por Guilherme Poggio (*)

Nos últimos meses o programa F-X2, que elegeu o caça Saab Gripen E para renovar a aviação de caça do país, tem sido atacado por todos os lados.

Os rumores começaram a se materializar há um ano. No final do mês de outubro de 2023, durante uma apresentação sobre planos estratégicos da FAB, apareceu um slide com o título “Projetos Futuros”. No mesmo slide, logo abaixo do título principal, apareceram as palavras “Novos Caças” entre duas fotos, uma de um Gripen E e outra um F-16. A imagem da slide foi capturada pelo nosso colega Fernando Valduga do site Cavok e está reproduzida abaixo.

Até aquele momento nada havia sido dito oficialmente sobre aquisição de qualquer outro caça para a FAB que não fosse o Gripen. Na época da divulgação do slide, o Poder Aéreo entrou em contato com a Assessoria de Imprensa do Comando da Aeronáutica, mas não obteve resposta. 

Poucos meses depois, em fevereiro deste ano, o comandante da Aeronáutica deu uma entrevista ao jornal O Globo e afirmou que a FAB poderia comprar um segundo lote de caças Gripen e também uma outra aeronave, sem especificar exatamente qual seria. O portal Janes informou em junho que a FAB pretendia decidir rapidamente sobre a compra de F-16 usados, preferencialmente até o final deste ano de 2024. Nesta segunda tentativa de obter informações sobre o caso, o Poder Aéreo recebeu resposta do CECOMSAER reafirmando o que o comandante havia dito na entrevista de fevereiro.  

Com a porteira oficialmente aberta, o tema virou o “Samba do Caça Doido” neste segundo semestre de 2024. Ouviu-se (ou leu-se) de tudo. Desde a aquisição de caças leves HAL Tejas em troca da venda de KC-390 para a Índia até a aquisição de jatos de treinamento M346 italianos para complementar os caças Gripen E.

Paralelamente a todas essas notícias, andam surgindo na mídia digital textos atacando duramente o Programa F-X2 / Gripen. Estes textos se utilizam de meias verdades, insinuações e até mesmo desinformação e omissões.

Independentemente do rumo a ser seguido, ao que tudo indica o atual Comando da Aeronáutica parece se distanciar daquela rota previamente estabelecida uma década atrás onde o planejamento da FAB previa a aquisição de 108 caças Gripen em três lotes distintos para substituir não só os 12 aviões F-2000 de Anápolis e uma parte da frota de F-5M com os 36 caças Gripen E/F iniciais, mas também os restantes F-5M e os A-1M. 

Por que a FAB quer outro caça?

A resposta para esta pergunta não está clara. A FAB não estaria satisfeita com o caça? Isso não parece ser verdade,  devido a declarações de pilotos tanto sobre o desempenho do Gripen como também a respeito das tecnologias que ele oferece e avanços que ele traz em comparação às atuais aeronaves de primeira linha da força. 

Quanto à disponibilidade, basta ver o número de aeronaves que a FAB enviou para Natal para a participação no Exercício Cruzex deste ano. Dos nove caças Gripen recebidos até agora pelo Brasil, sete estão em Natal, um permanece em Gavião Peixoto sendo ensaiado pela FAB/Embraer e apenas um ficou na Base Aérea de Anápolis.

Poderíamos imaginar que a FAB queira outro caça porque o cronograma de entregas está atrasado. Sendo assim, a FAB precisaria de outra aeronave no curto prazo para que a sua frota de caças não seja drasticamente reduzida.

O cronograma está atrasado por um motivo principal: orçamento.

Por limitações das leis orçamentárias anuais, onde a utilização de empréstimos entra como despesas e ampliação da dívida externa, o Brasil vem desembolsando anualmente entre metade e 2/3 do que deveria do empréstimo contraído em banco sueco, o qual banca a execução física do contrato desde 2015.

Em média, o orçamento da União vem permitindo que a FAB utilize, anualmente, cerca de 1,5 bilhão de reais (convertidos em coroas suecas em sua maior parte) do empréstimo, quando a média dos últimos 9 anos deveria ter sido próxima a 2,5 bilhões.  Nos anos finais do cronograma, já esticado várias vezes devido a essas restrições, o volume utilizado deveria ser ainda maior, próximo a 3 bilhões.

Assim, as entregas que deveriam ser finalizadas neste ano de 2024 foram postergadas para 2027 e provavelmente serão ainda mais, pelo atual ritmo de desembolso do empréstimo feito no banco sueco. Em resumo: a FAB não consegue fazer os pagamentos necessários para que o cronograma físico/financeiro estabelecido no começo do programa fosse atendido.

Se o Brasil recebeu apenas 9 unidades até hoje (número insuficiente para formar um único esquadrão), ele é o culpado disso. Não custa repetir: pela programação inicial a FAB deveria ter todos os seus 36 Gripens encomendados até o final deste ano! (ver imagem acima) Mas pela ausência de pagamentos só recebemos 9 (menos de um terço do contrato inicial). Para a questão dos pagamentos (ou melhor, a falta deles), é recomendável a leitura do excelente artigo escrito pelo editor do Poder Aéreo, Fernando De Martini, sobre o tema, assim como artigo anterior sobre outros detalhes dos contratos assinados.

Houve outros motivos para os atrasos no cronograma de entregas, como as dificuldades naturais de programas de desenvolvimento (praticamente nenhum caça moderno foi desenvolvido nos prazos originariamente planejados), além de problemas nas cadeias globais de suprimentos, afetadas pela Pandemia do Covid 19, fato admitido em relatórios de gestão da FAB) e pela Guerra na Ucrânia. Mas o principal problema informado oficialmente pela FAB ao longo dos últimos 9 anos, em seus relatórios de gestão que trouxeram resumos das renegociações de contratos e cronogramas, foi este: restrições orçamentárias.

Caso a FAB venha a adquirir outro caça, o problema da verba será o mesmo. Se não tem recursos para honrar um compromisso já assumido, por que teria para um compromisso ainda não assumido? De um momento para outro, as restrições orçamentárias que impõem limites à utilização de um empréstimo assinado em 2025 desaparecerão para outro empréstimo ainda a ser assinado? Ou alguma solução financeira extremamente criativa estaria sendo elaborada?

Na verdade, o problema aqui é mais delicado. O Brasil fechou um acordo com bancos suecos para a aquisição do Gripen numa época em que o mundo possuía juros muito baixos ou negativos. As condições de pagamento na época eram excelentes e as taxas cobradas eram relativamente baixas para um empréstimo com 10 anos de carência para início dos chamados “repagamentos” (quando o Tesouro passa a pagar o principal do empréstimo, a partir de 2025, e não apenas os juros e garantias, como tem sido nos últimos 9 anos).

Passada uma década, vivemos outra realidade. Os juros no mundo encontram-se em patamares bem mais elevados e qualquer novo empréstimo não será tão favorável para o país.

Um LIFT substituiria os A-1?

É público e notório que os jatos de ataque A-1M da FAB darão baixa até o final do ano que vem. Embora modernizados recentemente, o motor se tornou o calcanhar de Aquiles da aeronave. Os contratos para a manutenção do mesmo não irão além de 2025. Há textos aqui no Poder Aéreo que explicam em detalhe tudo isso, e apenas um punhado (5) têm suporte logístico garantido até o final da operação.

Com a aposentadoria prematura dos A-1M cria-se um vácuo (ou “gap”, como alguns preferem) na aviação de ataque e reconhecimento da FAB. Este vácuo não deveria existir se, como dito acima, o cronograma físico financeiro inicial fosse cumprido, mas vai existir de qualquer forma, pois soluções paliativas ou definitivas não são entregues da noite para o dia.

De qualquer forma, desde o início do Programa F-X2 a ideia sempre foi a aquisição de um único vetor de alta performance multifuncional capaz de atuar em diversas missões de combate, incluindo ataque e reconhecimento. Ou seja, com a escolha do Gripen E lá atrás, em 2014, já se sabia que o mesmo teria que cumprir essas missões e, por tabela, substituir o A-1/ A-1M

O Gripen E poderá não só fazer o que o A-1 faz hoje como ir além. Ele não necessitará de escoltas (poderia fazer sua própria defesa contra aeronaves adversárias), embarca um conjunto eletrônico (tanto passivo como ativo) muito mais moderno e carrega mais armamento que o A-1.  O mesmo vale para as missões de reconhecimento (se bem que o campo de batalha atual migra para aeronaves não tripuladas nesta área).

Diversas outras aeronaves poderiam substituir o A-1. Qualquer um dos concorrentes do Programa F-X2, por exemplo, poderia fazer isso. Até mesmo os tão falados F-16 de segunda-mão.

A pergunta que se faz é: por que adquirir um outro substituto para o A-1 que não seja o Gripen? Qualquer aeronave que não seja o Gripen demandará em torno de três a seis anos para entrar em atividade na FAB (sobre este tema leia o artigo “F-16 como ‘tampão’? As lições que o Mirage 2000 deixou para a FAB”), dependendo do modelo e do estado em que ela se encontra. Dentro deste período a FAB já terá recebido todos os seus Gripen E encomendados, a não ser que o cronograma se estenda ainda mais. Basta ter os recursos necessários para pagar o contrato já assumido (que está atrasado) – e se recursos para soluções paliativas aparecerem, por que não usá-los para garantir a utilização plena do empréstimo já realizado, para uma aeronave que já tem linha de montagem final estabelecida aqui no Brasil, além de fábrica de componentes estruturais?

Um LIFT (Lead In Fighter Training – Treinador de Introdução a Caças Avançados) jamais teria a capacidade de substituir o A-1 ou um caça de ataque moderno no mesmo nível. Um LIFT leva menos carga bélica, possui alcance limitado e eletrônicos muito mais simplificados. Com baixa capacidade de sobrevivência num ambiente tão hostil, ele poderia ser empregado em ações localizadas e conflitos de baixa intensidade. Caso venha a receber sistemas eletrônicos mais sofisticados para aumentar sua sobrevivência, seu custo de aquisição e de apoio logístico aumenta significativamente, começando a se aproximar do valor de um caça como o Gripen.

Para missões em ambientes menos hostis, onde um LIFT com sistemas eletrônicos mais simples poderia operar com segurança, a FAB e a indústria aeronáutica brasileira já possuem a resposta e ela se chama Super Tucano. Aliás, o programa de modernização dos A-29 da FAB já foi aprovado nas mais altas esferas do Comando da Aeronáutica.

