A Suécia manifestou interesse na potencial compra de três aviões cargueiros KC-390, fabricados pela Embraer (BVMF:EMBR3) em parceria com as Forças Armadas brasileiras, de acordo com o ministro da Defesa, José Múcio.

Em entrevista à Reuters após participar da abertura da XXI Conferência de Segurança Internacional do Forte, no Rio de Janeiro, Múcio disse que houve nesta semana uma nova reunião com representantes suecos para discutir o assunto.

Há anos, Brasil e Suécia conversam sobre a possibilidade de o país nórdico adquirir o KC-390. As relações entre os países no setor aeronáutico se fortaleceram após a escolha dos caças Gripen para as Forças Armadas brasileiras.

Múcio reconheceu que as negociações estão em andamento há algum tempo, mas acredita que elas têm “caminhado bem e sem problemas”.

O ministro lembrou que o cargueiro brasileiro é líder de mercado e que o país tem realizado vendas satisfatórias do KC-390. “Temos vendido bem o KC-390”, afirmou.

Além dos KC-390, o Brasil também está negociando a venda de aviões Tucano para Portugal e Colômbia.

FONTE: Reuters, via investing.com

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Underground

Tenho a impressão que esses kc390, se assinarem alguma coisa, vão ser totalmente entregues antes de termos os 36 Gripens. E a culpa não é dis Suecos.

Camargoer.

Será mérito da Embraer.

Underground

Não se trata de mérito ou demérito da Embraer ou Saab, se trata de mau uso do dinheiro público.

Camargoer.

Não entendi…

Underground

Se o Governo não gastasse mal o dinheiro, sobraria oara 180 caças. Simples assim.

Camargoer.

Considerando o valor do primeiro lote, cada Gripen custou (padaria) US$ 110 milhões. 180 aviões custariam cerca de US$ 22 bilhões, ou cerca de R$ 110 bilhões. Quais correções deveriam ser feitas nos gastos do governo federal para sobrar mais de R$ 100 bilhões para 180 aviões Gripen? Considerando 200 horas de voo por ano a um custo de US$ 10 mil. a FAB demandaria cerca de R$ 2 bilhões por ano… Concordo que há muito desperdício de recursos público, mas estou curioso para saber onde se deve cortar gastos públicos para comprar e operar estes 180 aviões. Suponho que… Read more »

Marcelo M

Onde cortar gastos é muito fácil. Fundo eleitoral, fundo partidário, redução dos gastos de MP, Judiciário e Legislativo e fim das respectivas verbas indenizatórias, eliminação das emendas parlamentares, redução das estatais, revisão completa dos inativos e das pensões dos militares. Tem muita gordura pra cortar. Agora, se, ainda assim, valeria a pena ter 180 caças de primeira linha, talvez não. Melhor seria ter uma carga tributária real próxima dos 15 ou 20%.

Camargoer.

bem…. quase tudo o que vocẽ comentou é com o legislativo. Nem há como o executivo alterar os orçamentos do legislativo e do judiciário. O fundo eleitoral eu entendo ser importante… mas concordo que o fundo partidário deve ser extinto.. venho pensando a muito tempo sobre isso.. antes eu até achava correto. Mudei de opinião. Também acho necessário uma revisão da previdência dos militares.. mas isso só vai impactar no futuro.. Sobre a carga tributária… vale a pena lembrar que no Brasil é cerca de 33% do PIB, praticamente a mesma da média da OCDE (34%). O problema no Brasil… Read more »

Marcos

Qual o gasto do governo federal com a rolagem da divida mantendo a Selic em 11%? Porque a Selic não cai para 2%? Qual a economia para os cofres públicos caso essa diferença de juros fosse aplicada sobre o montante pago? De quem depende manter as contas publicas superavitárias? Essas simples respostas tem o potencial de fazer o governo gerar caixa utilizável para o fim proposto da ordem de quase metade do orçamento federal. “No ano de 2023, por exemplo, R$ 1,89 trilhão foi destinado ao gasto com juros e amortizações da dívida pública, correspondente a 43,23% de todos os gastos,… Read more »

Camargoer.

