O estudo “Fighter Aircraft Through Life Costs” feito para a Saab pela Aviation Week Network, de maio de 2023, apresenta uma análise comparativa dos custos totais de propriedade de oito aviões de caça: Boeing F-15EX, Boeing F/A-18E/F, Lockheed Martin F-16V, Lockheed Martin F-35A, Dassault Rafale, Eurofighter Typhoon, Saab Gripen C/D e Saab Gripen E/F. O estudo visa fornecer estimativas padronizadas, utilizando uma metodologia consistente e dados de fontes públicas, para uma comparação mais precisa entre as aeronaves.

Metodologia

A análise concentra-se em três categorias principais de custos: Aquisição, Manutenção e Operações. O estudo considera um cenário hipotético de frota, com a aquisição de 100 aeronaves com uma vida útil de 37 anos e uma utilização média de 200 horas de voo por ano por aeronave, totalizando 596.000 horas de voo para a frota.

Custos ao Longo da Vida Útil

Os custos de ciclo de vida (TLC) abrangem todos os custos associados à aquisição, operação e manutenção de uma aeronave militar ao longo de sua vida útil, desde o projeto e desenvolvimento até a aposentadoria e descarte. Eles fornecem aos governos e operadores avaliações baseadas em evidências dos custos totais de propriedade associados à decisão de adquirir uma aeronave específica.

O estudo revela que os custos totais de propriedade de um caça são significativamente maiores do que o investimento inicial de aquisição. De acordo com a análise do Departamento de Defesa dos EUA, “mais de 60% dos custos das aeronaves militares são incorridos durante a fase de operação e suporte”.

  • Custo de Ciclo de Vida (CCV): Representa a totalidade dos custos associados à aquisição, operação e manutenção de um ativo militar durante todo o seu ciclo de vida, desde a concepção até o descarte.
  • Pesquisa e Desenvolvimento (P&D): Fase inicial do ciclo de vida de uma aeronave, abrangendo custos de projeto, desenvolvimento de sistemas e testes.
  • Aquisição: Fase que engloba os custos de produção da aeronave e dos equipamentos associados para sua operação.
  • Operações e Manutenção (O&M): Custos diários de operação da aeronave, incluindo pessoal, manutenção, combustível e suporte.
  • Descarte: Fase final, com custos relacionados ao descarte ambientalmente correto da aeronave.
  • Custo por Hora de Voo (CPFH): Métrica que divide o custo total de operação de uma aeronave pelo número de horas de voo.
  • Modernização: Processo de atualização de aeronaves para estender sua vida útil e aprimorar capacidades.
  • Obsolescência: Processo pelo qual um sistema ou componente se torna desatualizado e precisa ser substituído.

Comparação de Custos

O estudo fornece uma análise detalhada dos custos por aeronave, incluindo custos de aquisição, custos de manutenção por hora de voo e custos operacionais por hora de voo. Os gráficos comparativos ilustram as diferenças significativas entre as aeronaves em termos de custos totais de ciclo de vida, custos de O&M e estrutura de custos.

Custos ao Longo do Ciclo de Vida
Atualizações e Modificações

  • Melhoria de capacidade
  • Extensão do ciclo de vida
  • Gestão de obsolescência
Descarte

  • Custos ambientais
  • Remoção de peças
  • Armazenamento
Operações

  • Tripulação
  • Técnicos
  • Pessoal de apoio
  • Combustível
  • Consumíveis
  • Gestão do programa
Manutenção

  • Manutenção de aeronaves
  • Manutenção de motores
  • Manutenção de software
  • Consumíveis
  • Peças sobressalentes
  • Trabalhos de reparo
  • Suporte de engenharia
  • Publicações técnicas
  • Suporte de contratantes
Custos de Aquisição
Aquisição

  • Compra de aeronaves
  • Compra de motores
  • Compra de sistemas
  • Equipamentos de suporte
  • Peças sobressalentes iniciais
Infraestrutura

  • Bases
  • Instalações
  • Infraestrutura necessária
P&D&T (Pesquisa, Desenvolvimento e Testes)

  • Desenvolvimento de conceitos
  • Desenvolvimento de sistemas
  • Desenvolvimento de software
  • Teste e avaliação


