República Tcheca comprará dois aviões de transporte Embraer C-390 Millennium

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Karel Čapek, departamento de imprensa do Ministério da Defesa

O Ministério da Defesa comprará dois aviões de transporte Embraer C-390 Millennium. Graças a eles, o Exército da República Tcheca ganhará novas capacidades no transporte de pessoas ou materiais, no combate a incêndios de grande escala, na evacuação de feridos ou no reabastecimento em voo. A ministra da Defesa, Jana Černochová, informou o governo sobre o pedido hoje. O contrato com o fabricante brasileiro deve ser assinado nas próximas semanas, e o primeiro avião estará disponível para os soldados no próximo ano.

Atualmente, o Exército da República Tcheca não dispõe de aeronaves que, por exemplo, sejam capazes de evacuar um grande número de pessoas de áreas de crise ou, ao contrário, levar soldados e equipamentos a esses locais. “O Exército da República Tcheca tem uma necessidade de longo prazo de fortalecer sua capacidade de transportar cargas mais pesadas e volumosas por longas distâncias ou garantir o transporte de pessoas de áreas de crise. As evacuações do Afeganistão ou do Sudão, por exemplo, mostraram isso plenamente para nós”, observou a ministra Černochová. Ela também destacou que a necessidade de adquirir aviões de transporte médio o mais rápido possível foi sublinhada pela deterioração da situação de segurança no mundo. “Estou, portanto, feliz que receberemos o primeiro avião no próximo ano”, disse.

A República Tcheca comprará as aeronaves em condições semelhantes às de outros países aliados. O preço dos próprios aviões é comparável ou até melhor do que o que outros países, que muitas vezes encomendaram um número maior de aviões, pagaram, de acordo com as informações disponíveis, que são confidenciais. Além da aquisição dos próprios aviões, o Ministério da Defesa está comprando uma série de equipamentos adicionais que permitirão o uso completo das capacidades das aeronaves, algo que a República Tcheca atualmente não possui. Por exemplo, é a capacidade de combater incêndios aéreos, um módulo para transporte de pacientes ou reabastecimento em voo. O contrato também inclui a aquisição de equipamentos terrestres, o fornecimento inicial de peças sobressalentes e o treinamento de pessoal. O preço total do pedido, incluindo os próprios aviões e todos os equipamentos adicionais, é de 11,3 bilhões de coroas tchecas (no câmbio de hoje, cerca de 490 milhões de dólares ou 2,6 bilhões de reais) sem IVA, e a reserva de taxa de câmbio também está incluída no valor. “Estou convencida de que foi possível negociar as condições mais favoráveis possíveis”, enfatizou a ministra Černochová.

As aeronaves são capazes de transportar equipamentos de combate mais pesados. Como já mencionado, o contrato também inclui extensos equipamentos adicionais. Em particular, é um módulo para combate aéreo a incêndios, que permitirá que a aeronave seja usada para auxiliar o sistema de resgate integrado no controle de incêndios de grande escala. Também estamos comprando um módulo para reabastecimento em voo, um módulo para transporte de pacientes, incluindo a possibilidade de colocar macas para pacientes que necessitam de cuidados intensivos, tanques de combustível adicionais para aumentar o alcance, um sistema de autoproteção para operações em ambientes perigosos, um sistema de distribuição de combustível FARP e um módulo para operações de Busca e Resgate. A aeronave também terá equipamentos para transporte de passageiros com um padrão mais elevado e um Repetidor de GPS para forças especiais.

A participação significativa de empresas da indústria de defesa tcheca também é uma parte essencial. Ela é garantida pelo Acordo de Cooperação Industrial assinado hoje, que foi concluído em nome do Ministério da Defesa pela diretora sênior da seção de cooperação industrial, Radka Konderlová, com os representantes do fabricante. O valor estimado do programa de cooperação industrial é de mais de 82,3 milhões de dólares. Os projetos envolvem a expansão da produção existente na empresa Aero Vodochody Aerospace e a cooperação com a empresa estatal LOM Praha para garantir o ciclo de vida das aeronaves compradas. Ao mesmo tempo, a Embraer cooperará com universidades na República Tcheca no campo de veículos autônomos e voadores.

Os detalhes do pedido podem ser encontrados na seção de Perguntas e Respostas que publicamos no site do departamento do Ministério da Defesa da República Tcheca.

Perguntas e Respostas: Aquisição de aeronaves Embraer C-390 Millennium

Autor: Departamento de Imprensa do Ministério da Defesa da República Tcheca

Quantas aeronaves vamos comprar e de qual fabricante?

Queremos comprar duas aeronaves Embraer C-390 Millennium do fornecedor brasileiro Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A.

Por que precisamos de aeronaves de transporte médio? E por que especificamente o Embraer C-390?

O exército tcheco tem uma necessidade de longo prazo de fortalecer sua capacidade de transportar cargas mais pesadas e volumosas a distâncias maiores, ou garantir o transporte de pessoas, incluindo para áreas de crise, como demonstrado pelas evacuações do Afeganistão e do Sudão. As aeronaves C-295 CASA não possuem alcance suficiente, e os aviões A-319CJ não estão equipados com um sistema de autoproteção que garanta sua segurança em áreas de risco. Eles também não são adaptados para operar em aeroportos não pavimentados.

Além disso, a República Tcheca carece de outras capacidades, como combate a incêndios em voo, transporte de grande número de feridos ou a possibilidade de reabastecimento em voo. Com base na análise realizada, a solução mais adequada para o Exército da República Tcheca é uma aeronave com capacidade de transporte de 25 toneladas. As aeronaves adquiridas têm capacidade de 27 toneladas.

A necessidade de aeronaves de transporte médio foi reforçada pelo agravamento da situação de segurança no mundo. A invasão russa da Ucrânia aumentou a pressão para que o exército tcheco adquira as capacidades necessárias o mais rápido possível.

Para que as aeronaves serão usadas?

Além do transporte de um maior número de pessoas ou cargas mais pesadas e volumosas a distâncias maiores, as aeronaves C-390 podem ser usadas para todos os tipos de lançamentos aéreos de pessoal, bem como para lançamento de carga em contêineres ou paletes com paraquedas. As aeronaves também são capazes de transportar equipamentos de combate mais pesados.

Além das aeronaves, também encomendamos equipamentos adicionais que permitirão que elas realizem tarefas de natureza especial, principalmente um módulo para combate a incêndios aéreos. A República Tcheca receberá assim uma ajuda significativa no combate a incêndios de grande escala. Nos últimos anos, os incêndios têm aumentado substancialmente na Europa, e há falta de capacidade de combate aéreo a incêndios.

Estamos também adquirindo um módulo que permitirá o reabastecimento em voo, tanto no modo de “emissão” quanto de “recepção”. Esta é outra capacidade importante que as forças armadas necessitam.

O contrato inclui ainda um módulo para transporte de pacientes, incluindo a possibilidade de colocar macas para pacientes que requerem cuidados intensivos, tanques de combustível adicionais para aumentar o alcance, um sistema de autoproteção para operações em ambientes perigosos (ou seja, proteção contra mísseis guiados antiaéreos e sistemas de detecção de fontes de sinais radiotécnicos), sistema FARP de distribuição de combustível e módulo para operações de Busca e Salvamento. A aeronave também terá equipamentos para o transporte de passageiros em um padrão mais elevado e um Repetidor GPS para forças especiais.

Qual é o objeto do contrato?

Além das próprias aeronaves e dos módulos e equipamentos especiais mencionados do fabricante, também receberemos equipamentos terrestres e estoques iniciais de peças de reposição, consumíveis e equipamentos de treinamento. O treinamento do pessoal de voo e terrestre também será realizado como parte do contrato. Inclui também suporte durante os exames militares.

