Contrato de quase 12 milhões de euros, assinado em julho com a empresa italiana Leonardo, visa manter disponíveis 5 jatos A-1M até o final de 2025 – vigência total do contrato, porém, vai até abril de 2026

Um ano e quatro meses, com a contagem regressiva em pleno andamento. Este é o prazo programado, contando a partir de agora, para o chamado “phase out”, ou desativação final, dos jatos de ataque e reconhecimento A-1M da FAB. Está chegando ao fim a trajetória do avião também conhecidos pela sigla AMX, popularizada na época de seu desenvolvimento em parceria da Embraer com as empresas italianas Aermacchi e Aeritalia, na década de 1980.

Conforme extrato de contrato que o Poder Aéreo acaba de localizar no Diário Oficial da União (DOU), o prazo que já conhecíamos por outras fontes está devidamente comprovado por documento publicado oficialmente: final de 2025.

O DOU exige uma certa dose de paciência e alguma estratégia no uso de palavras-chaves, testando várias delas, para que se localize contratos importantes da área de Defesa, o que a Trilogia Forças de Defesa faz periodicamente. Por essas particularidades foi só agora, neste final do mês de agosto, que localizamos o contrato de suporte logístico assinado com a empresa italiana Leonardo S.p.a. em 9 de julho e publicado no DOU alguns dias depois, em 15 de julho

O valor máximo informado do contrato é de quase 12 milhões de euros (mais precisamente, onze milhões, novecentos e cinquenta e um mil, quinhentos e trinta e três Euros e vinte e nove centavos), e  tem como objeto o “suporte logístico necessário à manutenção da disponibilidade de 05 (cinco) aeronaves A-1M até o phase out, programado para o final de 2025, com o fornecimento de materiais consumíveis, restauração de materiais reparáveis e suporte de engenharia, todos sob demanda.

Vale lembrar que, anteriormente, já havíamos localizado outros contratos relacionados à manutenção e apoio aos motores Spey que equipam os aviões (veja mais a seguir).

Mas “final de 2025” não é um tanto vago?

De fato, é dessa forma que está indicada a programação do “phase out” no extrato de contrato que localizamos (veja a íntegra mais abaixo). Ainda assim, não é de se estranhar, pois a desativação de uma aeronave é um processo que leva algum tempo, não se faz do dia para a noite, e o extrato de contrato apenas indica que a disponibilidade de 5 aviões deverá ser mantida até o fim do ano que vem. Porém, há uma data específica para o término da vigência do contrato: 9 de abril de 2026, quando outras eventuais obrigações da empresa contratada deverão cessar, dentro do processo de desfazimento do A-1M.

Enfim, o esperado é que até dezembro de 2025 cessem as operações de um punhado de remanescentes da frota de mais de 50 jatos A-1 recebidos pela FAB, e que atualmente, na versão modernizada A-1M, são compartilhados pelos esquadrões Poker (1º/10° GAV) que realiza missões de Reconhecimento Tático, e o Esquadrão Centauro ( 3º/10° GAV), voltado a missões ar-solo, na Base Aérea de Santa Maria (RS).

Os meses iniciais de 2026 provavelmente serão dedicados a outras obrigações contratuais da Leonardo S.p.a., a não ser que mais um aditivo ao contrato seja assinado (desde que seja viável) para prorrogar esse prazo. Vale lembrar que na Itália, onde está a sede da Leonardo S.p.a., o AMX fez sua despedida da Força Aérea Italiana em abril deste ano.

Confira a íntegra do extrato de contrato, conforme publicado no DOU:

Publicado em: 15/07/2024 | Edição: 134 | Seção: 3 | Página: 14
Órgão: Ministério da Defesa/Comando da Aeronáutica/Comando-Geral de Apoio/Centro Logístico/Comissão Aeronáutica Brasileira na Europa

EXTRATO DE CONTRATO Nº 1/CABE-PAMAGL/2024

ESPÉCIE: Termo de Contrato. Nº PROCESSO: 67103.240166/2024-65. CONTRATANTE: Parque de Material Aeronáutico do Galeão – PAMA-GL. CONTRATADA: LEONARDO S.p.a.. Nº DO CONTRATO: Nº 001/CABE-PAMA-GL/2024. ENQUADRAMENTO LEGAL: Inexigibilidade, inciso I do artigo 74 da lei nº 14.133/2021 – OBJETO: Contratação de serviços de suporte logístico necessário à manutenção da disponibilidade de 05 (cinco) aeronaves A-1M até o phase out, programado para o final de 2025, com o fornecimento de materiais consumíveis, restauração de materiais reparáveis e suporte de engenharia, todos sob demanda. VALOR MÁXIMO TOTAL: EUR 11.951.533,29 (onze milhões, novecentos e cinquenta e um mil, quinhentos e trinta e três Euros e vinte e nove centavos de Euro). DATA DE ASSINATURA: 09/07/2024. VIGÊNCIA: 09/07/2024 a 09/04/2026.

Londres, 10 de julho de 2024.

CLAUCO FERNANDO VIEIRA ROSSETTO Brig Ar -Ordenador de Despesas Do PAMAGL

Contrato anterior com a Leonardo vigorou até dezembro de 2023 e custou 43,7 milhões de euros

Nesta década final de operação do A-1M na FAB, este contrato de  julho não foi o único de suporte logístico vigente com a empresa Leonardo. Ele foi antecedido por outro, celebrado em 6 de dezembro de 2018, com vigência até 6 de dezembro de 2023, ou seja, expirou no fim do ano passado. O valor informado na época foi de EUR 43.784.761,66. Localizamos no DOU tanto o extrato do contrato original quanto um aditivo assinado pouco mais de seis meses antes do final da vigência, que acrescentou e suprimiu quantitativos, porém sem mudança no valor total. Confira abaixo a íntegra das informações publicadas no DOU sobre esse contrato anterior e seu aditivo:

Publicado em: 01/04/2019 | Edição: 62 | Seção: 3 | Página: 11
Órgão: Ministério da Defesa/Comando da Aeronáutica/Comando-Geral de Apoio/Centro Logístico

EXTRATO DE CONTRATO Nº 8/CABE-CELOG/2018

PROCESSO: 67101.002237/2018-03. INEXIGIBILIDADE Nº 9/CABE/2018. Contratante: CENTRO LOGÍSTICO DA AERONÁUTICA, Contratada: LEONARDO S.P.A DIVISIONE VELIVOLI. Objeto: Contratação de Serviço de Suporte Logístico Integrado à frota de aeronaves AM-X em serviço. Fundamento Legal: Caput do Art. 25 da Lei 8666, de 21 de junho de 1993 e suas alterações. Vigência: 06/12/2018 a 06/12/2023 (Sessenta Meses). Valor Total: EUR 43.784.761,66 Data de Assinatura: 06/12/2018.

