WASHINGTON, 6 de agosto de 2009 – A Agência de Cooperação em Segurança e Defesa (DSCA) notificou o Congresso sobre uma possível Venda Militar Estrangeira ao Governo do Brasil de 28 aeronaves F/A-18E Super Hornet, oito aeronaves F/A-18F Super Hornet, 72 motores F414-GE-400 instalados, além de uma série de peças de reposição e munições, com um valor estimado de $7,0 bilhões.

O Governo do Brasil solicitou propostas de vários fornecedores estrangeiros, incluindo os Estados Unidos, para fornecer a próxima geração de caças para a Força Aérea Brasileira. Nesta competição “FX-2”, o Governo do Brasil ainda não selecionou a proposta da Marinha dos Estados Unidos-Boeing. Esta notificação está sendo feita antecipadamente para que, caso a proposta da Marinha dos Estados Unidos-Boeing seja selecionada, os Estados Unidos possam agir o mais rapidamente possível para implementar a venda. Se o Governo do Brasil selecionar a proposta da Marinha dos Estados Unidos-Boeing, o Governo do Brasil solicitará uma possível venda de 28 aeronaves F/A-18E Super Hornet, oito aeronaves F/A-18F Super Hornet, 72 motores F414-GE-400 instalados, quatro motores sobressalentes F414-GE-400, 36 sistemas de radar AN/APG-79, 36 sistemas de canhão M61A2 de 20 mm, 36 receptores de alerta de radar AN/ALR-67(V) três, 144 lançadores LAU-127, 44 sistemas de mira montada em capacete Joint Helmet Mounted Cueing Systems (JHMCS), 28 mísseis avançados de médio alcance ar-ar AIM-120C-7 (AMRAAM), 28 mísseis AIM-9M SIDEWINDER, 60 munições de ataque direto conjunto GBU-31/32 (JDAM), 36 armas de ataque conjunto de longo alcance AGM-154 (JSOW), 10 mísseis AGM-88B HARM, e 36 cápsulas de designação avançada AN/ASQ-228 (V2) Advanced Targeting Forward-Looking Infrared (ATFLIR).  Também estão incluídos 36 contramedidas de frequência de rádio AN/ALQ-214, 40 sistemas de contramedidas eletrônicas AN/ALE-47, 112 decoys rebocados AN/ALE-50, Sistema Conjunto de Planejamento de Missões, equipamentos de suporte, peças sobressalentes e de reparo, treinamento de pessoal e equipamentos de treinamento, apoio de transporte e reabastecimento, testes de voo, suporte de software, publicações e documentos técnicos, serviços de suporte logístico, técnico e de engenharia do governo dos EUA e contratados, e outros elementos relacionados ao suporte logístico e de programas.

Boeing F/A-18E Super Hornet
Boeing F/A-18E Super Hornet

Esta venda proposta contribuirá para a política externa e a segurança nacional dos Estados Unidos, ajudando a melhorar a segurança de um país amigo que tem sido, e continua a ser, uma força importante para a estabilidade política e o progresso econômico na América do Sul.

O Brasil precisa dessas aeronaves para enfrentar ameaças atuais e futuras. A venda proposta das aeronaves F/A-18E/F aumentará as capacidades de aviação tática do Brasil. Um aumento na capacidade será alcançado principalmente devido ao maior número de aeronaves e ao maior alcance e resistência dos F/A-18E/F. O Brasil não terá dificuldade em absorver essas aeronaves em seu inventário de aeronaves.

FONTE: DSCA

Subscribe
Notify of
guest

149 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Antunes 1980

Deveriam dar um troféu para a FAB por tamanha miopia estratégica e operacional, em não optar pelo F-18 SuperHornet.

Diego Lima

A FAB montou uma comissão com especialistas para fazer essa licitação com rigorosos aspectos técnicos a ser respeitados e o Gripen saiu vencedor, mas FAB errou, ela deveria ter ouvido os entusiastas de Internet especialistas em Ace Combat e Flight Simulator

Sergio Machado

Fora que passaríamos mais 30 anos mendigando isso e aquilo para o irmão do norte. E sempre levando um não.
Escapamos.

Renato

Lembrando que o principal componente do Gripen (motor) é americano. Nem vou mencionar outros componentes e armamentos..
Então escapamos mesmo? Confia..

Rodolfo

Vários componentes sao americanos, britanicos e italianos. A desvantagem do F18 seria total dependencia de armamento norte americano, enquanto o Gripen está integrado a armamento de toda OTAN alem de ser uma boa plataforma pra integrar novos armamentos… lembrar que o Meteor foram testados no Gripen C pela facilidade de integração. Na época da oferta, existia o medo que o governo americano nao iria liberar acesso ao codigo fonte o que nao iria permitir integração de misseis nacionais. O programa A darter e versao aerea do matador da avibras estavam em andamento e a ODT defesa (Mectron) fabricava o Piranha.… Read more »

Sergio Machado

” Na época da oferta, existia o medo que o governo americano nao iria liberar acesso ao codigo fonte o que nao iria permitir integração de misseis nacionais.”
Na era medo, mas certeza. Obama garantiu à Dilma que não iriam liberar os códigos fonte.

Ricardo de Almeida Garcia

Obrigado pela informação irmão, ouvir quem entende do assunto vale ouro hoje em dia.

Welington S.

Óbvio que não e há qualquer momento, estamos sujeitos a receber embargos, assim como foi feito na época dos F-5, mas o Gripen foi a melhor escolha.

Victor Hugo

Motor se for preciso você troca, assim como os assentos do caça, não existe apenas os EUA de produtor de motores e em último caso se for preciso pode ser desenvolvido nacionalmente assim como os assentos.

Afonso Bebiano

Puxa, é mesmo um alívio saber que é assim tão simples.
(contém ironia)

Jose Pereira

trocar igual a capa do sofá de casa

Ricardo de Almeida Garcia

Kkkk

Algol

Sim, é igual trocar motor do carro. Coloca um motor AP no lugar e já era.

Marcelo Martins

Poxa, do jeito que você, não entendo porque a FAB não desenvolveu logo um caça do zero, com motores, radar, armamento, tudo nacional! Pra que comprar dos gringos?