A (i)lógica da aquisição de um LIFT ou de caças usados para substituir os jatos A-1M e F-5M remanescentes já foi analisada de forma crítica aqui no Poder Aéreo: um país com linhas de montagem de Gripen e Super Tucano não deveria recorrer a caças usados. Nem a jatos de treinamento fazendo o papel de caças de primeira linha.

Precisamos de LIFT?

Uma aeronave LIFT, como é o caso do M346, se torna indispensável para Forças Aéreas que optaram por caças que não possuem uma versão de conversão operacional do mesmo. O exemplo mais atual é o F-35 Lightning II. Trata-se de um dos caças mais avançados da atualidade, cujas três versões existentes são todas monopostas.

Tirar um candidato a piloto de caça do T-6 Texan II e colocá-lo direto no cockpit do F-35 parece algo impensável para a USAF. Por este motivo a USAF emprega o jato de treinamento T-38 Talon, onde o candidato a F-35 continua a desenvolver suas habilidades numa aeronave com performance mais próxima dos caças de primeira linha como o F-35. Num futuro próximo o T-38 será substituído pelo Boeing/Saab T-7 Red Hawk, mas o conceito do LIFT se manterá.

Raciocínio semelhante pode ser feito com outras forças aéreas que também empregam ou empregarão o F-35, como Itália, Grécia, Polônia, Singapura e Israel. Essas quatro forças aéreas utilizam o M346 como aeronave LIFT e são responsáveis por cerca de 80% das compras do jato até aqui. Em outras palavras, o M346 se tornou uma opção de aeronave LIFT para usuários (ou possíveis usuários) de caças F-35.

Até onde se sabe a FAB não pretende adquirir o F-35. Na verdade, o futuro da aviação de caça da FAB já foi traçado por ela mesma e ele se chama F-39 Gripen. Embora o Gripen E seja um caça monomotor, a FAB fez questão de incluir no programa o desenvolvimento do modelo biposto (Gripen F) do caça tendo como objetivo criar uma aeronave de conversão operacional, capaz também de desempenhar todas as missões do monoposto.

No futuro os candidatos a piloto de caça que deixarem as unidades dotadas de A-29 Super Tucano serão avaliados no Gripen F biposto antes de seguirem para as unidades de caça de primeira linha, num sistema de treinamento que utiliza largamente os simuladores em terra (e inclui parte das missões de conversão também no monoposto – em geral, apenas o primeiro voo de cada nova missão aprendida é realizada no biposto, na sistemática da própria FAB com o F-5EM/FM).

Aliás, a Força Aérea Francesa faz algo parecido. Os alunos do curso de caça  deixam o turboélice Pilatus PC-21 e seguem direto para o Rafale biposto.

Graças à tecnologia embarcada o Gripen é uma aeronave de fácil pilotagem. O sistema de controle de voo fly-by-wire digital do caça faz boa parte do trabalho que anteriormente era todo do piloto. Ou seja, espera-se que os candidatos tenham uma adaptação mais rápida e simples às características de voo do Gripen do que tinham em relação ao F-5.

Ainda em relação ao modelo F, cabe destacar os enormes recursos que já foram despendidos para o seu desenvolvimento, inclusive com a participação de empresas nacionais e engenheiros brasileiros, num programa em que centenas de pessoas foram treinadas na Suécia. O desenvolvimento do Gripen F foi uma demanda exclusiva do Brasil que praticamente eliminou a necessidade de um LIFT. 

Resumo da ópera

Goste-se ou não, o Gripen foi escolhido há dez anos como o vetor de alta performance da FAB para as próximas décadas. Tudo que a FAB exigiu para o programa está contido nos acordos. Código-fonte aberto, Transferência de Tecnologia, linha de montagem em solo brasileiro,  customização, participação no desenvolvimento de versão biposta e muito mais. Ainda que o programa do Gripen E/F tenha passado pelos percalços que praticamente todos os desenvolvimentos de caças passam, as exigências estão sendo cumpridas, conforme os próprios relatórios da FAB informam, ano após ano (sem falar nas notícias oficiais divulgadas pela Aeronáutica.

Se a FAB optar por outra aeronave de combate ela fará as mesmas exigências? Ou tudo que ela solicitou até aqui para o Gripen, e que exigiu também dos outros concorrentes do F-X2, especialmente dos finalistas Super Hornet e Rafale, não tem mais importância?

Os acordos foram assinados e ambas as partes precisam cumprir com as suas obrigações. A Suécia e a Saab estão fazendo a parte deles, conforme a própria FAB atesta em seus relatórios. Caça de graça ninguém vai fornecer. Portanto, cabe ao Brasil desembolsar os recursos necessários para que o programa seja efetivamente cumprido.

É como diz o velho ditado, “em casa onde falta pão, todos brigam e ninguém tem razão”. Neste caso, o que falta ao Brasil é espaço orçamentário para cumprir os compromissos já assumidos, e que são pagos pela utilização de um empréstimo contratado em 2015, com quase dez anos de carência até o início dos repagamentos.

O Brasil pode optar pelo Gripen, pelo F-16, pelo Tejas, pelo M-346 ou aguardar mais um pouco pelo surgimento do X-Wing, numa galáxia muito, muito distante. Tanto faz. O problema é e será sempre o mesmo: a falta de recursos para cumprir o objetivo inicialmente traçado. De outra forma, continuaremos nesse Samba de Caça Doido. 

(*) Guilherme Poggio é editor do blog do Poder Aéreo

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Vinicius Momesso
  • Eu sei que não tem a ver com o tema, mas eu pergunto: por que mesmo não participando diretamente em missões de ataque ao redor do mundo como outros nações, os pilotos brasileiros são considerados uns dos melhores do mundo?
Ramon

“os pilotos brasileiros são considerados uns dos melhores do mundo?”
.
Lembrei de um oficial do EB, há anos, dizendo que o PARA-FAL era o melhor fuzil do mundo… Cada um acredita no que quer.

KarlBonfim

`´É lógico que são os melhores do mundo!
Com os equipamentos que além de poucos, são completamente obsoletos e ainda conseguirem voar! São sim os melhores do mundo!

Ramon

Com os equipamentos que além de poucos, são completamente obsoletos e ainda conseguirem voar! São sim os melhores do mundo!”
.
Ué… Mas obsolescência agora é sinal de qualidade, e não o contrário ?
Se for por esse critério, os melhores são os norte-coreanos que ainda pilotam o Mig-17!

Magaren

E que o Leo 1a2 era o melhor MBT do mundo

Heli

Ja ouvi de um militar da FAB, reformado, que o Xavante era melhor que o A-10.

Bosco

Ele devia ser cozinheiro…

Marcos Silva

Kkkkjjcof,cof…..kkk
Estou rindo tanto disso que até me afoguei!
Xavante melhor que A-10????
Agora faz sentido o FAB estar no nível que está.

João

Santos Dumont 14 bis melhor piloto do mundo

Marcelo M

O Brasil sempre teve bons pilotos. A fama vem da Segunda Guerra, quando o Brasil teve condições de formar um único esquadrão com pilotos que já eram muito experientes e tinham muitas horas de voo, os quais eram melhores que a média dos esquadrões americanos, formados aos milhares e na imensa maioria a partir de pilotos formados do zero. Hoje a gente tem apenas que fazer o melhor possível diante do que temos.

Rafael Oliveira

Só os pilotos brasileiros e a imprensa chapa branca acha isso.

KarlBonfim

Eu não sou piloto, nem da imprensa chapa branca ou marrom etc., e não acho, tenho certeza disso!

Rafael Oliveira

Sua certeza é baseada em que?
Em quais guerras os pilotos atuais participaram? Abateram quais caças inimigos? Bombardearam quais instalações inimigas?

Bosco

Sem querer menosprezar nossos pilotos de caça mas não existe almoço grátis.
Os melhores do mundo são os que treinam mais e nas condições mais reslistas possíveis.
Não creio que seja o nosso caso.

Welington juliatte araujo

Os melhores do mundo ainda são os Israelenses e americanos que além de treinar muito participam de várias guerras,o treino é a prática fazem o piloto!

André Macedo

Vem da mesma história de que o Brasil tem a “melhor guerra na selva do mundo”, não que sejamos ruins em nenhum desses 2 pontos, mas quem comprovou? Ir bem num exercício ou outro não nos faz melhores do mundo.

Felipe

Desculpe mas neste quisito somos sim reconhecidos internacionalmente, duvido que tenha algum curso de selva melhor que o do CIGS

Bosco

Deve haver uns 3 ou 4 cursos de guerra na selva no mundo. O GIGS está entre os 3 ou 4 melhores .

Joe Safo

Você afirma isso com que base, exatamente?
Já botou o seu delicado pezinho descalço numa mata virgem ou secundária (é até pior) da floresta amazônica?
Fiz várias operações selva na Amazônia, em diferentes níveis, engraçado como tanta gente dá opiniões assertivas sobre o que nem imaginam…

Rafael Coimbra

Assim como a maioria dos combatentes brasileiros no máximo imaginam como é um combate real…

Bosco

Joe, Entendo sua posição mas discordo dela. Um cidadão brasileiro pode (podia?) criticar qualquer setor público brasileiro e qualquer informação sem precisar ser especialista na área e tê-la vivenciado antes haja vista a liberdade de opinião ser garantia constitucional mesmo nos tenebrosos tempos de insegurança jurídica que ora atravessamos. Eu não preciso ser médico para criticar o SUS , o André não precisa ser advogado para criticar o Judiciário e vc não precisa ser engenheiro para criticar as rodovias esburacadas. Sem falar que o André não disse que a “guerra na selva” do EB é ruim mas apenas que pode… Read more »

Alexandre

Só por curiosidade, missões de ataque ao redor do mundo atacando quem????

Sergio Machado

Esse de melhor do mundo é lorota porque simplesmente não existe campeonato mundial e dados de conflito são sigilosos, tanto por ganhadores quanto por perdedores.
Mas nossos pilotos são de excelência, elevado nível e altíssima cobrança. Em manobras e exercícios internacionais sempre se mantém nivelados a Forças com equipamentos muito superiores, o que por si só já atesta a qualidade.
Lembro que na Red Flag em Nellis subiram e fizeram bonito com Mikes cincoentões com nenhum abate do E99.

Rinaldo Nery

O E-99 nunca participou da Red Flag.