Você tem razão… mas é preciso lembrar que o BC determina a taxa Selic á margem do executivo. \há um situação esquisofrẽncia.. a Faria Lima reclama das contas do governo, exigindo juros mais altos.., o juros mais altos prejudicam as contas públicas.., A taxa Selic está em 10.75% para uma inflação acumulada de 12 meses de 4,24%…. isso dá um juros líquido de 6%.. realmente não faz sentido A teoria sustenta que quando a atividade econômica está aquecida, o aumento dos juros induz o consumidor a poupar ao invés de consumir… isso deveria funcionar para taxas baixas… 1, 2 ou… Read more »

Rafael Oliveira

É interessante a crítica ao BC por fixar a taxa Selic em algo próximo a IPCA+6% ao ano. O Tesouro Nacional, subordinado ao Ministério da Fazenda, ou seja, ao Executivo, estabelece as taxas dos títulos públicos indexados à inflação. Consultando o Tesouro Direto, não tem nenhum titulo que pague menos do que IPCA + 6%. Inclusive tem título acima de IPCA + 6,5%. Por que o presidente não manda o Tesouro Nacional só emitir títulos IPCA +0%? Ou IPCA+2%? Para que ficar pagando esses juros altíssimos para o pessoal da Faria Lima? Aliás, qual é o nome do Secretária do… Read more »

Rafael Oliveira

Você investiria no Tesouro Selic se ele pagasse 2% ao ano?

Esse é o motivo para ela não cair. Se cair, as pessoas, fundos de investimentos e bancos deixaram de comprar a dívida do governo que remunera o capital com essa taxa.

Camargoer.

Então… considerando uma inflação de 4,5%, um juros real de 2% significa uma Selic de 6~6,5%.. praticamente metade do que é hoje

Provavelmente muita gente que aplica nos títulos iria fazer uma sorveteria, uma confecção, uma bicicletaria.. ou até uma hamburgueria gourmet…

a dívida pública diminuiria, a arrecadação aumentaria e a taxa de desemprego diminuiria…

veja voce

Rafael Oliveira

Acho que você ignorou o fato mais importante que apontei: seja o BC, seja o governo, não é ele que decide, de fato, a taxa de juros. Quem escolhe a taxa de juros do empréstimo é quem está com o dinheiro para emprestar e não quem precisa do dinheiro. Como o governo precisa de dinheiro para rolar a sua dívida ele não quer que as pessoas retirem o dinheiro dos títulos públicos e façam “uma sorveteria, uma confecção, uma bicicletaria.. ou até uma hamburgueria gourmet”. Além disso, o BC busca preservar o valor da moeda, mantendo sob controle a inflação.… Read more »

Bitten

Saudações a todos. Não se trata de “excelente discussão” não, professor. Eu digo: é “excelente” quando realizada por especialistas, como como certamente é seu caso. Quando se dá entre leigos informados por blogues, o único resultado é o nível das asneiras se tornar estratosférico – como essa bobagem de que “se cortar gastos” pode isso ou aquilo e ainda sobra, ou “se vender estatais tudo melhora…”. De minha parte, tenho a opinião de q, de fato, o país precisa de mais aeronaves, mas uma outra questão q coloco é q não se pode considerar apenas o, digamos “hardware”. Seja qual… Read more »

Allan Lemos

Parte é sim, os suecos não têm capacidade industrial para entregar os aviões rapidamente.

Se tivéssemos comprado dos franceses, todos os caças já estariam aqui, isso mitigaria o péssimo timing do programa FX-2.

Fernando "Nunão" De Martini

Allan, Se tivéssemos comprado dos franceses é quase certo que boa parte das aeronaves não estaria aqui. Isso porque os mesmos problemas para utilização das parcelas do empréstimo que afetam o Gripen afetariam o Rafale, e o cronograma de pagamentos e entregas teria sido esticado, com o agravante da dívida a pagar ser praticamente duas vezes maior. É só ver o caso do Prosub, cuja execução física-financeira (e que é bancada por empréstimo junto a bancos franceses) foi renegociada diversas vezes e, no cronograma original, já deveria ter entregue todos os submarinos. Assim como o programa dos helicópteros H-225M, também… Read more »

Camargoer.

Olá Nunão. Sua análise é correta desde que feita no contexto atual, no qual sabemos como foi o processo ao longo destes 10 anos ou mais do programa Fx2. Seria um erro supor que as pessoas que decidiram o Fx2 soubessem como a economia do país iria se comportar, incluindo a pandemia de Covid19 que abalou todos os países, alguns mais outros menos. Lembro que você já comentou exatamente isso tempos atrás.. é preciso contextualizar as decisões passadas ao que se passava naquele tempo, mas eu ainda leio alguns comentários criticando isso o aquilo a partir do presente, conhecendo como… Read more »

Felipe M.