Principais Conclusões

  • F-35A: Com o maior custo de aquisição por unidade (US$ 110,2 milhões), o F-35A apresenta o maior custo total de ciclo de vida (US$ 38,6 bilhões), impulsionado pelos altos custos de manutenção (US$ 29.283 por hora de voo).
  • Gripen C/D: O Gripen C/D destaca-se como a aeronave mais econômica, com um custo total de ciclo de vida de US$ 18,5 bilhões e custos de manutenção e operação relativamente baixos.
  • Importância da Fase de Operação e Manutenção: O estudo destaca a crescente importância da fase de Operação e Manutenção (O&M), que representa mais de 60% dos custos totais. Com o aumento da vida útil das frotas de caças, a gestão eficiente dos custos de O&M torna-se crucial para a viabilidade a longo prazo.

Limitações

É importante notar que o estudo representa uma estimativa de ordem de grandeza e exclui elementos de custo variáveis, como aquisição de armas e atualizações. Os custos reais podem variar dependendo de fatores específicos do operador.

Conclusão

O estudo “Fighter Aircraft Through Life Costs” fornece uma valiosa análise comparativa dos custos totais de propriedade de caças de combate modernos. As conclusões do estudo destacam a necessidade de uma avaliação abrangente dos custos ao longo da vida útil durante o processo de aquisição, com especial atenção aos custos de operação e manutenção. A escolha da aeronave mais adequada deve considerar não apenas o preço de compra, mas também os custos a longo prazo para garantir a sustentabilidade e a viabilidade da capacidade.

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Willber Rodrigues

O texto é interessante. Aeronaves de 5° geração são as mais caras, seguidas por aeronaves bimotoras, até aí, nenhuma novidade. Mas tem dois pequenos “poréns” aí: 1- que o F-16 seria o mais “barato” a médio e longo prazo em manutenção dessa lista aí, isso é esperado, graças a sua escala e abundância de peças por aí. Então, vendo por esse ângulo e seguindo essa lógica, teríamos que ter escolhido o F-16; 2- o estudo foi encomendado pela SAAB, então, obviamente, eles vão tentar colocar o Gripen sob um “prisma favorável”, até aí, tudo bem. Tem que perguntar pros operadores… Read more »

Underground

… graças a sua escala…
Contam que em certa reunião no PAMA, debatia-se a dificuldade de aquisições de peças para o F5 e o Búfalo. A conclusão (🙁) foi que a dificuldade de aquisição de peças do F5 devia-se ao grande número de aeronaves fabricadas, com grandes demandas. Para o Búfalo foi que devido a poucas aeronaves fabricadas, havia pouca demanda e consequentemente pouca oferta de peças.

Camargoer.

Escala de produção afeta o preço em sistemas de produção em massa.. celulares, carros, sapatos, canetas…. que são produzidos aos milhares ou milhões…. caças são produzidos por demanda…. sob encomenda… produzir 30 ou 100 é praticamente o mesmo impacto nos custos de produçãio e manutenção……

Willber Rodrigues

“produzir 30 ou 100 é praticamente o mesmo impacto nos custos de produçãio e manutenção……”

Com todo o respeito, mas pergunta pra FAB e pro pessoal responsável pelo motor do AMX se essa “lógica” está correta…

Willber Rodrigues

Sendo sincero, não entendí a lógica do exemplo do F-5:
Os caras não conseguiam pecas de reposição pro F-5, porque fabricaram muitos F-5, e por consequência, tinha muita demanda dessas peças?
What? Não deveria ser o contrário? Ou melhor, isso não deveria ser uma coisa boa?

Camargoer.

O F16 é um avião pronto. Não havia perspectiva de ser produzido no Brasil. O Gripen E/F foi desenvolvido em parceria, as condições de off set foram excelente e existe uma linha de produção do caça no Brasil.

Rinaldo Nery

O F-16 foi cortado logo de cara.

