• Ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, participou da cerimônia
  • Parte do projeto de R$ 126,7 milhões terá recursos do FNDCT

São José dos Campos-SP, 10 de outubro de 2024 – O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a Embraer e a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) celebraram hoje um acordo para investimento de R$ 126,7 milhões em pesquisas de tecnologias de avião sustentável. O anúncio ocorreu durante visita da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, à sede da Embraer em São José dos Campos, interior de São Paulo.

A FINEP utilizará recursos não reembolsáveis de subvenção econômica do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) para realizar 50% do aporte. A outra metade do valor do acordo virá integralmente como contrapartidas da Embraer.

Entre as prioridades estão o desenvolvimento e validação de tecnologias inovadoras e de alta complexidade, que permitirão projetar e fabricar asas de alta eficiência aerodinâmica e estrutural em material compósito. Também consta no escopo do projeto o estudo da viabilização de tecnologias associadas à sistemas autônomos, com ênfase em segurança e redução de carga de trabalho da tripulação. A prontidão tecnológica dessas duas frentes de pesquisa tem potencial de permitir no futuro o desenvolvimento de aeronaves mais leves e eficientes, com menor emissões.

O projeto de inovação foi aprovado por meio de chamada pública do “Mais Inovação Brasil”, maior programa de apoio à inovação da história do governo federal, de acordo com o MCTI, que busca a promoção da reindustrialização nacional, com foco nas missões prioritárias de promover o direito à saúde e à segurança sanitária, a transformação digital, a transição energética e a defesa nacional.

“A Embraer é uma empresa que aposta na inovação para transformar conhecimento em atividade industrial de alto valor agregado. Ela também é um exemplo da importância do Estado para o estímulo à inovação e para o desenvolvimento do país. Temos aqui o resultado do que a gente pode fazer quando juntamos a inteligência brasileira com o investimento público. E é isso que estamos celebrando”, disse a ministra Luciana Santos.

“As inovações tecnológicas geradas por este projeto pavimentarão o caminho para que a indústria aeroespacial brasileira assuma maior protagonismo global. Com o acúmulo de conquistas em pesquisa e desenvolvimento, estamos preparados para acelerar o futuro da aviação sustentável do futuro”, disse Francisco Gomes Neto, presidente e CEO da Embraer.

“A Embraer é historicamente a empresa mais apoiada pela Finep e seguirá contando com nossos recursos para enfrentar os desafios da aviação do futuro. Foram mais de R$ 1 bilhão ao longo de 18 anos em recursos para o desenvolvimento de projetos que contribuem para uma maior sustentabilidade da aviação”, afirmou o presidente da Finep, Celso Pansera.

A longeva parceria entre Embraer e Finep teve início em 2006 e envolveu apoio para diversos projetos diretos ou por meio das coligadas, como a Visiona, para o desenvolvimento de satélite de pequeno porte de observação da Terra.

A concessão de subvenção econômica para a inovação nas empresas é um instrumento de política de governo amplamente utilizado em países desenvolvidos e operado de acordo com as normas da Organização Mundial do Comércio (OMC). O objetivo é promover um significativo aumento das atividades de inovação e o incremento da competitividade das empresas e da economia do país.

Sobre a Embraer

Empresa aeroespacial global com sede no Brasil, a Embraer atua nos segmentos de Aviação Comercial, Aviação Executiva, Defesa & Segurança e Aviação Agrícola. A Companhia projeta, desenvolve, fabrica e comercializa aeronaves e sistemas, além de fornecer Serviços & Suporte a clientes no pós-venda.

Desde sua fundação, em 1969, a Embraer já entregou mais de 9 mil aeronaves. Em média, a cada 10 segundos, uma aeronave fabricada pela Embraer decola de algum lugar do mundo, transportando anualmente mais de 150 milhões de passageiros.

A Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil. A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.

DIVULGAÇÃO: Embraer

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EduardoSP

E tem gente que diz que a Embraer não recebe apoio do governo. Um bilhão de reais em 18 anos. Fora as encomendas, o financiamento às exportações, o pagamento pelo desenvolvimento de aeronaves, etc.