O comentário do Nunão não entra no mérito da questão que você aborda. Fato que, na época da decisão do FX2, não se podia prever o cenário econômico negativo que viria, o qual, é necessário enfatizar, se iniciou em 2015, tendo piorado bastante com a pandemia. Já o ponto que o Nunão aborda é bem óbvio, ao contrário do que o Allan, insistentemente, tenta fazer colar. O problema de dotação no programa Gripen, aconteceria tbm caso fosse programa Rafale ou programa Hornet. O que o Allan está dizendo, basicamente, é: franceses ou americanos teriam entregues os caças mesmo sem os… Read more »

Last edited 1 mês atrás by Felipe M.
Camargoer.

Então Felipe… suponho que voce tenha lido meu comentário com calma e atenção, como geralmente faz.

Eu concordo com a análise do Nunão.

Eu acrescentei outro aspecto para a discussão, sobre o risco que existe em fazer uma análise do passado (recente ou distante) tendo como base as informações disponíveis hoje e que eram desconhecidas antes.

Aliás, o mérito desta observação é do próprio Nunão que já comentou isso em outras matérias.

Agora, é preciso cuidado com a historia da Alice… ela quase perdeu a cabeça.

Fernando "Nunão" De Martini

“Seria um erro supor que as pessoas que decidiram o Fx2 soubessem como a economia do país iria se comportar” Sim, você pontou corretamente, e de fato no meu comentário opinei sobre o que provavelmente teria ocorrido, no caso de um contrato do Rafale, com base apenas no que se sabe hoje, respondendo a um comentário de que teriam sido todos entregues – mas em momento algum coloquei isso como algo do conhecimento dos decisores de 10 anos atrás. Os tomadores de decisão do passado (sejam de 10, 100 ou 1.000 anos atrás) têm o conhecimento restrito ao espaço da… Read more »

Last edited 1 mês atrás by Fernando "Nunão" De Martini
Camargoer.

Oĺá Nunão.. pois é. Concordei com a sua análise. Inclusive também pontuei que o valor da proposta da Saab era mais barata que dos outros. Na época, cada um tinha o seu preferido. . o meu era o Rafale.. mas a proposta da Saab era a melhor em quase todos os aspectos.. inclusive o tecnológico. Lembro que vocẽ já comentou outras vezes sobre o risco de fazer uma análise do passado a partir do contexto pressente.. e é um erro bastante frequente; Frequente até demais… Acho que a melhor analogia para o gerenciamento destes grandes programas é como voar em… Read more »

Last edited 1 mês atrás by Camargoer.
Chris

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COMENTÁRIO APAGADO.
NÃO USEM O ESPAÇO DE COMENTÁRIOS PARA PROSELITISMO POLÍTICO. ISSO GERA UMA BOLA DE NEVE DE COMENTÁRIOS FAZENDO PROPAGANDA POLÍTICA DOS SEUS PREFERIDOS E ATACANDO SEUS DESAFETOS.
OS EDITORES AVISARAM MILHARES DE VEZES E A PACIÊNCIA ACABOU.
LEIAM AS REGRAS DO BLOG:
https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Camargoer.

Os poderes são independentes e os orçamentos também. O executivo não pode interferir no orçamento do judiciário ou do legislativo.

Uma vez aprovado na Lei Orçamentária, a execução é de responsabilidade de cada poder.

Santamariense

Tá, e daí? Te tivessem comprado o Rafale, seria exatamente como o Nunão colocou.

Chris

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Camargoer.

Chris. O desempenho da economia capitalista é cíclico. Períodos de recessão são sucedidos por períodos de expansão econômica. Cada ciclo leva de 2~5 anos… a duração de cada ciclo depende das variáveis externas (guerras, crises…) e das variáveis internas (investimento, PIB, juros, emprego x desemprego, políticas anticíclicas…) Economia não é uma ciência exata, como química ou física… é mais parecido com sociologia ou psicologia… existem regras gerais que não são naturais, que permite,m quantificar o passado mas apenas estimar o futuro.. quanto mais longe, maior a incerteza.. Ciclos de crescimento podem ser interrompidos por problemas externos, como uma pandemia, ou… Read more »

Last edited 1 mês atrás by Camargoer.
Marcelo M

Crise no Brasil não é fato imprevisto. Deveria ser presumida como certa a acontecer, em qualquer contrato que assinamos a médio ou longo prazo.