O que a aeronave pode transportar?

Ela pode transportar até 26 toneladas de carga. Alternativamente, pode acomodar 80 passageiros ou 64 paraquedistas totalmente armados. Como em todas as aeronaves de transporte, o alcance varia dependendo do peso da carga transportada. Um avião totalmente carregado (26 toneladas) tem um alcance de 2.000 quilômetros, com uma carga de 23 toneladas o alcance é de 2.720 quilômetros e com uma carga de 14 toneladas chega a 5.020 quilômetros. O alcance máximo é de mais de 6.000 km, com tanques adicionais chega a até 8.000 km.

O Embraer C-390 também é capaz de operar em aeroportos com pistas não pavimentadas.

Qual o preço que a República Tcheca pagará pelas aeronaves?

A República Tcheca comprará as aeronaves sob condições semelhantes às de outros países aliados. O preço das próprias aeronaves é comparável ou até melhor do que o que outros países, que frequentemente encomendaram um número maior de aviões, pagaram, de acordo com as informações disponíveis, sujeitas a sigilo comercial. Além da aquisição das aeronaves em si, o Ministério da Defesa está adquirindo vários equipamentos adicionais que permitirão o uso total das capacidades da aeronave, que a República Tcheca atualmente não possui. Por exemplo, a capacidade de extinção aérea de incêndios, um módulo para transporte de pacientes ou reabastecimento em voo. O contrato também inclui a aquisição de equipamentos terrestres, o fornecimento inicial de peças de reposição e o treinamento de pessoal. O preço total da encomenda, incluindo as aeronaves e todos os equipamentos adicionais, é de 11,3 bilhões de coroas sem IVA, e a reserva de taxa de câmbio também está incluída no valor. “Estou convencida de que foi possível negociar as condições mais favoráveis possíveis”, enfatizou a ministra Černochová.

Neste ano, esperamos um pagamento adiantado de oito bilhões de coroas, graças ao qual receberemos a primeira aeronave no próximo ano.

A cooperação industrial com empresas tchecas fará parte do acordo?

Sim, como em outros contratos importantes adjudicados a fornecedores estrangeiros, uma de nossas prioridades é a participação de empresas tchecas. Representantes do Ministério da Defesa discutiram repetidamente a cooperação industrial com o fabricante. A empresa estatal LOM Praha e a Aero Vodochody Aerospace estarão envolvidas.

A participação da indústria de defesa tcheca é garantida pelo Acordo de Cooperação Industrial, que o Ministério da Defesa celebrou com o fabricante na quarta-feira, 2 de outubro. No mesmo dia, a empresa brasileira firmou acordos com as empresas tchecas mencionadas. O valor estimado do programa de cooperação industrial é de mais de 82,3 milhões de dólares. Os projetos tratam da expansão da produção existente na empresa Aero Vodochody Aerospace e da cooperação da empresa estatal LOM Praha para garantir o ciclo de vida das aeronaves adquiridas. Ao mesmo tempo, a Embraer cooperará com universidades da República Tcheca no campo de veículos autônomos e aviação.

Quando o contrato será assinado?

Planejamos concluir o contrato nas próximas semanas, o que deve ocorrer até o final de novembro.

Quando as aeronaves serão entregues?

Precisamos das aeronaves o mais rápido possível devido à deterioração da situação de segurança. Graças ao comportamento amigável do fabricante, foi possível acordar que a República Tcheca poderia receber a primeira aeronave já no próximo ano. Outra em 2027 ou 2028.

Quais opções vocês consideraram?

O estudo de viabilidade considerou duas alternativas: as aeronaves Airbus A400M Atlas e Lockheed Martin C-130J Super Hercules. Infelizmente, como o estudo de viabilidade é um documento confidencial, não podemos divulgar suas conclusões. No entanto, a aquisição das aeronaves brasileiras da Embraer mostrou-se a solução mais adequada para o Exército da República Tcheca.

Quais países operam o Embraer C-390 Millennium?

O Brasil e Portugal já o possuem em serviço, e a Hungria já recebeu a primeira aeronave. A Áustria, a Holanda e a Coreia do Sul também estão adquirindo, e a Suécia está considerando uma compra. Graças ao fato de que a aeronave também será usada por outros países da Europa Central, a cooperação, por exemplo, em reparos, é oferecida.

FONTE: Ministério da Defesa da da República Tcheca

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Willber Rodrigues

“O estudo de viabilidade considerou duas alternativas: as aeronaves Airbus A400M Atlas e Lockheed Martin C-130J Super Hercules. Infelizmente, como o estudo de viabilidade é um documento confidencial, não podemos divulgar suas conclusões.”

A conclusão é que o 390 foi escolhido, e os concorrentes acima, não.
Precisa dizer mais do que isso?

Embraer colhendo os frutos de ter sido ousada e de desafiar o Hércules em sua categoria, e a FAB colhendo os frutos por acreditar e comprar essa idéia.

Fabio Araujo

A FAB não só acreditou como teve participação no projeto a ponto de receber royalties de cada venda para o exterior.

Camargoer.

Então… foi o Tesouro que financiou o desenvolvimento do projeto. Isso mostra a importância do papel do Estado no fomento á economia. Eu preciso fazer as contas… mas o retorno em impostos e contribuições previdenciárias geradas pela produção do Kc390 já pagaram todo o investimento… Pelas minhas contas, já foram vendidas 37 unidades, das quais (eu acho) 10 já foram entregues (7 da FAB e 3 de expotação). O valor médio (padaria) de cada avião é cerca de US$ 200 milhões, O custo do projeto foi de US$ 4,5 bilhões. O valor exportado firme foi de US$ 1,6 bilhões. O… Read more »

Rafael Oliveira

Sou totalmente favorável ao projeto do KC-390 e torço por mais vendas, as quais geram empregos e divisas ao país, mas preciso corrigir algumas informações.

Produtos exportados são isentos de impostos.

Não sei o percentual, mas uma parte significativa do valor exportado foi anteriormente importado (motores, partes fabricadas em outros países, parte eletrônica, etc). Então o saldo na balança comercial do país e na contabilidade da Embraer é bem menor do que o apurado. No caso do valor das aeronaves da FAB, há uma grande importação que é internalizada por ela.

Ozires

São isentos de alguns impostos, mas não de outros. As vendas do KC390 geram receitas para a Embraer e lucro, este lucro é taxado.

A produção do KC390 geram empregos, esses empregos geram renda, que também é taxada.

Geram emprego e renda na cadeia nacional de fornecimento, que também é taxada…

E por aí vai…

Rafael Oliveira

Eu não sei qual o planejamento tributário da Embraer, para saber se ela paga imposto sobre o lucro real ou adota outro modelo, então não tenho como dizer se ela pagou ou não imposto “sobre o lucro”, até porque precisa ter lucro para pagar esse imposto.

Imposto de renda (IRPF) quem paga é o trabalhador e não ela. Como eu disse, é ótimo que a Embraer gere empregos, mas não dá para considerar esses impostos como sobre exportações.

Esteves

A Embraer paga IR.

Allan Lemos

Toda empresa é taxada sobre o lucro, isso não é uma escolha. Quem determina o modelo de tributação é o Estado, não o particular.