Carvalho2008

Mas o F16 não ficou como o mais barato…ele ficou como o 3o lugar, sendo vencido pelas duas versões Gripen….e tem o outro ponto absurdamente relevante, mas não considerado, que é o custo de atualização….integração, etc…

Ricardo Amadesi

Creio que o ponto central nem seja esse, pois o F-16 seria uma compra de prateleira e sem sentido, enquanto o Gripen, por sua vez, resulta em desenvolvimentos e aprendizagem mais ampla que a médio e longo prazo, serão úteis no domínio e maior participação de confiabilidade no produto Sueco e Brasileiro. No quesito custo, os benefícios tendem a ser comprensados se os países da América do Sul optarem pelo caça, reduzindo o preço da manitençao do avião, e permitindo ganhos conjuntos entre os responsáveis pelo projeto. Isso nao teríamos no caso do F-16. o F-16 é um bom avião,… Read more »

Luciano

“37 anos, 200 horas por ano”…ou seja, para países que voarem menos, os custos serão menores, o que é o nosso caso. É improvável que a FAB voe mais do que 150 horas cada Gripen.

Também é possível constatar que o Gripen CD é com sobra, a melhor opção para a segunda linha da FAB, se considerarmos que ele é bem mais multirol que o M346FA, ou melhor dizendo, onde “estiver” o Gripen CD(MS20?), aqui na América do Sul, não precisa estar o Gripen EF.

Rafael

Me fiz essas perguntas outro dia…O Gripen C/D ainda existe no catálogo da SAAB? Ainda está em produção?
A FAB poderia empregar Gripen E/F (45 unidades, caso se confirme o aditivo do contrato atual) para interceptação e combate ar-ar e Gripen C/D (umas 25 unidades novas daqui a alguns anos) para substituir os A-1M, considerando que provavelmente seria mais barato e dentro da nossa realidade orçamentária e poderiam ser fabricados aqui, deixando a linha de montagem ativa.

Luciano

A SAAB tem 14 fuselagens novas do Gripen CD, com 90% da construção concluída, armaezenadas, que inclusive ofereceram para as Filipinas, por 1.2 bilhões.

E a Força Aérea Sueca, tem 24 Gripens AB, seminovos, também armazenados, mas que podem ser convertidos em CD MS20, sem problemas.

Pelo menos eu li isso, talvez o Nunão possa confirmar.

Fernando "Nunão" De Martini

Tudo eu, tudo eu…

Luciano

Kkkkk

Douglas

Muito interessante. O F/A 18 e o F 16V não ficam tão distantes do Gripen ao final da vida utll projetada. A questão no caso brasileiro é o ToT.. inflando o custo de aquisição no inicio. Creio que a tabela deva estar uniformizada com os custos de aquisição sem ToT para todos os aviões.. Resta saber se o ToT será realmente aproveitado ou estaremos pagando muito caro….

Fernando "Nunão" De Martini

Douglas,
O contrato brasileiro não é maior que uma compra “de prateleira” somente pela “ToT”. Mesmo compras de prateleira incluem diversos itens (treinamento, peças, equipamentos de apoio, ferramental de manutenção, simuladores etc) que são somados ao custo de aquisição de uma aeronave.

Luciano

Sugestão, se for possível e estiver disponível…uma comparação similar, entre aeronaves de segunda linha e LIFTs. Gracias.

Douglas

Correto, mas itens como treinamento, peças, equipamentos de apoio, ferramental de manutenção, etc também estarão presentes nos demais em menor ou maior medida de acordo com o cliente. O que o estudo comparativo apresenta é bastante significativo. O Gripen é mais barato de se operar, mas não tão mais barato assim, considerando somente o cálculo básico. Lembro que em anos anteriores falava-se de uma diferença de 50% para outros caças da mesma geração ( lembro de falarem de um custo de US 7k a hora voada e a tabela apresenta outro numero). Também a diferença ao final da vida não… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

“Correto, mas itens como treinamento, peças, equipamentos de apoio, ferramental de manutenção, etc também estarão presentes nos demais em menor ou maior medida de acordo com o cliente.”

Sim, e serão cobrados de acordo, formando um pacote. Basta ver como diversas compras “de prateleira” por aí (sem “ToT”) quando divididas pelo número de caças, também levam a valores individuais bem maiores que os custos de aquisição marcados na tabela. A “ToT” encarece a compra, certamente, mas é só um dos diversos elementos que formam o pacote.