Last edited 25 dias atrás by Marcelo Martins
Diego

Os armamentos do Gripen: Iris-T e Meteor são europeus, o míssil anti-navio nativo RBS 15 é da SAAB, o canhão Mauser é alemão. Temos acesso TOTAL aos códigos fonte podemos integrar armas de QUALQUER fabricante nele.

Last edited 27 dias atrás by Diego
Rodolfo

Quanto aos misseis ar-ar, AIM120, AIM9, A-Darter e os Python4/5 estão também integrados. Na oferta a FA Indiana, foi oferecido a integração ao Astra. Potencialmente qualquer missil pode ser integrado, ate mesmo o Derby que é usado no F5 da FAB. O mesmo vale pra misseis cruzeiro ou bombas.
Essa é a grande vantagem da plataforma Gripen. E pra um país que quer certa independência geopolítica, essa característica da aeronave é importante.

Volpi

Só tem um problema…..para integrar armamento….precisamos de caças.

Sergio Machado

Concordo em parte, colega. Se o irmão do norte quiser bagunçar, ele dá o jeito. Se preciso, eles trocam até o governo brasileiro.
Mas o Gripen usa o motor GE F414G, derivado do GE F404-400, e fabricado pela Volvo sueca sob licença. Aí, em tese, creio que a restrição teria que ser menos sutil e mais exposta.
Meu comentário foi no sentido que escapamos de ficar diretamente e escancaradamente na mão deles.

Rodolfo

O F414 nao esta sendo fabricado sob licença, o 404 foi pros Gripens A e C pela volvo.
Mas o F414 estava sendo fabricado na Coreia do Sul pro Boramae e deve ser fabricado na India pro Tejas Mk2.

Roberto Medeiros

Se escapamos?
Procura saber o que significa “pano preto”, as consequências de contratos via FMS, sobre os trojans embutidos nos F35 descobertos pelos noruegueses e para quem até hoje os Americanos repassaram os Códigos fonte ou permitiram a integração de armamentos que não fossem “made in USA”

Marcelo

Esta venda proposta contribuirá para a política externa e a segurança nacional dos Estados Unidos,
Olha a coleira.

EduardoSP

Esse trecho é padrão. É a forma de justificarem o uso do FMS para o congresso deles.

Rafael Cordeiro

Se fosse assim, não estaríamos voando F-5 até hoje.

Sergio Machado

E desde quando o F5 alguma vez foi avião de ponta? Ele já nasceu concebido para exportação a fim de alimentar países alinhados a Washington, mas nunca parceiros. Para estes, aeronaves como F4, F14, F16…F15.
Para nós, a reba do tacho.

Underground

São as aeronaves do irmão do Norte, também conhecidos como F5, que mantém alguma integridade de nosso espaço aéreo.

Carvalho2008

F5 não é FBW….não é comandado digitalmente….é mecânico….

Sua modernização consistiu em alocar eletrônicos e radar israelense….ok???

Não tem nada a ver…

Uma coisa é um avião que voa por comando computador….outra outro mecânico de 3a geração…este é o problema do código fonte….

Underground

Na verdade a FAB aprovou as três aeronaves. Coube a mãe Joana a decisão do que comprar. A seleção toda é que exigiram participação em um projeto. Nesse ponto, não precisaria nem de licitação.
Sim, erraram, na medida que não dispomos de aeronaves. Se tivessem escolhido o F18, todos já estariam entregues e operacionais.

Diego Lima

Para que uma comissão de oficiais de superiores comandada por um oficial general com longa carreira na FAB e alto conhecimento técnico se temos você? Estamos jogando dinheiro fora mesmo sem você na FAB.

Underground

Aguarda-se a entrega das aeronaves.

bjj

“Se tivessem escolhido o F18, todos já estariam entregues e operacionais.”

É impossível afirmar isso com exatidão. Se o principal problema atual é a falta de grana para honrar o cronograma de pagamentos, ter escolhido uma proposta ainda mais cara apenas aprofundaria o problema. No mais, a linha de montagem deles está prestes a fechar, o que poderia forçar a FAB a ter de comprar outro caça, com outro processo de licitação demorado e com outra linha logística, para ocupar o lugar de um segundo lote.

Last edited 27 dias atrás by bjj
Lucas F

Com o F/A-18 SH, existe o FMS e suas questões de financiamento. Muito diferente dos gigantescos processos da “TOT”, construções e entrega. O Super Hornet vai ser operado em conjunção com o F-35C e o caça resultante do NGAD (mesmo nome da marinha também) até por volta de 2050. Seria a mesma época de já se ter um plano elaborado de aquisição de outro caça para a FAB. Não dá para comparar a economia de escala. Com o Rafale, poderia ser de fato uma questão similar. Entretanto, eles venderam unidades seminovas do Rafale para outros países, o que provavelmente não… Read more »

Last edited 27 dias atrás by Lucas F
bjj

“Com o F/A-18 SH, existe o FMS e suas questões de financiamento. Muito diferente dos gigantescos processos da “TOT”, construções e entrega.” O Gripen com ToT saiu mais barato que o SH de prateleira. Aliás, ainda nem começamos efetivamente a pagar. O dinheiro desembolsado até agora era do financiamento do banco sueco. Para superar isso só se os americanos doassem o SH à FAB. “O Super Hornet vai ser operado em conjunção com o F-35C e o caça resultante do NGAD até por volta de 2050. Seria a mesma época de já se ter um plano elaborado de aquisição de… Read more »

Lucas F

“O Gripen com ToT saiu mais barato que o SH de prateleira. Aliás, ainda nem começamos a pagar” É justamente nesse contexto que entra o financiamento do FMS. Poderíamos pagar o que o próprio MD deles pagam, com juros menores aliados a entrega em maior quantidade dessas aeronaves. Incluindo FOC com os sistemas de armas mencionados. “ In general, FMS purchases can provide an international partner contract administrative services that may not be available through the private sector and may help lower unit costs by consolidating purchases for FMS customers with those of DoD.” -DSC. “A linha de montagem deles… Read more »