Rafael Oliveira

O Estado oferece opções de tributação às empresas, podendo optar pelo lucro real ou lucro presumido, por exemplo. Assim como a depender da atividade econômica, a empresa pode recolher as contribuições previdenciárias sobre a folha de pagamento ou sobre a receita. Ou seja, o particular, em algumas situações, pode escolher o modelo de tributação. Tanto é assim que existe consultoria tributária para escolher o modelo que a empresa recolhe menos impostos. E isso não é sonegação fiscal, mas elisão fiscal, procedimento lícito. Por fim, receitas de exportação são isentas de PIS/Cofins também. É muito difícil comentar sobre Direito Tributário. Tem… Read more »

Esteves

A empresa gera lucro ou prejuízo. A empresa.

Esteves

Nos EUA e Europa é 100%. Nos EUA, além dos 100% não pode ter conteúdo alienígena.

Nilo

Rico aqui gosta de subsídio, imposto é para pobre.

Esteves

Tu aprendeu theco?

Camargoer.

Verdade. O lucro da empresa paga imposto de renda… os funcionários também tem o desconto em folha do imposto de renda.

Camargoer.

Pelo que lembro, a Embraer exporta US$ 3 para cada US$ 2 que importa. Quando os aviões são exportados, o imposto de importação é zerado. Se o avião for para o mercado nacional, os impostos são recolhidos. Agora, quanto a Embraer exporta um avião, o pais importador cobra um imposto de importação. Por outro lado, a empresa recolhe a contribuição previdenciária e tem alguns impostos sobre serviços e ICMS.. por exemplo, a energia elétrica consumida pela fábrica e coisas assim. No caso de importação de bens de capital, como equipamentos ou robôs, acho que existe isenção de impostos, mas existem… Read more »

Rafael Oliveira

Meu comentário foi técnico: há isenção de impostos. Taxas e contribuições previdenciárias (que são outros gêneros de tributos) podem ser cobradas. Nem o estado de SP pode cobrar ICMS sobre os aviões exportados, por exemplo. Agora, parte do dinheiro que ela gera acaba sendo tributado, inclusive indiretamente, como IRPF, IR sobre JCP, dentre outros. Mas isso é bem menor do que, por exemplo, o que seria arrecadado com ICMS caso fosse cobrado. Além disso tem vários mecanismos de compensação de crédito tributário. É uma coisa bem complicada. O setor jurídico-tributário da Embraer deve ter mais empregados do que a linha… Read more »

Camargoer.

Sim. Nenhum país tem impostos de exportação mas é comum ter impostos de importação. No caso das partes do KC390 que são importadas existe uma compensação para a sua exportação

Um coisa curiosa é a manutenção dos aviões de empresas estrangeiras aqui na oficina da Latam, em S.Carlos.

O avião entra no Brasil por meio de importação… depois da revisão, ele é reexportado para a companhia operadora.. é muito engraçado isso.

Rinaldo Nery

O Tesouro financiou porque é um produto de defesa. Mas não financiou o E195 E2. Nem tudo o Estado tem que meter a mão. Nos EUA não o faz tanto.

Alexandre

Dê forma indireta faz muito mais

Nilo

Financia até banco quebrado

Esteves

Com tradição não se brinca.

santiago

A maioria das empresas norte americanas só existe porque em algum momento o governo deu incentivo e dos grandes. A GM, boeing, a chevron e por aí vai … Wallstreet sempre está quebrando e o governo jogando perdões em forma de malas de dinheiro.

Esteves

Bem…quando houveram guerras e elas não saem de moda, foram essas empresas que botaram o p* na mesa.

Rinaldo Nery

Creio que isso não procede.

Camargoer.

Então… a FINEP e o BNDES podem financiar o desenvolvimento de produtos. Se for a FINEP é praticamente a fundo perdido. Se for pelo BNDES, os juros podem ser menores do que o pago para bancos privados. A produção também é financiadas… o BNDES fornece recursos para a empresa produzir o bem (isso acontece para aviões, colhetadeiras, navios, fornos indlustriais.. etc.. qualquer equipamento de bem de capital produzido no Brasil) geralmente é em parcelas de 1/3… 1/3 para começar. depois um 1/3 e depois 1/3 para finalizar. Assim a empresa não precisa usar dos próprios recursos… depois a empresa paga… Read more »

Palpiteiro

Lembrando que o BNDES é acionista da empresa

ATS

“The U.S. government is the single largest customer for Boeing and brought in almost 31% of company’s revenue in 2018. Notably, Boeing accounts for 21% of the U.S. Department of Defense (DoD’s) procurement budget.”

https://www.forbes.com/sites/greatspeculations/2020/01/02/how-much-of-boeings-revenues-comes-from-the-us-government/

Last edited 1 mês atrás by ATS
Rinaldo Nery

Isso são compras por meio do Departamento de Defesa. A FAB também compra da EMBRAER. Creio que o amigo está confundindo conceitos.

Last edited 1 mês atrás by Rinaldo Nery
ATS

Na disputa Airbus X Boeing a empresa europeia acusava a Boeing de receber subsídios através dos contratos de defesa. É algo menos óbvio de se observar do que os aportes públicos diretos recebidos pela Airbus, mas parece tao relevante quanto. Há que se destacar que projetos de desenvolvimento tecnológico não são estanques. Quanto do conhecimento tecnológico adquirido no kc 390 não foi aplicado no praetor/legacy e no E2? A Embraer teria conseguido conceber, projetar, desenvolver e produzir o ERJ 145 sem os inúmeros projetos militares em que ela esteve envolvida desde a sua fundação, principalmenteo o programa AMX? Das inúmeras… Read more »

Rinaldo Nery

Não entendi muito bem. Durante a Segunda,Guerra, toda a estrutura industrial norte americana foi direcionada para o esforço de guerra. Parece óbvio isso. A Ford passou segredos industriais pra Chrysler pra construírem o Shermann. O B-29 foi projetado e construído em plena Segunda Guerra. O que veio depois, 707, 737, não recebeu apoio direto do governo. O mesmo aqui: apesar do E-145 ter sido fruto do AM-X, a EMBRAER recebeu apoio do governo porque, à época, estava à beira da falência. 1992. Depois disso privatizou e anda com as próprias pernas.

ATS

Em resumo, sem B-47, B-52 e KC135 haveria 707? Os contratos de defesa deram a Boeing uma vantagem competitiva em relação aos seus concorrentes, tanto que os seus competidores, até então dominantes, acabaram expulsos do mercado. Um colega citou o livro “ O Estado Empreendedor” da Mariana Mazzucato. Este livro ilustra este tipo de inciativa. O Estado “banca” o desenvolvimento de projetos alto risco ou com grande custo de capital. Após a tecnologia mostrar-se viável ela é cedida a alguma empresa privada nacional que passa a explorar o produto comercialmente, já com seus custos de desenvolvimento e riscos aplainados. O… Read more »

Rinaldo Nery

Corrobora o que penso: o governo deve apoiar produtos de defesa, dentre outras coisas. Não o mundo todo. Simples assim. Dizer que o governo norte americano apoia tudo e todos é uma falácia. Quanto ao livro, já postei. Há centenas de livros que dizem o contrário. A autora não é dona da verdade.

ATS

O Estado como provedor universal seria coerente com a concepção comunista de organização da sociedade, e este não é o ponto que está se debatendo aqui. Estamos discutindo como Estado apoia o que é estratégico para garantir a sua sobrevivência e manter/expandir a sua projeção de poder. Não faltam reportagens aqui na trilogia sobre as disputas industriais em curso:“guerra dos chips”, internet 6 G, indústria naval, banimento tik tok dos EUA, em suma, potencias se degladianto por seus interesses essa é a “ideologia” que prevalece. Quanto ao trabalho da Mazucatto, realmente ela não é dona verdade, no entanto, a sua… Read more »

Rinaldo Nery

Parece que agora quase chegamos num acordo.

