou para a sucessora. Os vazamentos da espionagem da NSA foi a pá de cal no esforço da Boeing de vender o F18, mas jamais acreditei que ele teve chances. Creio que apenas os suecos e franceses tinham condições de oferecer o que foi solicitado no edital do Fx2. Há quem diga que a presidente iria anunciar o F18 quando visitasse Washington… apenas boato. Todos os anúncios de aquisição… Read more »

Rinaldo Nery

Havia dezenas de critérios. O custo era UM deles.

Carvalho2008

Mas o F16 não ficou como o mais barato…ele ficou como o 3o lugar, sendo vencido pelas duas versões Gripen….e tem o outro ponto absurdamente relevante, mas não considerado, que é o custo de atualização….integração, etc…

Ricardo Amadesi

Creio que o ponto central nem seja esse, pois o F-16 seria uma compra de prateleira e sem sentido, enquanto o Gripen, por sua vez, resulta em desenvolvimentos e aprendizagem mais ampla que a médio e longo prazo, serão úteis no domínio e maior participação de confiabilidade no produto Sueco e Brasileiro. No quesito custo, os benefícios tendem a ser comprensados se os países da América do Sul optarem pelo caça, reduzindo o preço da manitençao do avião, e permitindo ganhos conjuntos entre os responsáveis pelo projeto. Isso nao teríamos no caso do F-16. o F-16 é um bom avião,… Read more »

Palpiteiro

Mas optou por comprar mais F35.

Chris

O Gripen se tornará a escolha certa, se e quando isso tudo se realizar…

Me perdoe… Mas não consigo ser tão otimista quanto voces…

Felipe M.

O gripen foi a escolha certa. Ponto. Ofereciam mais do que os demais e custavam menos. Se não conseguimos pagar o gripen, imagine como estaríamos com o Rafale. E como te respondi acima o F18 deixou de ser uma opção após a situação política chegar em níveis ruins com o escandalo da espionagem. Ficássemos esperando colocarem panos quentes naquilo, não teríamos caça nenhum, pois, logo no ano seguinte, se iniciou uma crise política interna, que culminou no impeachment, atrelada a uma grande crise econômica. Esperássemos pouco tempo para a decisão do FX2, é muito capaz de que teria sido cancelado… Read more »

Wilson

Discordo. As informações apresentadas mostran que os F-18 não seriam muito mais caros e com boa negociação conseguiríamos um Offset comercial de uns 250% e financiamento para 30 anos. Ao final teríamos ótimos aviões e reforçaríamos laços geopolíticos importantes.

Fernando "Nunão" De Martini

e com boa negociação conseguiríamos um Offset comercial de uns 250% e financiamento para 30 anos”

Para isso virar realidade, a Boeing teria que colocar algo muito perto desta sua hipótese na oferta final (BAFO – Best And Final Offer). Houve tempo e oportunidade de sobra para fazerem isso.

Wilson

Compreendo sua colocação, mas lembre da visita do Obama na época em que o Fx-2 se definia (justo no momento em que o escândalo de espionagem estourava), os EUA estavam abertos a negociação governo-governo (Obama/Dilma).

Camargoer.

Wilson.. não há como afirmar que a proposta da Boeing fosse superior ao da Saab em termos de offset ou financeiras. Aliás, é preciso lembrar que a proposta financeira da Saab foi revisada e renegociada com o banco sueco, conseguindo reduzir os juros. Outro aspecto que pouca gente lembra foi a incerteza da Boeing em abrir o código fonte. A Boeing nunca afirmou que garantia isso mas que confiava que o Congesso dos EUA aprovariam esta exigência, algo que a Saab e os franceses garantiram. Geralmente, as vendas por meio do FMS não contém compensações comerciais. De modo simplificado, o… Read more »

Santamariense

“ Por fim, e não menos importante, a FAB teve uma péssima experiencia com a compra do F-5 e suporte da fabricante. Mais do que isso. Os auto custos da manutençao do avião e disposição do armamento são bem limitados e dependente, muitas vezes, de certas autorizações do Congresso dos EUA, o que prejudica a defesa do Brasil.”

???? De onde tu tirou isso???

Rinaldo Nery

Vozes da minha cabeça…

Santamariense

Só pode … hehehe

Wilson

Deve ter confundido F-5 com Mirage.

Rommelqe

Totalmente de acordo.

JT8D

É bem simples meu amigo. Todos concordamos que escala de produção potencialmente reduz custos. Mas isso vale na comparação de produtos similares. Um mesmo produto fabricado (e vendido) aos milhares certamente será mais barato do que se fossem produzidas algumas dezenas. A lógica só vai até aí. Se você tem um produto bem mais caro, a escala de produção vai reduzir seu preço, mas até um determinado limite. Você pode produzir Ferraris aos milhões que elas vão continuar sendo mais caras do que Toyotas Corola. Onde eu quero chegar é que os custos de produção de um F-16 são muito… Read more »

Camargoer.

Olá J. Há anos tento explicar isso, sem sucesso. Quero parabenizá-lo por ter conseguido. É um erro supor que existam ganhos de escala de produção na produção de dezenas ou centenas de caças ao logo de uma ou duas décadas. Os ganhos de escala tẽm impacto na produção de bens de consumo produzidos aos milhares ou milhões e cujo preço unitário é baixo. O investimento para produzir chinelos havaianas é elevado se comparado ao preço unitário (estimo que um chinelo deva custar alguns centavos). Nestes casos, é preciso produzir milhões de chinelos para amortizar os custos de fabricação. Um caça… Read more »

Santamariense

Tu não está errado. Tecnologia e qualidade custam caro, independente do número produzido, mas não é beeeem assim.Vou copiar abaixo um trecho de um comentário do colega Underground, mais acima: “ Para o Búfalo foi que devido a poucas aeronaves fabricadas, havia pouca demanda e consequentemente pouca oferta de peças.” Isso é verdade e eu acompanhava o assunto naquela época. Foram fabricados 122 unidades do DHC-5 Buffalo. A fabricante das hélices, a Hamilton Standard, havia encerrado a produção daquele modelo de hélices bem antes do Buffalo ser desativado mundo a fora. Cada vez que um cliente precisava de um lote… Read more »

JT8D

Sim meu amigo, toda generalização é perigosa. Como você mesmo observou, eu não afirmei que a escala de produção não reduz custos. Eu só disse que a relevãncia dessa redução de custo depende de que produtos estamos comparando. Veja o caso do F-16 versus Gripen, que é o objeto dessa discussão. Os motores desses aviões compõe boa parte de seus custos. Embora o Gripen E tenha uma escala bem menor que o F-16, a escala de produção do motor GE F414 do Gripen E não fica muito atrás da escala do GE F110 do F-16, pois o F414 também é… Read more »

Cristiano ciclope

Mas o quê os americanos teriam nos entregues e nos permitiriam usar no F-16?
E como o a compra do F-16;traria algum ganho tecnológico/industrial?