Nilo

O ToT, nas parcerias que vem fazendo a FAB, como no exemplo do AMX, trouxe benefícios ao nosso parque industrial aeronáutico, se a FAB vem cumprindo seu papel no que tange a fomentar a maximização da nacionalização da produção nacional e de fato elevado capacidade tecnologias de Empresas envolvidas como Embraer, não há razão plausível para se falar em “preço inflacionado” como se houvesse aumento generalizado sem controle.
“…mas eu não enxergo…” Está explicado. Rsrsrsr

Douglas

Qual benefício.? A linha de aviões civis foi um investimento do zero após a privatização em 94. Poderia ter dado errado mas deu certo. AMX não tem nada haver com isso. Se houvesse real benefício no ToT AMX hoje teríamos um caça de ataque nacional ou em consorcio com alguém.. e não temos nenhum. O próprio AMX vai pra aposentadoria em 2026 pois o contrato de manutenção de motores não será renovado (notícia que pegou todo mundo de surpresa), pondo por terra a demorada atualização que vinha sendo feita em algumas unidades (dinheiro mal empregado no fim das contas).

Douglas

Me refiro aos Jatos da serie “E”. O AMX saiu bem caro em razão do ToT que permitiu sua montagem aqui, mas após não houve nenhum desenvolvimento e não vendemos AMX para ninguem mais.. Do mesmo modo o nosso IKL Tikuna não rendeu frutos e tivemos que fzer outro Tot desta vez com os franceses. Espero que desta vez saia algo realmente proveitoso.

Rinaldo Nery

A ToT do AM-X foi aplicada na linha E145 e E190/195.

Alex Barreto Cypriano

Já estamos pagando caro pacas nos Gripens (com pacotinhos associados e ToT): em cotação atual, mais de USD 100 milhões por aeronave (e vamos ter que por mais 25% pra ter os mesmos 36 de 2014, possivelmente pra cobrir, e parcialmente, a inflação sueca nestes últimos 9-10 anos); e sem contar os juros e taxas sobre o empréstimo sueco, que calculo nuns 30% a mais apenas durante a carência e que vão se aplicar sobre o estoque da dívida pelos próximos 15 anos até o fim da amortização.

Dragonfly

Para aqueles que sonham com F-35 e F-15 por aqui, tá aí a conta.
Simplesmente impraticável pros nossos padrões.

Welington S.

Vamos ser sinceros? Não seria, realmente, não seria! Como é possível um país como o Brasil não ter dinheiro para operar caças como o F-15 ou F-35? A resposta é extremamente clara. Falta de uma verdadeira responsabilidade por parte de TODOS. Falta para o Brasil uma política séria em todos os setores, conduto mais ainda no âmbito militar. Nós temos dinheiro a rodo, bicho. A RODO! O Brasil só não chega vias de fato na falência porque Deus é muito bom conosco, de verdade mesmo. O tanto que B.O que já passamos, não tá anotado no Gibi. Por isso, eu… Read more »

Dragonfly

Compreendo seu ponto, Welington.
E até concordo com você que nosso país tem sim dinheiro e que ele é muito mal gerido.
Mas mesmo que fosse bem administrado, nosso país tem muitas outras demandas.
Somos um país grande, muito populoso e com muitas mazelas a serem supridas ainda.
Não creio que, mesmo com a “casa em ordem”, teríamos muita gordura pra queimar com equipamentos nesse nível de custo para operar.
E mesmo que tivéssemos, talvez o fosse “na risca”.
Mas quem sabe um dia! Tomara que um dia chegue nossa vez.
Saudações.

Aéreo

O que me surpreende é o Super Hornet com uma carga útil versus alcance consideravelmente superior ao Gripen ter custo de aquisição de apenas 11% a mais e custo de operação de apenas 10,18% a mais. Não existe magica alguma no Gripen, ele é mais barato simplesmente porque é menor que seus concorrentes.

BLACKRIVER

Embora um tanto quanto injusta a comparação, uma vez que F15, F18, RAFALE & EUROFIGHTER são aviões bimotores, esse estudo demonstra que se fosse para adicionar mais um vetor a frota da FAB esse vetor seria o F18, uma fez que o F16 tem praticamente o mesmo custo do F39
Logo esse estudo é mais uma justificativa para parar com ideias mirabolantes e concentrar os esforços em uma frota padronizada onde se possa minimizar os custos e maximizar a disponibilidade de vetores.

#TEJAS MK1

GFC_RJ

Bem maneiro o estudo.

Ainda mais quando diz aquilo que a gente deseja (e já esperava) ouvir… rs

Zorann

Demoramos 20 anos para comprarmos 36 caças.
Compramos o mais barato e 10 anos depois não conseguimos pagar. Quer vergonha e falta de comprometimento maior que esta?