Jeferson

Existe algo chamado cronograma de entrega. Além disso, temos Gripens que serão montados no Brasil. Então não é um problema se não entregar tudo de uma vez. Aliás, olha a Lockheed-Martin penando para cumprir os cronogramas de entrega do F-35 (e nem estou falando da questão do software).

Se comprasse dos franceses, teria o mesmo nível de transferência de tecnologia, participação da Embraer no desenvolvimento de uma atualização? Certamente, não.

Bernardo Santos

Já foram produzidos mais de 1.000 f35, a demanda é muito grande. Não tem como comparar a lockheed-martin com a Saab, e o problema das entregas lentas Não é da Saab, é do governo federal que não repassa o dinheiro como deveria ser.

Camargoer.

Olá Bernardo. Você tem razão. Já são cerca de mil unidades do F35… e ele fica cada vez mais caro. O venda mais recente foi para a Romẽnia por cerca de US$ 220 milhões (padaria) por unidade no pacote completo. Tem sido comum críticas ao Gripen pela escala de produção partindo da ideia que o preço deveria cair com o aumento do número de unidades produzidas. Tanto para o F35 quanto para o F16, o valor das unidades vai ficando mais e mais caro… nunca o contrário Os F16A custavam cerca de US$ 20 mihões (padaria) no fim da década… Read more »

Marcelo

Vai ficar muito mais caro. A invasão russa na Ucrânia gerou um efeito colateral não esperado na fabricante do caça de 5ª geração mais popular do mundo, o F-35. Isso porque a gigante de defesa Lockheed Martin, principal fornecedora do governo americano, decidiu processar uma de suas fornecedoras, a Howmet. Esta empresa herdou um contrato de 2018 que a Lockheed fechou com a RTI para fornecimento de chapas, placas, barras e lingotes de titânio, que é utilizado na construção da fuselagem do F-35 Lightining II, o caça de 5ª geração capaz de decolar e pousar na vertical além de operar… Read more »

Last edited 1 mês atrás by Marcelo
Camargoer.

Pois é… há bastante tempo tento explicar que o custo de produção de caças nada tem a ver com a escala de produção.

A escala de produção funciona para a produção em massas de bens de consumo… sapato, carros, chips, biscoitos.. mas tem pouco efeito sobre o preço de caças… até porque o valor dos contratos incluem a venda de serviços, como treinamento, suporte, logística.. etc…

O valor do contrato de venda de caças pode ser o dobro ou triplo do valor do avião em si em função do pacote de serviços adquirido.

mas… vida que segue.

Willber Rodrigues

Você está ciente de que o PROBLEMA mesmo são a falta de pagamentos de nossa parte, e que tivéssemos escolhido SH, Rafale ou SU-35, não mudaria nada, né?

Marcelo

Para a Suécia seria anti econômico aumentar a cadência de entrega e ela acabaria diminuindo sua margem de lucro já que ela Saab não possui contratos futuros de outros cliente para o gripen que justifique o aumento de aeronaves ano.

Carlos Campos

Eu tenho certeza

Matheus

Os 36 Grispen não chega antes de 2050, tenho absoluta certeza disso.

Nunes Neto

Agora destrava a compra dos 25% do contrato do gripem.

Bernardo Santos

Acho que depende, se for o E será fabricado aqui já que a linha de produção foi aberta pra isso. Agora se for o F aí provavelmente será fabricado na Suécia.

Nemo

É o contrário Bernardo. A variante 39E será fabricada na Suécia, a variante 39F (dois lugares, treinamento) será fabricada no Brasil. A previsão é de 8 unidades.

Camargoer.

Nemo.

O Gripen F será construido na Suécia.

A Embraer está produzindo apenas o Gripen E.