……………………………………..

Publicado em: 11/07/2023 | Edição: 130 | Seção: 3 | Página: 11
Órgão: Ministério da Defesa/Comando da Aeronáutica/Comando-Geral de Apoio/Centro Logístico

EXTRATO DE TERMO ADITIVO

CONTRATO Nº 8/2018 – UASG 120071 – CELOG Nº Processo: 67101.002237/2018-03. PROJETO BÁSICO Nº01/DCGPA-1/2018. Contratante: PARQUE DE MATERIAL AERONÁUTICO DO GALEÃO (PAMA-GL). Contratado: LEONARDO S.P.A DIVISIONE VELIVOLI. Objeto: Acréscimo e supressão do quantitativo do objeto, de acordo com o Art. 65 § 1°, da Lei 8.666/1993. Vigência: 29/05/2023 a 06/12/2023. Valor Total Atualizado do Contrato: € 43.784.761,66. Data de Assinatura: 29/05/2023.

Contrato para os motores tem vigência até julho de 2025

Além desse contrato com a Leonardo, já publicamos anteriormente que a FAB tem outro, assinado com a GE Avio em 2019, para o apoio logístico dos motores Rolls Royce Spey MK-807, no valor original de 44,488 milhões de euros (mais precisamente € 44.488.172,76).

Esse contrato recebeu três aditivos, o mais recente deles, com extrato publicado no no Diário Oficial da União em 18 de julho deste ano, informou sobre prorrogação, por 12 meses, de objeto contratual com término em 10/07/2024, que agora se encerrará em 10/07/2025, totalizando setenta e dois meses de vigência. As prorrogações estão amparadas em pareceres técnicos, conforme a publicação no DOU.

O extrato publicado em julho também informou acréscimo de valores para alguns itens / lotes do contrato, como Revisão Geral e Reparo do Motor, Revisão Geral e Reparo de Acessórios,  Suporte de Engenharia, “On Call Support” Suporte da Empresa Projetista – OEM, além de Acordo de Licença e Royalties junto à OEM. O total acrescentado em valor ao contrato original de 44,488 milhões de euros resultou, somando todos os itens / lotes, em € 1.417.829,25 (um milhão, quatrocentos e dezessete mil, oitocentos e vinte e nove euros, e vinte e cinco centavos).

Porém, esse acréscimo foi compensado por diversas supressões, realizadas nos itens Emissão e Atualização de Publicações Técnicas, Investigação Técnica em Acessórios do Motor, Capacitação ML2 de Pessoal FAB, Desmontagem de Motores para Reaproveitamento de Peças, Atualização do Life Management Plan, além de Calibração do Banco de Provas.

Somadas, todas estas supressões de valores compensam exatamente o valor dos acréscimos (€ 1.417.829,25), mantendo o contrato em seu valor original de € 44.488.172,76.

Relembre a cronologia do contrato dos motores com a GE Avio e os aditivos (incluindo o mais recente):

Em 10 de julho de 2019, a FAB assinou um contrato de EUR 44.488.172,76 com a empresa GE Avio SRL, conforme extrato de contrato publicado em 5 de agosto daquele ano no Diário Oficial da União (DOU). A vigência do contrato terminaria em 10 de julho de 2024. Posteriormente, foram assinados três termos aditivos que o Poder Aéreo localizou no DOU.

O primeiro, assinado e publicado em dezembro de 2021, alterou quantidades em lotes específicos, sem alteração no valor. Mais recentemente, em março deste ano (com publicação apenas em abril), foi assinado um segundo termo aditivo, prorrogando o prazo original em 6 meses.

Por fim, em julho foi publicado o terceiro termo aditivo. Confira abaixo os extratos do contrato original de 2019 e dos três aditivos, o primeiro em 2021 e os demais em 2024, conforme publicados no DOU:

Publicado em: 05/08/2019 | Edição: 149 | Seção: 3 | Página: 10
Órgão: Ministério da Defesa/Comando da Aeronáutica/Comando-Geral de Apoio/Centro Logístico

EXTRATO DE CONTRATO Nº 4/CABE-CELOG/2019

ESPÉCIE: Termo de Contrato. CONTRATANTE: CENTRO LOGÍSTICO DA AERONÁUTICA (CELOG). CONTRATADA: GE AVIO SRL. Nº DO CONTRATO: 004/CABE-CELOG/2019. AMPARO LEGAL: Caput do Inciso I do Art. 25, da Lei 8.666. Inexigibilidade nº 005/CABE-CELOG/2019. OBJETO: Contratação de Suporte Logístico para o motor SPEY MK-807. VALOR:EUR 44.488.172,76. PROGRAMA/NATUREZA DE DESPESA RESUMIDO: 2058/ 339039. NOTA DE EMPENHO: 19E000518-001/09/07/2019. DATA DE ASSINATURA: 10/07/2019. VIGÊNCIA: 10/07/2019 a 10/07/2024

……………………………………..

Publicado em: 23/12/2021 | Edição: 241 | Seção: 3 | Página: 29
Órgão: Ministério da Defesa/Comando da Aeronáutica/Comando-Geral de Apoio/Centro Logístico/Comissão Aeronáutica Brasileira na Europa

EXTRATO DO TERMO ADITIVO Nº 1 CONTRATO Nº 4/CABE-CELOG/2019

ESPÉCIE: Termo de Contrato. Nº PROCESSO: 67103.190231/2019-37. INEXIGIBILIDADE Nº: 005/CABE-CELOG/2019. CONTRATANTE: PARQUE DE MATERIAL AERONÁUTICO DO GALEÃO (PAMA GL) – CNPJ Nº 00.394.429/0072-02. CONTRATADA: GENERAL ELETRIC AVIO SRL. OBJETO: Alteração de quantidaddes em lotes específicos de serviços, sem alteração do valor global contratado, conforme Parecer Técnico nº 01/RECABI/2021. Nº DO TERMO ADITIVO E DO CONTRATO: Nº 1 do Contrato 004/CABE-CELOG/2019. AMPARO LEGAL: Art 65, Inciso I, alínea b, da Lei 8.666/93. VALOR: EUR 0,00. DATA DE ASSINATURA: 20/12/2021.

……………………………………..