Last edited 27 dias atrás by Lucas F
bjj

“É justamente nesse contexto que entra o financiamento do FMS. Poderíamos pagar o que o próprio MD deles pagam, com juros menores aliados a entrega em maior quantidade dessas aeronaves. Incluindo FOC com os sistemas de armas mencionados”. Amigo, parece que você quer fazer pelos americanos uma proposta que eles mesmos não fizeram. A Boeing participou da licitação, enviou a melhor proposta de poderia, e essa proposta, que seria a compra do Super Hornet 100% de prateleira, era mais cara que a proposta da Saab com toda a ToT envolvida. A vantagem econômica que você tenta encontrar num eventual negócio… Read more »

Lucas F

“Amigo, parece que você quer fazer pelos americanos uma proposta que eles mesmos não fizeram. A Boeing participou da licitação, enviou a melhor proposta de poderia, e essa proposta, que seria a compra do Super Hornet 100% de prateleira, era mais cara que a proposta da Saab com toda a ToT envolvida.” Porque a compra oficial não foi realizada e que conforme tradição de aquisições, muito provavelmente entraria de fato nos termos do FMS, o que permitiria as vantagens citadas acima, simples. Não é difícil entender a disparidade. “Sinceramente, não sei onde comprar o Super Hornet de prateleira, onde nem… Read more »

Last edited 26 dias atrás by Lucas F
Felipe M.

O problema não foi financiamento. Aliás, o financiamento sueco foi excelente. Se não foi devidamente aproveitado, são outros 500. O mesmo aconteceria com o caça dos EUA. A diferença é que a oferta dos EUA é de praticamente o dobro do valor, com mínimas contrapartidas em comparação a proposta Suécia. Não sei como alguém consegue ficar defendendo isso. Mesmo agora, 10 anos depois do contrato

Lucas F

“Se não foi devidamente aproveitado, são outros 500”

Como não seria “aproveitável”?

A questão é que, teriam as vantagens condicionadas de disponibilidade via FMS? Eu não consigo entender como tem gente que bate palma para isso com pouco mais de 10 anos depois para não termos nem 12 unidades voando em espaço aéreo nacional..

Leandro Costa

O financiamento foi mesmo ótimo. Nós que não aproveitamos porque na lei orçamentária não deixaram. Fosse pela FAB eles teriam usado exatamente como no cronograma. Fosse o financiamento que fosse, teria passado pelas mesmas restrições.

Allan Lemos

Venceu, mas a decisāo era do Chefe do Executivo, que escolheu o Rafale, mas foi(e se permitiu ser) desautorizado pela FAB.

A sua sucessora escolheu o F-18, mas aconteceu o escândalo da NSA, o que inviabilizou a escolha.

Entāo, o Gripen só deu sorte, sempre foi o azarāo.

Diego Lima

O pai dos pobres só falou que o Rafale venceu para o Nicolas Sarkozy ficar no Brasil e assistir o desfile de 07 de setembro.

O Super Hornet perdeu porque os EUA não iriam transferir a tecnologia do caça mais avançado da US Navy (em 2009) para um País subdesenvolvido que nem é membro da OTAN.

bjj

A FAB elaborou um relatório com milhares de páginas analisando ponto a ponto, item por item, onde o Gripen ficou em primeiro lugar. Não foi sorte, foi a melhor proposta e a escolha técnica.

Sorte quem quase teve foram os outros concorrentes, que por pouco não foram escolhidos por razões meramente políticas.

Rinaldo Nery

Políticas e outras não republicanas…

MMerlin

Exato. E motivado por uma garrafinha de água batizada.
Uma vergonha…

Rinaldo Nery

A FAB não desautorizou__________nenhuma. Jobim passou um fds no castelo da Dassault. Por que seria? Pra provar bons vinhos? Acorda!

Joao

Cruel…..
Tomou vinho também…. E muito, pra inventar a 2ª Esquadra…

Lucas F

“com especialistas para fazer essa licitação com rigorosos aspectos técnicos” Ah sim, e atualmente estuda a aquisição de outro vetor para que mesmo? Em termos operacionais, como não foi um erro? Doutrina, mísseis e tecnologia relevante (o AIM-120C-7 era a versão mais recente do míssil) já estariam aqui. O AGM-88 HARM agregaria um conjunto de táticas SEAD a mais de uma década para a FAB. “Mas as restrições americanas” O conjunto mais importante do Gripen é justamente o motor GE F-414. Seu sistema de informações computacionais é uma variante do MIL-STD, que também é americano. Aí os caras querem contar… Read more »

Rinaldo Nery

Esqueceu do DCS.

Ricardo de Almeida Garcia

Kkkk

Maurício

Ainda bem que vc não é da FAB….kkk

Mario

O melhor reply foi citando os especialistas em Ace Combate e Flight Simulator… Kkk

Lucas F

Que isso, a “OAF” não precisa ser esculachada com essa comparação, rsrs…

Roberto Medeiros

Cara, muito mal o F18 só serviria para termos um atacante pesado, com capacidade estratégica (e talvez o SU34 fosse uma opção melhor) em termos de qualidade e capacidade caça, o Gripen E está muitos parsecs à frente do F18E

Ricardo

Se essa proposta fosse a vencedora, provavelmente os 36 f18 já estariam na fab.

Luís Henrique

Mas teríamos AIM-120C7 com 110 km de alcance em vez de Meteor com 200 km de alcance. Teríamos o AIM-9M em vez de Iris-t. Por algum motivo os americanos não ofereceram o AIM-9X. Estaríamos pagando U$ 6,2 bi em vez de U$ 4 bi. E a Embraer, Akaer e outras empresas brasileiras não estariam tendo tanta participação na construção dos caças e na absorção de tecnologias, afinal a nota da SAAB para TOT foi “vazada” nota 9 e a da Boeing teve nota 2. Também teríamos um caça que está com sua linha de produção em fim de vida, a… Read more »

Last edited 27 dias atrás by Luís Henrique
Mcruel

Entre a matéria e o dia de hoje, passaram 15 anos.
Em 2039, se voltar aqui para reler seu comentário, notará que os 200km do Meteor será menor que o míssil da atualidade… o normal é a evolução do armamento.
Quanto ao ToT, só terá valido a pena se render frutos, o que diga-se de passagem, não aconteceu nos outros ToT que participamos.
De fato, a linha do F18 vai encerrar… mas do F5 encerrou há 40 anos e estamos voando eles…

Sensato

Como os TOTs não renderam frutos? Tudo que Embraer e Akaer sabem fazer foi desenvolvido por elas mesmas? Não foi. Parte foi aprendido nos TOTs. Eles fazem a compra ser mais cara? Sim mas quanto custa desenvolver a mesma tecnologia aqui e em quanto tempo isso acontece?