Santamariense

Eu penso que uma coisa nada tem a ver com a outra. O problema do Gripen na FAB é orçamentário, portanto una compra de cargueiros pelos suecos não vai aumentar o orçamento da FAB. Posso estar…espero estar errado…

Nunes-Neto

Sim , o problema orçamentário continua, mas nesse mundo existe uma coisa chamada pressão, essa semana comprei um carro e usei a estratégia antiga… Falei na Fabricante que eu queria : O concorrente me ofereceu mais barato, vai pagar isso aquilo etc… e provei que era verdade, o vendedor do carro que eu queria abaixou em 10 mil o valor, emplacou, colocou película etc… no meio militar isso acontece direto, olha a Argentina, então para a Embraer FAB fica estranho a Suécia não comprar o KC390 e comprar Hércules, e o Brasil comprar F16 e não comprar mais nenhum Gripen,fora… Read more »

Santamariense

Esse seu raciocínio seria válido se o motivo da demora em comprar um segundo lote ou um aditivo ao lote inicial do Gripen fosse por culpa dos suecos. Ou se as entregas do Gripen estivessem ocorrendo de forma rápida e sem dilatação do cronograma. Mas, o problema é di-nhei-ro!! Assim, não vejo correlação alguma entre a compra do KC-390 pelos suecos e uma compra de mais Gripen pelo Brasil. O problema é que o Brasil chega na concessionária, diz que conseguiu mais barato no concorrente, mas não tem grana nem para um e nem para o outro…

Nunes Neto

Fala que vai comprar financiado, ai o problema é entre o comprador e o banco, o fabricante nem se mete , ano que vêm cai as ferias e parte do 13°,kkk e assim vai. Esse aditivo pode negociar para pagar lá na frente, dívida p banco não têm jeito, uma hora paga e paga com juros, pode demorar ,mas o brasil vai pagar todos os gripens isso é certo e líquido e a SAAB sabe disso, por isso venderia mais ,mesmo o Brasil estando com uma dificuldade de pagar agora.

Santamariense

Tu está pensando de modo, digamos, inocente. O problema do Gripen, no Brasil, vai permanecer por mais um ano, pelo menos, visto que para 2025 a previsão é de só mais 2 exemplares. E não vejo a menor condição disso melhorar em 2026…assim, as coisas vão se alongando. E tu está pensando de maneira simples o lado do banco que vai financiar esses supostos exemplares adicionais. Banco é muito zeloso com seu dinheiro. Enfim, não tenho esse otimismo…talvez sejam os 37 anos em que acompanho assuntos de defesa e as inúmeras vezes em que programas militares brasileiros ficaram pelo caminho… Read more »

Construtor

Com certeza. Nada como umas tratativas com os Indianos para os Suecos se mexerem. Acredito que agora sai mais um 13 ou 14 Gripens. Agora, vão faltar os substitutos do AMX.

RSmith

Se a FAB realmente tiver que adquirir caças de 2nd mão para substituir os AMX, na minha opinião, a melhor opção seria os Gripens F-39C e D. Creio que traria uma certa economia de recursos na parte de treinamento e logística, claro que são aeronaves diferentes mais não tão diferentes quanto seria se a escolha recaísse sobre o F-16.

Camargoer.

Entao… voltamos á discussão básica. Se falta dinheiro para Gripens novos, então também falta dinheiro para comprar aviões de segunda mão…. se existe dinheiro para aviões de segunda mão, é melhor usar este dinheiro para comprar Gripens novos.

Construtor

E a diferença de valores? Quanto custa um Gripen novo perante as outras opções? O pessoal fala que não tem nada a ver, mas uma compra vultuosa dessas envolvem outros fatores. Fatores políticos, fatores econômicos, dentre outros fatores. Alguns também esquecem de um negócio chamado “balança comercial”. E por aí vai.

Camargoer.

Vocêm tem razão sobre o valor proposto pelos finalisasd do FX2. As propostas do F18 e do Rafale eram da ordem de US$ 8 bilhões ou até mais que isso. A do Gripen era inferior á US$ 5 bilhões. A Saab fez uma excelente proposta de offset. O comércio anual entre o Brasil e a Suécia é da ordem de US$ 3 bilhões. O valor do financiamento foi da ordem de US$ 4 bilhões para ser pago parcelado. Neste caso, a compra dos Gripen esta tendo um impacto pequeno na balança comercial/pagamentos entre os dois países. Seria mais ou menos… Read more »

MMerlin

“Quanto custa um Gripen novo perante as outras opções?” O comparativo depende de vários fatores. Quantos Gripens dessa versão existem disponíveis no mercado? Quanto o país que possui essas aeronaves quer para transferir a propriedade? Qual outro país concorre nessa compra? Quão usadas (em horas) as aeronaves foram? Isto influencia diretamente no valor. Principalmente devido a escalada na Europa/Ásia. Quantas aeronaves o Brasil pretende adquirir? Qual o valor (e quando) que será disponibilizado pelo congresso para a compra? Quando as aeronaves chegariam no país? O investimento nas aeronaves usadas vai comprometer ainda mais a cadência de entrega ( já baixa)… Read more »

André Bueno

É um fato.