Publicado em: 19/04/2024 | Edição: 76 | Seção: 3 | Página: 10
Órgão: Ministério da Defesa/Comando da Aeronáutica/Comando-Geral de Apoio/Centro Logístico/Divisão de Obtenção


EXTRATO DE TERMO ADITIVO Nº 2

ESPÉCIE: Termo aDITIVO. Nº PROCESSO: 67103.190231/2019-37. INEXIGIBILIDADE Nº: 005/CABE-CELOG/2019. CONTRATANTE: PARQUE DE MATERIAL AERONÁUTICO DO GALEÃO (PAMA GL) – CNPJ Nº 00.394.429/0072-02. CONTRATADA: GENERAL ELETRIC AVIO SRL. OBJETO: Prorrogação do prazo de vigência por 6 meses, conforme Parecer Técnico nº 01/RECABI/2023. Nº DO TERMO ADITIVO E DO CONTRATO: Nº 2 do Contrato 004/CABE-CELOG/2019. AMPARO LEGAL: art. 57, §1°, da Lei 8.666/93. VALOR: EUR 0,00. DATA DE ASSINATURA: 17/03/2024.

……………………………………..

Publicado em: 18/07/2024 | Edição: 137 | Seção: 3 | Página: 12
Órgão: Ministério da Defesa/Comando da Aeronáutica/Comando-Geral de Apoio/Centro Logístico/Comissão Aeronáutica Brasileira na Europa

EXTRATO DE TERMO ADITIVO Nº 3/2024

UASG 120071

Número do Contrato: 004/CABE-CELOG/2019

Nº Processo: 67103.190231/2019-37. Contratante: COMANDO DA AERONAUTICA. Contratado: GE AVIO SRL. Objeto: Contratação de Suporte Logístico para o motor SPEY MK-807.

PRORROGAR o prazo de execução do objeto contratual com término em 10/07/2024 por mais 6 (seis) meses, encerrando-se em 10/01/2025, totalizando 66 (sessenta e seis) meses, conforme Parecer Técnico nº 001/RECABI/2024 subitem 11.2 com fundamento no Art. 57, inciso II do §1° da Lei n.º 8.666, de 1993.

PRORROGAR o prazo de vigência do objeto contratual com término em 10/07/2024 por mais 12 (doze) meses, encerrando-se em 10/07/2025, totalizando 72 (setenta e dois) meses conforme Parecer Técnico nº 001/RECABI/2024 subitem 11.1 com fundamento no Art. 57, §4 da Lei n.º 8.666, de 1993.

ACRESCENTAR ao quantitativo do Lote 1 (Revisão Geral e Reparo do Motor) o valor de € 700.00,00 (setecentos mil euros) com fundamento na Art. 65, inciso I-b, da Lei 8.666/93.

ACRESCENTAR ao quantitativo do Lote 2 (Revisão Geral e Reparo de Acessórios) o valor de € 100.00,00 (cem mil euros).

ACRESCENTAR ao quantitativo do Lote 3 (Suporte de Engenharia) € 20.000,00 (vinte mil euros). ACRESCENTAR ao quantitativo do Lote 5 (On Call Support) o valor de € 100.00,00 (cem mil euros).

ACRESCENTAR ao quantitativo do Lote 6 (Suporte da Empresa Projetista – OEM) o valor de € 360.00,00 (trezentos e sessenta mil euros).

ACRESCENTAR ao quantitativo do Lote 14 (Acordo de Licença e Royalties junto à OEM) o valor de € 137.829,25 (cento e trinta e sete mil, oitocentos e vinte e nove euros, e vinte e cinco centavos).

SUPRIMIR o quantitativo previsto para o Lote 4 (Emissão e Atualização de Publicações Técnicas) em € 91.074,12 (noventa e um mil, setenta e quatro euros, e doze centavos) com fundamento na Art. 65, inciso I-b, da Lei 8.666/93.

SUPRIMIR o quantitativo previsto para o Lote 8 (Investigação Técnica em Acessórios do Motor) em € 82.519,69 (oitenta e dois mil, quinhentos e dezenove euros, e sessenta e nove centavos).

SUPRIMIR o quantitativo previsto para o Lote 9 (Capacitação ML2 de Pessoal FAB) em € 68.543,62 (sessenta e oito mil, quinhentos e quarenta e três euros, e sessenta e dois centavos).

SUPRIMIR o quantitativo previsto para o Lote 11 (FUR – Desmontagem de Motores para Reaproveitamento de Peças) em € 1.138.347,52 (um milhão, cento e trinta e oito mil, trezentos e quarenta e sete euros, e cinquenta e dois centavos).

SUPRIMIR o quantitativo previsto para o Lote 12 (Atualização do Life Management Plan) em € 6.984,77 (seis mil, novecentos e oitenta e quatro euros, e setenta e sete centavos).

SUPRIMIR o quantitativo previsto para o Lote 13 (Calibração do Banco de Provas) em € 30.359,53 (trinta mil, trezentos e cinquenta e nove euros, e cinquenta e três centavos).

Vigência: 10/07/2019 a 10/01/2025. Data de Assinatura: 05/07/2024.

O adeus está próximo – como resolver a lacuna que o A-1M vai deixar?

Atualmente, como já mencionamos acima, os jatos de ataque A-1M remanescentes da FAB (menos de dez aeronaves, que deverão ser reduzidas a cinco, como vimos) são compartilhados por dois esquadrões baseados em Santa Maria (RS), o 1º/10° GAV, Esquadrão Poker, que emprega a aeronave principalmente em missões de Reconhecimento Tático, e o 3º/10° GAV, Esquadrão Centauro, voltado a missões ar-solo.

Como também já vimos, a FAB pretende desativar (phase-out) os últimos jatos A-1M até o fim de 2025. Ainda que não faltem confirmações de que este será efetivamente o prazo final, agora corroboradas por mais documentos,  continuaremos atentos para a eventual publicação de mais algum aditivo aos contratos com a GE Avio e com a Leonardo. Porém, tudo indica que o fim está mesmo próximo para o AMX. No máximo até dezembro de 2025, cinco jatos A-1M remanescentes deverão dar adeus à FAB.

Como preencher a lacuna desse jato de ataque e de reconhecimento tático, que hoje é a única aeronave, dentre as que atualmente equipam esquadrões de caça da FAB, a operar bombas guiadas a laser (com seus pods de designação de alvos) e pods de reconhecimento? Afinal, o Gripen, caça multimissão que deverá cumprir essas e outras tarefas, ainda está em sua fase de implantação num único esquadrão, atualmente com foco na missão ar-ar. Mesmo sendo tão poucos aviões A-1M a substituir a partir de 2026 (número reduzido que se deve justamente à fase de “phase out”), essas capacidades, hoje praticamente únicas, precisam ser mantidas e retomadas em quantidade daí por diante, nos dois esquadrões que ainda operam A-1M. Daí o interesse da FAB, já bastante discutido nos últimos meses, em adquirir cerca de 24 caças usados.

Uma possível solução proposta pelo Poder Aéreo, e que não envolve a compra de jatos de combate usados, está no artigo que abre a sequência abaixo. A lista também inclui publicações anteriores sobre a manutenção dos motores Spey e outros que equipam caças da FAB, além de um extenso artigo com a história do AMX / A-1 / A-1M. Boa leitura a todos!

