E-Jets da Embraer configurados para emprego militar
A Embraer apresentou durante a KADEX 2024 na Coreia do Sul uma imagem conceitual do jato E190-E2 configurado para missões especiais militares, incluindo ISR aerotransportado, patrulha marítima etc.
A aeronave poderá atender à demanda no mercado internacional de plataformas multifuncionais, preenchendo a lacuna entre jatos executivos e comerciais como o Boeing 737.
Uma versão de patrulha marítima dos E-Jets já foi pensada no passado (ver concepção abaixo), para atender à Força Aérea Brasileira, mas ela esbarrou nos custos de desenvolvimento.
A ideia de uma versão de patrulha marítima dos E-Jets renasceu em 2020, quando a Marinha do Paquistão anunciou a substituição de suas aeronaves P-3C Orion por 10 jatos Embraer 190 Lineage 1000 convertidos em LRMPA – Long Range Maritime Patrol Aircraft.
Foi noticiado posteriormente que o Paquistão contratou a Leonardo e o Grupo Paramount para conversão de aeronaves Embraer Lineage 1000 para Patrulha Marítima.
O Grupo Paramount da África do Sul ficou encarregado da manutenção pré-conversão, reparo e revisão geral da aeronave. Já a Leonardo, ficou com o projeto, modificação, instalação e integração de um pacote de guerra antissubmarino e patrulha marítima.
As aeronaves da Marinha do Paquistão deverão ser equipadas para conduzir uma ampla gama de missões, como guerra antissuperfície (ASuW), guerra antissubmarino (ASW), vigilância e reconhecimento de inteligência (ISR), inteligência eletrônica (ELINT), medidas de suporte eletrônico (ESM), comando e controle (C2) e busca e salvamento (SAR).
“Uma versão de patrulha marítima dos E-Jets já foi pensada no passado (ver concepção abaixo), para atender à Força Aérea Brasileira, mas ela esbarrou nos custos de desenvolvimento.”
Primeira coisa que pensei quando lí o título da matéria.
Mesmo porque, o desenvolvimento disso sairia do bolso de quem?
Da FAB? Porque seria com ela?
Da MB? Ela até hoje finge que patrulha naval não é com ela.
FAB.
Se existisse demanda. E orçamento.
MB.
A MB precisa de navios.
Na verdade…deveria existir orçamento no MD para esses projetos evitando contaminar os orçamentos das FAs alocados para custeios e operações. Investimentos e riscos deveriam Estar à parte.
Deveriam…
De pleno acordo.
“FAB. Se existisse demanda. E orçamento.” Não sei se existe o primeiro, mas com certeza não existe o segundo. A menos que sejamos do tipo de pessoa que acredita que não há grana pra Gripen, mas supostamente teria grana pra F-16 usado. Mas ainda não joguei minha lógica pela janela, e acredito que, se não tem grana pra um, não terá pra outro. Não há grana pra Gripen, então também não há grana pra esse proveto de E-Jet “Orion”. “MB. A MB precisa de navios.” A MB precisa de um choque de realidade atrepala a uma maelhor competência no gerenciamento… Read more »
Igual alguns falavam tempos atrás da criação de uma Guarda Costeira para ajudar a MB na fiscalização marítima. Só não sabiam que o dinheiro sairia do próprio orçamento do MD, muito provavelmente da parte da MB rsrs. Claro que os almirantes jamais aceitariam isso, mesmo porque não faria nenhum sentido uma coisa dessas.
ai eu discordo, acho que seria louvável uma guarda costeira mesmo que essa seja com uma fatia dos recursos hoje alocados na MB! como diz o ditado Quem faz de tudo não faz nada! Preferiria uma MB focada em ser uma marinha de guerra para dissuadir o inimigo e se precisar defender a nação com um terço do dinheiro que ela tem hoje mas aplicados de forma eficaz, hoje a MB faz desde fiscalização / carteirinha de piloto de pesca até produção de energia nuclear…. isso passando por assistência medica na região amazônica, combate ao trafico de drogas, missão cientifica… Read more »
Olha… Esse nosso modelo republicano criado pelo feudalismo europeu no ano 500 já deu. O bambambam do Cruzeiro diz que vai. Contratará um jogador para “balançar essa nossa Minas Gerais”. Deve ser a Minas dele. Satisfação à prefeitos, atendimento à vereadores, frentes municipalistas, orçamentos de deputados, orçamentos “secretos” de deputados, 3 regimes previdenciários, segurança regional fragmentada, várias justiças…dos municípios à federação, policiais de prefeitos. Pauta dos vereadores eleitos…proibir V de usar banheiro F ou M, obrigar aluno à bater continência, combater grupos terroristas, obrigar operadora à fornecer Internet gratuita, combater a roubalheira na merenda. A nação afunda no obsoletismo e… Read more »
Esteves pragmático como sempre! Concordo.