Ramon

É por isso que nenhum E-99 foi abatido. Porque nunca participou… rsrs
No final das contas o rapaz tá certo, a gente é que é debochado. rsrs

Sergio Machado

Procede, participou da Cruzex. Foi o Kc para Nellis.

André Bueno

Na cara, não!

Carlos Campos

Não

JPonte

Vinicius você está certo . Não temos pilotos de excelência e nem combatentes do exército ou marinha de excelência . A excelência é de quem sobrevive ao combate , a qualidade não é autonomeada , é um mérito atribuidor por seus adversários após o valor da batalha e pelos feitos alcançados em uma guerra . Treinamento , exercício , Red Flag …. nada disso conta para auto declaração de qualidade … Lembro de um paraquedista do exército americano que perguntou ao seu similar brasileiro quantos saltos , o brasileiro rápido respondeu 200 saltos , o americano citou 3 saltos ,… Read more »

ElBryan

O meio militar é repleto de propaganda e mitos. Um exemplo é a repetição das incríveis façanhas dos nossos F-5 na Red Flag. Os pilotos brasileiros, de fato, foram elogiados, mas disso surgiram várias versões com baixa probabilidade de serem reais, e nunca saberemos os detalhes completos desses exercícios. Ainda assim, é compreensível alimentar esse tipo de ufanismo, toda força depende disso perante seu povo. Se não acreditarmos que somos os melhores, quem o fará? É tipo como disse o CR7 kkk

Bosco

Os americanos dizem o mesmo (“vcs são os melhores”) para todos.
*Minha mãe sempre me disse que eu era a criança mais linda do mundo .
Pergunte para os argentinos quem são os melhores pilotos de mundo. Aposto que não vão concordar com nossa autoavaliação. Nem os chilenos, venezuelanos, portugueses, italianos…
Na verdade não há nenhum setor do serviço público do comumistão brasileiro que funcione como um relógio suíço (salvo a RF e o setor de pagamento de salários , direitos e garantias do servidor) e infelizmente o setor militar não é a exceção da regra.

Last edited 13 horas atrás by Bosco
Bispo de Guerra

Vamos fazer um exercício de retórica.

Posso ser campeão no Gran Turismo 7… já no mundo real. 🙃

India-Mike

Recentemente eu ouvi q o ataque ucraniano ao território russo usou ‘doutrina brasileira’ dos RCMec como se fizéssemos aqui algo único e q eles tivessem vindo estudar e copiar (pra ajudar a ilustrar o nosso pelotão de cavalaria mecanizada segue o desenho americano da década de 40-50…)

Tb já ouvi q a artilharia ucraniana usa a nossa doutrina (como se ambas não usassem doutrina estabelecida pós-2GM).

O cmt do exército disse recentemente q o cascavel modernizado está no mesmo nível do centauro…

Agora, adorei a do Xavante melhor q A-10… Enfim…

Bosco

Nossos submarinistas também são os melhores. Já torpedearam todo um CSG da USN e saíram ilesos.
* Todas as marinhas do mundo que fazem exercício (treinam) com a USN têm perifotos de um CVN.

Lucas F

É similar a história do AMX vs. F-16, um exercício que ocorreu com regras específicas dentro do aspecto visual, que não levam em conta a performance máxima de sistemas como a combinação radar mais performático e míssil BVR do F-16, mas que de um tempo para cá, foi vendido em muitos canais de defesa como um exemplo de “superioridade” local. Se consideramos a hora de voo de países “exemplo”, participação com diferentes categorias de aeronaves de maneira frequente em exercícios internacionais, e histórico em combate, a FAB ficaria ruim na classificação. Enfim, existem os clássicos agrados e a dose de… Read more »

Last edited 13 horas atrás by Lucas F
Welington juliatte araujo

Se o irresponsável do governo não tivesse dado 16 bilhões para fará dos artistas,não faltaria verba para coisas mais importantes!

Santamariense

Eu não sou desses que fica papagaiando lei Rouanet pra cá e pra lá. Mas, essa lei funciona no sistema de renúncia fiscal, ou seja, o governo abre mão do imposto devido por empresas para que essas invistam na cultura. No final das contas, o governo não gasta, mas também não arrecada. No final do dia, o dinheiro não está na conta do governo, de um jeito ou de outro,

Maurício Fonseca

Desoneração tem pra dezenas de setores, segundo TCU o governo não arrecada mais de 400 bilhões por ano, sempre que fala em reduzir as desonerações os lobistas cai matando em cima do Governo.

Fernando "Nunão" De Martini

Eu apenas contrapus essa eterna fake news dos “16 bi gastos em lei Rouanet no ano passado”, informando que isso é falso e que o valor da renúncia fiscal para essa lei, no ano passado, não foi nem 15% disso. Não estou entrando no mérito de qualidades e defeitos da lei.

marku

Se vamos falar de renuncia fiscal é isso que a lei Rouanet é, vamos falar dos outros 400 bilhões de renuncia fiscal que o governo concede todo ano a vários setores inclusive um que se auto proclama TEC e pop mas ninguém aqui reclama

Fernando "Nunão" De Martini

Eu só indiquei a matéria mostrando que renúncia fiscal real entre 1,7 e 2,5 bi está bem longe da renúncia fiscal falsa de 16 bi que 10 entre 10 militantes anticultura repetem na hora de querer desviar o assunto.

Por isso mesmo, não vejo razão para continuar desviando o assunto.

Nilton Lopes

Acho que o corretor ortográfico te atrapalhou, está falando dos 14 bilhões em auxílio emergencial, depois de normalizada a pandemia, que o governo liberou p tentar a reeleição? Mais os 38 bilhões mas emendas de parlamentar quando o mesmo governo entregou a chave do cofre para o Lira, também cuidando apoio na reeleição? Vish, dava quase 3x o valor…

Gabriel

Verdade, essa farra arrebentou com o orçamento.

Gabriel

O que destruiu o pais foi um arranjo chamado orçamento secreto, todo dinheiro vai pra emendas parlamentares e não sobra nada para o governo efetivamente investir em nenhuma áera. E olha só graças aos nossos ilustres deputados isso agora e lei ! Parabéns

rodrigo

EDITADO:
COMENTÁRIO BLOQUEADO DEVIDO AO USO DE MÚLTIPLOS NOMES DE USUÁRIO.

George

Pior que o orçamento secreto foi negociado e idealizado por um militar, general Luis Eduardo Ramos (1), e teve outro utilizando recursos do ORÇAMENTO DO MINISTÉRIO DA DEFESA, pra driblar decisão do STF e irrigar a rubrica, o Braga Neto (2)…

1 – https://www.google.com/amp/s/www.bbc.com/portuguese/brasil-62792795.amp

2 – https://www.google.com/amp/s/noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2023/09/18/braga-netto-driblou-stf-para-irrigar-centrao-com-r-1-bilhao-da-defesa.amp.htm

Welington juliatte araujo

Farra!

George

Olha, espero que a gente nunca tenha que descobrir se é verdade, pois seria numa guerra.

Marcos

Ótima análise, como sempre

Saldanha da Gama

Caso a FAB venha a adquirir outro caça, o problema da verba será o mesmo. Se não tem recursos para honrar um compromisso já assumido, por que teria para um compromisso ainda não assumido?” pergunta de 1 MILHÃO DE DÓLARES….

groosp

Na cueca kkkkk!

Andre Magalhaes

Hahahaha

Maurício Fonseca

Por que o brasileiro gosta de fato novo, um novo caça, ah só de dar a notícia deixa meio mundo feliz…kkk

Naamã dos Santos Silva

Tá cheirando a plano para comprar avião chinês ou francês e tirar mamata.

Wilson

O problema NÂO é verba, a procura por outro vetor mostra isso. As poucas informações sobre o Programa F-39 dão a entender que estão existindo problemas. A questão é QUAIS e de QUE TIPO? pode ser muita coisa… 1-F-39 não entrega o que prometeu (cadê o supercruise?) ou, o que eu acho muito mais provável, 2- A Suécia, agora na OTAN, ja decidiu pelo F-35 e a SAAB esta mais interessada no Treinador T/X para a USAF junto com a Boing. Só estão cozinhando o galo para assumir essa mudança e anunciar ao mundo que fomos otários.

Last edited 7 horas atrás by Wilson
Luiz Antonio

Traduzindo tudo: o gato subiu no telhado e tiraram a escada.

Manuel Flavio Vieira

Excelente artigo. Parabéns, Poggio.

erikson

Belo explanação Poggio!! É isso mesmo, ou seja, seguir no Gripen, é a solução mais lógica!

Marcos Silva

Lógica pra quem está de fora observando. Nunca saberemos o que se passa no comando da força aérea.
Se já estão considerando uma nova aeronave,é porque não existe outra solução à curto prazo.

Last edited 1 dia atrás by Marcos Silva
RICARDO N BARBOSA

Parabéns pelo artigo. Um pouco de sensatez sempre faz bem. Dizem por aí que após assinar um contrato de aquisição de 60 unidades em 2013 e já ter recebido unidades de série a Suécia não se comprometeu ainda com o Gripen E. LoL…

MMerlin

“Por que adquirir um outro substituto para o A-1 que não seja o Gripen?” Esse é X da questão. É incompreensível. Sei que temos questões de falta de planejamento, questões não previstas e problemas orçamentários. Mas buscar um novo vetor como estão sendo divulgados vai contra todo o conceito do problema F-X. “Até onde se sabe a FAB não pretende adquirir o F-35.”  Isto seria a mesma tara que a MB tem com um NAe. A FAB tem ambição mas é muito mais pé no chão. “Se a FAB optar por outra aeronave de combate ela fará as mesmas exigências? ”… Read more »

Marcus Pereira

B noite
Excelente matéria! Absolutamente correta e oportuna. Colocou todos os “pingos nos is” de forma direta e clara. Li hoje cedo um artigo do jornalista Nelson During que me causou um profundo asco. Artigo cheio de ilações insinuando que o Alto Comando da FAB está “em guerra” e o Gripen é um projeto fracassado aqui e na Suécia. O que temos que fazer é “tomar vergonha na cara” e honrar nosso contrato e os pagamentos que nós comprometemos a fazer!

amarante

Na minha sincera opinião, que é a de um civil leigo, o Gripen é um excelente vetor, o adequado para o Brasil, a questão toda gira em torno de dinheiro. Essa questão toda de transferência de tecnologia não funciona nesse País e o motivo é muito simples, não existe um planejamento estratégico, um projeto de nação, chame do que quiser, esse país é um meme e vai continuar sendo. Eu sempre faço esse questionamento em toda oportunidade que aparece, o que aconteceu com o projeto das Niterói e os IKL? O que está acontecendo agora com o PROSUB, o estaleiro… Read more »

Allan

Concordo plenamente, não adianta gastar dinehiro para produzir aqui um lote e parar, o Brasil simplismente não tem escala e se não tem escala nao vale a pena gastar milhoes para produzir aqui e depois que acabar fechar as portas.

