Rússia assina acordo para entrega de 238 aeronaves domésticas até 2032
A Companhia Estatal de Leasing de Transporte (GTLK) e a United Aircraft Corporation (UAC) assinaram uma carta de intenções para a entrega de 238 aeronaves. O acordo foi firmado durante o Fórum Econômico Oriental (EEF-2024), em Vladivostok. O contrato prevê a entrega de 132 aviões de curto alcance SJ-100, 65 aeronaves turboélice regionais Il-114-300 e 41 aviões de médio alcance Tu-214, com entregas programadas para o período entre 2027 e 2032.
O CEO da UAC, Yuri Slyusar, e o CEO da GTLK, Evgeny Dietrich, assinaram o documento que estabelece os principais termos de entrega. A GTLK foi designada como cliente de aeronaves dentro do projeto nacional Indústria e já é um importante fornecedor de aviões para a aviação regional, observando grande demanda por aeronaves modernas de fabricação nacional.
De acordo com Dietrich, a entrega dessas novas aeronaves não só visa renovar a frota das companhias aéreas, mas também impulsionar a indústria aeronáutica doméstica e promover a soberania tecnológica, algo de grande importância no atual cenário.
Yuri Slyusar destacou que o mecanismo de financiamento de longo prazo permitirá que mais de 200 aeronaves, com diversas capacidades de passageiros e alcance, integrem as frotas das companhias aéreas russas. Ele também mencionou que a parceria com a GTLK ajudará a implementar a estratégia de substituição de importações, atendendo à demanda das companhias aéreas por aviões nacionais e garantindo a acessibilidade e conectividade das regiões da Rússia.
Além disso, está sendo avaliada a possibilidade de financiar contratos de leasing de aeronaves com o uso do Fundo Nacional de Bem-Estar, o que permitirá taxas de leasing favoráveis para as transportadoras aéreas domésticas.
O número de aeronaves pode ser ajustado conforme o Programa Abrangente de Desenvolvimento da Indústria Aeronáutica, que prevê a produção de 142 SJ-100, 51 Il-114-300 e 112 Tu-214 no período entre 2025 e 2030.
FONTE: RuAviation
Só pra eles mesmo…
sim, só para quem pode, apesar de todas as sanções, continuam desenvolvendo.
EDITADO
COMENTARISTA BLOQUEADO.
O Irã é a Coreia no Norte também tem alguma chance de entrar nesse bolo de renovações de frota.
Nessas horas de Guerra que voce ver a importancia do produto nacional e também para sempre lembrar para quem nao se curva ao americanos e europeus (Otan) sempre será sancionado.
Coisa que nunca acontecerá com russos ê se curva virar (Colônia) americana e Otan .
Por isso que vale ter uma indústria que produz do rebite a turbina, além dos aviônicos e todos os sistemas não dependendo de importação de outros países não é o caso do Brasil e de outros países
Bom mesmo é o 737 Max o assassino de reputação da Boeing kkkk, Todo avião de passageiros pode cair independente de quem o fabrica.
Se é só uma promessa pro chefe e pra consumo interno não sabemos, mas capacidade de engenharia pra isso eles tem… Já em Banânia… Sem muitos sistemas e motores estrangeiros, sem chance…
Existe algo semelhante no Brasil? Onde o governo federal ajuda no leasing de aeronaves ‘Made In Brazil’ (ou seja, E-jets) para empresas de aviação nacionais?
Sempre achei meio bizarro que praticamente só a Azul opera aeronaves da Embraer aqui no Brasil.
Bizarro é o mercado brasileiro só ter três empresas.
Paulo, os Ejets são mais adequados para rotas onde um avião da classe dos A320 e B737 não preenchem mais de 70% dos 186 assentos. Um mercado mais para voos entre cidades medias e grandes ou medias e medias. Sendo assim, como o Brasil não tem a distribuição de riqueza entre cidades medias, ou em outras palavras, poder de compra, das mesmas nos EUA por exemplo, o uso dos Ejets aqui fica mais limitado.
Estão sofrendo embargo de tudo e não deixarão de voar. Por meios próprios. Para mim, isso é soberania.
Temos que lembrar também que, para o passageiro comum, ou seja, 99% das pessoas, não faz diferença voar em um 757, 767, Tu-214 ou Tristar, acham que avião é tudo a mesma coisa. E com o embarque em fingers, piorou, porque agora o passageiro nem vê o avião por fora antes de embarcar, ou seja, as pessoas não sabem nem no que estão embarcando.
Rsrsrs uma vez eu embarquei em um voo entre Miami e Austin era um Douglas. Parecia ter sido montado durante a Guerra de Secessão .
Diferença faz sim… essa semana voei em 737-800, Embraer e atr. Devido ao acidente muitos quando viram ficaram receosos em voar em um atr mas o voo foi tranquilo o com emoção foi o Boeing.
Mas voar ninguém vai deixar de voa
Isso sim é soberania.
O resto é convesa mole, uma nação tem que deter know how para poder colocar uma aeronave no ar ainda que não seja a última palavra em tecnologia…
Uma coisa que sempre achei estranho era o design dos motores turbofan soviéticos/russos: lembram canudos, enquanto motores ocidentais parecem barris kkkk.
Verdades nem sempre ditas.
Tanque Armata: Produção encerrada com
Apenas 6 exemplares.
SU-57: Produção parcialmente paralisada. Apenas 12 unidades produzidas.
Mi-28: Retirado de serviço no front ucraniano.
AK-12: Vários problemas identificados, como baixa precisão.
Faltou as nova pás com cabo de carbono, até porque para a operação especial o que já existe é suficiente.
Hoje mesmo vi um vídeo de um MI-28 em ação na região de Kursk. O SU-57 já tem um novo motor que ainda tá em teste. Problemas com equipamentos militares não é exclusividade da Rússia.
Faltou uma: vc é muito mal informado, mas calma. Tem solução…
Umas 50 aeronaves por ano…
Algum outro país fora Rússia e EUA têm capacidade de construir um avião como esse sozinho sem a ajuda de outro país?
A França tem, mas não faz.
Os chineses será que já chegaram lá?
Em dez ou 20 anos chegarão.
Não diga que fazem tudo?
Praticamente todos os parafusos aeronáuticos são importantes dos USA.
Inclusive rebites.
Importados
Carta de intenção… me faz rir Russia.
Intenção eu tenho um monte kkk.
Parece que redesenharam a empenagem traseira do SuperJet 100.