JT8D

A resposta é nada. E foi por isso que o F-16 nem foi considerado. Aliás o F/A 18 era a mesma coisa, mas os mais antigos aqui devem se recordar que a princípio ele não estava na short list. E do nada ele foi incluído, obviamente por pressão “política” (além de outras coisas que muitas vezes acompanham a “política”, especialmente em governos susceptíveis à corrupção). E o F/A 18 foi colocada na short list para ganhar, embora não atendesse nenhum requisito de transferência de tecnologia. O Super Hornet só não levou por causa de um imprevisto, o vazamento de informações… Read more »

Last edited 17 dias atrás by JT8D
Leandro Costa

Na verdade, pelo que eu lembro, a short list já saiu com Gripen, Rafale e Super Hornet. Quem tentou correr por fora foram os Russos oferecendo o Su-35 e os EUA oferecendo F-35, ambos por fora do FX2.

Posso estar enganado, mas é como eu lembro.

Camargoer.

Olá Leandro.

O Fx2 foi lançado com um cronograma e uma data para os interessados entregarem uma proposta inicial. Os russis pediram para incluir a proposta inicial do Sukhoi após encerrado o prazo, algo com o que o governo brasileiro concordou.

Também acho que foi correto.

Caso os chineses quisessem, também poderia ter amigo o prazo.. caso a LM pedisse mais prazo para incluir o F35, tudo bem também..

Os 3 finalistas foram anunciados juntos.

Santamariense

Meu caro, a short list do F-X2 sempre foi, desde seu anúncio, composta por 3 competidores, que foram sempre os mesmos: Gripen, Rafale e Super Hornet.

Last edited 17 dias atrás by Santamariense
Luciano

“37 anos, 200 horas por ano”…ou seja, para países que voarem menos, os custos serão menores, o que é o nosso caso. É improvável que a FAB voe mais do que 150 horas cada Gripen.

Também é possível constatar que o Gripen CD é com sobra, a melhor opção para a segunda linha da FAB, se considerarmos que ele é bem mais multirol que o M346FA, ou melhor dizendo, onde “estiver” o Gripen CD(MS20?), aqui na América do Sul, não precisa estar o Gripen EF.

Rafael

Me fiz essas perguntas outro dia…O Gripen C/D ainda existe no catálogo da SAAB? Ainda está em produção?
A FAB poderia empregar Gripen E/F (45 unidades, caso se confirme o aditivo do contrato atual) para interceptação e combate ar-ar e Gripen C/D (umas 25 unidades novas daqui a alguns anos) para substituir os A-1M, considerando que provavelmente seria mais barato e dentro da nossa realidade orçamentária e poderiam ser fabricados aqui, deixando a linha de montagem ativa.

Luciano

A SAAB tem 14 fuselagens novas do Gripen CD, com 90% da construção concluída, armaezenadas, que inclusive ofereceram para as Filipinas, por 1.2 bilhões.

E a Força Aérea Sueca, tem 24 Gripens AB, seminovos, também armazenados, mas que podem ser convertidos em CD MS20, sem problemas.

Pelo menos eu li isso, talvez o Nunão possa confirmar.

Fernando "Nunão" De Martini

Tudo eu, tudo eu…

Luciano

Kkkkk

Bernardo

Incrível, né. Mas sim, dá pra comprar pra quem tiver interesse. Ruim pro Brasil que mostra que a Saab nunca “embarcou” 100% no E/F. Imagina a Boeing vender 15EX em teste. “Mas olha se você quiser tem E também aqui, você quer? Esse aqui já voa, já testei e tudo”.
Nem montadora de carro faz isso.

Leandro Costa

Já ouviu falar no F-35?

Rafael Oliveira

Você conseguiu demonstrar que não sabe nada sobre o mercado de aviões e de carros num comentário só.

Douglas

Muito interessante. O F/A 18 e o F 16V não ficam tão distantes do Gripen ao final da vida utll projetada. A questão no caso brasileiro é o ToT.. inflando o custo de aquisição no inicio. Creio que a tabela deva estar uniformizada com os custos de aquisição sem ToT para todos os aviões.. Resta saber se o ToT será realmente aproveitado ou estaremos pagando muito caro….

Fernando "Nunão" De Martini

Douglas,
O contrato brasileiro não é maior que uma compra “de prateleira” somente pela “ToT”. Mesmo compras de prateleira incluem diversos itens (treinamento, peças, equipamentos de apoio, ferramental de manutenção, simuladores etc) que são somados ao custo de aquisição de uma aeronave.

Luciano

Sugestão, se for possível e estiver disponível…uma comparação similar, entre aeronaves de segunda linha e LIFTs. Gracias.

Douglas

Correto, mas itens como treinamento, peças, equipamentos de apoio, ferramental de manutenção, etc também estarão presentes nos demais em menor ou maior medida de acordo com o cliente. O que o estudo comparativo apresenta é bastante significativo. O Gripen é mais barato de se operar, mas não tão mais barato assim, considerando somente o cálculo básico. Lembro que em anos anteriores falava-se de uma diferença de 50% para outros caças da mesma geração ( lembro de falarem de um custo de US 7k a hora voada e a tabela apresenta outro numero). Também a diferença ao final da vida não… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

“Correto, mas itens como treinamento, peças, equipamentos de apoio, ferramental de manutenção, etc também estarão presentes nos demais em menor ou maior medida de acordo com o cliente.”