Mcruel

Tecnologias sensíveis não são transferidas por ToT. Eles ensinam tudo, menos o pulo do gato.

A China cópia (pra não dizer rouba) projetos… a URSS fez isso com o ônibus espacial deles…
… e você achando que a SAAB vai dar de bandeja todos os.segredos na construção de um caça moderno?

Rinaldo Nery

Não jogue pérolas aos porcos. O que mais tem aqui é “ixxpecialixta de teclado”.

Zarapa

“Quanto ao ToT, só terá valido a pena se render frutos, o que diga-se de passagem, não aconteceu nos outros ToT que participamos.” Leia sobre a história de aquisição da Licença para produção dos EMB-326 XAVANTE/AERMACHI MB-326. Cito este projeto porque está bem documentado e acessível.

Mcruel

ToT aproveitado é o que aconteceu na Índia com a HAL, que exigiu ToT no passado e hoje produz o Tejas.
Estamos na 3a ToT de avioes de caça e quantos produzimos?

Last edited 26 dias atrás by Mcruel
Fernando "Nunão" De Martini

Terceira ToT de aviões de caça? Por favor, detalhe isso um pouco mais.

Mcruel

AMX, Xavante (o colega aí em cima que citou, pois eu nem sabia…) e agora o Gripen.

Fernando "Nunão" De Martini

Xavante não foi ToT pra caça. Foi fabricação sob licença. E ele permitiu que houvesse conhecimento em tecnologias de produção para o passo seguinte, que foi o AMX. O AMX foi principalmente focado em desenvolvimento conjunto de um avião de ataque subsônico e parcerias industriais. É anacronismo colocar os critérios atuais de transferência de tecnologia em programas de 50 ou 40 anos atrás, em que a capacidade da engenharia e indústria aeronáutica do Brasil em absorver as tecnologias estava alguns degraus abaixo da atual. Em cada etapa foram absorvidos conhecimentos relacionados à complexidade de cada programa. O que mais se… Read more »

Rinaldo Nery

Você não sabe o que fala. A EMBRAER é a terceira fabricante de aeronaves no mundo graças ao ToT do AM-X.

Mcruel

Legal… a ToT de um caça aplicado em aviões comerciais… bem igual em desempenho e configurações. Cadê o caça brasileiro a jato?
É como aproveitar o ToT dos Escorpene (submarino) pra produzir iates…

MMerlin

Dá uma pesquisada e você vai ver descobrir onde o ToT do AMX foi o diferencial para o desenvolvimento e linha de produção das aeronaves comerciais e executivas.

Groosp

Sempre falam isso mas se olharmos bem veremos que a Embraer alcançou essa posição com o Brasília que começou a ser desenvolvido bem antes e que foi uma evolução gradual que se iniciou no Bandeirantes, passando pelos conceitos do Araguaia, Tapajós e do Xingu que entrou em produção. Eu sempre me pergunto se a participação no programa AMX foi tão fundamental assim ou foi gente tentando esconder decisões erradas.

Lucas F

Mas teríamos um potente radar AESA entre 1110/1360 módulos transmissores/receptores, inclusive com determinada capacidade de “jamming”/interferência disponível a anos: “The AESA design offers a number of new possibilities including simultaneous air/ground scans, wide-angle ground scans, *electronic jamming functions*, high-bandwidth communications, as well as others that are not part of public knowledge.” -“Raytheon’s APG-79 AESA radar gets “additional capability”/domain b/2007. E teríamos capacidade SEAD ofensiva. Nessa lista do DSCA consta 10 mísseis AGM-88C HARM, que poderiam usar informações da suíte eletrônica ALQ-214 de maneira similar ao binômio ALQ-213/F-16C para disparar o HARM. Atualmente a FAB é muito básica nesse quesito, a… Read more »

Last edited 27 dias atrás by Lucas F
Volpi

Porque ter 36 F18 se podemos ter 8 gripens com TOT não é mesmo ? Podemos dissuadir com a transferência de tecnologia: D

Luís Henrique

Com 36 caças não dissuadimos nenhuma potência militar. Para dissuadir os vizinhos, não precisamos de nenhum caça.

Se já está sendo difícil pagar o pacote Gripen, imagine como estaria com o Super Hornet cujo pacote custava quase 50% mais.

Carvalho2008

Só de oferecer o AIM-9M m vez do AIM-9X já dá para entender o tipo de relação …..interessante não? Não basta vc querer pagar….o outro não parece querer vender…e então…??

Last edited 26 dias atrás by carvalho2008
EduardoSP

Provavelmente estaríamos do mesmo jeito. O problema é não haver espaço orçamentário para a utilização do financiamento. Veja aí:

https://www.aereo.jor.br/2024/07/15/financiamento-do-gripen-apos-quase-9-anos-de-carencia-hoje-so-faltam-9-meses-para-comecar-a-pagar/

Francisco

O F/A-18E Super Hornet só não foi adquirido porque o Sr. Obama se negou a pedir desculpas pelo episódio das interceptações telemáticas realizadas no Brasil de forma clandestina.(https://oglobo.globo.com/politica/obama-se-encontra-com-dilma-para-explicar-denuncias-de-espionagem-9836867)

Allan Lemos

Sim, a escolha da presidente na época foi o F-18, nāo o Gripen.

Restaria entāo saber se seria levada adiante ou se a FAB iria a desautorizar, como havia feito quando o presidente anterior havia escolhido o Rafale.

Fernando "Nunão" De Martini

São situações diferentes. Quando do desastrado anúncio do Rafale em 7 de setembro de 2008, o relatório da FAB sequer estava pronto.