Veja também:

Um país com linhas de produção de Gripen e Super Tucano não deveria recorrer a caças usados

Aeronautica Militare italiana se despede do jato de ataque AMX depois de 35 anos

Segundo portal Janes, FAB pode decidir sobre compra de F-16 usados até o final do ano

F-16 como ‘tampão’? As lições que o Mirage 2000 deixou para a FAB

Resposta da Força Aérea Brasileira sobre a possibilidade de aquisição de caças F-16 Fighting Falcon

Motor Spey do A-1M: contrato de apoio logístico acabará em seis meses e meio

E o nosso ‘mini Tornado’? Daqui a quantos anos ele deveria ser desativado?

PAMA-SP: uma visita aos bancos de ensaios de motores

O motor do Gripen pode ser testado no PAMA-SP? A FAB quer saber

AMX anabolizado!

Avio Aero recebe contrato para apoiar motores dos jatos A-1 da FAB

Avio do Brasil inaugura a linha de manutenção da turbina aeronáutica Spey MK.807

Programa AMX: da concepção à modernização

 

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Rafael

Super Tucano na cabeça, pelo menos são mais baratos (hora de vôo) e tem tecnologia nacional!

Marcelo Tatsch

Os Super tucanos não operam com os pods de reconhecimento e designação de alvos Litening. Essas capacidades são essenciais nestes dois esquadrões de A-1.
A FAB não pode é dar um downgrade nas suas capacidades. Tucano não é a aeronave para estes dois esquadrões. Ele não é uma aeronave para missão de Rec-Tat.
O substituto do A-1 têm que ser o Gripen.

Last edited 19 dias atrás by Marcelo Tatsch
Tutu

No centauro eu acho que o A29 funciona sim, ele pode operar nas versões mais recentes com um FLIR MX-15 EO/IR da L3Harris.

Isso daria a capacidade de realizar lançamento Ar-Solo de bombas guiadas e mísseis.

O Poker eu realmente não vejo outra solução além do Gripen.

Minha solução seria:

– 8-12 A29 novos de fábrica para o Centauro.

– Poker como o próximo esquadrão na fila para o Gripen.

– No futuro o Centauro recebe Gripens e passa esses A29 para algum 3º.

Carlos Gonzaga

Marcelo, os A29 da FAB operam o flir Star SAFIRE II que têm um designador de alvo laser compatível com o NVG.

Santamariense

Os pods Litening e RecceLite, ambos operados hoje pelos A-1, são muito mais capazes que o Star SAFIRE dos A-29.

Klesson Nascimento

Olá, Saudações. Esta diferença de capacidades, depende da natureza de operações do A1 e do A29 ?

Santamariense

Pelo que eu entendo, sim. Mas, não quer dizer que o Litening e o RecceLite não possam ser integrados ao A-29. Depende do que se quer do vetor em si. Mas, o A-1 equipado com Litening ou RecceLite tem desempenho muito superior ao A-29 equipado com os mesmos pods.

Klesson Nascimento

Obrigado pela atenção

Santamariense

👍👍👍

Heinz

Concordo, mas o grande X da questão é: tem dinheiro para comprar mais gripens? AS fábricas podem aumentar o ritmo de produção para se chegar as 36 unidades de forma mais rápida?
Vai haver novos contingenciamentos e cortes do dinheiro das FA?
Se for pra pegar usado, que ao menos sejam gripens C/D.

Marcos Silva

e esses Gripens C/D viriam de onde????

Construtor

África do Sul.

Marcos Silva

Mas a África do Sul já ofereceu pra FAB????
Acho que não…

Jodreski

A grande questão é que a FAB assim como as outras forças, lida com o mesmo problema há décadas e não consegue solucioná-los: falta de dinheiro para investimento. Enquanto o custo FAB for alto sempre sobrará pouco, ou quase nada para investir. Como a verba da pasta da Defesa sempre oscila (mas o custo não) há anos que sobra um pouquinho e há ano que não sobra nada. Nossas forças só conseguirão se reequipar se resolverem suas questões financeiras, a FAB vem fazendo um esforço para tal, mas que só surtirá efeito prático no futuro. Não há como falarmos em… Read more »

Nunes-Neto

Se tivesse dinheiro para Isso, sim , seria o Gripen…

leonidas

Velho, lá atrás quando começou essa comédia conhecida como programa FX.
A ideia era substituir todos os caças da Fab pelo FX, mas já naquela época (tem quase 30 anos isso) eu sabia que era mentira.
Essa nação é uma piada…

Jodreski

Concordo amigo, porém está difícil pq a grana acabou. Não sei ao certo qual seria a pior opção kkkk:

  • ficar sem aeronave
  • comprar F-16 usados
  • adquirir Gripen usados
  • comprar ST novos

Só sei uma coisa: dificilmente haverá dinheiro para mais novos Gripens, acho que a FAB aguarda a negociação do KC-390 junto a Suécia para resolver isso. Se vendermos o nosso cargueiro dá negócio, se não vender ai lascou…

Maurício.

Na minha opinião, para substituir os AMX, a FAB vai ter que adquirir alguns lift, que na minha opinião, são melhores que o ST.

Leandro Costa

Melhor opção e certamente podemos pagar:

comment image

Marcos Silva

Vespões ex-Blue Angels???? KKKK
“tão Baratinho”,só precisam de uma mão de tinta.
E umas asas novas,motores novos,trem de pouso,radar…

Rinaldo Nery

Kkkkkkk. Boa!

FABIO MAX MARSCHNER MAYER

A grana não acabou. Hoje mesmo o ministro da Fazenda declarou aos jornais que em 2025, o orçamento estará mais equilibrado e com melhores condições de operação e cumprimento das obrigações.

A pior opção é ficar sem aeronaves.

Jadson S. Cabral

Ele é ministro da fazenda. Sua função é essa mesmo. Se não consegue equilibrar as contas, tem que pelo menos mentir dizendo que conseguirá. Próximo ano será sempre melhor. E assim a gente vai…
O que ele não pode fazer é dizer que está tudo ruim.

Santamariense

Exatamente!

Rinaldo Nery

Ele acreditou… Até repetiu.

Santamariense

“… Hoje mesmo o ministro da Fazenda declarou aos jornais que em 2025, o orçamento estará mais equilibrado e com melhores condições…”

Com todo o respeito, mas falar, até papagaio fala.

Rinaldo Nery

Devemos pensar fora da caixa com relação ao Rec Tat. O produto do Rec Tat pode ser obtido por satélites de imageamento com alta resolução (1m ou menos). A FAB ainda está com o projeto Lessonia ativo. Não se manda mais um avião tirar uma foto, a não ser em casos muito específicos.