Sim, e serão cobrados de acordo, formando um pacote. Basta ver como diversas compras “de prateleira” por aí (sem “ToT”) quando divididas pelo número de caças, também levam a valores individuais bem maiores que os custos de aquisição marcados na tabela. A “ToT” encarece a compra, certamente, mas é só um dos diversos elementos que formam o pacote.

Rommelqe

Meu caro Nunão, só uma consideração adicional: o ToT pode agregar, certamente, alguns custos adicionais importantíssimos, mas, por outro lado, contribue certamente para reduzir outros custos ao longo do período util das aeronaves abrangidas. Imaginemos, por exemplo, os custos diferencias entre executar certas manutenções no Brasil quando comparadas como sendo executadas na Suécia caso não tivessemos optado por termos fabricas aqui mesmos.

Fernando "Nunão" De Martini

Sim. E vale acrescentar também que, até onde sei, a maioria das exigências de transferência de tecnologia em programas militares brasileiros têm justamente essa finalidade: aumentar a capacidade de manutenção local dos equipamentos ao longo do ciclo de vida. Há decadas.

Nilo

O ToT, nas parcerias que vem fazendo a FAB, como no exemplo do AMX, trouxe benefícios ao nosso parque industrial aeronáutico, se a FAB vem cumprindo seu papel no que tange a fomentar a maximização da nacionalização da produção nacional e de fato elevado capacidade tecnologias de Empresas envolvidas como Embraer, não há razão plausível para se falar em “preço inflacionado” como se houvesse aumento generalizado sem controle.
“…mas eu não enxergo…” Está explicado. Rsrsrsr

Douglas

Qual benefício.? A linha de aviões civis foi um investimento do zero após a privatização em 94. Poderia ter dado errado mas deu certo. AMX não tem nada haver com isso. Se houvesse real benefício no ToT AMX hoje teríamos um caça de ataque nacional ou em consorcio com alguém.. e não temos nenhum. O próprio AMX vai pra aposentadoria em 2026 pois o contrato de manutenção de motores não será renovado (notícia que pegou todo mundo de surpresa), pondo por terra a demorada atualização que vinha sendo feita em algumas unidades (dinheiro mal empregado no fim das contas).

Douglas

Me refiro aos Jatos da serie “E”. O AMX saiu bem caro em razão do ToT que permitiu sua montagem aqui, mas após não houve nenhum desenvolvimento e não vendemos AMX para ninguem mais.. Do mesmo modo o nosso IKL Tikuna não rendeu frutos e tivemos que fzer outro Tot desta vez com os franceses. Espero que desta vez saia algo realmente proveitoso.

Rinaldo Nery

A ToT do AM-X foi aplicada na linha E145 e E190/195.

Douglas

Saudações! É um prazer debater com o senhor.
Em quais itens o senhor se refere? pois caças monopostos não tem muito em comum com avioes de passageiros. Eu creio que o E145, foi projetado do zero, mas com a experiencia do Emb 120 Brasilia, que apesar de turboelice já era um avião moderno com cabine pressurizada, e que estava na prancheta no final dos anos 70 (acho que primeiro voo em 82/83, não lembro). AMX, pelo lado da Embraer, esta ficou com trem de pouso, freio etc… A série E se aproveitou muito do Brasilia e de seu sucesso comercial.

Rinaldo Nery

Creio que você não entendeu bem a absorção de conhecimento. Não é pegar o motor, o assento, o trem de pouso do AM-X e colocar noutro avião. Os conhecimentos globais adquiridos no projeto AM-X (aerodinâmica, materiais, aviônica, eletrônica, software, comandos de vôo etc.), permitiram à engenharia projetar o E145. Depois dele, é com os conhecimentos dele, o E190/195. Para esse último, engenheiros norte americanos foram contratados para ajudar a desenvolver as asas.

Douglas

Bom dia!Eu não disse que é pegar trem de pouso e colocar em outro avião. A Embraer ficou com essa parte da produção do AMX mas tenho duvida se teve acesso aos projetos completos de engenharia de todo avião.

Fernando "Nunão" De Martini

Para ajudar no debate de vocês: https://www.aereo.jor.br/2015/12/27/programa-amx-da-concepcao-a-modernizacao “As companhias italianas seriam responsáveis por 70,3% (sendo 46,7% para a Aeritalia e 23,6% para a Aermacchi) do programa, ficando a Embraer com 29,7%, valor este proporcional ao percentual de encomendas da FAB. Haveria três linhas de montagem (uma em casa empresa), mas os componentes seriam de fabricação exclusiva de cada uma delas (assim como o gerenciamento dos subcontratados). Coube à Embraer projetar e fabricar asas, tomadas de ar do motor, estabilizadores horizontais (somente para os protótipos), pilones subalares (“cabides de armas”) e tanques externos de combustível.” http://www.aereo.jor.br/wp-content/uploads//2009/12/AMX-3empresas.jpg Sugiro a leitura do artigo… Read more »

Rinaldo Nery

Sim, teve.

Chris

Mas não era a FAB que deveria ser a grande beneficiada ?

Não faz nem muito sentido colocarmos comidinha na boca da Embraer… Eqto grande parte da nossa indústria militar, definha…

Rinaldo Nery

Uai! Mas vocês não vivem postando aqui que a FAB deve somente comprar nacional, ajudar a nossa indústria etc.?

Camargoer.

Olá Rinaldo. Preferi nem entrar nesta discussão, mas defendo que as compras militares sejam de material nacional ou nacionalizado, mais ou menos como o Japão faz. Eventualmente, o custo unitário parece ser maior que a simples importação, mas acho que já aprendemos que o custo de aquisição é apenas uma parte do custo, algo entre 50~60%. A produção doméstica mesmo com um nível de nacionalização entre 40~60% tem um enorme impacto no PIB de modo direto ou indireto. Há anos acompanhamos as compras miltiares de diversos países e todos, sem exceção, que possuem capacidade industrial optam pela produção nacional ou… Read more »

Rafael Oliveira

Ele deve fazer parte do pessoal que acha que a FAB tem que comprar avião da DESAER ou que tem que transferir tecnologia para Avibrás fabricar caças e helicópteros.

