Embraer busca desenvolver cadeia de suprimentos na Índia
Nova Delhi, Índia, 12 de setembro de 2024 – Uma delegação de executivos da Embraer está concluindo uma visita à Índia, realizada com o objetivo de avaliar a possibilidade de expansão da sua cadeia de suprimentos no país. A Embraer avalia potenciais fornecedores em seus negócios de defesa, aviação comercial e aviação executiva em áreas como aeroestruturas, usinagem, forja e fundição, conformações metálicas, compostos, cablagem, desenvolvimento de hardware e de software. A visita faz parte do aprofundamento das relações entre o Brasil e a Índia.
“A Índia tem uma indústria robusta de aviação e defesa e vemos grandes possibilidades para que os fabricantes e desenvolvedores de sistemas indianos se tornem fornecedores da Embraer”, afirma Roberto Chaves, Vice-Presidente Executivo de Compras e Suprimentos Globais da Embraer. “Compartilhamos uma visão comum de elevar as capacidades aeronáuticas do Brasil e da Índia a patamares mais altos e, assim, adicionar valor aos nossos clientes no mundo todo.”
A Índia é um mercado estratégico para a Embraer em todos os seus segmentos de negócios. A presença da Embraer no país ultrapassa 44 aeronaves e inclui clientes de Aviação Comercial, Aviação Executiva e Defesa & Segurança. Além disso, o governo indiano e a Força Aérea Indiana operam, respectivamente, uma frota de cinco jatos VIP da Embraer e três aeronaves militares EMB 145 AEW “Netra”.
Uma das principais oportunidades futuras para a Embraer na Índia é a concorrência no Programa MTA (Medium Transport Aircraft) da Força Aérea Indiana, no qual a Embraer está bem-posicionada para oferecer o C-390 Millennium, a melhor e mais moderna aeronave de transporte da categoria, em parceria com a Mahindra, empresa respeitada na indústria. As duas companhias anunciaram uma parceria em fevereiro de 2024.
A Embraer avalia que a Índia é uma parceira-chave na região e espera implementar um extenso programa de cadeia de suprimentos local em parceria com a Mahindra. A iniciativa pode incluir uma linha de produção do C-390 na Índia, uma vez que a aeronave seja selecionada no Programa MTA. Aliada a uma oferta de programa de suporte local de longo prazo, a Embraer e a Mahindra pretendem atender às expectativas da iniciativa “Make in India” do governo indiano.
Sobre a Embraer
A Embraer é uma empresa aeroespacial global com sede no Brasil. Fabrica aeronaves para a aviação comercial e executiva, defesa e segurança e clientes agrícolas. A empresa também fornece serviços e suporte pós-venda por meio de uma rede mundial de entidades próprias e agentes autorizados.
Desde a sua fundação em 1969, a Embraer já entregou mais de 9.000 aeronaves. Em média, a cada 10 segundos, um avião fabricado pela Embraer decola de algum lugar no mundo, transportando mais de 150 milhões de passageiros por ano.
A Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e é a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil. A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviços e de distribuição de peças nas Américas, África, Ásia e Europa.
DIVULGAÇÃO: Embraer
O peso da relação entre países é um fator contribuinte. E há quem critique o BRICS+.
Há de se criticar…
Até então qual país dos BRICS realmente adquiriu o KC-390? Há algo que a as nossas Forças Armadas compraram e que estão funcionais por aqui?
O Egito que é um país membro recente do BRICS preteriu os KC-390 em favor do seu maior concorrente.
Ademais vale a pena se aliar a países considerados agressores nos conflitos em que estão envolvidos? Exemplo de Rússia e Irã…
É uma via de mão dupla.
Queremos nos fazer presente na Índia, via BRICS, e queremos que eles comprem o 390.
Mas o que fizemos pra isso?
O que compramos em armas e equipamentoa dos indianos?
Quais programas de P&D conjunto nós temos com eles?
Quantos exercícios militares já fizemos e que convidamos eles?
Tá na hora do Brasil se fazer “mais presente” por aquelas bandas…
No Índico?
Faz mais sentido o Brasil se fazer presente no Atlântico Sul.
No início do século tinha o Exercício IBSAMAR entre as marinhas da Índia, Brasil e África do Sul.
Qual o peso dessa relação? Em que sustentamos essa relação? Quanto?
A organização Brincadeiras e Risadas Inovadoras para CriançaS, não passa disso porque China e India já se envolveram em duas guerras, a últimas das quais à pedrada e facada, Irã e Arábia Saudita, ódio de religiões muçulmanas entre sunitas e xiitas, Egito e Etiópia fazendo preparativos para a guerra por causa da água e a única coisa que os une é a inveja que têm do “Ocidente” e isso não leva ninguém a lado nenhum, muitos de nós criticam o Ocidente mas já repararam que os únicos que conseguiram vender no Brasil sem pagar qualquer imposto foram os chineses, já… Read more »
O x da questão será a quantidade real de aeronaves a serem adquiridas pela Índia nesta concorrência. Para justificar montagem e fabricação de peças pela indústria indiana e, além disso, a compra pelas FA de produtos de defesa indianos, o número tem de ser substancial.
Lí que a Índia pretende comprar 40 aeronaves dessa categoria.
É coisa pra manter a linha de montagem da Embraer ocupada por, no mínimo, uma década, fora o pós-venda.
E nem vou citar na quantidade de portas que essa venda abriria pro 390 pelo mundo…
Recordo que em 2021 a India assinou com a EADS a construção de 50 C-295. Não te deixes iludir com tudo o que ouves.
Carlos são 56 se não me engano e ela já recebeu algumas aeronaves, desses 56 dezesseis serão produzidos na Espanha e 40 na Índia pela Tata, os construidos localmente vão começar a serem entregues em 2026.
E até o momento o contrato está caminhando bem e sem nenhum problema.
Vejo que a parceria do Brasil com a Índia pode gerar bons Frutos em diversas áreas. Na area espacial , eles produzem e lançam os próprios satélites. Com o Tejas , pode ser um aeronave leve – Produção conjunta e seguir para um 5º Geração ou algo parecido com o Boramae da Coreia do Sul Obseiros Sobre Rodas -Produção conjunta no Brasil Uma Família de Blindados para substituir os Leopardos Produção conjunta no Brasil Submarinos , o desenvolvimento de uma parceria que parece ter iniciado com memorando de intenções de manutenção conjunta Os Meios de Superfícies para Marinha, navios de… Read more »
A Embraer não tem a ver com Brics. O governo brasileiro não tem a ver com a Embraer.
Como brasileiros torcemos juntos mas…macaco não voa. Bem…depende.
BNDES é acionista
A linha de montagem do Kawasaki C-1 esteve ativa por décadas (desde 1974) só para atender 31 unidades produzidas, todas para a força aérea do Japão.
Se a índia comprar 50 C-390 vai ser um sonho.
.
Off-topic: por falar, em Kawasaki C-1, ele lembram alguém ?
Romão ele me lembra bastante o C-2 e o C-2 lembra o KC-390 hahah.
Quem veio primeiro: o ovo ou a galinha ? kkkk
Como seria a arquitetura de um cargueiro bimotor se não fosse assim?
Palpiteiro dá pra seguir a escola de design soviética e ir ao estilo Antonov An-72.
Bem mais difícil pra fazer manutenção