Willber Rodrigues

Tem o “longo prazo” também, mantendo a Embraer “ocupada” com a manutenção desse produto e futuras atualizaçóes dele por, pelo menos, mais 30 anos.

Allan Lemos

Meu caro, estamos tendo décadas perdidas atrás de décadas perdidas somente com voos de galinha e você ainda vem aqui falar nessa ideia completamente ultrapassada de “papel do estado na economia”? Fala sério. Os méritos do sucesso do KC-390 pertencem à Embraer e somente à Embraer. O financiamento do projeto se deu unicamente porque a FAB precisava de um novo transporte. Mas todo o trabalho de pesquisa de mercado e marketing foi feito pela Embraer. Para cada projeto militar que o Estado fomentou, há outros 20 que não deram certo. Ou já esqueceu do A-Darter, MAR-1 e etc? Aliás, o… Read more »

José de Souza

Tadinha da Embraer, estado malvadão! Bom mesmo é o XP investimentos que investe em… em… ciranda financeira. Bú!

AVISO DOS EDITORES: A DISCUSSÃO DESVIOU TOTALMENTE DO TEMA DA MATÉRIA.

LEIAM AS REGRAS DO BLOG:
https://www.aereo.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Carvalho

Todos os recursos das financeiras estão a disposição dos investidores. Agropecuária, indústria, capital de giro, comércio, indústria, déficit dos governos….
Tudo o que produz usa os recursos das financeiras….

Camargoer.

Sim. O BNDES tem vários tipo de financiamento. Por exemplo, um pequeno agricultor familiar tem uma linha especial para veículos e implementos… as prestação são anuais

A produção de bens de capital (como grandes fornos industriais ou mesmo grandes sistemas de refrigeração, fermentadores.. etc) também recebem financiamento do BNDES… a empresa que produz recebe parcelas em funçao do andamento da produção … assim a empresa não precisa de recursos próprios para a produção…

tem financiamento para cobrir os pagamentos de 13 no fim do anos…

Carvalho

Não falei do BNDES….
BNDEs não é uma agência de investimentos.

Camargoer.

Ainda que eles tenham algumas linhas de recursos a fundo perdido. Nacionalmente, tem a FINEP. O CNPq também tem um programa de apoio para industrias e a CAPES tem um programa de Mestrado Profissional, no qual o mestrando realiza a pesquisa dentro da empresa (ou da escola, ou qualquer empresa privada). Em São Paulo, a FAPESP tem duas linhas de fomento… uma para startups ou pequenas empresas (PIPE) e uma para grande empresa (PITE), Recentemente, foi criada a Embrapii, que financia 1/3 da pesquisa a fundo perdido, a universidade entra com 1/3 e a empresa entra com 1/3. Os recursos… Read more »

Palpiteiro

É acionista da Empresa e tem cadeira no conselho da empresa

Palpiteiro

Em proporções e condições bem distintas. Plano Safra todo ano de 500bi é só pro agro. Também não existe uma Letra de Crédito Industrial

Allan Lemos

Tadinha mesmo, que conseguiu ter sucesso apesar do Estado, imagine o que ela poderia ser se não fosse taxada até a alma e não precisasse lidar com milhões de regulamentações diferentes e burocracias impostas pelo Estado brasileiro.

AVISO DOS EDITORES A TODOS: A DISCUSSÃO DESVIOU COMPLETAMENTE DO TEMA DA MATÉRIA.

LEIAM AS REGRAS DO BLOG:
https://www.aereo.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

No One

Piada. A EMBRAER só existe graças a iniciativa do ESTADO brasileiros e suas diversas instituições de pesquisa, ensino e defesa, além dos bilhões e bilhões investidos diretamente ou indiretamente. Não teve nenhum empresário visionário, ousado e corajoso o suficiente para se aventurar nessa odisseia que só foi possível através de um esforço coletivo e não individual.

No One

Aliás deixo uma sugestão de leitura para você e os demais colegas:

“O Estado Empreendedor” de Mariana Mazzucato.
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Vivendo na Itália tive o prazer de ler e debater com amigos e colegas os argumentos/tese da autora já anos atrás e fiquei felizmente surpreso quando a trilogia chegou a divulgá-lo para o público brasileiro.

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É um ótimo antídoto contra os dogmas e crenças ingênuas dos liberais intransigentes.

AVISO DOS EDITORES: A DISCUSSÃO DESVIOU DO TEMA E ESTÁ VIRANDO UMA DISPUTA IDEOLÓGICA.

LEIAM AS REGRAS DO BLOG:
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ATS

Ótima referência. Ela pertence a uma escola de pensamento econômico, ainda pouco difundida no Brasil, conhecida como Economia Evolucionária ou Neo-Schumpeteriana, que se que dedica ao estudo da inovação a partir do prisma da Biologia Evolutiva. Esta linha de estudos crítica a perspectiva “equilibrista” inspirada na física da economia Neoclássica e propõe uma abordagem diametralmente oposta, em que o processo econômico vivencia um constante desequilíbrio em decorrência da retroalimentação causado pelo constante processo de inovação. Esta escola tem entre os seus expoentes: Giovanni Dosi, Richard Nelson,Sidney Winter, Chris Freeman, Linsu Kim, Nathan Rosemberg e Edith Penrose. No Brasil vários títulos… Read more »

Camargoer.

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COMENTÁRIO APAGADO.

OS EDITORES EVISARAM DEZENAS DE VEZES E MESMO ASSIM PROSSEGUIRAM A DISCUSSÃO TOTALMENTE FORA DO ASSUNTO. VOLTEM AO TEMA DA MATÉRIA.

LEIAM AS REGRAS DO BLOG:
https://www.aereo.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

ATS

Uma pena que seu comentário tenha sido apagado. Tinha preparado a resposta, imagino que acabaria tendo o mesmo destino. Discussões propósitivas deveriam ser estimuladas!

RESPOSTA DOS EDITORES:

6 – Mantenha-se o máximo possível no tema da matéria, para o assunto não se desviar para temas totalmente desconectados do foco da discussão;

https://www.aereo.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Rinaldo Nery

Ao mesmo tempo que tem este livro, há centenas pregando o contrário. A autora não é dona da verdade.

No One

Ela não prega meu nobre, quem prega são os pastores, a autora demonstra com fontes apuraveis o modus operandi do ESTADO americano. O Estado operou em benefício de todas as start -ups inovadoras , em três frentes: 1. investimentos diretos em capital durante as fases iniciais de criação e crescimento da empresa; 2. acesso a tecnologias resultantes de importantes programas de pesquisa promovidos pelo governo; 3. políticas fiscais, comerciais e tecnológicas para apoiar as empresas americanas . E para facilitar a compreensão ao grande público utilizou como exemplo um dos bens de consumo mais conhecidos e desejados do nosso tempo:… Read more »

Rinaldo Nery

É somente o exemplo que o Estado norte americano fomentou ALGUNS setores. Não toda a economia e indústria do país, como alguns aqui pensam.

No One

Isso não quer dizer que existe uma contraposição entre privado ou público, mas que simplesmente ambos são faces da mesma moeda, se o setor privado funciona é porque a sociedade ( e o seu ESTADO) está trabalhando bem . Não porque uma empresa como a EMBRAER vira “nominalmente privada” deixa de ser um patrimônio importante para a coletividade brasileira. Só uma pessoa obtusa não entende a importância, o trabalho e esforço coletivo que há atrás dessa gigante.

Allan Lemos

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COMENTÁRIO APAGADO.
OS EDITORES AVISARAM.