Rafael Coimbra

Mais uma prova que essa papo de transferência de tecnologia, fabricação em casa etc… não é eficiente no Brasil. Como que FAB e Embraer que conhecem o A-1 em cada detalhe não fez um trabalho para remotorizar a aeronave??? Como que não previmos que perto da segunda década dos anos 2000 iriamos precisar estar autônomos em relação ao avião??? O Brasil tem mesmo é que comprar aeronaves de prateleira, mais em conta, em boa quantidade para atender nossas demandas e parar de ficar se enganando com transferências de tecnologias, conhecimento para futuros projetos,… tudo bla bla bla na prática ficamos… Read more »

santiago

Acredito que o trabalho envolvendo remotorizar é muito além de uma troca de motor de carro, há uma cadeia de suprimentos antiga e nova e isso é muito difícil de gerenciar. É uma evolução, o A1 deu capacidade para embreaer aprender um pouco mais nos projetos militares, mas lembre-se que o brasil fornceu apenas peças pequenas e a participação na documentação/projeto, algo como portugal está fazendo com o kc 390. É um projeto antigo, estamos em outra empreitada e em outros tempos onde a bola da vez é multimissão, não tem para que redesenhar projeto antigo e exclusivo nosso.

Jodreski

A questão não é remotorizar e sim o custo disso. Capacidade técnica para tal eu tenho quase certeza que temos, mas o valor que deve ser proibitivo.

GuiBeck

Hoje certamente sim, mas o que eu acho que ele quis dizer é que tivemos muito tempo para pensar na solução, e não foi feito. Imagina remotorizar e modernizar quando tinha 50 aeronaves na frota? Seria interessante, mas não teve planejamento ou visão de longo prazo.

Marcelo Baptista

é que a solução eram os Gripens.

EduardoSP

Quer seja para remotorizar, para desenvolver ou para comprar não há orçamento.
O problema não é nem a falta de dinheiro, mas a falta de espaço no orçamento para gastar.

Last edited 19 dias atrás by EduardoSP
Mr. White

Somente eu que penso que, as transferencias de tecnologias que compramos nao sao empregadas apenas nos produtos comprados mas tambem em outros setores ou futuros projetos estrategicos?

Acho eu tambem que, “talvez” estavam parados devido a falta de conhecimento e dominio dessas tecnologias (agora compradas)?

Alguem poderia confirmar o meu achismo?

Abracos.

Alex Tiago

Bom dia Rafael. Acredito que ao menos para deixar o esquadrão operacional a Fab tem alguns super tucanos parados. Acredito que dê 10 a 12 aeronaves ao menos para não desmobilizar o esquadrão.

Alex Tiago

Na minha visão o certo teria sido modernizar os Amx uns 3 esquadrões para hoje estar indo na Itália buscar peças de reposição e ou um lote de AMX para canibalizar peças. O certo mesmo quando iniciou o desenvolvimento tivessem colocado um motor moderno e quando tiveram oportunidade desenvolver uma segunda versão com motor EJ 200 mas na época falava se em alteração de 200 milhões de dólares, mas não pensaram que seria um novo avião.

Last edited 19 dias atrás by Alex Tiago
Alex Tiago

Boa tarde Fernando. Compreendo seu comentário, mas acredito que tenhamos outros lugares para buscar peças de reposição para alguns anos, tem uma versão desse motor que foi produzido na china se não me engano e outras versões desse motor operacional em outras forças aéreas pelo mundo, acredito que na Coreia até pouco tempo, Turquia, EUA, entre tantas outras não acho que esse motor ficou apenas com Brasil e Itália.

Rinaldo Nery

Não tem. O COMGAP já verificou isso há anos.

Santamariense

O motor é o principal problema, mas a aeronave é feita de centenas e centenas de outros componentes e muitos deles não são mais fabricados.

Alex Tiago

Xian WS-9 Qinling motor do JH7 chinês mais de 2 centenas operacionais e produzido sob licença na china acredito que nessas horas de aperto podemos procurar lá que vamos achar. Imagina um fornecedor de peças novas para esse motor, 10 anos a mais de vida e tempo melhor para os gripens chegar a tempo e sem fazer a besteira de adotar outro vetor.

Santamariense

O Xian WS-9 Qinling é a versão chinesa do Rolls Royce Spey RB.168 Mk 202, versão com PC que equipava os Phantom britânicos. Só porque é Spey não quer dizer que tenham comunalidade entre eles.

Alex Tiago

Bom dia Santamariense. Uma pergunta pertinente acredito eu. Qual a validade de um AMX nesse momento em uma guerra, um AMX dos modernizados?? O quanto bom ele seria?? Para a função dele?? Em relação ao F16 bloco 40 como já mencionado em outros posts e ou M346? E até mesmo ao gripen c/d e custo benefício, caso não tenha outras opções no mercado?? Apenas pensando em comparativo de desempenho. Outra questão fala se em 2 esquadrões o quanto cada uma das opções custariam para FAB???

Last edited 17 dias atrás by Alex Tiago
Marcelo

Coisa facil de resolver,compra 6 unidades de F-16 usados para o lugar do amx e coloca fim nessa histórica.
E continua com o cronograma para receber os Gripens normalmente sem mudar nada.

Last edited 19 dias atrás by Marcelo
Jadson S. Cabral

Eu só espero que a FAB não perceba depois que aposentou cedo demais os AMX, como foi no caso do Mirrage. Ainda que no caso do Mirrage, o problema tenha sido visto de manutenção, e não necessariamente a falta de peças.

Heinz

É inacreditável que pessoas tão capazes fizeram um planejamento desse jeito, estamos vendo a MB se esfacelar na nossa frente, e agora a FAB, em números essas forças estão muito aquém do que já foram ou do que se pretendia ser.

Renato

Falta planejamento, falta investimento, falta vontade politica, é tudo empurrado com a barriga e na última hora..
No final sempre é feito uma gambiarra qualquer e “vamo que vamo” contando com a sorte.
Não dá para ter nenhuma esperança.

Last edited 19 dias atrás by Renato
Underground

Não falta planejamento.
Falta é reduzir o tamanho da FAB. Não entendi como saíram de 50 mil para 80 mil homens.

Marcos Silva

Ué,30mil homens a mais pra pilotar todos os novos Gripens!
Não???

Renato

Ok, é um questionamento válido, apesar de muito vago no aspecto temporal.
Qual tamanho das Forças Armadas queremos ter?
Ou ainda melhor, ainda queremos ter Forças Armadas?
Quanto queremos investir?
É preciso investir na Defesa no mesmo ritmo de crescimento da nossa população e riqueza?
Lembrando que, para quanto mais equipamentos se deseja, mais pessoal para opera-los vamos precisar.
É um bom debate.