Camargoer.

Olá Amigo… melhor agora? Espero que aquele sufoco tenha sido superado

Construtor

Não acredito que entrem nessa de caças usados. Acredito sim que fechem o primeiro lote de Gripens em 50 unidades e que emplaquem mais 24 unidades de caças novos. Ou os indianos Tejas ou os Sul coreanos KA-50. Nisso fecham em 74 aeronaves pelos próximos 30 anos. Depois disso, só Deus é quem sabe. Quiçá um quinta ou, sonhando bem alto, um sexta geração.

Iran

Conjecturei o mesmo futuro, acho que o Brasil operará 50 unidades do Gripen, e mais 24 caças que provavelmente serão o Tejas, ao meu ver, senão for o Tejas aposto em F-16C/D mesmo.

André Bueno

É uma boa visão

Nunes-Neto

Construtor é a famosa pressão.

Bernardo Santos

Espero que essa venda se concretize, será importante mais um país da Otan fazendo parte do grupo operador do C390.

Filipe Prestes

Saíram de 5 para 3. Será que os suecos ainda contemplam a possibilidade de participar no hipotético A-200 tal qual os coreanos ainda almejam o MC-X? Talvez isso explique números tão modestos? Ou ainda a Suécia, agora um membro pleno da OTAN, tenha eleito o A-330 para a função de reabastecedor primário? Esperava um número um pouco superior.

Marcelo Bardo

Vamos torcer para a venda se concretizar. Já será alguma coisa.

Camargoer.

Talvez seja a maior eficiência e disponibilidade do Kc390. Creio que a maioria dos países que está comprando o avião está reduzindo a frota de aviões, exceto o Brasil que ficará com mais KC390 do que tinha de C130.

Além disso, a partir da experiencia de operação, nada impede que seja adquirido mais aeronaves…

Sergio Cintra

O 390 é muito superior ao 130, que sua rapidez requer menos meios para cumprir as mesmas missões e além de tudo para muitos países OTAN, a função reabastecedor ( não é o caso sueco) recai para o uso de flaying boom, então com uma função a menos e compatível com “C”.

EduardoSP

Com o F-35 substituindo os F-16 nos países europeus a necessidade de reabastecimento por flying boom cai bastante, já que aqueles podem usar o sistema de cesta.

Luís Henrique

Acho que a fala do comandante da FAB sobre considerar o Tejas está surtindo efeito. Talvez a Suécia comprando o KC-390 o Brasil adquira o complemento de + 14 Gripen E. Provavelmente o Brasil vai adquirir 24 F-16 usados para substituir os AMX. Mas este adicional de 14 Gripen ou até um segundo lote será necessário para substituir os F-5. Já, caso a Suécia não queira comprar equipamentos militares do Brasil, fica aberta a possibilidade da FAB adquirir 24 ou 36 Tejas e acabar com 3 caças, como indicou o comandante da FAB (no mínimo 2 e não mais do… Read more »

Felipe

50 Gripen + 24 F-16 é uma aposta bem realista.

Rogério Loureiro Dhiério

Se aquele ditado também se fizer válido para essa aquisição, ai faz todo sentido.

“Embraer ofereceu 3 células com opção para mais duas unidades”.

Gilson

Postei aqui esses dias atrás: ( ninguém sabe realmente o que se passa nos bastidores da SAAB e EMBRAER ). Taí possível decisão de bastidores. Vai entender o que vem por ai, sobre as negociações com a India

Construtor

Bingo. Sem esquecer que com as negociações com a Índia, o Brasil pode ainda conseguir se desfazer dos Ah-2 Sabre que estão estocados.

Tuxedo

Queria que priorizassem os três cargueiros C-390 para a nossa FAB.

Fábio CDC

Os C-130 deixaram os suecos na mão? De que maneira? O Senhor poderia explicar por favor?

Tutor

Vamos Suécia, tu podes e precisa de mais, que eu sei!!

