Piloto de F-15 elogia capacidades do caça F-39 Gripen da Força Aérea Brasileira na CRUZEX 2024
O piloto Mike “Hänsel” Scott do caça F-15C Eagle da Guarda Aérea Nacional dos EUA da Louisiana, que participou do Exercício Multinacional CRUZEX 2024, deixou comentários nas redes sociais elogiando as capacidades do novo caça F-39E Gripen da Força Aérea Brasileira:
- “Bem, infelizmente seus jatos ainda não estão autorizados a combate aproximado. Mas fiquei muito impressionado com as suas capacidades de radar – ele faz coisas que eu gostaria que os caças dos EUA fizessem!”
- “Míssil fod#$%. Mas não estávamos treinando para isso aqui. O radar deles também é incrível – algo que deveríamos ter em nossos jatos”
- “Tem sido incrível voar com os caças mais novos da Força Aérea Brasileira, o Saab F-39E Gripen, fabricado na Suécia. O Brasil tem esse jato há menos de dois anos, e o #cruzex2024 é o primeiro grande exercício em que ele participa. Aproveitamos muito voar juntos todos os dias e aprender uns com os outros em voos desafiadores, mas divertidos, nas últimas duas semanas.”
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COMENTÁRIO APAGADO POR PROVOCAÇÃO TOTALMENTE INÚTIL PARA O DEBATE.
LEIA AS REGRAS DO BLOG:
https://www.aereo.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
Caçadores são iguais no mundo todo. Só muda a língua. A relação em exercícios dessa natureza é muito amistosa e divertida. Aprende-se muito uns com os outros. É uma excelente oportunidade de troca de conhecimentos. Lembro da CRUZEX 2004, quando os franceses vieram à nossa sala espontaneamente, sem convite, para nos instruir em como controlar em combate. Lembro do cmt do 36° EDCA, à época, Cel Benoit Garcia, filho de espanhóis, excelente pessoa.
Creio que o depoimento encerre qualquer debate prematuro sobre dogfight…..ele foi categorico nisto..ficou com gostinho de curiosidade e quero mais…
O Gripen não fez dogfight no exercicio…
Dificilmente vai encerrar.
Já percebi que muita gente entende erroneamente dogfight como qualquer tipo de combate aéreo, seja ele WVR ou BVR.
Muitas até escrevem “dogfighter” em vez de dogfight referindo-se a combate aéreo (não importa o tipo).
E muita gente também se informa muito mal em diversas mídias que também não fazem essa distinção ou desinformam na cara dura. O buraco é mais embaixo, infelizmente.
Concordo.
Caro Nunão, encerrar realmente não vai, mas vai amenizar bastante.
Especialmente uma galera de países vizinhos que estão espalhando mentiras nas redes sobre o desempenho do Gripen. Triste.
Um piloto de F-15, que voou com os Gripen, falar o que ele falou…
Se bem que quando a pessoa quer acreditar na mentira não adianta apresentar a verdade.
O ”verdadeiro” dogfight é quando o piloto do caça já desesperado sem munição alguma, em um ato kamikaze joga seu caça contra o adversário…aí sim é uma ”briga du cão”! 😅
Sobre o HUD deu para ouvir:
That wide is ausome…
Awsome.
Creio que a capacidade que está deixando o piloto da USAF com inveja seja principalmente o campo de observação sobre os ombros do radar. Isso permite que o Gripen E dispare e quebre para a tangente enquanto mantém o alvo dentro do campo de observação para atualização de meio curso do Meteor. Isso mantém o alvo em perigo enquanto o Gripen diminui a velocidade de fechamento e a probabilidade de um tiro de volta.
Não entendi nada.
Creio que ele se referiu ao sistema Swashplate do radar Raven que amplia o angulo de cobertura para 100 graus, o que da uma vantagem frente aos AESA Fixos dos americanos com “apenas” 60 graus de ângulo de cobertura.
É a idade…
Exatamente. Também pensei a mesma coisa pois os AESA dos caças americanos são fixos e possuem ângulo de varredura de cerca de 60 graus.
Já com o sistema Swashplate do radar Raven ele rotaciona mecanicamente o radar e amplia o ângulo de cobertura para 100 graus
A diferença é que mesmo o radar APG-63V3 AESA do F-15C tendo uma excelente visão de longo alcance, ele tem “glaucoma” e tem visão periférica reduzida, já o Raven pode até enxergar um pouco menos em termos de distância mas tem a visão de “rabo de olho”. kkkk
A dúvida foi “dispare e quebre pra tangente”, “atualização de meio curso”, e “um tiro de volta”. Se alguém puder traduzir…
Sim. “quebre pra tangente” ele quis dizer que após disparar o Meteor a longa distância o ideal seria manter o radar iluminando o alvo para atualização já que o Meteor tem datalink de duas vias, para correções, pois o míssil é dispare e esqueça mas em muito longa distância é bom que tenha uma correção de curso. Um caça com radar Fixo tem que continuar voando em direção ao alvo para manter esta atualização, já o Gripen E com Raven e 100 graus de cobertura, pode “se inclinar” mudando a direção para a diagonal, não se aproximando muito do alvo… Read more »
Perfeito
Isso faz uma diferença e dá para entender a pontinha de inveja. Essa característica de movimentação mecânica é exclusiva do Raven ou os outros AESA europeus também o fazem? Os chineses que gostam de se inspirar nas boas ideias dos outros se não o fazem estão desenvolvendo os que fazem.