Last edited 19 dias atrás by Renato
Jadson S. Cabral

Já sabemos que se diminuirem a quantidade de gente, não necessariamente sobrará dinheiro, já que o orçamento será reduzido tbm

Santamariense

Eu já falei isso inúmeras vezes, mas a maioria aqui acredita que se diminuir o pessoal ativo e tirar todos os aposentados e pensionistas da rubrica do ministério da defesa, o orçamento atual será mantido…ledo engano! Se um dia tirarem os pensionistas e aposentados da rubrica da Defesa, todo o dinheiro que é usado para pagá-los, vai junto com eles para onde forem. O que precisa mudar é os percentuais do orçamento para pessoal, custeio, investimento, etc,para outros mais equilibrados. Somente isso vai solucionar o problema.

Luís Henrique

Um pacote de cerca de U$ 300 mi para adquirir 24 F-16 Usados + o repasse de mísseis e bombas usados nos AMX e nos F-5 como Derby, Python, Litening, Reccelite, spice, bombas guiadas a laser, etc. + um pacote de U$ 100 mi em armas novas como AIM-120C7 ou C8 é uma ótima possibilidade. Gripen E novos de fábrica produzidos aqui no Brasil seria melhor? Claro que sim. Mas levaria vários anos e custaria mais de U$ 2 bi. Com entregas em 2 ou 3 anos e custos bem mais baixos, os F-16 usados não seriam ruins. São caças… Read more »

Neto

E durarão 20/30 anos menos.
.
É um barato muito caro.

Lucas F

Os F-16C são de uma linha de fabricação e operacionalidade mais nova que os F-16AM ucranianos, romenos e argentinos. A USAF também planeja operar o F-16C até meados de 2050, com um programa de nova vida útil para os Block 40…

A FAB, assim como no caso do Gripen, não vai (ou ao menos não deve) procurar outro caça quando estivermos na década final de vida útil da aeronave. Até lá, para esse cenário de poucas aeronaves de caça atual, esses F-16 fazem mais que sentido.

Emmanuel

Um dos muitos projetos subutilizados pelas forças armadas.
Poderia ter rendido uma nova versão melhor motorizada e maior carga transportada.

Mas aqui é Brasil. Sem ToT e programas mirabolantes a coisa não vai para frente.

Groosp

Um bom avião, se saiu bem nos Balcãs, Iraque, Afeganistão e Líbia.

Kit Carson

Os AMX FAB duraram mais de 40 anos sem disparar um só míssil ar-ar. =(

Alex Tiago

Bom dia Kit Carson. Apenas ressaltando que temos AMX com entorno de 25 anos de fábrica.

Santamariense

Desses com 25 ou 26 anos, somente 1 deles foi modernizado, o A-1BM 5654, que era do 3° lote de fabricação. Os outros 10 modernizados eram todos do 1° e 2° lotes, inclusive o primeiro A-1 fabricado e entregue, o 5500, foi modernizado e opera ainda hoje.

Alex Tiago

Boa noite Santamariense. Pensando que não tem mais como fazer manutenção em uma turbina que foi fabricadas as milhares ainda bem que não vendemos para mais ninguém então e ou seria a justificativa para não vender por motor antigo. Fiquei pensando que se não me engano a avio italiana montou e ou fabricou esse motor até pouco mais de 20 anos atrás.

Marcelo Andrade

e para ataque e não defesa aerea!

Rafael Oliveira

Um avião de guerra deve ter capacidade de se defender e, nas últimas décadas, ter míssil ar-ar é fundamental.

Rafael Oliveira

E quase todos voaram sem radar durante todo esse tempo.

Santamariense

Os A-1 da FAB mais antigos tem 35 anos de idade.

Miguel Felicio

Posso ser leigo em parte, mas sou mais um pagador de impostos (caríssimos por sinal) e tenho comigo a certeza de que nossas Forças Armadas são ineficientes para o que necessitamos, são _______ ___________________ e ainda pelo que vou escrever abaixo,……. perdulárias ao extremo. No caso aqui, a FAB, alguns assuntos, embora as outras a sigam: a) efetivo exagerado; b) oficiais generais também em número exagerado (vejam o efetivo e dividam pelo número desses), simplesmente comparando com outras forças de outros países; c) gastos com esse efetivo, por todas matérias já lidas, 80% do orçamento; d) jatos T-24 para a… Read more »

Sergio

Pois é, amigo. Eu sempre posto aqui que passou da hora discutirmos o papel de forças armadas num ” país ” como o nosso. Fingem que são militares de verdade e nós, os pagadores de impostos E seus, de fato, patrões, fingimos ter forças armadas de verdade. Não servem para coisas básicas. Até hoje não temos resposta sobre quem retirou DEZOITO ponto 50 do arsenal de guerra em Barueri para entregar ao crime organizado. Pra.nao falar na marinha e seu ” serviço secreto de inteligência ” operando máquinas criptográfica fabricadas por uma contratada da CIA! Ou seja, a própria. Tem… Read more »

Gustavão

Pelo contrário não são covardes, eles fazem seu papel institucional muito bem, seus recursos são mal administrado por causa de suas pensões vitalícias que custa do orçamento 25 bilhões de reais.
Mais em questão de serviço, honra e coragem, de cidades cheias água ou fogo estão lá para fazer seu papel.

Last edited 19 dias atrás by Gustavão
Renato

“..pensões vitalícias que custa do orçamento 25 bilhões de reais.”
Por mês? Por ano? Por década? Desde o descobrimento do Brasil?
Qual a fonte dessa informação?
Não estou duvidando, é curiosidade mesmo.

Last edited 19 dias atrás by Renato
Gustavão
Last edited 19 dias atrás by Gustavão
Gustavão

Se você somar os gasto com as pensões 23 bi e os inativos tem gasto 26 bilhões.
Supera os gasto com ativo.

Last edited 19 dias atrás by Gustavão
Renato

Complicado.. Então entendo que a questão é que, uma vez que se tem esse gasto já fixo e sabido com o pessoal, a parte investida em equipamento deveria ser maior. Acho uma desinformação (por parte da mídia) alegar que a proporção com a despesa de pessoal é muito alto, ora a matemática neste caso é elementar, por óbvio isso iria acontecer. E ainda para completar a sequencia de desinformações, chegam a comparar essa proporção com a dos EUA, que certamente têm um gasto com pessoal muito maior, porém como o orçamento também é infinitamente superior, a proporção por lá se… Read more »

Last edited 19 dias atrás by Renato
Gustavão

Eu defendo orçamento da defesa 3% do pib teria equipamentos produzido nacionalmente.
E as reformas seria feitas depois desse aumento.