Rinaldo Nery

Creio que a FAB já decidiu que não vai mais levar a EMBRAER nas costas.

Wilson

Faço votos que o Sr. Esteja certo.

Wilson

Já tive essas ilusões.

BLACKRIVER

ToT visa capacitar a indústria nacional

O conhecimento adquirido será aplicado em inúmeras áreas, nem todas essas áreas estão voltadas a aviação.

Rommelqe

Voce ja teve oportunidade de avaliar quantas aeronaves da FAB são de desenvolvimento/fabricação brasileiras?

Rommelqe

O ToT dos IKLs não só resultaram no Tikuna como também contriburiram em muito com os proprios Riachuelos, incluindo desde estudos de hidrodinâmica de cascos até vários procedimentos de soldagem.

Alexandre Costa

O ToT do AMX serviu para os jatos comerciais da Embraer. Mas sinceramente não acredito que o ToT do Gripen vá servir para alguma coisa.

LucianoSR71

A Embraer entendeu, e no meu humilde modo de ver, corretamente, que aquilo que mais evoluiu nas aeronaves de combate nos últimos anos foram os sistemas embarcados (estou excluindo a parte referente ao design e aos materiais dos stealths) então o que ela quis na ToT foi compreender toda a arquitetura e ter acesso aos códigos fontes p/ inicialmente ter a capacidade de integrar localmente novos armamentos e/ou sensores nacionais ou importados, poder futuramente realizar modernizações e lógico utilizar toda essa experiência em seus próprios projetos. Vale lembrar que já há algum tempo a Embraer desenvolve os sistemas fly-by-wire de… Read more »

Rinaldo Nery

O que a EMBRAER quis foi o conhecimento supersônico (materiais, aerodinâmica, comandos de vôo). Que não possuía.

Chris

Teoricamente… Seria a tecnologia pra aviões supersônicos..

So me pergunto se ha tanta diferença assim… Mas não sou engenheiro.

Kleber Peters

Entre a tecnologia sub e supersônica? Sim, tem muita. Design, materiais, revestimentos, manutenção. Voo supersônico é muito mais complexo.

Rinaldo Nery

Comandos de vôo.

Rinaldo Nery

Há sim.

Alexandre Costa

Existe bastante diferença sim.

Só não consigo ver a Embraer utilizando essa tecnologia por conta própria. A não ser que a FAB decida no futuro que quer um caça desenvolvido no Brasil, mas isso eu acho improvável.

Fernando "Nunão" De Martini

Para ajudar no debate, tem matérias com vários detalhes sobre a transferência de tecnologia aqui no site. Esta é uma das mais recentes:

https://www.aereo.jor.br/2024/06/11/do-futuro-do-gripen-ao-caca-do-futuro-para-onde-aponta-a-tot-ao-brasil/

Rinaldo Nery

Houve muito benefício. Se hoje não temos um caça nacional foi porque a FAB e/ou a EMBRAER não quiseram. Talvez porque não havia mercado. Simples assim.

Alex Barreto Cypriano

Já estamos pagando caro pacas nos Gripens (com pacotinhos associados e ToT): em cotação atual, mais de USD 100 milhões por aeronave (e vamos ter que por mais 25% pra ter os mesmos 36 de 2014, possivelmente pra cobrir, e parcialmente, a inflação sueca nestes últimos 9-10 anos); e sem contar os juros e taxas sobre o empréstimo sueco, que calculo nuns 30% a mais apenas durante a carência e que vão se aplicar sobre o estoque da dívida pelos próximos 15 anos até o fim da amortização.

Luís Henrique

Tentando lembrar de cabeça, o contrato para o Gripen E na época da decisão beirava U$ 4,5 bi enquanto que o contrato para o Super Hornet era de cerca de U$ 6,2 bi
A TOT oferecida pela SAAB que foi muito melhor que a da Boeing, não tornou a proposta mais cara que o Super Hornet, ao contrário, foi bem mais barato.

Rommelqe

Caro Douglas, na minha opinião a influência dos custos relativos ao ToT deveriam também computar os ganhos em geral para a economia do Pais. Por exemplo, quanta mão de obra qualificada acaba sendo disponibilizada para o mercado, com consequentes ganhos até difusos? A produção de uma resina localmente quanto agrega? Empresas que se especializam em atender outros itens tais como, por exemplo instrumentação de controle industrial? Influência no ensino técnico? Assim, as propostas tanto do SH F/A 18 (aquele que além do respeito causaria certamente terror nos potenciais inimigos) quanto do F16V , não trariam o mesmo valor agregado que… Read more »

Dragonfly

Para aqueles que sonham com F-35 e F-15 por aqui, tá aí a conta.
Simplesmente impraticável pros nossos padrões.

Welington S.

Vamos ser sinceros? Não seria, realmente, não seria! Como é possível um país como o Brasil não ter dinheiro para operar caças como o F-15 ou F-35? A resposta é extremamente clara. Falta de uma verdadeira responsabilidade por parte de TODOS. Falta para o Brasil uma política séria em todos os setores, conduto mais ainda no âmbito militar. Nós temos dinheiro a rodo, bicho. A RODO! O Brasil só não chega vias de fato na falência porque Deus é muito bom conosco, de verdade mesmo. O tanto que B.O que já passamos, não tá anotado no Gibi. Por isso, eu… Read more »

Dragonfly

Compreendo seu ponto, Welington.
E até concordo com você que nosso país tem sim dinheiro e que ele é muito mal gerido.
Mas mesmo que fosse bem administrado, nosso país tem muitas outras demandas.
Somos um país grande, muito populoso e com muitas mazelas a serem supridas ainda.
Não creio que, mesmo com a “casa em ordem”, teríamos muita gordura pra queimar com equipamentos nesse nível de custo para operar.
E mesmo que tivéssemos, talvez o fosse “na risca”.
Mas quem sabe um dia! Tomara que um dia chegue nossa vez.
Saudações.

Camargoer.

Caro.

Claro que há dinheiro. O Brasil tem um enorme orçamento militar, entre os 15 maiores do mundo. Poderia até ser maior…. a questão é sobre a prioridade orçamentária. No contexto geopolítico, econômico e social do mundo, é razoável supor que faça sentido a FAB operar 3 ou 5 esquadrões de F35, que ó o esperado que a FAB opere?