O novo radar do Eurofighter também terá o mesmo recurso.
Já o radar do Rafale é fixo, igual os americanos.
Outro que usa recurso semelhante, apesar de ser PESA e não AESA, é o IRBIS-E do Su-35. Já li artigos que os pilotos russos amam o IRBIS por causa disso, além de ter longo alcance.
No caso do IRBIS eles divulgam um ângulo de varredura de 120 graus para cada lado e 60 graus em azimute.
O Raven algumas fontes falam em 100 graus, outras sugerem de 90 à 120 graus.
Outra solução adotada pelos russos no Su-57 é ter 1 radar fixo no centro do nariz e 2 radares laterais, um do lado direito e outro do lado esquerdo, todos os 3 radares no nariz do caça.
Eliminaram o sistema de rotação mecânico mas continuam com grande ângulo de cobertura e maior velocidade de atualização, já que não é preciso esperar a rotação.
Eu nunca li isso.
Se puder compartilhar alguma fonte, seria interessante para conhecimento de todos.
Os radares laterais devem ser menor e por isso devem ter um alcance menor que o radar central. Acho que um radar que tem movimento deve ter maior eficiência.
O controle de dano da FAB e da Guarda Nacional dos EUA depois do papelão que esse idiota fez no facebook.
kkkkkkkkkkkkkkkkkk
Quem viu, viu.
O que ele fez? Contra pra gente.
Espero que logo tenha exercício com rafale x F18 x gripen.
Tínhamos que participar de exercícios como estas más apenas com os países dos BRICS.
Gripen
Rafale – SU-30
SU-35 – SU27 – SU-57
J-10C – J-20
O piloto fala da sua experiencia com os F-15C da Guarda Aérea Nacional, que estão desatualizados e em vias de serem aposentados na USAF…
Com os novos F-15EX não existe esta defasagem de armas e radar com os Gripen da FAB.
Os F-15 que estavam aqui estão modernizados, os F-15 EX só foram entregues em uma unidade e ainda estão em fase de testes e desenvolvimento de doutrina de uso devido aos avanços em equipamentos e armamentos e ainda vai demorar um pouco até assumirem o peso da defesa aérea, por enquanto esses F-15 são os cavalos de batalha.
Os F-15C tiveram radar modernizado para AESA duas vezes, nos anos 2000 e depois nos anos 2010. Possuem um AESA de 3a geração. Só a parte de guerra eletrônica que resolveram cancelar a instalação do EPAWSS, mantendo apenas a modernização para a frota de F-15E e para os novos F-15EX. De qualquer forma o piloto americano não falou que o F-15C está defasado em relação ao Gripen E em termos de armas e radar, só disse que seria bom ter algumas capacidades que o nosso radar possui. Como o radar deles é bem novo e bem maior que o radar… Read more »
Bem, eu não disse que ”o piloto falou que ‘F-15C está defasado em relação ao Gripen E”…Mas sim, que a fala dele [comentários…] está baseada em sua experiencia pessoal com os F-15C que ele pilota.
Quanto as atualizações do F-15C , vc está certo, por algo que li de forma rápida pensei que estariam mais desatualizados.
Radar por radar o do F-15 também é incrível mas o ponto fraco do F-15 e dos caças americanos da USAF é o alcance de seus mísseis BVR, a USNAVY já tem um míssil com alcance similar ao Meteor e aos mísseis russos e chineses, do que adianta o F-15 localizar um caça entre 300Km a 400Km se só consegue atirar nesse caça quando este chega a menos de 160Km quando esse caça pode localizar um F-15 a 250Km e atirar no F-15 a menos de 200Km, quem atira primeiro tem mais chance de vencer.
O AIM-174B que foi mostrado em Super Hornet da marinha americana é um míssil ar-ar pesado de classe similar ao R-37M russo e muito maior que o Meteor usado no Gripen E. O alcance estimado do AIM-174B é de cerca de 400 km enquanto que o Meteor tem um alcance máximo estimado em 200 km. O AIM-120D usado nos F-15 americanos possuem alcance máximo estimados de 160 à 180 km, muito próximos do alcance do Meteor. Já o alcance do radar de cerca de 400 km é para alvos grandes. Um caça LO como o Gripen E deve reduzir este… Read more »
Esse elogio vindo do piloto americano de um F-15, é sinal que para os colombianos e peruanos deve ter sido um impacto altamente positivo, que reverbere neste dois países abrindo chances efetivas de compra pelo dois.
Se Colômbia, Peru e possivelmente Chile fizerem opções do Gripen, seria excelente.
A Colômbia esta quase acertando com o Gripen, os EUA para tentar reverter melhoraram a oferta de F-16 C/D Block 50/52 para o mesmo F-16 C/D elevado para o padrão F-16 V. O Peru começou o processo de escolha do novo caça e Gripen esta na concorrência. Já o Chile muito provavelmente vai partir para um upgrade para o padrão F-16 V no futuro ou quem sabe uma seleção de um novo caça, mas por enquanto vai ter um upgrade de avionicos.
Tem razão. Apesar das bobagens nas redes sociais, quem está presente viu, e aí incluo os colombianos e peruanos. O Gripen EF tem muita chance no Peru, e praticamente certo na Colômbia. Bom pra todo mundo.