Fernando "Nunão" De Martini

Gabriel, A oferta foi para a República Tcheca, que receberia a propriedade definitiva de seus 14 caças Gripen C/D, que são operados por leasing num esquadrão, caso comprassem o Gripen E para equipar um segundo esquadrão. Os tchecos preferiram o F-35 mas continuarão com o Gripen C/D operando por leasing no esquadrão que já é equipado com os caças, pois as entregas de F-35 vão demorar pra começar e só terminarão daqui a uns 10 anos. A Hungria recentemente ampliou a quantidade de Gripen C/D que opera por leasing (se não me engano, passando de 14 para 18 aeronaves) e… Read more »

Nunes-Neto

Certo, mas parece que a Suécia continua oferecendo Gripen usado para a Ucrânia, então em algum lugar têm,né?,Se o Brasil fecha-se 14 novos E (sei que não têm dinheiro agora, mas essas compras sempre são para pagar depois) e a Suécia vende-se 8 Gripens C num preço amigo, já estaríamos arrumadinhos. Poderíamos formar 3 ou 4 esquadrões com Gripens .

Leandro Costa

Os Gripens C/D ora em negociação para a Ucrânia vão sair, muito provavelmente da própria Força Aérea Sueca quando estiverem sendo substituídos por Gripen E, ou seja, deve demorar um tempo.

Fernando "Nunão" De Martini

Nunes,

Eu apenas pontuei os equívocos do comentário do Gabriel, em especial sobre expectativas de disponibilidade, para outros interessados, de caças Gripen em operação na Hungria.

Não vou entrar nessa seara de procurar onde estariam os caças usados oferecidos pela Suécia a potenciais clientes, mesmo porque, pra mim e pelo histórico, considero óbvio onde estariam: na própria Suécia.

Willber Rodrigues

Que o 390 é excelente, isso não se discute.
Mas se eu fosse sueco, eu compraria os 390, sob a condição do Brasil “colocar ordem na casa” e colocar as parcelas em dia.
Todo mumdo ganha: a CAB recebe mais Gripens, e a Suécia compra o 390.

Daniel

Tomara que as negociações dêem certo e que isso ajude na compra de um segundo lote. É meio patético a força aérea de um país desse tamanho ter menos de 100 aviões de primeira linha.

Felipe

Infelizmente a tendência são 50 Gripen + 24 F-16 = 74

Akhinos

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Rinaldo Nery

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EduardoSP

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Last edited 1 mês atrás by EduardoSP
Akhinos

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Camargoer.

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Luís Henrique

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Fabio Araujo

O KC-390 é a melhor opção, a Embraer ao fazer a parceria com a Saab para a venda do KC-390 pegou o melhor parceiro, só uma decisão política para perdermos e o risco é pequeno pois as compras são avaliadas pela população que exige razões técnicas e econômicas nas escolhas.

Fernando "Nunão" De Martini

Sobre isso que você mencionou (povo sueco potencialmente exigir razões técnicas e econômicas para encomenda de C / KC-390 por parte da Suécia) e a respeito do que outros estão comentando (encomenda de mais caças Gripen pelo Brasil), acrescento o seguinte: Pegaria super bem, politicamente e comercialmente, se ambas as partes anunciassem suas encomendas num informe conjunto, ou seja, de mais caças Gripen pelo Brasil e de KC-390 pela Suécia. Isso independentemente de qualquer amarração ou obrigação de contrato de uma compra ser atrelada a outra. Não precisam ser. Bastaria anunciar simultaneamente. Seria um golaço (e justificativa política) tanto para… Read more »

Camargoer.

Olá Nunão

Concordo. Nestes momentos nas quais as coisas convergem, é preciso um pouco de sensibilidade política.

Terminei de ler o livro do RIcardo Kotcho “Do golpe ao planalto”.. sem querer, ele aborda praticamente durante todo o livro os momentos nos quais ele viu estes momentos de sensibilidade política e os momentos em que as pessoas estavam praticamente cegas…

se tiver chance, vale a pena ler.
o livro foi uma boa surpresa…

Fernando "Nunão" De Martini

Obrigado pela recomendação de leitura.

Rinaldo Nery

Que “golpe” foi esse?

Camargoer.