LEIAM AS REGRAS DO BLOG:
https://www.aereo.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Palpiteiro

Acrescento que neste caso o BNDES é acionista da empresa

curioso

Certíssimo. Quando Casimiro Montenegro, oficial da FAB, voltou para o Brasil com a ideia de fabricar aviões aqui mesmo, em vez de receber sobras de guerra da USAF para equipar a FAB, ouviu de Eduardo Gomes, então ministro da Aeronáutica, uma famosa resposta. “Fabricar aviões? Aviões não se fabricam, aviões se compram”. Montenegro trabalhara na missão aeronáutica brasileira em Washington, que processava as vendas e doações do material excedente da USAF para a FAB. Estava impressionado com o poderio industrial americano e encasquetou com a ideia de criar uma escola de engenharias de alto nível no Brasil, como o primeiro… Read more »

José de Souza

Perfeito, o “undenismo” reacionário e torpe foi vencido nessa época, e colhemos os frutos décadas depois. Mas o udenismo ainda persiste vivo, sob outras legendas, e ainda ameaça qualquer tentativa desenvolvimentista, haja visto a pataquada de se pensar em comprar F-16 usado, quando produzimos C-390, A-29 e partes do F-39.

AVISO DOS EDITORES A TODOS: A DISCUSSÃO ESTÁ DESVIANDO PARA O PROSELITISMO POLÍTICO. VOLTEM AO TEMA DA MATÉRIA.
LEIAM AS REGRAS DO BLOG:
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JSilva

“Os méritos do sucesso do KC-390 pertencem à Embraer e somente à Embraer”
Você quer me dizer que a Embraer conseguiria construir o KC-390, sem a participação do Estado brasileiro?
Um produto desse porte precisa de um financiamento robusto, a empresa não entraria nisso sozinha.
Acredite, se a FAB não tivesse interesse num cargueiro militar, o KC-390 não teria saído do papel. É um produto militar, sem financiamento estatal, é improvável a iniciativa privada se meter nisso.

ATS

Certamente o break even seria bem mais elástico, se é que seria atingido.

Joaquim Araujo

Foram vendidos 40 unidades: 19 Brasil, 5 Portugal, 2 Hungria, 5 Holanda , 4 Áustria, 3 Coreia e 2 Rep. Checa. A avaliação dos valores que vão retornar para o Governo, na forma de royalties, é quase impossível pois teríamos que conhecer detalhes dos contratos que não são divulgados. Vou citar um exemplo: o módulo de combate a incêndios é de propriedade intelectual do fabricante e portanto não incidiria royalty sobre o seu valor. O valor do aeronave é avaliado em 110 a 120 milhões de dólares. Esta deve ser a referência para estimar os royalties a serem recebidos pela… Read more »

Camargoer.

Opa.. obrigado pela correção.. acho que eu não contei os aviões da Coreia.. achei que ainda estava em negociação.. e alguma outra conta errada. A conta foi de memória… valeu… então sendo 40 ao invés de 37 pode significar mais uns US$ 600 milhões ou até um pouco mais, depende do pacote… O valor US$ 200 milhões é a média dos vários contratos de venda (padaria). Geralmente royaltes sao da ordem de 6%. Estamos negociando uma patente da universidade desenvolvida por mim e uns colegas. O ponto de partida seria 6% mas como é uma startup, vamos fazer um escalonamento… Read more »

Rinaldo Nery

Esses 4,5 bi saíram do orçamento da FAB. Difícil assim. Deveria ter saído do MCTI, Indústria e Comércio etc., como noutros países.

Ander

Esqueceu de comentar o governo da Época no caso 2008/2009 que autorizou e acreditou no projeto e liberando o financiamento e desenvolvimento.

PACRF

A invasão da Ucrânia pela Rússia repercutiu tão forte nos países europeus, no sentido de aumentar gastos militares, que até a Embraer está conseguindo sua fatia nos orçamentos. Creio que seria improvável a República Tcheca encomendar dois cargueiros militares se estivesse “tudo bem” entre Europa e Rússia.

Palpiteiro

Vale lembrar que a república tcheca é parceira do programa desde o seu início com a intensão de compra de 2 aeronaves. A Aero participa desde o início, sendo fornecedor de conjuntos importantes como a porta de carga. O momento o país honra seu compromisso no programa

Luiz

Palavras do CEO da Embraer Defesa e Segurança, Bosco da Costa Júnior Bosco da Costa Júnior:

“Nossa linha de montagem aqui em Gavião Peixoto está configurada para entregar 18 unidades por ano. Em 2024, entregaremos quatro unidades. Temos capacidade para entregar mais unidades a novos clientes.”

“No ano que vem, estamos mirando seis unidades. Em 2027, sete unidades, e até 2030, esperamos ter alcançado 12 unidades por ano.”

Isso me preocupa um pouco tendo em vista a escalada das vendas.

Ozires

Isso pode escalar mais caso apareçam vendas que compensem os investimentos necessários para ir além dos 18 ao ano. E no caso de grandes contratos, existe ainda a opção de abrir linha de produção local.

Santamariense

Se a linha atual não der conta, aumenta-se a linha ou monta-se outra. Se a linha atual não der vencimento, é porque está vendendo bastante, logo tem dinheiro para aumentar a capacidade de produção.

Last edited 1 mês atrás by Santamariense
Esteves

Depende.

Venda pressiona caixa, despesas de operação, estoques, fornecedores, compras, obrigações…

Santamariense

Pelo seu raciocínio, então seria melhor não vender? O investimento é movido pelo faturamento.

Esteves

Venda exige financiamento. Capital de giro.

Todo negócio existe para vender mas…precisa entender os motivos da margem negativa em Defesa ou…arrastarão essa margem vendendo 2 ou 20.

Pode ser custos, pode ser margem apertada do setor, pode ser preço.

Last edited 1 mês atrás by Esteves
Rafael Santos

Sei que são aeronaves completamente diferentes, mas já está melhor que uma empresa lá da Suécia que está mandando aviões a conta-gotas para cá, e ainda vejo gente em comentários do YouTube tentando justificar, dizendo que é assim mesmo, que avião militar é demorado para produzir.

Fernando Vieira

Eu acho que se os países compradores do C-390 não pagarem suas unidades a Embraer também não vai se empenhar muito em entregá-los.

Fabio Araujo

Se a disputa for mais técnica que política o KC-390 é imbatível, é um excelente projeto que vai conquistando o seu lugar ao Sol!

Augusto José de Souza

Outro cliente futuro do kc-390 será a Polônia,vendo os vizinhos dela comprando o cargueiro e com ela se armando por causa da Rússia,logo os poloneses começam a sondar o nosso cargueiro.

Ozires

Segundo consta, já existem sondagens!!

Augusto José de Souza

Excelente!!! Temos muito a aprender com a Polônia,podemos expandir uma parceria militar com eles.

Jadson S. Cabral

O que exatamente temos a aprender com a Polônia?

Welington S.

Com certeza. Tempos atrás saiu matéria falando dessa possibilidade. Questão de tempo.

Charles

Demonstra a Excelente Capacidade técnica e estratégica da Embraer ao executar o projeto do C-390, assim como ocorreu com o Super Tucano…assim como tantos outros comentários ditos aqui no fórum, muitos ainda virão…

Camargoer.

