Reino Unido confirma compromisso contínuo com jato furtivo britânico
O governo do Reino Unido reafirmou seu compromisso com o Global Combat Air Programme (GCAP), com um investimento financeiro significativo e apoio contínuo à indústria de defesa britânica, apesar de preocupações anteriores de que a revisão de defesa iminente pudesse impactar o programa.
Em resposta a uma pergunta escrita de James Cartlidge, deputado conservador de South Suffolk, Maria Eagle, Ministra de Estado da Defesa, confirmou que o Reino Unido investirá mais de £1,3 bilhão no GCAP e no programa de P&D associado, Team Tempest, durante o atual ano fiscal.
“O Reino Unido espera investir mais de £1,31 bilhão no Future Combat Air System/Global Combat Air Programme e no programa de P&D associado Team Tempest, no ano fiscal atual”, disse Eagle em sua declaração, destacando a magnitude do compromisso.
Eagle também observou que mais de 3.500 funcionários estão trabalhando diretamente no GCAP no Reino Unido, distribuídos entre o Ministério da Defesa e parceiros da indústria, como BAE Systems, Rolls-Royce, Leonardo UK e MBDA UK. “Esses parceiros são apoiados por centenas de organizações, incluindo pequenas e médias empresas e instituições acadêmicas, espalhadas pelo Reino Unido”, acrescentou.
Nos últimos meses, surgiram preocupações de que a revisão de defesa pudesse despriorizar ou atrasar o projeto, mas as declarações mais recentes do governo oferecem garantias sobre seu futuro.
O Global Combat Air Programme (GCAP) é um projeto colaborativo entre o Reino Unido, Japão e Itália, com o objetivo de desenvolver um caça furtivo de sexta geração. Esta aeronave pretende substituir o Eurofighter Typhoon para a Força Aérea Real Britânica e a Força Aérea Italiana, bem como o Mitsubishi F-2 para a Força Aérea de Autodefesa do Japão.
O programa conjunto começou em dezembro de 2022, unindo iniciativas separadas do Reino Unido, Itália e Japão em um único esforço de desenvolvimento para o novo caça.
O Reino Unido já fez avanços significativos no desenvolvimento do GCAP, com voos de teste iniciais conduzidos em simuladores e progresso relatado em tecnologias-chave, como recursos de furtividade e integração de compartimentos de armas. A Rolls-Royce está fortemente envolvida no desenvolvimento do motor, trabalhando ao lado de empresas italianas e japonesas para garantir compatibilidade e inovação nos sistemas de propulsão.
A aeronave demonstradora, com sistemas avançados de aviônica, deve apresentar capacidades de ponta até 2027.
Embora o foco do GCAP seja no próprio caça, desenvolvimentos futuros podem incluir sistemas não tripulados e outros ativos para apoiar a aeronave em uma abordagem de “sistema de sistemas”. No entanto, ao contrário de programas semelhantes na Europa, o GCAP permanece focado principalmente no desenvolvimento do caça, deixando capacidades mais amplas de combate aéreo como projetos potenciais futuros.
FONTE: ukdefencejournal.org.uk
Parece que os ingleses copiaram o modelo chinês que copiou o F35.
Essa “versão” britânica é mais bonita que o J-31 da China
Salve camarada Camargo, o legal é ver a tal unidade europeia na busca por inovação né.
Para muitos é, menos para aqueles que passam a vida festejando, antecipadamente, crises e cortes drásticos no Reino-Unido em particular, mas também no resto da Europa.
Fazem questão de o festejar, alto e bom som.
Oi Nilton…
repetindo o cometário que saiu em lugar errado..
“É preciso lembrar que a UK escolheu sair da UE”
não sei se isso ajuda ou piora o desenvolvimento de um modelo europeu conjunto.. parece que os europeus estão com dificuldade para montar um consórcio
Provavelmente todo mundo use o mesmo software de engenharia ou matemática, ou ainda, softwares que tenham a mesma linha de cálculos/soluções para os problemas propostos.
somado isso aos fornecedores de materiais e pessoas que provavelmente já trabalharam nessas tecnologias, acaba saindo tudo mais ou menos igual. Deve-se gastar muito mais dinheiro reinventado uma tecnologia que já existe, mas de outra forma. É menos difícil ir pelo caminho já parcialmente trilhado.
Exato.. é mais ou menos como o perfil do tubarão e do golfinho… um é peixe e tem mais de 600 milhões de anos… o outro é mamífero tem uns 50 milhões de anos…
a cauda do tubarão é vertical e se move da esquera para a direita.. do golfinho é horizontal e se move de cima para baixo…
mas ambos estão sob as mesmas leis hidrodinãmicas… dai a forma externa é parecida.
E o fato de aproveitar o caminho aberto pelo F35 é coerente.. pior seria escolher o F117 como base… credo
Que diferença!!!
E a Bae Systems, que é Britânica, esteve envolvida no desenvolvimento do F-35.
Claro que o projecto é Norte-Americano, da Lockeed-Martin.
OFF
https://forcaaerea.com.br/cruzex-e-radares-de-alta-mobilidade-tatica-sao-debatidos-em-inspecao-do-decea-ao-1o-gcc/
https://www.aereo.jor.br/2024/06/18/forca-aerea-brasileira-compra-radares-multimissao-ground-master-200-da-thales/
Nesta reportagem a FAB fala do radar Ground Master 200 Multimissão All-in-one (GM 200 MM/A)
Alguém saberia informal qual será a plataforma móvel (caminhão: marca e modelo) que a FAB escolheu para esse radar?
Se for no quesito beleza esse ganha de todos os de 5 geração.
É preciso lembrar que a UK escolheu sair da UE.
Mas o que tem isso a ver????
Não deixou de ser um país Europeu e onde quase metade da população, não queria sair, incluindo este novo governo e se fosse hoje, o sim para sair, já não tinha ganho.
Mas é um país Europeu e da NATO.
então… era um comentário para o Rui que saiu em lugar errado…
Vou repetir lá.. obrigado por alertar.
eita nóis.
Menos do Su-57.
F-22 é muito mais bonito ao meu ver, inclusive, para mim é o avião mais bonito (a jato) já feito
Estará operacional em 2080!
Isso é desejo ou convicção???
Vai custar caro isso aí…
Bom tá andando, gostaria de saber o que já está definido para a versão Japonesa, os Italianos são bons de radar, e o Japas também, queria saber se vai ser um único radar ou dois radares diferentes.
Pode ser um design, cada fabricante faz uma parte ou cada fabricante produz para si, sob licença.
Ou ainda uma empresa fabrica um item para todos, Rolls-Royce fabrica o motor (nem a mitsubishi pode fabricar sob licença). A mitsubishi fará o radar e alguns eletrônicos, a Leonardo fará o sistema de autodefesa e comunicação.
Acho que é: todos participam de tudo, com itens sob liderança de uma empresa, outros sob liderança de outra, mas com participação de todos.