Rodolfo

Se o orçamento de defesa fosse corrigido sem gasto com salários e pensões, o Brasil despenca nesse ranque.

Jacinto

So as pensões dos militares geraram um déficit de R$ 50 bi em 2023.

Camargoer.

O problema é que gasto com defesa inclui gasto com pessoal ativo e inativo, como inclui também gastos com P&D no setor.
A melhor base de dados sobre gastos com defesa é o SIPRI. Eles fazem um exaustivo cálculo do que cada país gasta com pessoal ativo, inativos, custeio, P&D e aquisição de equipamentos.
Então, usando aquela base de dados, os gastos com defesa no Brasil continuam entre os mais altos do muito
se são bem feitos, eficientes e sustentáveis, é outra história

Last edited 19 dias atrás by Camargoer.
Renato Pereira

Décadas só??? No meu entender é desde sempre!

Além de pagarmos para Portugal reconhecer nossa independência, ainda assumimos a dívida portuguesa com o Banco da Inglaterra para podermos ser “independentes”; trocou-se apenas o descobridor pelo credor!

E não saímos desse “Serasa” até hoje!!!

Eduardo Pereira

Essa estória do brasil ser um país rico é apenas isso, estória.

O Brasil é um país de renda média. Ser a oitava economia do mundo só diz que economia em termos absolutos é grande. Mas em termos relativos somos mais pobres do que o Uruguai, Argentina, Chile e Costa Rica, só para mencionar alguns países da vizinhança. Entre 191 países somos o 80º em renda per capita.

Aqui tem muita gente, mas que produz relativamente pouco.

Camargoer.

Caro… Segundo o seu raciocínio, a China também é um país de renda média, ainda que o valor absoluto a coloque em primeiro ou segundo lugar na lista de PIB. O orçamento militar Chinês só é menor que o dos EUA, que representa 50% dos gastos militares mundiais. O gasto militar per capita da China é pequeno, porque a população é imensa. Em termos percentuais, a China gasta um pouco mais que o Brasil em defesa em termos do PIB (1.2$ do Brasil e 1,7% da China) outros números…. a marinha chinesa tem porta aviões novos, praticamente a segunda marinha… Read more »

Aéreo

O que me surpreende é o Super Hornet com uma carga útil versus alcance consideravelmente superior ao Gripen ter custo de aquisição de apenas 11% a mais e custo de operação de apenas 10,18% a mais. Não existe magica alguma no Gripen, ele é mais barato simplesmente porque é menor que seus concorrentes.

Luís Henrique

Realmente o Super Hornet tem uma boa relação custo/benefício, mas vamos ser justos, essa carga útil versus alcance não é consideravelmente superior, o Gripen E transporta 9 mísseis contra 11 do Super Hornet, apesar de levar quase o dobro de combustível interno, o Super Hornet é bem mais pesado, usa 2 motores que consomem bem mais que 1 e tem uma aerodinâmica inferior, o que resulta em diferenças pequenas no raio de ação/alcance e sim pode levar mais armamentos, mas na maioria das missões as 5 toneladas que o Gripen E suporta já são mais que suficiente. Existe uma vantagem… Read more »

BLACKRIVER

Embora um tanto quanto injusta a comparação, uma vez que F15, F18, RAFALE & EUROFIGHTER são aviões bimotores, esse estudo demonstra que se fosse para adicionar mais um vetor a frota da FAB esse vetor seria o F18, uma fez que o F16 tem praticamente o mesmo custo do F39
Logo esse estudo é mais uma justificativa para parar com ideias mirabolantes e concentrar os esforços em uma frota padronizada onde se possa minimizar os custos e maximizar a disponibilidade de vetores.

#TEJAS MK1

Luís Henrique

A adição de outro caça na FAB pode ser considerada devido à necessidades diferentes. No caso parece que se trata da baixa dos AMX em um curto espaço de tempo, e diante das dificuldades orçamentárias uma das soluções estudadas é o F-16C Usado que é muito mais barato que F-16V novo e Super Hornet novo. A necessidade poderia ser outra: um caça com carga de armas maior e raio de ação maior, para adicionar capacidades, neste caso o F-15EX poderia ser considerado, mesmo sendo mais caro para adquirir e operar, pois os custos são importantes, mas existem muitas outras coisas… Read more »

GFC_RJ

Bem maneiro o estudo.

Ainda mais quando diz aquilo que a gente deseja (e já esperava) ouvir… rs

Bueno

Viés da confirmação kkkk
Vamos aguardar a concorrência apresentarem seus estudos.

Zorann

Demoramos 20 anos para comprarmos 36 caças.
Compramos o mais barato e 10 anos depois não conseguimos pagar. Quer vergonha e falta de comprometimento maior que esta?

Maurício.

E tem um pessoal, que quando se fala em altos custos de uma aeronave de caça, falam apenas do Rafale…
O Brasil, acostumado com F-5, na minha opinião, vai sofrer até para manter o Gripen!

Rinaldo Nery

A FAB não discorda. Até o KC-390 é difícil. “Ainn, a Romênia comprou F-35…”

Maurício.

Quem deseja o F-35 na FAB (ou mesmo na MB), está completamente fora da realidade.

Rinaldo Nery

Exato.

Jorgemateus77

Ñ custa nada sonhar….
Quero ver daqui uns anos quando o Chile se tornar operador do F-35…
A galerinha aq do Blog vai ficar no ” ah…. mas o ToT”

Maurício.

“Quero ver daqui uns anos quando o Chile se tornar operador do F-35…”

Sinceramente, por mim, que o Chile compre uns 200 F-35, até porque, não vejo o Chile como um inimigo do Brasil.

Jorgemateus77

concordo…
O Brasil não precisa de caças…. nem fragats nem nada… não temos inimigos, somos um país pacífico

Wilson

Com Chile eu não me preocupo, mas se levarmos em conta a política dos EUA de buscar sempre equilibrar as coisas no cenário sul americano ( não deixar ninguém muito mais poderoso que seus vizinhos) eu não me surpreenderia com dois esquadrões de F-35 na Argentina a um preço muito camarada.