Gustavão

22,8 bilhões pensões
26,9 bilhões inativos

Luís Henrique

Na verdade o custo com militares Inativos (aposentados) e pensionistas está acima de R$ 60 bi por ano que representa cerca de 50% do orçamento total da defesa.

Augusto

Miguel Felício, parabéns pelo comentário lúcido.

Lucas F

Se ao menos tivessem mantido os Mirage 2000 operacionais via atualização, não precisaríamos dessas discussões… Ao menos o F-16 incrementaria capacidades relevantes aliado a uma grande economia de escala. Aí alguns querem gastar com LIFT (que não são lá “baratos”, especialmente em configurações armadas) ou A-29 “turbinados”… Sobre os AH-2/Mi-35M, o que creio ser mais intrigante (e desrespeitoso para o pagador de impostos), é termos 11 células com horas de voo não tão grandes realizadas simplesmente estocadas no PAMA-LS (a 12ª foi enviada para o MUSAL). Ainda são aeronaves válidas para exportação e existe um monte de países que são… Read more »

Last edited 19 dias atrás by Lucas F
Miguel Felicio

Desculpem, mas meu comentário, acredito ou tenho certeza (melhor), não tem viés para disputa política, e sim uma constatação e não um melindre, some dois mais dois e tens quatro…..ou não.

RESPOSTA DOS EDITORES: NÃO INSISTA.
O TRECHO APAGADO TINHA CONTEÚDO DE PROSELITISMO POLÍTICO.

MAIS UMA VEZ, SOLICITAMOS QUE LEIA AS REGRAS DO BLOG:
https://www.aereo.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Santamariense

“Londres, 10 de julho de 2024.

CLAUCO FERNANDO VIEIRA ROSSETTO Brig Ar -Ordenador de Despesas Do PAMAGL“

Trecho acima extraído do texto do artigo do tópico. Interessante observar que o hoje brigadeiro Rossetto foi piloto e depois comandante do 3°/10° GAV, tendo voado por anos o A-1, inclusive se acidentou em 2002, tendo se ejetado com outro tripulante, ambos com ferimentos leves, quando da queda do A-1B 5656, nas proximidades da BASM. Tempos depois, foi comandante da BASM e da Ala 4.

Rinaldo Nery

Seu filho está no 7°/8°. Da turma do meu filho.

Santamariense

👍👍

ANDRÉ MILANI

Base Aérea de Santa Maria tem vocação natural para receber Super Tucano… aeronave talhada para defesa/combate narcotráfico aéreo no cone sul (alcançaria até a divisa do Paraná)… já Base Aérea de Canoas recebendo SAAB GRIPEN E/F se encarregaria de uma área estratégica enorme que necessita de aeronave de alto desempenho.

Fernando Vieira

Por que o A1 leva os tanques de combustível nos suportes mais externos, quando a maioria das aeronaves colocam esses elementos nos suportes internos? Mera curiosidade mesmo.

Santamariense

Pode ser apenas por questão de projeto. Também pode ser porque o combustível interno já é bastante grande, assim os tanques externos podem ser menores, e mais leves, ocupando os pilones externos das asas, deixando os pilones internos para armas. Atente para o fato de que os pilones tem diferentes capacidades. Quanto mais para a ponta da asa, menor a capacidade de carga. Assim, os pilones internos podem levar, por exemplo, duas bombas Mk83, enquanto os pilones externos podem levar apenas uma.

Vilela

Não tinha um estudo para a instalação do motor eurofigher no Max?

Santamariense

Muitos anos atrás, sim. Mas, os custos de reprojeto interno da fuselagem para receber o novo motor se mostraram bastante altos, sendo assim considerado antieconômico. O mesmo correu com uma possível adoçado do GE F404, que também não foi adiante pelo mesmo motivo.

leonidas

O crepúsculo na verdade é o de nossa soberania…

juggerbr

Tudo errado, gasta-se muito com aeronaves antigas, e agora toda expertise adquirida pelos pilotos fica sem uso, porque a aeronave em que foram treinados e voaram por toda a sua carreira sai de operação, sem ter reposição adequada e planejada.
Pra que ter forças armadas?
Se é tudo tratado com descaso?

Alexandre

Face as recentes mudanças no cenário geopolítico, o restritivo orçamento atual e possivelmente futuro somando-se o timming do Gripen, infelizmente a solução F-16 Night Hawk é a mais viável. Sei que muitos não concordaram mas, as janelas de possibilidades vão se estreitando tornando a situação difícil.

Leandro Costa

“Night Hawk”??

Luís Henrique

Kkkk Night Hawk é bombardeiro.

O F-16 usado de interesse segundo algumas mídias é o Block 40/42 dos modelos C/D conhecidos como Night Falcon

Leandro Costa

Outro nome que só pegou na mídia…

Marcos Henrique

Interessante artigo para resolução dos problemas de manutenção com o motor Spey

https://www.aereo.jor.br/2013/09/10/amx-anabolizado/

Maurício.

Vão tentar manter 5 AMX, pra 2 ou 3 estarem disponíveis! Se bem que já é isso que ocorre atualmente.

Miguel Felicio

…..e a bagatela de 12 milhões de euros……..das carteiras que tenho, ainda não tirei, acho que por falta de tempo, a de otário.

Tuxedo

Fim de um ciclo (A-1) , início de outro (F-39 Gripen).

Maurício.

Espero que não seja com uma história parecida!

Tuxedo

Pois é

Marcos Silva

Será. Vc ainda duvida?

Marcos Silva

Verdade!
“F-39,abre o olho! Veja o que fizeram comigo”
-A-1 para o Gripen.

Tuxedo

Triste realidade

GABcout

Não da pra adquirir pelo menos 12 gripen C/D usado, é tão caro assim?

Marcos Silva

Mais uma vez: De onde viriam tais Gripens C/D?

Construtor

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LEIA AS REGRAS DO BLOG:
https://www.aereo.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

4 – Não escreva em maiúsculas, o que equivale a gritar com os demais. As maiúsculas são de uso exclusivo dos editores para dar destaque às advertências nos comentários eventualmente editados ou apagados;

Marcos Silva

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4 – Não escreva em maiúsculas, o que equivale a gritar com os demais. As maiúsculas são de uso exclusivo dos editores para dar destaque às advertências nos comentários eventualmente editados ou apagados;

LEIAM AS REGRAS DO BLOG:
https://www.aereo.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Last edited 18 dias atrás by Marcos Silva
Lucas F

Bastante improvável. Já existem críticas lá sobre baixos orçamentos direcionados as capacidades de defesa do país, o que envolve o Gripen C/D (lembre-se que eles “groundearam” a frota no passado recente). Imagina anunciarem a venda dessas aeronaves, que em tese são estratégicas para eles… Eles não terão recursos para repor esse número com Gripen E/F novos.