Diego

Nossa tirou as palavras da minha boca, deveria existir uma lei que proibisse as forças armadas de exigir o maldito ToT. Não temos dinheiro (na verdade temos, mas preferimos torrar com corrupção e outras cocitas mas) não temos governos e nem governantes sérios que honram contratos e compromissos, eles sequer tem um projeto de estado. Na minha modesta opinião deveríamos comprar tudo de prateleira no máximo comprar o acesso ao código fonte, já que não sei por qual milagre e só pode ser a mão do criador mesmo, temos uma SIATT nessa pocilga de país. Enfim sei que a culpa… Read more »

Last edited 21 horas atrás by Diego
GFC_RJ

Eu voto Poggio!

Vitor Botafogo

Excelente artigo!

Vitor Botafogo

Poggio, concordo com tudo que esta elencado e de fato deveríamos estar reclamando com os responsáveis que liberam o orçamento e não a FAB que quer o vetor logo.
Porém , temos que ponderar que o unico fator relevante é surgir uma proposta de Aeronave com financiamento que não gere Desembolso inicial e que possa disponibilizar a FAB de um vetor imediato com prestações suaves a partir do recebimento completo. Esse é o caso do FMS via EUA e por isso que o F-16 pode pintar por aqui.

Last edited 1 dia atrás by Vitor Botafogo
Bardini

Mas a opção do F-16 deve ir além da questão do AMX. E a principal fundamentação deste estudo aí, pode ser o F-5, que terá seu número reduzido de forma gradativa até o início da próxima década. E é aí que está o grande problema da FAB, pois o número de caças desativados se torna considerável.
.
Se a questão for o F-5, dado que o AMX já está dentro da sua cova, esperando o enterro, então existiria ainda, prazo suficiente para implementar outro caça.

Almeida

Sobre a relação pagamento e recebimento das aeronaves, a análise está equivocada e não tem relação com a verdade. Seguindo sua lógica, a Suécia seria o maior caloteiro do projeto e não está pagando. Porque ela não recebe aeronaves? Por favor, não espalhar desinformação.

Felipe M.

De acordo com o site da SAAB, em notícia de 2021, a entrega do primeiro Gripen E para a força aérea sueca está prevista para 2025.
Já estamos em 2025? Não. Então, ao que parece, quem está tentando apresentar desinformação é você.

Almeida

Checa se algum Gripen foi empenhado nas contas suecas? Só dizem que vai comprar 60. Deveriam perguntar na AEL quantas encomendas receberam do WAD. Assim saberemos quando os Gripen suecos vão entrar em operação.

RICARDO N BARBOSA

FMV assinou em 2013 contrato de aquisição de 60 Gripen E e a AEL possui contrato para produção de 104 WADs. A não ser que vc esteja inferindo que os atuais Gripen E de série entregues e em produção para a FMV estão sendo produzidos 0800 e sem WAD. LoL…

Felipe M.

Além disso, salvo o caso de você ser Tonho da Lua, que vive no mundo da fantasia, é evidente que a relação pagamento e recebimento é o problema primário da questão. Ou você conhece alguma empresa que entrega produtos sem o devido pagamento? Sendo o caso, compartilhe com nós aí o nome dessa empresa filantropa, para contratarmos os seus serviços tbm. Parece até brincadeira ter que ficar repetindo o óbvio pra essas pessoas. Ou vivem no mundo da lua ou estão inundando o site com essas teses esdrúxulas com algum tipo de intenção. Pra receber tem que pagar, p#rr#! É… Read more »

Sergio Cintra

Complementando: Existe pessoal que vivem em realidade real e outras em realidade virtual e infelizmente as de realidade virtual ainda se comunicam…

RICARDO N BARBOSA

O que uma coisa tem com a outra ? A execução física do contrato acompanha a execução financeira. Vc paga e executa. Se estamos constantemente faltando com pagamentos, o atraso é consequência inevitável como em todo contrato. O cronograma sueco sempre foi bem menos agressivo do que o nosso, já que possuem 100 Gripen C/D em plena operação e com vida útil sobrando. Não existe mistério, existem aproximadamente 6 aditivos de readequação de cronograma por falta de pagamento no contrato.

Leandro Costa

Quem disse que a Suécia não recebe aeronaves? A Suécia já recebeu Gripens sim, entregues à FMV, a administração de material de Defesa Sueca, que é responsável pelo treinamento do cadre inicial, mas só vão ser repassados à Força Aérea Sueca no ano que vem, exatamente como no cronograma de entrega dos Gripens E deles.

https://www.airforce-technology.com/news/saabs-gripen-e-aircraft-reaches-milestone-with-delivery-to-swedens-fmv/?cf-view
Essa matéria é do ano passado.

https://www.flightglobal.com/defence/gripen-e-testing-set-to-ramp-up-ahead-of-deliveries-to-swedish-air-force/158535.article
Desse ano. Cronograma continua sendo 2025.

Por favor, não espalhar desinformação.

RICARDO N BARBOSA

“De acordo com um comunicado da Saab de outubro de 2021 , aproximadamente 30 aeronaves Gripen E estavam em produção. ”

Uai, disseram que a Suécia não tinha adquirido ainda ?

José Consul

Leandro Costa pelo que li nas matérias dos links que vc enviou o Brasil já recebeu o dobro de Gripen E que a Suécia recebeu até agora

Mariano Nunes

A Suécia não tem necessidade de receber caças urgentemente como o Brasil. Eles tem caças C e D que são relativamente novos. Eles compram aos poucos, como toda a força aérea organizada que não sofre com a falta de recursos. Esse é o ideal. A medida que os mais velhos vão sendo retirados, os mais novos vão sendo colocados no lugar. O nosso problema é que isso não foi feito e os caças que não foram aposentados estão caindo de tão velhos. Mas a matéria do Poggio é perfeita. O mais sensato a fazer é continuar com os gripens. Tirar… Read more »

Leandro Costa

Sim, e agora acelerando as entregas para que ano que vem sejam entregues ao esquadrão F7. De novo, o cronograma Sueco será cumprido, mesmo que houvessem atasos de desenvolvimento e pandemia. O deles está OK. Já o nosso…

brutus

tu ta afirmando ou so mais uma teoria da conspiração?

Rafael Oliveira

Guilherme Poggio para Ministro da Defesa!

BK117

Excelente texto! É isso. O que a FAB espera? Lotar a força de modelos usados com entrega a curto prazo, só pra manter a galera voando pelo resto da vida útil dos aviões? Comprar caças novos sendo que não tem grana para os já comprados? O governo topou pagar M346 por acordos políticos com Itália? A FAB mais uma vez nos deixa no escuro. Se podem falar que buscam “mais dois ou três modelos“, digam o porquê, ora bolas! Essa dúvida só prejudica a imagem da FAB e do próprio Gripen, e seja lá qual for a intenção disso, não… Read more »

Guga

A matéria do sitezinho ___________de hoje é um absurdo de desonestidade. Deveria ser banido/retirado. Muitos aqui deveriam mandar um e-mail para o infeliz do editor ou do redator e esclarecer os fatos. Deixar de acessar também! Diversas afirmações inverídicas. Parabéns aos pontos claros e verdadeiros dessa matéria aqui no Poder Aéreo.

TIVEMOS QUE EDITAR O COMENTÁRIO PARA QUE ELE POSSA SER LIBERADO. ESPERO QUE VOCÊ ENTENDA.

Almeida

Excellente artigo do Defesanet. Admiro a coragem do Nelson During de fazer uma análise tão realista e desprovida de paixão. Ele abordou fatos. Esse é o dever de jornalista. O resto é análise de blogueiro.

RICARDO N BARBOSA

Realmente ele tem coragem em condensar tanta desinformação grosseira junta. Tem que ter coragem.

Rodolfo

Eu lia esse site no passado mas não dá
mais não, tá pior que UOL. Outro dia ainda soltou uma matéria que o Lula saiu humilhado do Brics pelo Maduro e Putin sendo que o Lula nem foi ao encontro e Brasília vetou a entrada da Venezuela (e estou longe de admirar o presidente atual)… síndrome de distorção da realidade.

Pedro I

Muito fora do tópico, mas pelo menos para mim está muito claro que o “BRICS” está se tornando uma versão da “UE”, e em breve será uma “versão renovada” da “URSS”…
Os “anões diplomáticos” serão colocados para escanteio, ou terão que se submeter aos interesses da China e da Rússia, seus novos líderes…

Bosco

Mas aí tá valendo. Desde que não se submeta aos ianques tá de boa.

Andre Magalhaes

O Nelson During não tem medo do lobo mau careca.

Last edited 8 horas atrás by Andre Magalhaes
Leandro Costa

comment image

Andre Magalhaes

Kkkkk

Pedro

“F-35 mais barato”..realista? só essa ja matou.

Andre Magalhaes

Com a palavra, sua majestade, a Força Aérea Real da Noruega, com comentários da Força Aérea Finlandesa, ex-fiel usuário de caças suecos.

Last edited 6 horas atrás by Andre Magalhaes
JAC

Discordo da análise feita pelo DN. Ele quer justificar o interesse político atual, em buscar trazer uma nova aeronave para a FAB fazendo uma análise parcial. O problema da A-1 dar baixa não será resolvido com a entrega de um novo avião, seja o F-16 ou com o M-346. Um novo contrato de um avião, até ser entregue, vai levar 3 anos no mínimo. Quantos slots a Leonardo tem para colocar a produção do M-346? A Ucrânia está em guerra e somente recebeu 4 aviões F-16 e demorou mais de 18 meses. O F-16 usado vai sair caro pelo tempo… Read more »

Andre Magalhaes

Concordo! Pode ter cometido algum equívoco ou outro, mas pelo que eu li duvido que tenha sido intencional.
Deu nome aos bois sem medo.