JSilva

Com o Super Hornet, o principal problema da FAB, na minha opinião, não seria solucionado, seria até pior.
Com um bimotor, os problemas orçamentários com logística e manutenção seriam ainda maiores, e um segundo lote ainda mais improvável.
A única vantagem seria o prazo de entrega, que seria a mesma vantagem do Rafale, ambas eram aeronaves prontas, que não precisavam de nenhum desenvolvimento.

Willber Rodrigues

O SH é um caça que está com sua linha de montagem quase fechada.
Com o SH, teríamos o mesmo tipo de problema que estamos tendo com os A-1 a médio prazo.
Se é pra evitar isso, que deveríamos ter escolhido o Rafale ou o Gripen, que escolhemos.

Santamariense

“Com o SH, teríamos o mesmo tipo de problema que estamos tendo com os A-1 a médio prazo.”

Negativo. O maior problema do AMX é o pequeno número de unidades produzidas (+/- 200) e a adoção de um motor que teve seus primeiros exemplares produzidos em 1964 e que a fábrica não produz mais há tempos e já encerrou o suporte ao mesmo. Já o Super Hornet tem mais de 600 aeronaves produzidas e seu motor teve as primeiras unidades produzidas em 1993. Portanto, não há comparação entre uma aeronave e outra nesse sentido.

Lucas F

Não é possível comparar o A-1 e o F/A-18 Super Hornet.

O Super Hornet será operado pela USN até meados de 2050, aliado as frotas da Austrália e Kuwait. A economia de escala é muito grande. Além de seus próprios desenvolvedores, o AMX não foi operado por mais ninguém.

Joe Safo

Esse pacote envelheceu muito rápido. Salta aos olhos o acerto da FAB na escolha do Gripen E/F!

Willber Rodrigues

Concordo.
Parecia a 8° maravilha do mundo na época. Hoje, a FAB ( quem diria ) tem míssil BVR muito melhor.

Santamariense

A questão do Meteor foi uma grande vantagem, mas lembrem que o mesmo só entrou em serviço em 2016, 3 anos após a escolha do Gripen.

Groosp

O Amraam é bom e MICA tem um alcance meio curto.

Willber Rodrigues

“Esta venda proposta contribuirá para a política externa e a segurança nacional dos Estados Unidos, ajudando a melhorar a segurança de um país amigo que tem sido, e continua a ser, uma força importante para a estabilidade política e o progresso econômico na América do Sul.”

Engraçado, pois eu lembro de todas as vezes, ao longo das décadas, dos EUA nos negando a compra de algo porque “afetaria o equilíbrio de poder na região”…
F-4 Phantom, quem lembra?

No mais, por mais que eu ache o SH uma aeronave fantástica, ainda bem que escolhemos o Gripen.

Flight_Falcon

As vezes são miopes com relação alguns itens. O pessoal reclama da transferência de tecnologia que não leva a nada, achando que só serve para desenvolver um caça e produzi-lo, esquecem que por esses contratos possibilitou a EMBRAER absorver conhecimento e se tornar a 3ª maior empresa do setor no mundo, não produzindo caças, mas em outras linhas. Essas conquistas não tem preço, tem valor e nem sempre conseguimos observar o impacto delas no longo prazo. Então a escolha desse ou daquele caça, além de satisfazer bem a FAB, qualquer um deles atenderia muito bem, temos que ver o geral… Read more »

Mcruel

Produzir o Bandeirantes e o Brasília foi mais importante que o ToT do AMX.

Nesta parceria, ficou sob a responsabilidade da Embraer, além da montagem das unidades para a FAB, absorver o conhecimento para o desenvolvimento e produção dos conjuntos e componentes do sistema de acionamento dos trens de pouso da aeronave.” Wikipedia.

Se alguem tiver fonte mais confiável, por favor, compartilhe.

Alexandre

Gripen foi uma boa escolha, espero que nao fique somente em 1 lote

MMerlin

Foi.
O que é difícil entender porque, segundo outro site especializado, além do F-16 e do M-346, a FAB tem cogitado até Rafale e criticado possíveis aquisições das versões C/D devido a falta de comunalidade com as versões E/F.

RDX

O cronograma da Boeing previa a entrega da primeira aeronave em 2014 e da última em 2017.

curisco

Gripen foi a melhor escolha. Disparada

Luciano

Poderia publicar a proposta do Rafale? Eu achava interessante na época (sou um leigo leitor do assunto sem muita experiência).
Uma outra coisa que me lembro na época era a turma de entusiastas do Flanker russo, era quase um culto.
Obrigado

Luís Henrique

A proposta do Rafale se não me engano custava U$ 7,2 bi. A mais cara.

O Flanker era o único caça pesado de superioridade aérea o que lhe conferia várias vantagens em desempenho de voo, etc. E por ser russo e produzido em Rublos era bem mais barato que os concorrentes ocidentais. Por isso tinha muita gente que torcia pela vitória do Su-35, inclusive vários pilotos de caça da FAB.

Sensato

Mais barata para compra talvez mas e para operação e manutenção? No ciclo de vida dos caças, a compra acontece apenas uma vez mas a operação e manutenção se extendem por décadas e não podem ser desconsideradas.

Luciano

Eu me lembro que o que se comentava era que o pós venda de sistemas de armas russo era ruim, não sei se poderiam comentar sobre isso.

Leandro Costa

Sim. Imagina o consumo de combustível daqueles motores. Para não falar de outras adequações que teriam que ser feitas por causa do tamanho do avião.

Mas acho que o maior fator que jogou contra foi o fato de que os Russos oferecerem apenas compra de prateleira.

Luís Henrique

O custo de manutenção de um Fkanker não é barato, afinal é um caça pesado, bimotor e muito potente, mas estes custos são muito semelhantes ao de caças como Super Hornet e Rafale.

A diferença é que o valor de aquisição do Super Hornet ou do Rafale daria para adquirir 72 Su-35 em vez de 36.

Rinaldo Nery

Desconheço esses torcedores.

Luciano

Creio que para além do aspecto técnico existia uma posição política, no sentido de uma forma de se afastar ou se tornar mais independente dos equipamentos militares dos EUA ou da OTAN. Posso estar errado.