Camargoer.

Torço pelo sucesso do Chile e da Argentina… e de todos os países da América do Sul…

nesta hipótese do Chile ter F35, quem sabe a Argentina esteja com Rafales? Espero que a Venezuela tenha Su57 também…. o Uruguai com Gripen E/F… e juntar todo mundo em uma Cruzex inesquecível.

Luís Henrique

Isto é relativo. Alguns países pequenos adquiriram o F-35A e em alguns casos declararam que era a solução mais econômica, mesmo que para isso tenham que fazer algum tipo de “malabarismo”. Vou dar um exemplo: Segundo este estudo o F-35A tem custo de aquisição de U$ 110 mi (incluindo pacote de armas) e o Rafale de U$ 108 mi. Nos custos de operação e manutenção são U$ 46 mil por hora para o F-35 contra U$ 31 mil do Rafale. Foi considerado 200 horas de voo por ano. Ou seja, se um determinado país A escolher o F-35 e em… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

“Segundo este estudo o F-35A tem custo de aquisição de U$ 110 mi (incluindo pacote de armas) e o Rafale de U$ 108 mi.”

Na minha leitura da matéria, nesses valores de aquisição não estão incluídos pacotes de armas.

O que eu vi incluído foi isso aqui:

Aquisição

Compra de aeronaves
Compra de motores
Compra de sistemas
Equipamentos de suporte
Peças sobressalentes iniciais

Luís Henrique

Sim, provavelmente você está correto, eu confundi por causa do que está escrito no Slide.

No slide diz Flyaway Unit Cost e Weapon System Cost

No valor flyaway o F-35 aparece por U$ 91,1 mais barato que o Rafale U$ 95,4 mas quando inclui o “Custo do Sistema de Armas” o F-35 fica com os U$ 110 mi e o Rafale com U$ 108 que eu usei nos cálculos.

Mas realmente custo do sistema de armas não precisa incluir as armas.

Willber Rodrigues

A MB passou por algo parecido:

Acostumado a IKL, o almirantado quase engasgou quando tiveram a previsão de gastos com Scorpene / Riachuelo.

JuggerBR

Seria um contra argumento para a aquisição dos F-16 usados?

Bueno

Muito bom este estudo! Através desta comparação podemos entender a escolha de alguns países pelo F-16 na concorrência com o Gripen , já que o valor não é tão diferente e o peso politico dos EUA também influencia na compra $2 bi a mais em relação ao Gripen , pela frota a ser dissolvido em 37 anos Rafale são $8 bi a mais em 37 anos em relação ao Gripen E/F para a frota de 100 aeronaves, e parece que esta era a quantidade original do FX2 +/- 100 aeronaves, este valor favoreceu a negociação para a TOT e seus… Read more »

737-800RJ

Então os F-18 que a MB sonhava há alguns anos não possuem um custo absurdo no longo prazo para o que a aeronave é.
Absurdo é uma força que mal tem navios querer caças.
Sim, entendo que a doutrina tem que ser mantida pros pilotos, porém há demandas mais urgentes.

Carvalho2008

Vai possuir quando atualizar…Isto não está na conta….cod fonte também não, ….também não está na conta a conta crédito de participação em peças nacionalizadas, etc…no básico, ele já ganha , na atualização também, e na indústria nacional/retenção de impostos e riqueza na participação também….por exemplo…todo wad é nosso, novo, recondicionado ou exportado…

Last edited 20 dias atrás by carvalho2008
Bueno

exato!
Colaboração Real , que os outros não concederia ao Brasil!
se as entregas não estaão sendo cumprida ai é outra historia que já foi descrita e detalhada pelo excelentíssimo trabalho Nunão e do Poggio

Last edited 19 dias atrás by Bueno
Jorgemateus77

Aonde que os EUA iam dar código fonte do F-18 ??? É cada uma q aparece….

Camargoer.

O Fx2 exigia o acesso da FAB ao código fonte do avião escolhido. Os franceses e suecos garantiram este acesso, a Boeing ainda dependia da aprovação do Congresso dos EUA mas declararam “estar confiantes que o Congresso aprovaria caso o F18 fosse escolhido”.

Rafael Oliveira

1 – Primeiro que a doutrina da MB é perto de nada. Não fez uma dúzia de operações com o A-4 no MG e no SP. E o treino consiste em ataque com bombas burras, algo bem ultrapassado. Fora que uma parte dos pilotos e dos pessoal da tripulação do navio já está de pijama. 2 – Salvo engano, a última vez que um A-4 operou no Nae SP foi em 2004. Ou seja, 20 anos atrás!!!!! 3 – Então, que perca essa doutrina. Não teremos navio aeródromo com capacidade de operar aviões então não faz sentido ficar comprando aviões… Read more »

Fabio Araujo

Não é surpresa que o Gripen C/D e o Gripen E/F são os caças de melhor custo benefício.

Bardini

O mais interessante aí, é comparar F/A-18 E/F com Rafale e o que é estimado para um ainda nebuloso Gripen E/F. . Fica evidente que poderíamos estar voando um punhado de F/A-18 E/F por anos, sendo este um caça totalmente operacional e com custos estimados próximos de um Gripen E/F, que ainda não está pronto e sequer obteve o IOC, haja visto o planejamento inicial, onde estes caças já deveriam ter FOC declarado. E este ponto não é de responsabilidade exclusiva dos pagamentos da FAB, diga-se de passagem, que tem afetado o programa no tocante a cadência das entregas. .… Read more »

Maurício.

Eu acho que não podemos ficar apegados ao passado, o que aconteceu, aconteceu, já era! Eu também gostava e ainda gosto do SH. “Resumindo: a FAB é uma mãezona para a Embraer.” Pode até ser, mas duvido que seja uma mãezona ainda maior do que a usaf é para a LM e Boeing! Pensar hoje (ou num futuro próximo) em F-35 pra FAB, está totalmente fora da realidade, aliás, duvido muito que já solucionaram todos os problemas do F-35. O negócio é torcer para que mais alguns Gripens sejam adquiridos, pelo menos para substituir os F-5, até porque, parece que… Read more »

Felipe M.