Bosco

Sem querer ser do contra mas eu sempre defendi que tínhamos que ter escolhido um caça já pronto, no caso o SH ou o Rafale.
Precisávamos de um caça “pra ontem” e escolhemos logo o que ficaria pronto só amanhã .
Ah! Mas tinha a tal transferência de tecnologia, íamos fabricá-los aqui e vender para a AL, etc.
Bullshit!!! Rssss
Agora em 2024 e ainda não fiquei sabendo de nenhum dos 9 terem lançado uma simples bomba ou disparado um míssil .
Já lançou?
Eles estão plenamente operacionais?

Last edited 1 dia atrás by Bosco
amarante

Transferência de tecnologia no Brasil não serve para nada, os projetos não tem continuidade. Eu sempre falo isso e sempre sou crucificado. P.S: eu sempre quis um Typhoon.

Marcos Silva

Isso. Eu gostaria muito de ter visto o Rafale com a estrela da FAB.

Sergio Cintra

As pessoas tem que entender que transferência de tecnologia atualmente – diferente do passado – servem somente para manutenção dos meios localmente. Só isso!
Pesquisa e Desenvolvimento locais é que provém tecnologia.

Bosco

E ToT na base da canetada aí é que não funciona mesmo.
Se não houver certeza de lucro a iniciativa privada não vai entrar.
Se entrar é “cilada , Bino”. Rsss
O jeito seria as universidades públicas entrarem mas do jeito que estamos indo , crescendo pra baixo ao som do funk e com a pedagogia do “kul” , também não daria certo.
Já vislumbro o Século XXI como perdido para nosso comumistão tupiniquim.
Vamos tentar de novo no XXII.

Groosp

Eu queria queria F-35 de prateleira rejeitados pelo Jobim e F-16 usados. Acho que o Gripen deve ser o melhor 4,5 geração junto com o F-15EX o problema está sendo a demora na entrega.

Bosco

Só pra deixar claro não tenho mada contra os suecos. Minha desconfiança, em sabendo como o Brasil é, era em relação ao Estado Brasileiro.
O mesmo Estado que disse que em 2024 já teríamos um submarino nuclear operando e defendendo o tal do Pré-sal, que diga-se de passagem ninguém mais fala sobre mas que há alguns anos era a galinha dos ovos de ouro que nós catapultaria para o primeiro mundo.
Rssss
*Tem que ser profissional pra ser brasileiro.
https://www.naval.com.br/blog/2012/07/08/submarino-nuclear-brasileiro-saira-do-papel-em-2016/

Last edited 1 dia atrás by Bosco
RICARDO N BARBOSA

Quando se aditiva 6 vezes o contrato por falta de pagamento, qualquer planejamento original vai para o ralo. Não sei se exisitira vantagem em um caça “pronto” que aumentaria o problema da execução orçamentária. No fim, o velho problema Brasil, não existe previsibilidade para investimentos.

Bosco

Realmente.
Eu na verdade não comento há muito tempo aqui na Trilogia sobre caças da FAB ( e submarinos e navios da Marinha do Brasil).
Tenho alergia do assunto. Rsss

Rafael Oliveira

Mas o Estado Brasileiro também daria calote nos americanos ou franceses e não teríamos recebido um maior número de caças.
Aliás, como eles eram mais caros, mantendo o mesmo volume de pagamento, teríamos recebido menos caças do que dos suecos.
O governo brasileiro é profissional nessas coisas, Bosco. Não adianta procurar solução melhor que não tem.

Marcos Silva

É isso Bosco. Essa papagaiada de ToT só prejudicou a força aérea.
E isso fazer pra aprender e fazer o nosso é a maior baboseira que já ouvi. Se nem.pra terminar algo que está praticamente pronto conseguimos imagine começar algo do zero!
E ainda tem uns iluminados aqui fazendo pouco caso dos esforços indianos em relação ao Tejas…

Rodolfo

A oferta do Gripen E no FX2 era a mais barata, 5.4 bi de dolares. A Boeing ofereceu F18E/F por 7 bi de dolares e o Rafale era a mais cara (8bi), fora o custo de operacao mais caro de um bi reator. Entao se o problema no fim é custo, se o F18 ou Rafale tivessem ganhos seria ainda pior. No fim, eu acho que o comando da aeronautica ja foi avisado que com a deterioração das contas publicas, aviação de caça no Brasil esta em risco de extinção e a solução seria caças de segunda linha ou usados.… Read more »

Diego

Respeito tua opinião Bosco, mas acho que tanto faz o Super Hornet, ou Rafale, o Brasil não iria pagá-los assim como não está pagando os suecos, e talvez estaríamos falando que deveríamos ter tomado outro caminho.
Não adianta, a saida é tomar vergonha na cara e honrar os compromissos assumidos.

Bosco

Mas pelo menos seriam 9 caças já plenamente operacionais.

Lucas F

Pois é. Cada escolha tem consequência. Escolheram o caminho desenvolvimentista e esperaram competir em um mercado acirrado (e só agora conseguiram um novo operador com números provavelmente modestos). O F/A-18 Super Hornet teria o FMS e economia de escala, já o Rafale, ainda que fosse (e ainda é) o mais caro dos três, provavelmente estaria atrasado, porém unidades usadas da força aérea francesa poderiam ser usadas em troca, como fizeram com a força aérea helênica. Isso significa que a FAB não seria tão prejudicada em capacidades ou que não tivesse uma disparidade grande entre um vetor usado “Stop-Gap” e o… Read more »

Last edited 14 horas atrás by Lucas F
JAC

Bosco, entendo seu argumento de que ter uma aeronave de prateleira seria melhor solução do ponto de vista de racionalização de recursos, suporte e ter um equipamento de ponta. Aí tivemos a trapalhada da espionagem dos americanos e o SH deu errado. Mas se SH/Rafale fossem escolhidos, teríamos o mesmo problema atual, que é falta de pagamentos. As entregas estariam atrasadas (apesar de ter mais aviões). Também acredito que ambos seriam mais caros de manter que o Gripen. Na minha opinião, eu apoio a escolha do Gripen foi a correta. Sendo um projeto, a FAB poderia influenciar em alguns pontos… Read more »

Rosi

Busco o vidente kk
Lembro que vc fazia apostas com o pessoal, Nunao e outros ..
Se fez neste tema , tá na hora de cobrar o Pix kkkk

RICARDO MARSARO

Não faz sentido algum. Apenas se for chantagem junto aos suecos para comprar o kc 380.

Marcos Silva

Se for isso,trocar KC por Gripen,a FAB tem mais que ficar sem caças mesmo!

Paulo Leite

Mas por que a Suécia aceitaria essa chantagem?
O Brasil já assinou o contrato do caça e do famigerado ToT, que é o que aumentou o valor do contrato se comparado a comprar o F39 de prateleira.
A Suécia simplesmente pode pagar pra ver.
E ai, o que o Brasil faz?
Inicia o FX-3?

Last edited 1 dia atrás by Paulo Leite
WELLINGTON RODRIGO SOARES

Chega dar vontade de chorar lendo uma matéria dessa…Alguém por favor poderia encaminhar ao Ministro da Defesa e aos queridos comandantes da FAB ? Não tem sentido nenhum F16 de segunda mão ou M346 novos. Um país que tem uma linha implementada para produção de caças Gripen e A29, não deveria estar preocupado com outras opções. Na boa, hoje a defesa do nosso espaço aéreo é feita majoritariamente por caças F5 dos anos 70 que tiveram alguns upgrade, nada de mais ! Agora é esperar os Gripens chegar e lutar para um novo lote. Para um país como o Brasil,… Read more »

Saldanha da Gama

MD está em extinção…Não teve voz no caso do Atmos e, vi hoje uma matéria acho que no vida no quartel, que o governo está passando o programa calha norte para o M do Interior, retirando do MD…

Rodolfo

Nao tem dinheiro, e com a progressiva deterioração das contas publica so vai piorar. Aumento dos gastos com juros e rolagem da divida, fora trajetoria da previdencia, a verdade é mais embaixo e o Brasil lentamente se encaminha para se tornar um estado inviável. Sem reverter isso nao tem dinheiro pra defesa, educação, pesquisa…

Da pena de quem acreditou meses atras no PAC3 defesa. Sem querer discutir politica, mas o Lula é mestre em fazer anuncio de investimentos e em 6 meses sai noticia de corte no programa.

Rafael Oliveira

O Brasil não tem Ministério do Interior.

Saldanha da Gama

Ministério da integração e desenvolvimento social….

Obrigado

Adézio Fonseca

Excelente artigo. Põe os pingos nos is. Parabéns

Hamom

”(praticamente nenhum caça moderno foi desenvolvido nos prazos originariamente planejados)”

Me parece que a China é o país que nestes últimos 20 anos mais cumpriu [ou se aproximou] dos prazos inicialmente estipulados para a produção de novos caças…

Aliás, penso que o J10-C seria uma boa opção para a FAB como caça tapa-buraco da entrega dos Gripens…Boas capacidades e bom preço.

*[Sei que falta autonomia ao Brasil e por questões geopolíticas externas e ideológicas internas…muito provavelmente não permitiriam esta aquisição.]

Last edited 1 dia atrás by Hamom
Leandro Costa

Os Chineses divulgam prazos e orçamentos de desenvolvimento das suas aeronaves de combate? Se você leu a matéria e concorda minimamente com o que foi escrito, vai ver que NÃO existe uma boa opção para a FAB como tapa buraco que não sejam mais Gripens ou A-29. Mas mesmo se der a louca no hospício (Brasília) e decidirmos adquirir um novo tampão, se for para comprar uma biboca estilo J10C vamos gastar horrores em armamento que só poderá ser usada naquela aeronave, enquanto se adquiríssemos um F-16 ou Gripen C/D usados, os armamentos e boa parte dos sistemas, poderiam ser… Read more »

Hamom

Menosprezar o J-10 chamando-o de ‘biboca’ é no mínimo insensato… Quem tiver interesse…↓ [os vídeos tb são bons] China’s J-10C Fighter Jet Is A Killer In the Sky Claro que se deve continuar o programa Gripen, mas os atrasos estão estão aí… e neste caso se for comprar um ”caça tapa-buraco”, rapidez na entrega é importante e quando mencionei o J-10 considerei este fator. O Paquistão comprou recentemente a versão de exportação J-10CE. Comparar os tempos com a novela do Gripen da FAB entre fechar o contrato e a chegada das aeronaves, com a compra da força aérea paquistanesa ↓… Read more »

Last edited 22 horas atrás by Hamom
Diego

Amigo o problema aqui é grana, não tem para o Gripen, não vai ter para o J10 é só ler a matéria não recebemos o caça porque não pagamos, somos caloteiros simples assim.

