Durante encontro, foram abordados planos de aquisição de aeronaves KC-390 e F-39, além do fortalecimento da parceria estratégica entre Brasil e Suécia em Defesa

O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno, recebeu, no dia 12/11, o Comandante da Força Aérea Sueca, Major-General Jonas Wikman, que estava acompanhado do Adido de Defesa da Suécia no Brasil, Coronel Aviador Jan Marcus Björkgren.

Durante o encontro, o Major-General Jonas Wikman destacou a possibilidade de reaparelhar a Força Aérea Sueca com a aquisição dos aviões KC-390 Millennium, fabricados no Brasil. Ele ressaltou as qualidades da aeronave brasileira, incluindo sua versatilidade, capacidade operacional, logística e tecnológica. “São admiráveis o profissionalismo, a operacionalidade e a atitude demonstrados pelos pilotos e técnicos brasileiros envolvidos na implantação da aeronave”, afirmou.

O Comandante da Força Aérea Sueca expressou ainda a intenção de alcançar, até o início de 2026, o mesmo nível operacional, doutrinário e logístico alcançado pela Força Aérea Brasileira (FAB) com o KC-390, enfatizando o sucesso do programa da aeronave no Brasil.

Neste sentido, o Tenente-Brigadeiro do Ar Damasceno reafirmou o planejamento da FAB para a aquisição de 36 caças F-39 (Gripen E/F), já em andamento, além da intenção de aumentar em 25% o atual contrato. Ele também destacou a necessidade urgente de expandir a frota de aeronaves de caça da FAB, considerando as dimensões continentais do Brasil e os desafios impostos pelas instabilidades no cenário internacional.

“Vivemos um momento especial na Força Aérea Brasileira, com a conquista de elevados índices operacionais com as aeronaves F-39 Gripen e KC-390 Millennium, que foram evidenciados durante o Exercício Cruzeiro do Sul, a CRUZEX, realizado em Natal de 3 a 15 de novembro. Esse Exercício marcou um grande avanço, especialmente no desempenho do projeto Gripen”, ressaltou o Comandante da Aeronáutica.

Por fim, ambos os Comandantes concordaram sobre a importância de estreitar ainda mais a cooperação entre os dois países na área de Defesa, com ênfase no fortalecimento da colaboração científica e tecnológica, além de parcerias para a aquisição, capacitação e intercâmbio de conhecimentos em projetos estratégicos.

FONTE: Força Aérea Brasileira

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