O de 64. O Kostcho conta no livro que o primeiro emprego dele como jornalista foi em 64, um pouco antes do golpe de 64… dai vai contanto como foi a carreira dele, do que deu certo, do que deu errado… da família, das relações dele com os políticos ao longo da vida. O livro começa explicando a origem dele, dos avós e país vindo para o Brasil e encerra o livro contanto os dois anos como assessor da presidência entre 2003 e 2004. É um livro autobiográfico bem legal. Fiquei positivamente surpreso, inclusive pela linguagem jornalística, direta, simples. Escrever… Read more »

Rinaldo Nery

Não leio nada de esquerdista. Aliás, assistiu “Unitopia”, do Brasil Paralelo? Fala do seu metiêr.

Last edited 1 mês atrás by Rinaldo Nery
Camargoer.

Olá Rinaldo. O livro é uma autobiografia de um jornalista que ai longo de mais de 30 anos esteve em todos os principais meios de comunicação.. Estadão, Folha, Veja.. trabalhou até na Globo Rural… Como disse, foi uma boa surpresa… bem, fica a sugestão. Gosto muito de biografias… estou com uma pilha delas para ler aqui em casa. Parece que cada vez que termino um livro, acabo comprando outros dois. Vou dar uma espiada no documentário. O Brasil Paralelo anda fazendo muita propaganda vendendo assinatura. Até o pessoal do Pãnico na TV anda fazendo propaganda… é uma turma muito estranha..… Read more »

Rinaldo Nery

A única coisa que o Pânico tem em comum com o Brasil Paralelo é o conservadorismo.

Camargoer.

Estava aqui pensando…. Graciano Ramos, Zelia Gatai, Jorge Amado, Carlos Drummond, Ignacio de Loyora, Manoel Bandeira, DIas Gomes… a lista é longa de autores de esquerda… muitos filiados ao PCB…

sei lá.

Last edited 1 mês atrás by Camargoer.
Rinaldo Nery

A vida do Kotscho no governo passado foi meter o pau e detratar o mesmo, escrevendo inúmeras bobagens sem esconder o viés. Não dá pra ler nada de gente assim. Só não é pior que a Miriam Leitão e o povo da Goebbells News.

Felipe

Aposto que ao comprarem o KC390 o governo fecha o aditivo do Gripen com os suecos.

Welington S.

Mais é uma aposta certeira tendo em vista que isso já foi falado. A FAB só teria dinheiro para um segundo lote de 14 Gripens.

Nunes Neto

Apesar de alguns dizerem que uma coisa,não têm nada haver com a outra ( kC399 e compra de mais Gripen), a lógica elementar,nos levar a supor que sim, o governo Suéco e Brasileiro, estão jogando esse jogo:” Compra o meu que compro o teu “, qualquer um faria isso , já que eu tenho o que tu queres ,e tu tens o que eu preciso.Sem dúvidas estão jogando esse jogo.

Camargoer.

Olá Nunes… efetivamente, nada obriga a Suécia comprar o Kc390 como contrapartida á escolha do Gripen nem faz sentido condicionar o segundo lote de Gripen á exportação do Kc390. O contrato de compra do Gripen exige compensações comerciais da Saab, que estão sendo feitas. Contudo, o fator político pode influenciar sim. Isso também é verdade. Além disso, o Kc390 é superior ao C130. Isso já está bem consolidado. O fator político pode tanto descolar a decisão para o C130 quanto para o KC390. Aqui, estamos torcendo… creio que o governo brasileiro tem ido nesta direção… lembro da viagem do Mucio… Read more »

Underground

Vendo a imagem da aeronave com as mangueiras estendidas, vem a pergunta: como estão as conversões de nossos A330?

Rinaldo Nery

Na estaca zero.

Underground

😲

Gustavo

olha o F-16 e Tejas funcionando….

Douglas Rodrigues

Ao anunciar os KC-390, o ministério da Defesa e governo atual será que “destravariam” o adicional de 25% para os Gripens? Pois, temos que pensar: foi anunciado que teríamos de primeiro momento, um adicional de 4 Gripens, mas nada foi assinado… Tem coisas que ficam na lenga-lenga, e outras que não progridem por falta de grana ocasionada por aquele pessoal localizado em Brasília. A conversão dos A330 em MRTT não se fala mais nada?! Ficarão os A330 apenas como estão, logo a Airbus pode considerar os A330 como legacy e não mais converter aviões “usados” ou com ano inferior a… Read more »