Maurício.

“Menosprezar o J-10 chamando-o de ‘biboca’ é no mínimo insensato…”

Eu ficaria feliz da vida se o Brasil fosse capaz de fazer uma “biboca” como o J-10, pelo menos não estaríamos aqui nessa ladainha em busca de um caça que tem praticamente o mesmo desempenho da “biboca” chinesa…

Leandro Costa

Tá. E qual era o prazo estipulado para seu desenvolvimento e entrada em operação?

E em se comprando os J10C, o custo unitário vai ser tão baixo assim que vai compensar termos que comprar um pacote de armamentos que não pode ser utilizado por absolutamente nada no inventário atual da FAB, para não falar de sistemas e custos de manutenção envolvidos?

Não faz sentido.

Léo Neves

Lá não tem transparência nenhuma , oJ-20 foi desenvolvido muito rápido para o padrão de caça de quinta geração o que causa desconfiança.

Maurício.

“Lá não tem transparência nenhuma , oJ-20 foi desenvolvido muito rápido para o padrão de caça de quinta geração o que causa desconfiança.”

É muito simples, muito dinheiro injetado e não querer reinventar a roda, como os americanos fizeram no F-35.

Santamariense

Como assim, reinventar a roda? Qual a “roda” de 5ª geração que os chineses já sabiam fazer? Ou eles fizeram um avião de 4ª geração travestido de 5ª? Ou eles já sabiam fazer, intuitivamente, uma aeronave do mesmo nível do F-35 e F-22 e sem cometer nenhum erro?

Andre Petit

Estava claro que o problema é nosso.
Simplesmente assinamos um contrato que não cabe no nosso orçamento.
Nosso PIB não cresceu , nossa moeda desvalorizou. Nossa legislação orçamentária é retrograda.
Agora todo os esforço está por um fio
Nossa jovem e frágil democracia não tem instrumentos para um mundo em rápida mudança e que requer investimento em defesa.
Vamos ficar no quase novamente.

Rodolfo

Nao tem dinheiro pra nada, nao e so defesa. Educação ruim e baixo investimento em pesquisa e tecnologia. E o governo so crescendo e sugando seu povo, ao mesmo tempo que gastos com divida e previdência consomem o orçamento.

EduardoSP

Bem, o orçamento do bolsa família. Passou de 38 bilhões em 2019 para quase 160 bilhões em 2023. Foi aumentando todos os anos.
Escolha do Bolsonaro e do Lula.

Diego

Sim, nosso governo é um lixo, e não estou só me referindo só a esse eu falo no geral mesmo, zero compromisso com qualquer coisa.

Last edited 20 horas atrás by Diego
Pereira

Enquanto o mundo planeja caças de 6ª geração, voa caças de 5ª geração, os pilotos daqui ejetam de caças de 3ª geração que já deveriam ter se tornado sucata. A FFAB – Falta de Força Aérea Brasileira terá agora a opção de voar de teco-teco pq perto do que foi plenejado, o f16, o a29, o m346 ou gripen c e d são isso, sucata ou teco-teco perto do que precisaríamos. Nunca teremos soberania, simples assim! Pagamos ou pagaremos uma furtuna por uma transferência de tecnologia que não usaremos, aposto!

Claudio quadros

Eles vão desistir do avião sueco será muito caro futuro poder sofre veto estados unidos agente ficando sem aviões olha caso amx os f5 motor vão para manutenção aí voa pipa desculpa artigo defende suecoa gripen já está Brasil será vendido Tailândia FAB vai devolver avião própria sueca vai abandonar gripen compra f35

Bernardo Santos

Você conhece ponto e vírgula?

Santamariense

Ele não conhece ponto, vírgula, maiúsculas, concordância, coesão …

Bosco

Eu fico assim quando saio da consulta com o urologista.

Santamariense

😂😂😂😂

Andre Magalhaes

😅😂

Andre Magalhaes

🤣

Pedro I

Estilo telegrama…rsrs…
Eu ia perguntar se ele é estrangeiro….

Andre Magalhaes

😂

Andre Magalhaes

🤣

Marcos Silva

É o que sempre digo! Nada termina como planejado. As FA’s nunca fazem o mínimo esforço para pelo menos tentar mudar esse círculo vicioso. Aconteceu com o Mirage,somente 16 novos,com o A-1 até com KC-390,orgulho do Brasil,que força aérea cortou tantos quanto pode.
Enfim,que ninguém se iluda com o desfecho do F/X-2.

Augusto

“andam surgindo na mídia digital textos atacando duramente o Programa F-X2 / Gripen. Estes textos se utilizam de meias verdades, insinuações e até mesmo desinformação e omissões.”

Quando li este trecho, eu soube exatamente o que o Poder Aéreo quis dizer. Aquele “portal” e seu “editor”, que também me recuso a nomear, são uma fonte inesgotável de achismos e inverdades. Zero credibilidade. E não é a primeira vez que veiculam artigos toscos, como o mais recente.

Bosco

Augusto,
Da uma pista aí.
Acompanho poucos sites de defesa e tô boiando.

Velame

Defesanet

Paulo Leite

Para fazer uma DEFESA boa no futebol, você precisa de um goleiro, o gol e a REDE.

Leandro Costa

Sutil hehehehehe

Gostei

Augusto

Bosco, a coleção de inverdades na “nota” recente é tão grande que, de cabeça, me lembro de ao menos 4, mas certamente chega a 10 ou mais: 1. Diz que a FAB só conseguiu enviar 5 caças para a Cruzex, sendo que há fotos que comprovam haver 7 caças atualmente por lá. 2. Diz que o Brasil é um mero montador de peças do Gripen, que vêm todas prontas da Suécia. 3. Diz que a transferência de tecnologia se mostrou um fracasso porque a Embraer não consegue fazer nada sem ao auxílio da SAAB. 4. Diz que, após a adesão… Read more »

Leandro Costa

Parece típico de ‘agenda’

Santamariense

Esse site citado por vocês faz uma defesa intransigente e ferrenha do M346 para a FAB. Ele fala disso toda semana no site dele.

Marcilio lemos de Araujo

Bom dia Santamariense, está claro que o lobby exercido pela Leonardo há mais de um ano junto ao governo e principalmente aos jornalistas “especializados” em defesa com a cooptação de alguns em defesa de seus interesses.

Andre Magalhaes

Faz bem, ele parece ser o único que caiu na real que com esse avião a FAB conseguirá manter todos os seus esquadrões voando, com outros aviões não. E não tem medo de tocar na ferida que hoje um Gripen sai mais caro que um F-35 pois não tem escala e as chances de alavancar no mercado externo já era. E que se continuarem com o programa pensando em mais 2 lotes estes só terminarão de ser entregues quando o mundo inteiro já vai estar na 6a geração de caças, com NGAVs e tal.

Jorge Cardoso

Internet + Defesa = Intersa

Defesa + Internet = ?

Rafael

É sério que vocês ainda não entenderam que isso é jogo jogado, pra China começar a fornecer caças pro Brasil?

Isso é tão óbvio. Nova rota da seda. Carros elétricos. Estamos virando reféns deles, e nos caças isso vai acontecer também.

Isso tudo porque eles molham a mão das pessoas certas.

Alguma dúvida quanto a isso? Estamos no Brasil gente, caiam na real.

Iran

Errado, o Brasil está sucateando sua Força Aérea de propósito para os EUA sentirem dó e doarem uns 100 F-35A pra nós! Isso é muito óbvio!

Bernardo Santos

Viajou….

Hermes

Bem , provavelmente e coisa de patriotas _________________ que nada fizeram, nada faz para defender o desenvolvimento da indústria de defesa nacional. Nada fizeram para que na época de FHC a indústria nacional de equipamentos de defesa fosse sucateada , fechada e vendidas, agora vemos o mesmo movimento, tentaram doar a Embraer e defendem a venda da avibras e todos projetos para indústria da multinacional, como defendem o final do projeto de nova armada da marinha e o fim do projeto nuclear brasileiro, são os mesmos patriotas que defendem que mais de 85% é orçamento das forças armadas seja gastos… Read more »

Underground

Dizem que o problema não é orçamentário, o problema é ideológico. A peça orçamentária estaria capenga propositalmente para chegarmos onde chegamos. O problema seria a entrada da Suécia na OTAN, aquela organização norte-ocidental-atlanticista, uma entidade do mal que quer dominar o Mundo.

Plinio Jr

Discordo em parte do LIFT , pela configuração dos mesmos, vejo nos F-39 bipostos mais vetores de combate do que treinamento / conversão …talvez no futuro sim, seja necessário e o M346 se encaixa perfeitamente para a função…mas de momento, todos os esforços devem ser concentrados na aquisição de mais F-39s.

Giovani.gxp

A má administração e rixas políticas em todos os Governos desde o início do programa lá em 1998, minam cada dia mais a capacidade de defesa vida FAB. Cortes sucessivos no orçamento, com inúmeras desculpas esfarrapadas estão ________ a Força Aérea. A coisa chegou ao cúmulo do absurdo. Em 3 anos estaremos completamente sem defesa aérea. Triste Realidade!

EDITADO

Last edited 1 dia atrás by Giovani.gxp
Maurício.

Quando o “tal slide” apareceu, tinha um pessoal que dizia que não significava nada, uns colocaram a culpa no estagiário, outros culparam o Cabo, uns disseram que era só uma imagem aleatória, e por aí vai.
Diziam que o único caça da FAB era o Gripen, que a história de um lift na FAB era uma chatice, e mais um monte de negação.
Hoje estamos debatendo sobre o que mesmo? Pois é…
E ainda tem um pessoal que fica surpreso quando as nossas forças armadas não cumprem o que foi estabelecido.

Santamariense

Quando aquele slide apareceu, vários e vários comentaristas daqui disseram um monte de abobrinhas, fizeram piada e chacota, dizendo que era bobagem e que nunca a FAB pensaria em outro caça. Eu disse, naquela época, que se o slide estava lá, não era por acaso.

ERIK

Trocar o Gripen por um F16 é coisa de entreguista miserável.