República Federativa ou União dos Municípios e Estados do Brasil?
Esteves.. a história do Brasil são ciclos de concentração e descentralização do poder.. Um ciclo de centralização no executivo começou com o governo militar, passando em seguida para um processo de descentralização a partir da CF88….
Agora, está em um novo processo de centralização mas nas mãos do Congresso por meio das emendas…
“MB.
A MB precisa de navios.”
Caro Esteves,
O que a MB gastou com toda a aviação de asa fixa até hoje (NAe – de aquisição à manutenção e tripulação, passando pela enganação – A4, Tracker, custo de formação de pilotos) seria MUITO MELHOR EMPREGADO nos custos de desenvolvimento desse belíssimo projeto!
Mas essa é a falta que faz um Ministério da Defesa de verdade … Que nunca tivemos! É só um cabidão de cargos comissionados …
A título de curiosidade, a US NAVY tem 135 BOEING 737 de patrulha marítima, mais 4 encomendados.
Já passou da hora de o Brasil iniciar um projeto para substituição e ampliação da frota de aeronaves de patrulha marítima.
Antes…deveriam terminar o que começaram. 36 Gripens. Mais 14 Gripens. Depois desse, o próximo problema.
Também, de acordo.
“Já passou da hora de o Brasil iniciar um projeto para substituição e ampliação da frota de aeronaves de patrulha marítima.”
Como eu disse acima, precisa PRIMEIRO definir quem vai tirar o escorpião do bolso pra isso…
Quem vai pagar isso é o MInDef.
Esta decisão cabe ao gabinete do ministro em comum acordo com os comandates das trẽs forças….
aliás, volto a repetir que a FAB e a MB são subfinaciada comparando com o EB.
Tem que repactuar isso…
Por exemplo.. reduz o orçamento do EB em 1~1,5% por ano e eleva os orçamentos da FAB e da MB… em 5~10 anos o EB passa de 50 pra 40% e a FAB e a MB sobe de 25 para 30%
Olha, considerando-se que o EB também tem programas de longo prazo e que também tem uma grande lista de “coisas” que precisam de substituição ou modernização a curto prazp, não sei se essa de “tirar do EB e colocar na FAB /MB” seria uma boa idéia…
Tú arranja uma enorme problema pro EB, mas sem saber se isso vai resolver o problema da MB e FAB.
Um “P-8” de Terra Brasilis. Que a EMBRAER tenha sucesso nesse negócio. No mais, patrulha marítima deveria ser de responsabilidade total da MB e não da FAB.
Pouco importa, mas tem de ter.
tanto faz… pode ser até do EB.. ou pode até criar um agẽncia independente ligada diretamente ao gabinete do ministro
A autonomia de um Lineage 1000/E190 da primeira geração é de 8334Km, quanto seria a autonomia para um E-Jet E2 desses que é conhecidamente mais econômico que um E1 (pelo menos 1000Km maior na versão civil)?
Autonomia é uma medida de tempo.
Alcance é uma medida de distância.
Ref. Performance de aeronaves para leigos.
Certo, o alcance em KM…
Que delícia
Sonhar não custa nada…
Se a FAB conseguir todos os Gripens que contratou já podemos nos dar por satisfeitos.
Todos que planejou…mais de 100.
Interessante é que o Paquistão desconsiderou a EMBRAER /SAAB e contratou a Paramount / LEONARDO. Entendo que a razão destas opções é atribuível ao fato de que a EMBRAER forneceu plataformas similares para a India.
A Leonardo têm mais experiência em plataformas de patrulha e antissubmarino.