ElBryan

It’s over

José Carlos Messias

Independente do rumo da discussão gostaria de elogiar o PODER AÉREO pelo rol de matérias que possui alinhadas a situações diversas, essa do AMX é mais uma. São um verdadeiro histórico desde a implantação, operação, desativação (phase out) e situação geral desses equipamentos. Fonte segura de informações e pesquisas. Parabéns!

juggerbr

Poder Aéreo (e os demais sites da Trilogia) são minha única fonte de informações sobre as Forças Armadas e assuntos correlatos. Acho fantástico o trabalho deles, e você tem toda a razão em elogiar.

Rodrigo LD

Como já dizia Raulzito ” a solução é alugar o Brasil. Nós não vamo pagá nada!!!”

Augusto José de Souza

O brigadeiro e o ministro visitaram o M-346,espero que esse seja o substituto do AMX-A1,o antigo comandante até voou nele.

Tutu

Esse avião é um engodo, não traz capacidade nenhuma…

Se até aeronaves robustas e supersônicas estão enfrentando dificuldades para por essa e em ambientes contestados (Ucrânia), qual seria a utilidade de um treinador subsônico numa guerra moderna?

Vitor Botafogo

Ou Recorremos ao FMS ou vamos perder capacidade. O Cronograma do F-39 vai dilatar e falta dinheiro disponível em caixa de imediato para qualquer encomenda de caça novo. Torço pra FAB conseguir um caça tampão, consiga equacionar os prazos de Entrega do F-39 e consiga o Aditivo para chegar a 50 Aeronaves do F-39 a serem entregues até 2030-35. Se nada for feito a FAB vai parar. No dia depois de amanhã estaremos aposentando também os F-5. Ainda temos problema com P-95, Bandeirante e P-3 batendo na porta logo alí ! A-29 só se for para criar um novo esquadrão… Read more »

Marcelo

Brasil e f.a. piada

Elintoor_

Spey MK-807:

Eu fumava
Tu fumavas
Ele fumava
Nós fumávamos
Vós fumáveis
Eles fumavam…

Last edited 18 dias atrás by Elintoor_
Nilson

AMX: 5. F-5: ?. E ainda criticam a Marinha por manter 5 A-4. Péssimo com eles, muito pior sem eles… Hoje, cada aeronave disponível vale ouro, em caso de necessidade…

Camargoer.

Creio que a MB tem apenas 2 aviões em condições de voo. Nos treinamentos, aparece apenas um. Creio que deve ter uns 30 F5M voando.

Santamariense

Não. Da última vez que vi, tinham 4 em operação, os bipostos N-1021 e 1022 e os monopostos N-1004 e 1008. O 1001 estava terminando seu período de revisão geral e o 1013 está inativo desde que varou a pista ao ter problemas na descolagem em São Pedro da Aldeia, sofrendo danos no nariz, fuselagem dianteira e no trem dianteiro.

Nunes-Neto

Esse ai vai sair tendo sido subutilizado na sua capacidade, nunca teve radar, nunca usou mísseis , nunca passou por uma modernização digna da frota (43), uma pena, um grande avião que passou a vida toda descalço e sem camisa, vá em paz guerreiro, sabemos o potencial que tinhas (a Itália mostrou em guerras), estará sempre na memória de quem viveu durante a sua atividade, vá curtir sua aposentadoria em algum museu e nos livros.

TeoB

Nos falta um inimigo, um arquirrival, alguém para temermos!!! com perdão da licença poética acima, mas a necessidade faz com que as coisas sejam diferentes. veja já tivemos programas bons como os de submarinos, Guarani/Centauro, KC390, A29, Astros II outros nem tanto é o caso das fragatas que são poucas unidades e carecem de armamentos de maior alcance, os gripes excelente avião mas a conta gotas e UH15B poucas unidades sem falar dos AH-2 Sabre que voaram pouco e não também deixaram a lacuna para gente, também e o próprio AMX que sempre foi subequipado e só na versão A1M… Read more »

Henrique A

Quando a Argentina era mais rica que a gente e mais agressiva nós eramos desdentados de qualquer maneira.

Akhinos

O maior investimento das Forças armadas brasileiras em 2023 foi com construção civil. Ou seja alojamentos, quartéis e casas para soldados. Esse papo de político X ou Y é pura balela. Pegue qlq ente público brasileiro e todos eles sofrem desse problema de gastar 80-90% do orçamento com salários. Simplesmente pq não existe lei no Brasil que force essa galera ter a mais remota racionalidade nos gastos. Não adianta ficarem aqui chorando, a situação é essa aí mesmo. Os kras querem mordomia, como toda a elite do funcionalismo público brasileiro. É simplesmente mais uma carreira como qlq outra no funcionalismo… Read more »

Santamariense

“…Pegue qlq ente público brasileiro e todos eles sofrem desse problema de gastar 80-90% do orçamento com salários. Simplesmente pq não existe lei no Brasil que force essa galera ter a mais remota racionalidade nos gastos. …”

Pois é!! Já falei isso inúmeras vezes, mas parece que os militares são os únicos a administrarem mal o dinheiro que lhes cabe. E isso não é defender ou passar pano para os militares, é enxergar que o problema é muito maior que o orçamento do MD.

Nilson

Mas não há notícia de que outros entes públicos tenham tido uma redução tão significativa nos equipamentos necessários para o trabalho quanto a ocorrida na MB e na FAB. Os equipamentos militares, proporcionalmente, são muito mais caros do que os equipamentos utilizados nos órgãos civis e até mesmo nos policiais, então me parece que na área militar há necessidade de um percentual maior de gastos com equipamentos do que nas outras áreas. Por exemplo: veja o custo de um avião ou navio utilizados pelos soldados, é proporcionalmente muito superior a uma sala de aula, computador e retroprojetor usados por um… Read more »

Gustavo

Cade o segundo lote do gripen?!

Jonathan Pôrto

Independente de governo no planalto, essa mediocridade dá nojo!!!

FABIO MAX MARSCHNER MAYER

Com poucas aeronaves operacionais (imagino que o cenário não seja muito melhor quando falamos de F-5), a dita primeira linha da aviação de caça do Brasil já está em falta há muito tempo, não sei porque, de repente, apareceu essa suposta pressa em adquirir F-16, ou Gripen C, ou qualquer outra aeronave usada para cobrir um “gap” que já existe há muito tempo. E a demora na chegada dos Gripen confirma o que que penso. Se houvesse mesmo intenção de cobrir o “gap”, os Gripen viriam mais rapidamente. A impressão que tenho qundo leio essas notícias é que o Brasil… Read more »