Last edited 1 dia atrás by ERIK
Helio Eduardo

Excelente análise do Poggio, isenta e realista. Considero leitura obrigatória, junto com o o artigo do Nunão (Um país com linhas de produção de Gripen e Super Tucano não deveria recorrer a caças usados). Existe o bom, existe o ótimo e existe o real. Não temos como saber o que está na mesa do Alto Comando da FAB nesse momento, mas podemos chegar perto mantendo o foco em discussões técnicas. Claro que no campo do “eu acho”, tenho meu mix ideal: dois lotes de Gripen (72 no total) e um lote de 36 unidades de um caça pesado, bimotor. Muitíssimo… Read more »

Last edited 1 dia atrás by Helio Eduardo
Santamariense

Eu considero que os dois artigos falam a mesma coisa. Ambos trabalham com o que se tem de informação (como não poderia ser diferente). Mas, com certeza, não sabemos de tudo que se passa no Alto Comando da FAB e não sabemos os motivos (não é só falta de dinheiro) que levam a Força a pensar em uma segunda aeronave de combate.

Helio Eduardo

O que me preocupa, caro amigo, é que as piores previsões se confirmem, ou seja, que o que falta é mesmo uma planejamento realista e de longo prazo.

Leandro Costa

Helio, planejamento realista e de longo prazo nós não temos aqui neste país desde o dia 7 de Setembro de 1822.

Marcos Silva

Podr chorar então. Isso nunca existiu nesse país.

Andre Magalhaes

Pelo contrário, acho que os artigos são tendenciosos por exporem opiniões e desejos pessoais dos autores, ao invés da realidade, no final admitirem ser a falta de orçamento e prazos esticados para o problema de mais Gripen e mesmo assim insistirem na tecla do sonho de 14 anos atrás como única opção válida. E ainda, criticou-se autor ou artigo de outra publicação por desinformação mas foi cometido o mesmo erro ao descrever o avião que está sendo alvo da polêmica no momento, o M346F block 20, como avião LIFT de eletrônica simples, sem capacidade de sobrevivência num ambiente hostil.

Pedro

Ótimo avião, mas não é um caça puro… pouca autonomia..pequena capacidade de carregamento de armas… fato de tirar orçamento para o caça principal…etc..

Last edited 21 horas atrás by Pedro
Andre Magalhaes

O fato é justamente não ter orçamento para o caça principal… capiche? E, além disso, nem todas as missões demandam 5000kg de carga externa, grande autonomia, voo supersônico etc… Há missões em que nem compensa colocar uma esquadrilha de F-16 ou Gripen para realizá-la ou que um avião mais simples teria plenas condições de executa-las com mesma eficiência mas com economia de recursos. Como os Ingleses fizeram com os Hawk, realizando interceptações de baixa ameaça, economizando os Tornado F1 para missões de interceptações de maior risco que realmente necessitavam de um avião supersônico. Esse mix Hi low, pode funcionar muito… Read more »

Last edited 9 horas atrás by Andre Magalhaes
Marcos Silva

Exato! Procura aí. Muito do que foi escrito aqui é para expressar opiniões pessoais. Querem porque querem empurrar seus desejos como se fossem a realidade da força aérea. Nem a força aérea sabe que caminho tomar,mas aqui todos sabem….

Andre Magalhaes

É isso… kkkk

MadMax666

Já vou dar uma de Mãe Dinah e pergunto aos colegas do Poder Aereo.
O que lhes parece mais provável hoje?
Que eventualmente, nem que em 2040, recebamos os 36 Gripen?
Ou…
Que se passe a régua em 12 ou 24 Gripen, cancelamento do Gripen F e um tampão meia boca M2000 2.0 apareça por aqui?

Sinto muito, todos sabemos o que vai acontecer.

Rodolfo

Talvez numa FAB realista seria hora de se planejar pro fim da aviação de caça pilotada, ter os poucos gripens que puder, super tucano e retomar o UCAV com IA que a Embraer tinha apresentado em 2021, se custasse 30 milhoes de dol a unidade (o que se espera que o CCA americano vai custar), poderia cubrir o gap para proteção do espaço aereo brasileiro. Sendo a Embraer que termina seus projetos, seria melhor esse investimento a comprar um monte de caça velho. E torcer pro Maduro nao inventar uma guerra na fronteira norte.

Lucas F

Os próprios programas NGAD ainda serão tripulados por um piloto humano, isso se desconsideramos o F-35 até a década de 2070.

Obviamente o auxílio de UCAV será um elemento que ajuda e muito, porém se a questão é ter que voar F-5EM até o início da década de 2030, não é realista ter esse tipo de prioridade e gasto.

Essa “torcida” para não ter algum problema na região é justamente um ponto muito forte para uma aquisição “Stop-Gap”.

BrunoFN

Seja la o que rola nos bastidores , falta voz a FAB para demostrar a situação para a sociedade …falta aquele ”grito de socorro” ao congresso , ao menos tentar .. mas comodismo fala mais alto ”APARENCIAS” , es a verdade ao meu ver … parece que a Suécia esta mais próxima dos C-130J , talvez num acordo/valor OTAN …talvez a Suécia pode ter notado que o Brasil nao e la um parceiro muito confiável..,,os suécos reclamando que não estamos honrando compromissos orçamentários e a Fab/BR por suas vez , reclamando dos custos ,mas ja imaginaram isso em relação Rafale… Read more »

Andre Magalhaes

O próprio texto deixa claro que o problema das entregas esticadas se dá devido aos cortes de orçamento. O que foi prometido no contrato foi transferência de tecnologia para 15 aviões serem montados no Brasil e 36 no total, nada além disso. A FAB poderia ter desejado 108 aviões há 14 anos atrás. Hoje, com cortes e mais cortes de orçamento, com este governo criador de rombos orçamentários e cuja prioridade é gastos desenfreados com ministérios incompetentes, propositadamente para que se possa desviar o máximo de verbas possível, como já fizeram no passado, 108 aviões só terminariam de ser entregues… Read more »

Last edited 23 horas atrás by Andre Magalhaes
Marcio

Será que a Venezuela sabe disso e sendo assim está com as garras afiadas nós palavreado ☹️

Ledson

Uma dúvida sincera. Lembro que la em 2014, existia uma história de que a Suécia cederia cerca de 10 Gripens C/D ao Brasil. Por que não foi para frente essa história?

Nesse caso, pensando em um tampão, qual a viabilidade de aquisição desses caças? Pois entendo que seja mais fácil uma modernização a brasileira baseada nos gripens atuais, caso necessário.

Só um comentário mesmo sobre essa lembrança que tive, mas que não recordo o desfecho.

Att.,

Diego

Porque a Rússia invadiu a Ucrânia, e a Suécia que está bem perto e não é boba não vai se desfazer de nenhum meio para garantir sua segurança e independência.

Marcos Silva

A Rússia onvsdiu a Ucr3em 2022!
A tal promessa dos caças tampões foi em 2010. A Suécia disse que cederia os Gripens,a FAB aceitou e a Suécia negou…
A tal parceria já começou torta.

Andre Magalhaes

Talvez, caso a FAB assinasse um novo lote de Gripen, estes poderiam ser oferecidos como stop gap, através de Leasing, até que as novas aeronaves do segundo lote sejam entregues. A questão é, será que a Suécia poderia ou se disporia a alugar esses aviões ao Brasil sabendo-se que eles não começaram a receber seus Gripen E ainda, com a tensão atual na Europa devido a Guerra da Ucrânia e a possibilidade de conflito com a Rússia? Acho que só com a perspectiva de um novo contrato de Gripen a Suécia cogitaria uma oferta desse tipo, no cenário atual. Mas… Read more »

Macgaren

Uma defesa apaixonada.

Admiro isso.

Andre Magalhaes

O artigo erroneamente se refere ao M346F block 20 como LIFT quando na verdade o avião que está sendo especulado pela mídia para a FAB é uma versão de caça leve do mesmo treinador, com eletrônica muito superior tanto a dos F-5M quanto dos A-1M, com o mesmo radar AESA que está sendo oferecido para modernização dos F-16, inclusive com completo sistema de proteção, só perdendo para o Gripen no quesito de guerra eletrônica, o que pode ser mitigado com um casulo externo. É verdade que o avião, pelo tamanho, possui limitação de carga e alcance comparado ao AMX, mas… Read more »

Last edited 22 horas atrás by Andre Magalhaes
Esteves

Essa picuinha já vinha com o Guedes. Deixa o assunto ir morrendo. Para qualquer decisão que envolve a soberania nacional como sucateamento dos meios de guerra, vai ao Senado e resolve.

Nós não sustentamos estado de guerra. Mas deve existir apreço…ao menos.

Last edited 19 horas atrás by Esteves
Lucas F

Não é o mesmo radar AESA da modernização do F-16. Aquele radar é o SABR (“Scalable Agile Beam Radar”) AP-83. O radar de varredura eletrônica do M-346F ainda será desenvolvido pela Leonardo (mesma do ES-05). O grande problema é que todo esse pacote para aproximá-lo de um caça moderno, mas sem ter exatamente o desempenho de um, provavelmente ficará mais caro que os argentinos pagaram nos F-16 MLU deles que veio com um pacote relativamente bom em sistemas de armas e aviônicos. Se escolherem LIFT, muito provavelmente será uma versão modesta sem radar AESA, talvez uma aquisição de PGM básica… Read more »

Last edited 13 horas atrás by Lucas F
Andre Magalhaes

O avião que está sendo ventilado não é o M346T que é específico apenas para a função LIFT, mas sim o M346F block 20 que agrega toda a avionica de um caça moderno, sistemas de comunicação e autodefesa e ainda é capaz de operar em ambiente netcentric, sem a perda de sua capacidade como treinador. Não é o radar APG83 da modernização dos caças da USAF a que me referi. Há um outro radar AESA desenvolvido pela Raytheon, chamado PhatntomStrike, que também é ofertado para modernizações de F-16 e que, dizem, será o radar do M346F block 20. Mesmo que… Read more »

Lucas F

Sim, eu sei que é essa versão que você refere, mas que mesmo assim não foge de uma tentativa de se aproximar de um caça, e que definitivamente não compensa. Continua transportando pouco, relativamente menos que o “legado” AMX e não vai mais longe que os “Mike”. A Nigéria pagou €1.2 bilhões por 24 M-346FA. Agora imagina os custos adicionais de integrações dos sistemas locais + sistemas mais complexos “customizáveis” que a FAB poderia incluir… Daria muito mais que o pacote argentino completo que inclui logística, armamento e etc. Os F-16 MLU dos argentinos podem de fato voar por mais… Read more »