Pois é. Queria saber se continuam com a tese de viabilidade de aquisição de um segundo caça, contrariando os posicionamentos constantes de “racionalização dos custos”, caso esse segundo caça seja o Tejas. Ou melhor, caso dê a doida e a gente busque alguns J alguma coisa na china. Ou algum SU ou MIG na Russia. Pelo menos os chineses tbm poderiam fazer “condições mui amigas”, como tanto se diz do FMS. Sei que fã de f16 aqui tem de monte. E a chance de vê-los em verde e amarelo faz os olhos brilharem. Queria saber se os olhos também brilham… Read more »

Luís Henrique

Concordo com a parte sobre o F-35. Para mim é a melhor opção de caça dentre todos os citados na matéria, ainda que seja o mais caro para operar e manter. Como você mesmo pontuou, soluções podem ser adotadas para amenizar estes custos, como um MIX envolvendo um LIFT, mais horas nos simuladores, etc Ainda que eu esteja muito feliz com as capacidades do Gripen E, é inegável que a 5a geração trás muitas vantagens. Já sobre a escolha do Gripen E e a possível escolha do SH, discordo. Apesar do estudo mostrar que o SH possui custos ligeiramente maiores… Read more »

Last edited 19 dias atrás by Luís Henrique
Bardini

O Gripen é mais barato, de forma global. É a vantagem que pode e deve ser contada, além da parceria tecnológica, que é muito boa. Nesta semana mesmo, recebemos vários suécos para discutir questões futuras e oportunidades nos relacionamentos entre a academia. . O que eu estou dizendo e você certamente compreende, é que em termos de capacidade operacional, atividade-fim, se passou uma década e a FAB na prática, ainda não tem um caça multimissão full operacional. Coisa que ela poderia ter, tem um bom tempo… Isto é um ponto crítico, que não pode ser esquecido em momento algum, perante… Read more »

Last edited 19 dias atrás by Bardini
Luís Henrique

Sim, entendo. Mas levando em conta que nesses 10 anos não tivemos problemas e que mesmo com as tensões mais elevadas, as chances de conflito continuam baixas, então ainda acho que foi o melhor caminho. A Boeing está para encerrar a linha de produção do Super Hornet. Inclusive li esses dias que a Boeing retirou o Super Hornet da competição indiana e está focando apenas na oferta do F-15EX, justamente por isso. Então teríamos atingido uma capacidade mais rápido mas também teria o lado ruim, estaríamos pagando muito mais caro e um caça com uma vida útil menor, uma oferta… Read more »

Vitor Botafogo

Exato. Perdemos pessoal especializado tambem, varios pilotos da primeira linha saem da caça com 500 horas por falta de aeronaves. Existe um altissimo risco de Santa Maria ficar sem avião devido a essa decisão.

carvalho2008

Se o mestre bardini estudou ou visualizou a materia feita em consorcio pelos principais blogs de defesa, incluindo este, verá que o estudo revelou que se fosse inclusive um F18 SH, a situação seria pior, pois a variação do dolar fou bem maior que as coroas suecas e os desembolsos seriam então até menores…exceto acreditar na hipoteses de alguem conceder uma transferencia e ficar com calota, isto não existiria….seria pior….

art

A FAB opera um F-5 de 50 anos atrás está entrando na era do século 21 com custo bem mais alto terá que se adaptar normal.

Vitor Botafogo

Ao que se apresenta esse estudo, ter 24-36 F-18 para substituir AMX e A-4 estaria excelente e a FAB focaria em substituir toda frota de F-5 pelo F-39.

O FMS e a capacidade de entrega dos Americanos é rapida com financiamento generoso. Seria um bom mix e resolveria nossos problemas.

Concordo com sua argumentação, mas o F-39 foi otima escolha. Faltou combinar so com quem tem a chave do cofre. Se chegarmos a 50 Aeronaves F-39 até 2030, sera uma grande Vitoria.

George A.

É um estudo produzido pela Saab então é óbvio que não dá pra esperar que não tenha algum viés, mas destaco que essa profundidade de análise é o que se espera já nos ETPs dos processos de compra sob a égide da Lei 14.133, posto que a ADM Pública foi “liberta” do paradigma do “menor preço” e deve buscar o melhor resultado de contratação que justamente considera os vários aspectos desse estudo desde vida útil até sustentabilidade (descarte e etc). Ainda não são tantos os órgãos e entidades que tem a capacidade de produzir algo assim e creio que todos… Read more »

Rosi

Tá certo!
Usaram dados e formulas técnicas para calcular, todos os caças estão em operação, hoje é possível saber , o Gripen disputou concorrência com quase todos os caças do estudo, acho que só com o F15 que não…

Macgaren

Em um Hi low, F15 seria low dos Gripen NG

RDX

Estudo legal mas que não diz nada. Comparar F-35 ou F-15EX com Gripen ou F-16?
O F-35 nem deveria entrar nesse comparativo pois é de outra geração. Pela lógica… ou falta de lógica faltou colocar o M346 nesse estudo. Se tal aeronave ficar com custo menor faz o quê? Abandona o Gripen e compra ele?

Rosi

Pena que vc não entendeu!
O estudo diz de valores monetários, custos dos produtos e não capacidade!

Luís Henrique

Acho que ele entendeu e levantou uma ponto interessante que é a diferença de capacidades e tecnologias. O F-35 por ser de 5a geração poderia ter ficado de fora do estudo, mas como é um concorrente sendo vendido no mercado, fez parte. O F-15EX é um caça pesado, também tráz algumas coisas como grande carga de armas e longo alcance, mas também é um concorrente. Custos são muito importantes mas as capacidades também. EUA, Israel, Japão e Coreia do Sul operam caças F-16, F-15 e F-35. Se fossem se apoiar apenas em custos de aquisição e operação, teriam ficado com… Read more »

RDX

Exato

Perigoso

O F-16 me surpreendeu achava que ele era bem mais caro de manter.

Bernardo

Realmente o 18 era um arregaço de custo-benefício pra um bimotor (com ótima capacidade, muita integração de armamento etc), pena que saiu de linha. Ainda não acho que seria a melhor compra no nosso caso pq arquitetura fechada sempre complica pra gente. Mas difícil argumentar com esses números.
Quem escolheu os 18 E/F realmente não fez uma má compra.