Maurício.

E tem um pessoal, que quando se fala em altos custos de uma aeronave de caça, falam apenas do Rafale…
O Brasil, acostumado com F-5, na minha opinião, vai sofrer até para manter o Gripen!

Rinaldo Nery

A FAB não discorda. Até o KC-390 é difícil. “Ainn, a Romênia comprou F-35…”

Maurício.

Quem deseja o F-35 na FAB (ou mesmo na MB), está completamente fora da realidade.

Rinaldo Nery

Exato.

Willber Rodrigues

A MB passou por algo parecido:

Acostumado a IKL, o almirantado quase engasgou quando tiveram a previsão de gastos com Scorpene / Riachuelo.

JuggerBR

Seria um contra argumento para a aquisição dos F-16 usados?

Bueno

Muito bom este estudo! Através desta comparação podemos entender a escolha de alguns países pelo F-16 na concorrência com o Gripen , já que o valor não é tão diferente e o peso politico dos EUA também influencia na compra $2 bi a mais em relação ao Gripen , pela frota a ser dissolvido em 37 anos Rafale são $8 bi a mais em 37 anos em relação ao Gripen E/F para a frota de 100 aeronaves, e parece que esta era a quantidade original do FX2 +/- 100 aeronaves, este valor favoreceu a negociação para a TOT e seus… Read more »

737-800RJ

Então os F-18 que a MB sonhava há alguns anos não possuem um custo absurdo no longo prazo para o que a aeronave é.
Absurdo é uma força que mal tem navios querer caças.
Sim, entendo que a doutrina tem que ser mantida pros pilotos, porém há demandas mais urgentes.

Carvalho2008

Vai possuir quando atualizar…Isto não está na conta….cod fonte também não, ….também não está na conta a conta crédito de participação em peças nacionalizadas, etc…no básico, ele já ganha , na atualização também, e na indústria nacional/retenção de impostos e riqueza na participação também….por exemplo…todo wad é nosso, novo, recondicionado ou exportado…

Last edited 1 hora atrás by carvalho2008
Fabio Araujo

Não é surpresa que o Gripen C/D e o Gripen E/F são os caças de melhor custo benefício.

Bardini

O mais interessante aí, é comparar F/A-18 E/F com Rafale e o que é estimado para um ainda nebuloso Gripen E/F. . Fica evidente que poderíamos estar voando um punhado de F/A-18 E/F por anos, sendo este um caça totalmente operacional e com custos estimados próximos de um Gripen E/F, que ainda não está pronto e sequer obteve o IOC, haja visto o planejamento inicial, onde estes caças já deveriam ter FOC declarado. E este ponto não é de responsabilidade exclusiva dos pagamentos da FAB, diga-se de passagem, que tem afetado o programa no tocante a cadência das entregas. .… Read more »

Maurício.

Eu acho que não podemos ficar apegados ao passado, o que aconteceu, aconteceu, já era! Eu também gostava e ainda gosto do SH. “Resumindo: a FAB é uma mãezona para a Embraer.” Pode até ser, mas duvido que seja uma mãezona ainda maior do que a usaf é para a LM e Boeing! Pensar hoje (ou num futuro próximo) em F-35 pra FAB, está totalmente fora da realidade, aliás, duvido muito que já solucionaram todos os problemas do F-35. O negócio é torcer para que mais alguns Gripens sejam adquiridos, pelo menos para substituir os F-5, até porque, parece que… Read more »

George A.

É um estudo produzido pela Saab então é óbvio que não dá pra esperar que não tenha algum viés, mas destaco que essa profundidade de análise é o que se espera já nos ETPs dos processos de compra sob a égide da Lei 14.133, posto que a ADM Pública foi “liberta” do paradigma do “menor preço” e deve buscar o melhor resultado de contratação que justamente considera os vários aspectos desse estudo desde vida útil até sustentabilidade (descarte e etc). Ainda não são tantos os órgãos e entidades que tem a capacidade de produzir algo assim e creio que todos… Read more »

Rosi

Tá certo!
Usaram dados e formulas técnicas para calcular, todos os caças estão em operação, hoje é possível saber , o Gripen disputou concorrência com quase todos os caças do estudo, acho que só com o F15 que não…

Macgaren

Em um Hi low, F15 seria low dos Gripen NG