Santamariense

Antes de mais nada, analisando tudo que a FAB fez e disse nos últimos anos, não vejo como lógica a compra de outro vetor. Mas, de uns tempos para cá o cenário mudou e as coisas se complicaram. E com isso não quero dizer que sou a favor do M346. Se fosse para adquirir um vetor dessa categoria, o FA-50 é muito mais avião. Mas, deixo abaixo minha opinião sobre dois pontos que o Poggio colocou: “Um LIFT (Lead In Fighter Training – Treinador de Introdução a Caças Avançados) jamais teria a capacidade de substituir o A-1 ou um caça… Read more »

Bardini

M-346FA… Pode ter duas telas WAD e dois HMD compatíveis com os operação no Gripen. Pode ser equipado com RWR, MAWS, Chaff/Flare. Pode receber até radar AESA. Pode receber IFF e LinkBR2. Pode ter sonda de reabastecimento. Pode operar PODs e lançar alguns armamentos existentes no inventário, em que pese não ter desempenho suficiente para extrair o envelope ideal de todas estas armas, que tem preço considerável e número diminuto no inventário… . No final, vai ser um LIFT, com desempenho de LIFT, recheado como se fosse caça, para cumprir missão de caça. E isto aí terá impacto direto nos… Read more »

Santamariense

Bardini, o alcance do M346 é bem menor que do A-1. Sua capacidade de armas é 500 kg menor que o A-1. De resto, o M346FA não perde em nada para o A-1. Assim, te pergunto: Tirando os problemas logísticos do A-1, e se ele pudesse continuar operando por mais uns 10 anos, tu o considera válido para o cenário atual?

Matheus R

“Vão terminar com um LIFT com custos de um caça, na ilusão de estar comprando um caça com custos de LIFT.”
Sim, como diz o texto vão rechear o M346 com tantos equipamentos para efetuar missões de caça que o valor começará a se aproximar ao de um Gripen.

Andre Magalhaes

Errado, a Argélia comprou 24 aviões M346FA já totalmente equipado por 1.2B, que dá $50M a unidade incluindo pacote logístico, 1/3 pago pela FAB por cada Gripen com apoio logístico, sem contar o armamento que foi adquirido em contrato separado.

Fernando "Nunão" De Martini

“50M a unidade incluindo pacote logístico, 1/3 pago pela FAB por cada Gripen com apoio logístico, sem contar o armamento que foi adquirido em contrato separado.” Todos os contratos do Gripen da FAB são bancados por um empréstimo em banco sueco que equivale a quase 40 bilhões de coroas suecas. Arredondando pra cima, isso dá 3,8 bilhões de dólares na conversão de hoje. Pouco mais de 105 milhões por caça Gripen no valor arredondado do pacote completo na conta de padaria. Acho que você errou a posição do zero e do cinco pra dizer que 50 milhões é 1/3 de… Read more »

Andre Magalhaes

Quando que um avião de ataque leve recheado por $38-50M vai ter o mesmo custo que um caça de alta performance de $80-150M, sem falar na hora de voo, manutenção, etc.?

Andre Magalhaes

Não porque já se sabe que o valor do avião todo recheado não passa de $38 a $50M cada.

Andre Magalhaes

E mais ainda, o radar da versão M346F Block 20 que está sendo aventando nem será mais o Grifo 346, que já seria superior aos Grifo-F do F-5 e o Scipio do AMX, mas parece que será agora o Raytheon Phantom Strike AESA oferecido para modernizações de F-16.

Esteves

O Bardini tem razão.

É a mesma lógica das Tamandares. Manda deixar espaço na meia nau para “agregar” container. Manda esticar o navio pra “futuramente” quando o orçamento permitir, adicionar mais poder.

Conversinha. Falta maturidade na elaboração dessas compras. Mania do jeitinho.

Andre Magalhaes

Enquanto não tiver quem fale grosso o suficiente para bater na mesa e falar “olha só, se não sair mais 100 Gripen não vai ter mais viagem executiva de Lineage e Phenom para político que tem grana suficiente para comprar passagem de avião, e o presidente agora vai ter de voar de sucatão… como é que a gente vai resolver isso Sr. Presidente?”
Enquanto tiver Comandante gaguejando e falando manso em comitiva de orçamento, com slides de PowerPoint de dar sono, vamos ser país de Tamandares e M346 Xavante II. Hora de acordar!

Last edited 7 horas atrás by Andre Magalhaes
carvalho2008

Mestre Santamarinense, Discordo razoavelmente….dizer que a diferença de carga extaerna é de 500 kg pode ser um grande engano, pois na realidade o que interessa é a carga externa de armas…como o M-346 tem alcance muito menor, combustivel interno muito menor, ele na pratica tem levar muito combustivel em tanques externo, o que faz com que a carga de armas dada uma mesma missão seja absurdamente diferente…exercite fosse ele nas falklands….uma missão ele M-346 e outra o A-1M….não há comparação… Ja comentei aqui…alcance é uma dimensão muito esquecida por entusiastas e comentaristas…pois ela interfere em alcançar sem ser açcançado, missões… Read more »

Santamariense

Eu sei, Carvalho, e já te respondi lá. Mas, poucas missões hoje em dia, poucas mesmo, utilizam a carga máxima de armas de uma aeronave. Um exemplo: uma carga de 2 bombas de 230 kg com kit Lizard e um pod Litening em um A-1M e em um M346. O A-1M decola e cumpre a missão em um determinado raio de ação, sem o uso de tanques externos. Para o mesmo raio, o M346 leva dois tanques subalares. Nesse cenário, o A-1M ganha no alcance, mas o M346 pode levar mais 2 IRIS-T para autodefesa, tipo de arma (míssil ar-ar… Read more »

Rogério Loureiro Dhierio

Só existe uma única razão para outra aeronave que não o gripen.

Alguém está levando um por fora.

Não querendo entrar na viés político más é ______
____________

Como foi explicado na matéria, o problema é grana más até aí extende aqui, puxa ali, aperta acolá e a ordem dos fatores nao altera o produto.

E o produto sem alterações e o gripen.

Pra haver outro produto aí no meio, desculpem-me a sinceridade.

Alguém vai levar.

EDITADO. LEIA AS REGRAS DO BLOG:
https://www.aereo.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Rafael

China vem aí pra trocar algum porto ou outra coisa por um pacote de caças.

E claro: muita gente vai enriquecer no processo.

Estamos no Brasil, terrinha da Odebrecht.

Aguardem e verão.

Emmanuel

Mirage III (França) + Xavante (Brasil/Itália) + F-5 (Estados Unidos);
Mirage 2000 (França) + AMX (Brasil/Itália) + F-5 (Estados Unidos)

Não estou entendendo esse drama da FAB ter um segundo caça quando já teve três aeronaves de países distintos operando ao mesmo tempo.

Gripen E/F (Brasil/Suécia – 48 unidades) + M-346 (Itália – 24 unidades) não seria algo fora do normal.
E ainda tem espaço para uns 24 F-16 via FMS.

Leandro Costa

Espaço tem até para F-15, C-17, Su-57, Tie-Fighter, etc.

Só não tem é grana mesmo.

Leonardo M.

Brasil deveria copiar Israel
Comprar avioes prontos de combate e rechear com sua eletronica.
Temos Akaer + Embraer + Avibras para fazer isso.
compra 70 avioes como um Sukhoi ou qualquer outra aeronave e só coloca o recheio nacional como radares, sistemas eletrônicos e misseis nacionais.

Diego

Que recheio nacional? Não temos radares sensores eletrônicos, nem mísseis nacionais para por, e a avibras só Deus sabe que fim vai levar.

Marcos Silva

Então não pode reclamar. Quem não tem meios,nem investe para tê-los,tem aceitar o que está pronto.

Leonardo M.

é por isso que disse copiar…
Investir no básico primeiro como sensores de guerra eletronica, misseis e radares.
Para depois em um futuro investir em aeronaves feitas aqui.
Mas se nem o básico conseguimos investir, imagina em uma aeronave de caça

Bosco

Vai ser de queijo, camarão , carne moída ou palmito?

Pedro

Perfeito o texto. Esses anúncios de procura de um segundo caça não fazem sentido.
Quanto ao ataque ao Gripen, sei bem o site. Matéria sem nexo.

Last edited 22 horas atrás by Pedro
Carlos Campos

Poggio matou com esse texto, nao existe justificativa para um outro caça, a FAB não está em guerra, mas deveria estar em Brasilia, batendo a porta dos Senadores, Deputados, principalmente os de SP, Estado mais beneficiado pelo Gripen, pois está sendo fabricado lá, mantendo empregos.

Luciano

Texto esclarecedor, conectado ao real, ao concreto. O resto é sonho, especulação, desinformação ou “narrativa”!

Aéreo

Se o Gripen esta “sob ataque” quem o esta atacando é a própria força aérea que o selecionou.

Esteves

Falta 1 bilhão por ano para reatualizar o programa Gripen. Basta a FAB indicar no próprio orçamento como ela prefere e o que é prioridade.

Aéreo

Exatamente o que penso.

Esteves

Ou…por que gastaram 160 bilhões com precatorios e acordo de ICMS? Tivessem mandado cobrar de quem prometeu pagar.

Aéreo

Além do perdão de bilhões de multas da JBS, Odebrecht e etc…

Esteves

Essas eleições municipais custaram caro. Muito.

carvalho2008

ai sim…..

carvalho2008

O amigo Esteves sabe o que são precatorios…não sabe?

Ter precatorios é imoral…..

Voce tem um terrno desapropriado….e a Governo não paga….voce ganha uma ação, e o governo não paga o cidadão….vamos deixar claro…precatorio = calote no cidadão…ok???? Voce subtraiu algo do cidadão e deixa para pagar no dia do São Nunca….

Lucas F

Exato. Nada mais que uma consequência de uma escolha.

Toro

Eu me pergunto se os problemas com elevons e canards seriam resolvidos com mais $$? Claro que não. O Gripen ainda está em desenvolvimento. Estamos pagando o preço disso. A FAB cometeu erros estimando errado o que faltava de vida útil para os F-5 e AM-X, o desenvolvimento do Gripen atrasou e ou aceitamos isso e arrumamos soluções, ou todo o expertise desses pilotos vai para o ralo. Não concordo com o título da matéria. Concordaria se o avião estivesse pronto, voando na Suécia, sem ter que substituir os elevons e canards, certificar tudo isso, estar plenamente qualificado na sua… Read more »