Luís Henrique

A proposta da Boeing era de U$ 6,2 bi.
A da SAAB foi de U$ 4,5 bi
Fechamos em Coroas Suecas, cerca de 39,9 bi de coroas suecas.
A moeda sueca foi se desvalorizando em relação ao dólar americano nos últimos anos.
Hoje o nosso contrato com os suecos em dólares caiu para cerca de U$ 3,6 bi

Se estamos com dificuldade de pagar U$ 3,6 bi para a SAAB, imagine pagar U$ 6,2 bi para a Boeing?
72% mais caro.

Vitor Botafogo

O real tambem desvalorizou…

Santamariense

Uma coisa que ninguém falou ainda é sobre o valor apontado para a hora de voo do Gripen E/F. Quando a concorrência do F-X2 estava em andamento, a SAAB fazia propaganda com um custo de 5 mil dólares por hora de voo. Depois, esse valor foi sendo aumentado até chegar ao redor de 10 mil dólares. O estudo agora aqui apresentado, aponta para pouquinho mais de 22 mil dólares por cada hora de voo. Eu fui um dos que falou que 5 mil era um número mais que fantasioso e mesmo 10 mil era irreal. A FAB nunca operou uma… Read more »

JSilva

Para ser justo, sempre foi pontuado que 5 mil dólares era o custo do Gripen C/D, que era a versão que existia no momento. Era estimado que o E/F seria em torno de 8 mil dólares.
Se for considerar os 22 mil, que é o custo total (manutenção mais operação), então tem que considerar que o Gripen C/D tem um custo na casa de 20 mil dólares, estão próximos.
Talvez, esse custo apresentado anteriormente, fosse somente o custo de operação, em que tanto o C/D, quanto o E/F, hoje, se aproximam dos 10 mil dólares.

Last edited 19 dias atrás by JSilva
Santamariense

“ Para ser justo, sempre foi pontuado que 5 mil dólares era o custo do Gripen C/D, que era a versão que existia no momento. Era estimado que o E/F seria em torno de 8 mil dólares.” Não, se procurar, tem “n” citações da época onde aparece a hora do então Gripen NG como sendo de 5 mil dólares. “ Talvez, esse custo apresentado anteriormente, fosse somente o custo de operação, em que tanto o C/D, quanto o E/F, hoje, se aproximam dos 10 mil dólares.” Não existe hora de voo somente por custo de operação. Aquilo que voa hoje,… Read more »

JSilva

Obrigado, Nunão. Este estudo da Jane’s, se não me engano, era a referência usada por quase todos. Santamariense, Sim, tinham “n” citações, mas como o avião não existia, usava-se os valores do C/D, e já naquela época se apontava que o E/F, até pelo novo motor, e ser mais moderno, deveria ser um pouco mais caro. Neste estudo da jane’s, que Nunão sugeriu, me parece que o Gripen é o modelo C/D, que tinham valores de aproximadamente 5 mil dólares. Sobre os custos, fiz uma suposição, devido à grande diferença dos valores anteriores para o atual. Inclusive, do próprio Gripen… Read more »

Last edited 19 dias atrás by JSilva
Rinaldo Nery

Manutenção nível “campo aéreo” (airfield) é problema de tradução pelo Google. Chamamos Manutenção nível Base. Tem a Manutenção nível Parque (nível superior). “Do not step in the Ball!” Não pise na bola! “The pet is getting!” O bicho tá pegando!

Camargoer.

The boat turned around

Fernando "Nunão" De Martini

Whoever breaks a twig is a fat monkey.

Santamariense

Em 2014, o custo por hora de voo do Gripen C/D era bem diferente do mostrado na matéria da Jane’s:

https://www.aereo.jor.br/2014/03/13/saab-revela-projeto-completo-do-gripen-e-com-reducao-de-custos/

“ A frota global de Gripens agora operados pela República Checa, Hungria, África do Sul, Suécia e Tailândia tem registrado 203 mil horas de voo, de acordo com a Saab. A Força Aérea Sueca lista seu atual custo operacional por hora com o tipo como sendo em torno de 48.000 coroas suecas (7,56 mil dólares) .”

Geovaldo Brito

Off Topic ao editor

parcerias

Rafales do Egito com mísseis chineses de longo alcance HD-1A…

Maurício.

Se eu não me engano, foi negado a venda do Meteor para o Egito, só liberaram o Mica, se o Egito está correndo atrás de um míssil melhor, estão mais do que certos!

curisco

o que me chamou a atenção foi o F18. quase o mesmo custo que o F16. E pouco mais caro que o Gripen.

Bavarian Lion

Saudações avionisticas!

Tem duas contas interessantes aí. Primeiro que o Super Hornet ajuda a baratear um dos custos do Gripen, e um dos motivos pela lógica da escala, do Super Hornet ser o bi-motor com a hora de vôo mais barata: o F414 GE. A turbina conta com mais de 1600 exemplares entregues até setembro de 23.

Provavelmente compartilha muitas peças com o F404 de onde foi desenvolvido e é um aperfeiçoamento.

Ademais, a gente pira nas contas de padaria.

Marcelo

Os custos de aquisição e operação do Gripen E e do F-16V são similares, mas visto que os sensores e guerra eletrônica do Gripen E são internos (IRST e EW) e possui um radar superior com swashplate, o Gripen E é uma melhor compra. Já o F-35 é o mais indicado para quem tem ameaças de alta intensidade como China e Rússia e tem o orçamento para operá-lo à contento…

Denis Santanna

O F16 é um caça que está prestes a completar 50 anos, e mesmo com suas inúmeras atualizações, está em seu limite de possibilidades, em suas versões finais é um caça de 4ª geração, foi pensado para outra configuração de mundo, O Gripen já nasce um caça de 4,5 geração, com várias possibilidades para implementação de sistemas de 5ª geração, e por está em desenvolvimento, possibilita aos parceiros operadores no nosso caso a EMBRAER, um aprendizado sem igual. É inacreditável o que os suecos fizeram em termos de tecnologia e custos.

Denis Santanna

Onde consta parceiros operadores, leia-se *parceiros em produção.