O valor do contrato destas duas aeronaves é da ordem de US$ 500 milhões, usando a conversão das coras

È bem caro, mas fiquei com a impressão que o pacote logístico é bem amplo.. e parece ter algum offset… fica a dúvida se vai ter BNDES neste contrato

Willber Rodrigues

Imagino que seja por causa disso:

“Os projetos tratam da expansão da produção existente na empresa Aero Vodochody Aerospace e da cooperação da empresa estatal LOM Praha para garantir o ciclo de vida das aeronaves adquiridas.
Ao mesmo tempo, a
Embraer cooperará com universidades da República Tcheca no campo de veículos autônomos e aviação.”

Augusto

É só passar para a República Tcheca as estruturas fabricadas na Argentina.

Welington S.

Não foi por acaso que, tempos atrás, li uma notícia em um site de defesa argentino (não o ZM) que a EMBRAER já estaria cogitando a retirada da fabricação das estruturas da argentina, uma vez que não houve um comprometimento, por parte dos argentinos, pela aquisição da aeronave, e que, provavelmente, essa transferência seria para algum país da europa. Acho que isso pode acontecer mais adiante. Bem, vamos ver.

Last edited 1 mês atrás by Welington S.
Willber Rodrigues

Sou totalmente a favor de tirar o que é fabricado na Argentina e “passar” pra algum comprador de grande escala do 390.
Sabemos muito bem que a Argentina não comprará o 390.
Ok, eles não são obrigados a isso, ok, mas…se não vão comprar, porque continuaremos fabricando peças do 390 com eles?
Só o bônus, sem o ônus?

Nilo

Será por isso o acordo Akaer FaDea, sai Embraer entra Akaer?

EduardoSP

Vai ver é mais barato comprar da Argentina, sei lá.

Last edited 1 mês atrás by EduardoSP
brutus

eu pensei assim tbm , achp que o preço mão de obra lá é mais baixo

Camargoer.

A vantagem da ter uma produção na Argentina são alguns benefícios em torno do Mercosul… por exemplo, a Embraer pode pagar a importação usando reais ao invés de dólares (o que reduz o custo financeiro cobrando pelo banco que faz o câmbio, por exemplo)

Acho que o fato da Argentina não comprar o Kc390 não é suficiente para abrir mão de alguns benefícios dos tratados do Mercosul… agora, se a Embraer perder esta vantagem competitiva, então é o caso mesmo de buscar outro fornecedor ou produzir aqui mesmo

Rafael Oliveira

Por que as montadoras de veículos tem diversos fornecedores em vez delas próprias fazerem tudo? Dentre outras coisas, porque repartem o custo do investimento. A FAdeA teve que investir para produzir as peças do KC-390. Se a Embraer ou outra empresa quiser fabricar as mesmas peças terá que fazer investimentos também. Se alguma fabricante e respectivo país quiserem assumir esse custo não vejo problema. Mas convenhamos que só valerá a pena se a empresa for produzir para muitos aviões, caso da Índia ou Arábia Saudita. Ou se ela passar a ser a fornecedora dos aviões já encomendados ou que serão… Read more »

Willber Rodrigues

Ainda não.
Isso aí tá “reservado” se a Índia comprar o 390.
Não vejo prpblema nenhum em transferir as partes fabricadas pela FAdeA pra Índia, se ela adquirir o avião.

Rafael Oliveira

Tem os “custos fixos” como treinamento, por exemplo, que encarecem compras de poucas unidades.
E pela notícia (apesar do título contraditório), estão comprando KC-390 e não C-390, assim como estão comprando MAFFIS (sistema de combate a incêndios).
É uma aeronave mais completa e, consequentemente, mais cara que o C-390 sem equipamentos.

JT8D

De 2 em 2 a Embraer vai enchendo a Europa de KC-390

Burgos

Isso Isso !!!
Vamos comprar !!!
De grão em grão a Galinha vai enchendo o papo !!!👍💪🇧🇷😎
Dois aqui, um ali e 3 lá 😏
E assim vamo indo !!!
Isso é bem feito pra Boing que abandonou e desistiu de uma parceria na Pandemia 😷
na época, com a Embraer 👍

Welington S.

A EMBRAER tem o molho e é por isso que a concorrência não consegue dormir direito. Meus parabéns, EMBRAER!

Jadson S. Cabral

They got the sauce

Leonardo

Recebo com felicidade as notícias de compras externas do KC 390. O grande problema que ainda pesa sobre tal aeronave é a altíssima quantidade de peças equipamentos estrangeiros que a integram, o que torna a EMBRAER bastante suscetível a eventuais restrições de venda.

Esteves

Normal em aviação.

O maior problema de Defesa na Embraer é a margem.

“Defesa e Segurança

O segmento, que havia sido destaque negativo no trimestre anterior devido a atrasos na cadeia de suprimentos, apresentou recuperação no 2T24, com receita líquida de R$ 982 milhões (+140% a/a) e margem EBIT de -0,5% (contra -4,0% no 2T23).”

982 milhões corresponde à venda de 1 unidade.

Last edited 1 mês atrás by Esteves
Nilo

Compreensível, exige muito investimento, um país sem forte tradição no mercado de defesa altamente competitivo, com forte apoio estatal, o que não é nosso caso, sem mencionar, o papel geopolítico secundário.

Esteves

Compromete o caixa. Se acelera a produção precisa de mais grana. A empresa deveria procurar fontes de financiamentos mas…claro que os donos preferem lucros maiores.

O faturamento de 1 unidade melhorou o caixa…uma. Pensa em 15, 20…

Last edited 1 mês atrás by Esteves
Nilo

Não é a toa as projeções para aumento na linha de produção, e as ações subindo rsrsrsrs

Rafael Oliveira

Esses donos malvados que só pensam em lucro. Se Esteves fosse presidente da Embraer faria um financiamento e quintuplicaria a linha de produção de todas as aeronaves e aumentava o faturamento vertiginosamente. Daqui uns anos compraria a Boeing só para dar uma lição nos americanos.

Esteves

Esse país precisa de resultados. Lucro não é o único resultado.

A ausência de margem em Defesa significa preço raso para virar contrato/pedido. Quem vende 1/2 dúzia precisa de competitividade e preço é o melhor.

Quem vende 25 tem maiores oportunidades. O lucro é comum aos dois. Depende das competências.

Concordo contigo. Esteves já vendeu cigarro…o mês tinha 30 ou 33 dias…dependia de vários fatores como transferir o estoque.

Eu não compraria a Boeing. Eu amassaria a Boeing.

Rafael Oliveira

Esse país não é dono da empresa.
Quando era, os resultados eram muito piores.
Lucro é o objetivo de uma empresa. Por que a pessoa vai ter uma empresa ou uma participação em seu capital social se não for ter algum lucro?
Melhor deixar o dinheiro na poupança, no Tesouro Direto ou em algum Bond.
Ou se o objetivo for altruísta abrir uma ONG ou doar dinheiro para alguma.

Camargoer.

Então… ate meados da década de 60, o setor aeroespacial brasileiro é insignificante na economia. A Embraer foi fundada no fim da década de 60 como um braço industrial da FAB para a produção de aviões, seguindo o modelo econômico do regime militar. Acho que o primeiro modelo desenvolvido no CTA era um avião de pouco e decolagem vertical, mas pelo que lembro da história, um assessor estrangeiro recomendou um projeto simples de avião de uso dual… que foi o Bandeirante. A Empresa também passou a fabricar sob licença um avião de treinamento á jato de projeto italiano, que foi… Read more »

Esteves

Poupança…

Lucro como objetivo de uma empresa…

Faltam escolas nesse país?

Joaquim Araujo

Vai mudar bastante no 3T24! Além do contrato da Holanda/Áustria, houve entrega de 2 KCs. O contrato da República checa vai entrar no 4T24.

Esteves

Bom.