Rinaldo Nery

Não. Os russos nem quiseram ouvir falar sobre ToT. Simples assim. Russo é ruim de negócio.

Luís Henrique

Eu não participei de nada, opino apenas com conhecimento superficial, mas um contrato de 36 Su-35 deve girar em torno de U$ 3 bi. Teve matérias indicando que os russos queriam ofertar 90 Su-35 com TOT e produção aqui no Brasil. Estes 90 Su-35 teriam um custo muito próximo ao pedido pela Dassault para apenas 36 Rafale. Acho que não entrava na cabeça dos russos ofertar produção nacional para uma aquisição tão pequena. Poderiam ter cobrado U$ 1 bi ou U$ 2 bi a mais e ofertado a produção nacional, mas talvez nem pensaram nisso. Também saiu na mídia que… Read more »

Santamariense

“ Acho que não entrava na cabeça dos russos ofertar produção nacional para uma aquisição tão pequena.
Poderiam ter cobrado U$ 1 bi ou U$ 2 bi a mais e ofertado a produção nacional, mas talvez nem pensaram nisso.”

Isso só mostra que eles são ruins de negócio ou muito burros.

Luís Henrique

Isso é relativo. Você vai na Caoa Chery e o preço do Tiggo 7 está em 135, você negocia e não consegue nem 1 real de desconto. Ai vai na Jeep e ganha 10 mil de desconto e documentação grátis e sai feliz da vida com um Compass, pagando 190 mil em vez de 200 mil. O Brasil poderia ter adquirido uma frota de 90 Su-35 por quase o mesmo valor pedido pela Dassault em 36 Rafale. Mas o Brasil não soube negociar com os russos, estipulou um número “fechado” de 36 unidades e os russos não souberam negociar tantas… Read more »

Santamariense

“O Brasil poderia ter adquirido uma frota de 90 Su-35 por quase o mesmo valor pedido pela Dassault em 36 Rafale.” Entendo seu raciocínio , mas ele não está correto. Por que? Porque você está comparando o contrato do Rafale, que previa ToT (o teor eu não sei, mas existia), com o o do Su-35, que não queriam saber de transferir nada. Então, o preço do avião russo logicamente era menor. Não temos como saber quanto custaria um pacote com tudo que a FAB queria, seja aeronaves, armas, sobressalentes, etc + a ToT do Su-35, pois os russos não quiseram… Read more »

Last edited 25 dias atrás by Santamariense
Luís Henrique

1) Os indianos pagaram cerca de U$ 40 mi em cada Su-30 MKI e com total transferências de tecnologias e produção local. Há quase 10 anos os indianos informaram que atingiram mais de 80% de nacionalização na plataforma. Eu fiz as contas colocando o Su-35 em cerca de U$ 85 mi, mais que o dobro do valor do Su-30 MKI daquela época. Para uma compra pequena talvez não fez sentido, mas para 90 unidades teve informações que veicularam em mídias no Brasil indicando que os próprios russos fizeram esta oferta, 90 Su-35 com tot e produção no Brasil. 2) não… Read more »

Santamariense

“ A Dassault cobrou U$ 7,2 bi ou U$ 8 bi. Caso isto fosse possível, a FAB pediria autorização do governo federal para estabelecer o orçamento máximo do FX2 em U$ 8 bi, por exemplo. Em seguida informaria todos os participantes do valor do contrato e nós receberíamos ofertas ” “ Sobre não ter grana para bancar os mais de 7 bi, discordo. Caso a FAB tivesse colocado o Rafale em 1º lugar na shortlist, o Presidente teria assinado e a FAB estaria voando com o Rafale.” Luís, não seja tão otimista. Você não viu que os atrasos do Gripen… Read more »

Leandro Costa

Acho que você está enganado. Os Russos ofereceram de prateleira. Se eles não conseguem aceitar condições do cliente, então são eles que estão na culpa. Se o valor da BAFO para 36 aviões, com todas as condições de ToT e produção local de parte dessas 36 aeronaves fosse atendido com um valor muito abaixo dos concorrentes, então sim, provavelmente um segundo lote de aeronaves já teria sido certeza, mas não foi o que aconteceu. Ofereceram de prateleira e ignoraram os requisitos para a FAB e não ficaram na shortlist. E ainda bem! Seriam rainhas de hangar. Quem não soube agradar… Read more »

Luís Henrique

Não foi bem assim. Os russos estavam costurando um acordo estratégico para assinar com o Brasil, muitas mídias indicaram que a FAB antecipou a decisão do shortlist 1 semana antes dos russos assinarem o acordo.
Com o acordo assinado os russos poderiam oferecer tot, etc.

Acho que a FAB não quis caça russo e nem deixou o Su-35 no shortlist para não correr o risco do governo decidir politicamente.

Leandro Costa

Mas a cronologia não bate. A shortlist, efetivamente eliminando o Su-35 foi divulgada em 2008, e o acordo estratégico com a Rússia ainda estava em andamento em maio 2010, sendo que se não me engano o relatório final da FAB ficou pronto em janeiro de 2010.

Luís Henrique

https://concordia.itamaraty.gov.br/detalhamento-acordo/6203

Este acordo “Concordia” foi firmado em Moscou em agosto 2008 e seria ratificado no Brasil dia 03 de Outubro.
Acordo sobre proteção mútua de informações classificadas.

Dia 1 de Outubro a FAB informou os 3 finalistas, excluindo o Su-35 para a surpresa de muitos.

2 dias depois o acordo foi ratificado no Brasil e no mês seguinte em Novembro o Presidente da Rússia esteve em visita oficial ao Brasil e assinou o acordo de cooperação estratégica em defesa.

Talvez 2010 foi o tempo que levou para ratificação pelo congresso.

MMerlin

Ai vai na Jeep e ganha 10 mil de desconto e documentação grátis e sai feliz da vida com um Compass, pagando 190 mil em vez de 200 mil.”

Não. Aí você junta mais R$ 9 mil, vai na Nissan e compra a versão de entrada da nova Frontier, que é uma caminhonete 4×4 muito mais robusta que qualquer um desses dois. Mas tem gente que prefere uma telinha de LCD que permite jogar pong, rs.

Luís Henrique

Meu primo era da força aérea na época. Conversei com ele algumas vezes, ele disse que tinha alguns amigos na caça que preferiam o Su-35. Também disse que alguns falaram que os caças europeus eram “perna curta”

Mas provavelmente eram pilotos e não estavam envolvidos nas decisões e detalhes das propostas.

Carvalho2008

Cada avião tem seus pontos fortes e fracos

O dos russos, com sua extensão territorial, atendia aos requisitos de autonomia e carga paga para um país continental o que lógico é visto com bons olhos por pilotos….mas tinha os seus senoes conforme já ilustrado….por exemplo…como estaríamos hoje diante desta polarização do conflito? Seríamos arrastado a ela com mais ênfase….quer seja em posicionamento, embargos, fornecimento, etc…

O Gripen foi a melhor solução de custo e independência, mesmo que desejem discutir a relatividade dela….

Luís Henrique

Uma resposta “supostamente” da FAB para mídias especializadas na época do shortlist foi que o Su-35 não agradou no alcance.

Essa resposta, para mim, foi uma desculpa esfarrapada, para se livrar do Su-35 porque acredito que muitos tem alergia de produtos russos.

Sequim

Os EUA não dão acesso aos códigos-fonte de suas aeronaves. Nunca deram e nunca darão. O estratégico para nós é ter acesso a tais códigos. Com isso podemos integrar o armamento que tivermos ao avião. De novo essa choradeira pelo F-18? Quando não é pelo Rafalle.

Felipe

Mas a FAB tem acesso aos códigos do F-5 , ou não?

Leandro Costa

Hoje em dia tem sim. A eletrônica dos F-5EM é toda nova, mas fomos nós que fizemos o levantamento aeroelástico da aeronave para integração de novos armamentos porque isso os EUA não quis passar.

Carvalho2008

Que código fonte, meu amigo?….o avião é mecânico…. Não existe isto num caça de 3a geração….o que existe nele é radar Grifo S7 que por sua vez pode ser conectado a armas que já fazem parte de sua biblioteca….mas de forma muito mais simples…não se pode chamar isto de código fonte Código fonte em caças 4a geração em diante ganham estas terminologias pois quem comando o avião é o computador de bordo que por sua vez ao radar e demais sensores….atenção que avião de 4a geração é impossível a pilotagem no braço pelo piloto…pois eles tem cg e outra aerodinâmica… Read more »

Matheus

Pessoal reclamando que não fomos de F-18, como se achassem que os EUA fossem autorizar o ToT e integração de armamento nacional(lembrando que não é apenas mísseis, mas foguetes e bombas que tambem são fabricadas no Brasil). Alem do mais NUNCA que iriam deixar o Brasil ter o melhor míssil disponivel, provavelmente só iriam deixar termos uns AIM-120B e AIM-9M e olha lá. Comparado com Meteor e Iris-T, esse F-18 hipotético que teriamos já seria extremamente defasado antes mesmo do primeiro lote ser entregue. É triste como tem lustra-bolas de yankee aqui, ainda acreditam nessa baboseira de “american friend” e… Read more »

Lucas F

Quando modernizamos o F-5E, foi colocado pressão na FAB na forma de embargos sobre componentes que não temos domínio (como o motor J-85 GE-21A) para escolhermos sistemas e armamentos só americanos? Pois bem, fomos de Grifo ao invés de uma versão do APG-66 (radar do F-16A que foi “retrofitado” para o A-4AR) e Derby ao invés de AIM-120B (alcance máximo comparável respectivamente de 50/55 km). Nesse sentido, creio ser um exagero muito do que se diz sobre os tais “controles”. A lista dos armamentos propostos na lista acima inclui o “melhor”, que era o AIM-120 C-7 na época. Nem existe… Read more »

Last edited 26 dias atrás by Lucas F
Toro

Na verdade esse aí era o vencedor até o Snowden ter decidido o destino do F-X.

Não foi a FAB quem decidiu, foi o Snowden.

Rinaldo Nery

Sim, ele assinou o relatório final.

Felipe

Kkkkk

Francisco

KKKKK.

alexandre

Uns SH 18 , pra Marinha cairia bem, caça concebido naval….

Rinaldo Nery

Uns navios cairiam bem.

IBZ

Uma das vantagens do F/A 18 Super Hornet era que poderia servir tanto a FAB quanto a MB. Mas o Gripen foi a melhor proposta sem sombra de duvidas.

Leandro Costa

O Gripen também pode servir à Marinha do mesmo jeito. Tanto Super Hornet quanto Gripen teriam que operar de terra.

Rodolfo

Na época existia a ideia que o Sao Paulo iria ser utilizado como porta avioes e um dia o F18 poderia ser aeronave catobar da MB.

Leandro Costa

O problema é que o Super Hornet não apenas não conseguiria utilizar os elevadores do São Paulo, mesmo com as asas dobradas, como também não conseguia ser lançado pela catapulta.

O próprio F/A-18C/D já teria problemas com isso, além de, em sua maioria, já estarem bem desgastados

Lucas F

“além de, em sua maioria, já estarem bem desgastados” A frota de Hornets do Kuwait foi elogiada pelo bom estado: “Ele observou que os Hornets do Kuwait ainda estão em boas condições com horas de voo relativamente baixas e acrescentá-los ao inventário da Força Aérea Real da Malásia, ou RMAF, “definitivamente aumentará o nível de preparação e capacidade da RMAF na salvaguarda do espaço aéreo do país.” -Matéria do interesse da força aérea da Malásia. Na época, acredito que não havia interesse do Kuwait em disponibilizar o Hornet no mercado, porém certamente seria o primeiro olhar da aviação naval, no… Read more »

Leandro Costa

Povavelmente os Legacy Hornets do Kwait eram mesmo os em melhor estado no Mundo naquele momento, assim como os próprios A-4 o eram, apesar de terem voado em combate em 1991.

Leonardo

Essa venda seria muito boa pra nossa marinha já que as forças armadas não se bicam.Nao acredito no uso do gripen na nossa marinha,os super honets seriam um up muito grande pra nossa Marinha já que se fala em compra de porta aviões.