Rommelqe

Entendo que para atingir a meta da entrega da primeira aeronave em 2025 é necessário que alguma unidade em fabricação seja realocada. Quem terá a entrega postergada?

Ivan herrera

Eu imagino que seja a ???.

RPiletti

Valendo um caldo de cana: Brasil.

Nilo

Como assim? Vcs Estão tirando coelho da cartola rsrs.

Santamariense

Tomara que não, porque o Brasil já está recebendo a fantástica quantia de 1 (uma) aeronave/ano!!!

Esteves

Quem tem fé…

Santamariense

Não te entendi…

Esteves

Ouço isso a vida inteira.

– Vai dar tudo certo.

Santamariense

Ah, entendi…

Camargoer.

Acho que o nosso colega EMB que conhece bastante a Embraer comentou que a cadência do Kc390 da FAB é um por ano…. como a linha tem maior capacidade do que isso, então é possível alocar outros aviões entre aqueles entregues para a FAB sem alterar o cronograma de entrega dela.

Eu também pensava que a FAB cedia “slots” para a exportação, como aconteceu com o A29, mas não é o caso do KC390… existe “slots” disponíveis entre os aviẽos programados para a FAB.

EduardoSP

Não é questão de capacidade de produção, mas do tempo de produção da aeronave. Um avião desses, na cadência que a Embraer está produzindo, deve demorar cerca de dois/três anos para ser entregue. É necessário encomendar itens que demoram a ficar prontos. Portugal assinou o contrato em 2019 e agora, em 2024 recebeu o segundo avião. A Hungria assinou em 2020 e recebeu seu primeiro esse ano. Holanda e Áustria assinaram esse ano com previsão de entregas em 2027. Para assinar esse ano e receber no ano que vem das duas uma: 1) alguém abriu mão de receber um aparelho… Read more »

Last edited 1 mês atrás by EduardoSP
Ozires

Só que não foi apenas o tempo de produção que levou a este tempo entre contrato assinado e entrega, conforme citado. O maior tempo é o de engenharia e projeto. Cada novo contrato inclui itens adicionais que, se solicitados pelo cliente, devem passar por um desenvolvimento, projeto e até certificação. No caso de Portugal, por exemplo, foram milhares de horas de engenharia para inclusão dos itens OTAN. Hungria precisou esperar as modificações pensadas para Portugal. Holanda e Áustria solicitaram as entregas em 2027 dentro do programa de recebimento das aeronaves estabelecidos pelas respectivas forças aéreas, a Embraer acredito poderia entregar… Read more »

Camargoer.

Uma vez, o Fernando EMB comentou sobre o tempo de produção de um E195.. que é o segundo maior avião da Embraer… dai dava para fazer uma comparação. A linha da Embraer teria condições de produzir algo como 13Kc390 por ano… para isso só depende do numero de funcionários..

acho que naquela discussão, avaliamos que um KC390 demandaria 2 anos para ficar pronto na atual configuração da linha de produção.

Sempre lembrando que foi uma discussão que já faz tempo.. estes dados são de memória… seria legal o EMB confirmar.. e até atualizar

Last edited 1 mês atrás by Camargoer.
Fernando "Nunão" De Martini

Tem informações mais recentes nesta matéria especial publicada em junho, embora nesse assunto específico se refira mais a cadência anual e ao ciclo de montagem estrutural:

https://www.aereo.jor.br/2024/06/14/veja-a-linha-de-montagem-do-kc-390-com-as-proximas-entregas-para-brasil-hungria-e-portugal/

Camargoer.

Esta matéria é bem legal…. mas revendo-a, ainda ficamos sem saber quanto tempo leva para fabricar um Kc390 do início ao fim… que era um dos pontos da discussão…

Agora, foi bom relembrar que hoje a Embraer tem um capacidade de 6 aeronaves por ano (que poderi ser ampliada).

Se a FAB tem uma cadência contratada de 1 aeronave por ano, significa que ela pode entregar até 5 aeronaves para exportação sem criar qualquer prejuízo para a FAB…

FABIO MAX MARSCHNER MAYER

Boa notícia, alvíssaras!

Esteves

“O mercado de aviões cargueiros militares está em crescimento e possui um grande potencial. Um exemplo importante é o cargueiro KC-390 da Embraer, que se destaca por sua versatilidade e competitividade em relação a modelos tradicionais como o C-130 Hercules. O KC-390 pode transportar até 23 toneladas de carga e foi projetado para operar em pistas não preparadas, com capacidade de reabastecimento em voo e adaptação a diversas missões militares e humanitárias. Estima-se que o mercado global de cargueiros militares, nos próximos 20 anos, demande a substituição de cerca de 490 aeronaves, com um valor de mercado de aproximadamente US$… Read more »

Rinaldo Nery

23 ou 26 toneladas?

Esteves

Respondo sem certeza. Depende do arranjo da carga.

Rinaldo Nery

Creio que são 26.

Esteves

Quem leva 26 pode levar 23.

José de Souza

____

COMENTÁRIO APAGADO.
MANTENHA O RESPEITO, SEM PROVOCAÇÕES INÚTEIS AO DEBATE.

LEIA AS REGRAS DO BLOG:
https://www.aereo.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Rinaldo Nery

E 22, 21, 20, também….

Santamariense

O KC-390 FAB 2859 está aqui em SM desde o mesmo dia em que foi entregue para a FAB. Está fazendo campanha de REVO com os A-1M da BASM. Agora de tarde assisti a decolagem dele bem de pertinho, a poucos metros da pista. O som dos motores é bacana, os mesmos motores dos Airbus da família A320, com aquele som “vibrado” característico na decolagem. Logo em seguida decolaram o A-1BM 5654 e os A-1AM 5500 e 5526.

Leandro Costa

Altamente fapável! E o A-1BM é uma gracinha!

Santamariense

Verdade! Também gosto do BM.

Nilo

Garoto de sorte rsrts

Santamariense

Concordo contigo … hehehe

Bispo de Guerra

Curto muito o design desse avião … lembra uma abelha mamamgava.

Gabriel BR

Tinha que ter um sino para tocar toda vez que fechasse um contrato de venda

Camargoer.

tinha um sino nos jogos olímpicos para quem ganhava a medálha de ouro

Fernando EMB

Não Embraer toca a sirene da fábrica a cada venda.

Camargoer.

Legal… vou colocar um sino destes no meu departamento.. cada vez que um artigo foi aceito…. ou uma defesa de doutorado ou mestrado…

a gente pública cerca de 500 artigos por anos e é defesa por semana… o sino vai ficar torto…,

comment image

Rinaldo Nery

Tem um sino nos Esquadrões de Instrução Aérea, na AFA, pra ser tocado por quem sola.

Camargoer.

Que legal… A UFSCar era uma grande fazenda até a década de 60… Uma das coisas que foi mantida foi o sino…

É engraçado ver os estudantes que se formam irem tocar o sino com os pais depôs da colação de grau.. até os pais tocam o sino.. de vez em quando eu vou lá também tocar o sino…

É mais diversão que tradução…

Rinaldo Nery

Falando de UFSCar, no Unitopia filmaram várias federais. Que lixo o DCE da UFSCar, tudo pixado, sujo. Igual a AFA!

AVISO DOS EDITORES A TODOS: A DISCUSSÃO DESVIOU TOTALMENTE DO ASSUNTO PRINCIPAL. VOLTEM AO TEMA DA MATÉRIA.

LEIAM AS REGRAS DO BLOG:
https://www.aereo.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Camargoer.

Acho que você comentou… creio que foi feito pelo pessoal do Brasil Paralelo… Tem uma bom documentário sobre as universidades dos EUA chamado “Torre de Marfim: A Crise Universitária Americana” que é muito bom. Também recomendo um outro, mais antigo, mas excelente chamado “Pro Dia Nascer Feliz”.. é de 2005 mas é excelente. Sobre a UFSCar, fica o convite para conhecer o Depto de Química. Real.. o dia que estiver por aqui, vamos almoçar e a gente faz uma visita. Faz muito tempo que visito o DCE. Ele ficava perto de um restaurante… mas desde que abriram o restaurante ao… Read more »

Last edited 1 mês atrás by Camargoer.
Esteves

Isso é muito antigo. Faz parecer algo raro e venda não deve ser tratada assim.

Last edited 1 mês atrás by Esteves
curioso

Tem sino que comemora vendas ou medalhas, tem sino de mau agouro. No Lloyd’s de Londres — a mais antiga bolsa de seguros marítimos do Ocidente — tem uma espécie de palco elevado com um sino bem no meio do salão de negociação. É um espaço enorme, alto, high-tech, com telas e monitores pendurados. O sino toca toda vez que um navio mercante afunda, encalha, é sinistrado, enfim. Em qualquer parte do mundo, me disseram. Um sujeito empertigado sobe no palco, toca o sino e anuncia o sinistro para o salão — nome do navio, armador, a rota, etc… Tudo… Read more »

Fernando Vieira

O vendedor da Embraer que negocia os C-390 vai ter um natal e tanto…

Nunes Neto

Uma compra que achei estranha foi da Corea do Sul ,só 3 unidades, creio que precisam de no mínimo umas 15, no entanto vão testar se for bom mesmo compram mais.

Sergio Cintra

Tanques adicionais para extensão de alcance? Tinha conhecimento para o sistema (com tanques adicionais) para o aumento de capacidade no reabastecimento aéreo, que é algo específico e difere do significado de extensão de alcance, podendo até mesmo ocorre-lo. Mas a princípio são itens separados e específicos, se vemos olhando a ótica das aeronaves comerciais, ou temos algo “novo” no portfólio do 390? Fiquei com dúvidas.

LucianoSR71

Há pouco postei um comentário sobre o pdf c/ 64 páginas que a Embraer disponibiliza p/ baixar, lá na pag. 23 fala que podem ser instalados (roll-on/roll-off) até 3 tanques c/ 4t cada p/ reabastecimento ou extensão do alcance.

Adhemar Moreira

E quase foi vendida…

Santamariense

O setor de defesa não estava incluído naquele famigerado negócio.

Camargoer.

Olá Adhemar.

Exato. È sempre importante lembrar do que aconteceu.

Aquilo tudo foi tão estranho que no fim, a Boeing aceitou indenizar a Embraer pelo prejuízo causado por todo aquele processo.

Como a empresa seria desmembrada, eu não sei qual foi o estrago na sinergia da áreas da empresa.

De vez em quando, aparece quem ainda defenda o indefensável..

aquilo tudo tem CPF.

AVISO DOS EDITORES A TODOS: A DISCUSSÃO DESVIOU TOTALMENTE DO ASSUNTO PRINCIPAL. VOLTEM AO TEMA DA MATÉRIA.

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Magno

Alguém saberia informar quanto custa um avião desses?

LucianoSR71

No site da Embraer está disponível um excelente material sobre o KC-390, c/ 64 páginas:
https://defense.embraer.com/wp-content/uploads/2024/06/C-390-Millennium-Brochure-2023-Portugues.pdf

A C

Excelente referencia, Luciano. Obrigado.

Aos colegas especialistas, qual a diferenca entre carga concentrada e distribuida?
KC-390
Carga Útil Máxima (Concentrada): 26 toneladas métricas / 57.320 lb
Carga Útil Máxima (Distribuída): 23 toneladas métricas / 50.706 lb

A respeito da Capacidade de combustível (tanques de asa, utilizável): 23,9 toneladas métricas / 52.690 lb, essa capacidade seria adicional a capacidade de carga util?

Fernando "Nunão" De Martini

Carga concentrada é, por exemplo, um veículo blindado, uma viatura pesada etc.

LucianoSR71

Realmente é um material muito bom. Quanto à sua pergunta – desde já deixo claro que não sou especialista, apenas busco conhecimento na área há uns 45 anos – temos que ter em mente alguns fatores como o peso máximo de decolagem (o dele é de 87t), nessa conta deve-se somar o peso vazio, que infelizmente não conheço, ao peso do combustível + a carga, incluindo tripulantes, mas ainda há considerações a serem feitas como comprimento de pista disponível, altitude, temperatura, presença de ventos, velocidade e direção, existências de obstáculos no final da pista, etc. enfim são vários fatores que… Read more »

Claudio Moreno

Boa tarde aos senhores camaradas da Trilogia!

Nada como um dia após o outro…para vermos que os mesmos que anteriormente de forma depreciativa e pejorativa chamavam o programa KC390 de “Kacetão” no orçamento da União, que se tratava de um programa natimorto, agora elogiam, dizem que sempre acreditaram no programa, que será um sucesso de vendas, e outras bajulações. Que bom que a opinião mudou né! O mesmo acontecerá com o F39E/F em futuro não distante.

Rodrigo LD

Essa pintura tcheca ficaria perfeita para os nossos KC-390, ficando com um padrão semelhante aos Gripen. Ambos estariam vestindo o mesmo “uniforme”. Vamos fazer uma #mudapinturakc390fab!!!!

vendéen

Bonsoir le Brésil,

Capaz de oferecer muitas capacidades sedutoras o C 390 faz seu ninho na Europa. Certamente outras encomendas a vir!
Em suma, este avião tem o sucesso que merece.

Perigoso

E diziam que a Embraer não ia falir sem a Boeing KKKK o governo anterior abriu mão até do poder de veto usando a Golden share, e tinham diversos políticos defendendo a venda. Kkkkkkk

Camargoer.

Exato. Sempre é importante relembrar isso

Fernando "Nunão" De Martini

Discordo.
Em toda matéria volta essa discussão sem acrescentar nada aos milhares de comentários que já discutiram isso.

Independentemente do tema da venda (felizmente) não concretizada ter sua importância, essa repetição sem nada a acrescentar é um pé no saco e mais da metade das vezes descamba em briga por política.

Camargoer.

Pois é… até para decidir entre tofu e queijo mineiro descamba para a briga política.

Last edited 1 mês atrás by Camargoer.
Perigoso

O meu comentário é sobre pessoas que são contra o Brasil desenvolver a sua própria tecnologia.

Infelizmente muitos Brasileiros são contra o Brasil ter empresas com tecnologia de ponta como a Embraer.

A Embraer é um exemplo que é possível produzir tecnologia de ponta no Brasil.

Last edited 1 mês atrás by Perigoso
Esteves

Como…isso foi…por que não?

Marcos

Só dois??

Esteves

Venda. Toda empresa nasce vendedora. Todo negócio existe para vender. Venda depende de thruput. Thruput é tua distribuição. É tua capacidade de produzir, negociar, faturar e receber. Venda pressiona o caixa que paga fornecedores, gente, obrigações, impostos, estoques, insumos e negocia para o Trade fazer rarara em feiras, eventos, airshow, exposições, comissões, lobby. Venda pressiona a margem. Margem é a conta bruta de quanto ficou no caixa depois que pagou o Compras. Margem. A Embraer Teve margem negativa em Defesa porque preços concorrentes pressionam a margem (e o preço) para baixo. Quem não domina a distribuição e não faz volume… Read more »

Last edited 1 mês atrás by Esteves
Antonio Ribeiro