Vitor Botafogo

O Brasileiro precisa se decidir. 1- Ter uma força capaz e operacional com equipamentos provados em combate ou; 2- Buscar eternamente sonhar com produtos modificados para as nossas necessidades, com caríssimos TOT, com ganhos significativos de conhecimento, mas sem saber se vai receber no prazo ou se vai caber no orçamento. Todos os nossos programas militares sofreram atraso , contingenciamento, ou redução de numero total de unidades para usar a verba para outros fins (vide HX-BR, KC-390 e programa Guarani). Enquanto optamos pelo segundo, sem que seja um programa de estado blindado e plurianual, nossa Esquadra foi esfacelada e a… Read more »

Last edited 26 dias atrás by Vitor Botafogo
Lucas F

Foi o comentário mais sensato até agora.

cipinha

Minhas restrições quanto ao F-18 na época eram a completa dependência dos EUA, com sua transferência tecnológica “necessária” e o fato de ser um caça praticamente usado só pela marinha dos EUA e que sairia de linha antes dos nossos F-18 estarem na meia vida deles, o que encareceria muito a manutenção desse avião. Inclusive se existisse uma urgência em dotar a FAB com caças, F-18 seria uma boa opção via FMS, mas a questão de estar de saída no seu maior usuário pesa muito contra

Santamariense

Estar de saída da US Navy? O Super Hornet vai opera lá por, no mínimo, mais 20 anos.

cipinha

20 anos e nossos caças estarão no meio da vida deles é nessa hora que o custo de manutenção vai começar a subir, sendo que F-18 não teve a mesma dispersão que o F-16, então a maioria das peças e sobressalentes estão com os EUA e dependem desses aviões continuarem na ativa lá. Sem contar que a adoção do F-35 pode ser agilizada

Santamariense

Não é porque os EUA vão deixar de usar a aeronave (que se fala operará nos EUA até 2050), que os suprimentos vão desaparecer. Austrália e Kuwait também vão operar o Super Hornet por mais tempo que a US Navy.

cipinha

Hoje a Austrália tem 36 F-18, sendo 12 versão guerra eletrônica e o Kuwait tem 28, quando os EUA deixarem de usar esses aviões, os australianos já estarão se encaminhado para o fim da vida sendo substituídos por F35 ou algo melhor e Kuwait tem dinheiro de sobra, seja para manter os F-18 quando foram praticamente os únicos usuários ou mesmo para comprar algo novo e dar baixa nesses caças “antes” do tempo.
Vai ver quando o Gripen será substituído na FAB…

cipinha

Se tivéssemos uma real urgência de reequipar a FAB e não tivéssemos medo de enterrar de vez o programa do Gripen, quem sabe os EUA não nos passariam aquela encomenda de 17 F-18 que a US Navy fez e que tem previsão de entregar o ultimo em 2027, sendo via FMS e quem sabe até com algumas unidades a mais

Santamariense

Um outro caça agora, nesse momento, se justificaria apenas pelo fato do atraso das entregas do Gripen, atraso este que é causado pela falta de dinheiro. Sendo assim, não vejo como seria possível comprar um caça novo, mesmo que via FMS, pelo alto custo envolvido. Um segundo caça seria possível desde que fosse usado, consequentemente muito mais barato que um novo, também via FMS, mas que poderia operar por 10, 15 ou, quem sabe, até 20 anos, dando tempo ao programa Gripen andar e ter unidades adicionadas à sua encomenda. Fui torcedor do Super Hornet no F-X2, mas se for… Read more »

Leandro Costa

E com que dinheiro?

Cipinha

Por isso eu disse que se existisse uma real urgência (leia-se classe política), seria uma opção mais “rápida” mantendo ao menos a mesma motorização do Gripen. Aqui foi um exercício do “se”

Felipe

Pacote com poucos mísseis ar-ar , não daria nem 2 mísseis por caça

Lucas F

Na matéria “Conheça as armas do caça Saab Gripen E/F” foi divulgado esse número de mísseis:

“Míssil A-Darter: 10 unidades operacionais e 8, para treinamento
Míssil Iris-T: 10 unidades operacionais e 20, para treinamento
Bomba guiada Spice 1000: 20 kits de unidades operacionais
Bomba guiada Spice 250: 30 unidades
Pod Reccelite 2: 4 unidades
Pod Litening G4: 10 unidades”

Posteriormente foi divulgado que a aquisição do MBDA Meteor foi maior.

Last edited 26 dias atrás by Lucas F
Santamariense

Gripen:

Míssil A-Darter: 10 unidades operacionais e 8, para treinamento
Míssil Iris-T: 10 unidades operacionais e 20, para treinamento
Bomba guiada Spice 1000: 20 kits de unidades operacionais
Bomba guiada Spice 250: 30 unidades
Pod Reccelite 2: 4 unidades
Pod Litening G4: 10 unidades

Super Hornet:

28 mísseis avançados de médio alcance ar-ar AIM-120C-7 (AMRAAM)
28 mísseis AIM-9M SIDEWINDER
60 munições de ataque direto conjunto GBU-31/32 (JDAM)
36 armas de ataque conjunto de longo alcance AGM-154 (JSOW)
10 mísseis AGM-88B HARM,
36 cápsulas de designação avançada AN/ASQ-228 (V2) Advanced Targeting Forward-Looking Infrared (ATFLIR).

Rodrigo Maçolla

Pessoalmente gosto muito do F-18 (baita caça) mas seria mais custoso de operar e questão de compensações no négocio era bem inferior ao Gripen. Sem ficar se estendnendo não tenho duvida que a opção pela Saab e o Gripen foi a melhor , só o que pode atrapalhar são os cortes de orçamento…..

Diego Tarses Cardoso

O ponto é: E o programa Gripen, vai sobreviver ?

Vinicius

A estretégia da FAB é claro: Dotar a força do maior percentual de nacionalização possível, então o que interessa neste tipo de negociação é a transferência de tecnologia, só que o problema do Brasil é que morreu e esqueceram de avisar de tão lento que são as coisas nesse país.