Nova Aeronave Remotamente Pilotada é empregada no combate ao garimpo ilegal
Equipamento está sendo utilizado no mapeamento da área de operações sob a responsabilidade dos militares e agências
Com objetivo de aumentar a eficácia nas ações que visam combater o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami (TIY) na região de Boa Vista (RR), a Força Aérea Brasileira (FAB) transportou por meio do helicóptero H-36 Caracal do Primeiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (1º/8º GAV) – Esquadrão Falcão – a Aeronave Remotamente Pilotada (ARP) “Nauru 500C”, que é um equipamento classificado pelas Forças Armadas como um Sistema Aéreo Remotamente Pilotado (SARP). A aeronave está sendo utilizada no mapeamento das áreas de operações sob a responsabilidade dos militares e agências que compõem a Casa de Governo em Roraima.
O Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM) enviou uma equipe de quatro especialistas para operação do Nauru 500C no contexto das ações repressivas contra o garimpo ilegal, os ilícitos transfronteiriços e os crimes ambientais na TIY.
“Como o CENSIPAM tem a missão de trabalhar na parte de Sistema de Proteção da Amazônia, nós apoiamos diversos órgãos civis, além dos militares, como o ICMBio, IBAMA, Polícia Federal e as Forças Armadas. Este novo instrumento permitirá tanto o mapeamento, quanto a vigilância e o monitoramento do local”, frisou o Capitão Bruno Tunes, do CENSIPAM.
Para o manuseio da aeronave, o CENSIPAM emprega na TIY: antenas de comunicação solo, notebook de controle aéreo, baterias e combustível de aviação extras, além de ferramentas para manutenção. Devido suas características de voo e de sensores, é um instrumento que exige do profissional um treinamento especializado, não podendo ser operado por quem não possua certificação.
O Nauru 500C é uma das tecnologias mais completas para missões de segurança e monitoramento. Além de apresentar versatilidade e resistência a ventos fortes, é um equipamento de grande facilidade de operação devido às decolagens e pousos verticais. O drone possui autonomia de 4 horas de voo em sua versão híbrida (combustível + bateria), garantindo a presença da Operação mesmo em lugares de difícil acesso.
O emprego dos SARP pelas Forças Armadas brasileiras representa um avanço significativo para as operações militares e para a defesa nacional. A utilização de tecnologias como o Nauru 500C na Operação CATRIMANI II demonstra a capacidade de inovação e adaptação dos militares em enfrentar desafios complexos, como o combate ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami.
Desde 2014, a FAB opera as aeronaves RQ-900 Hermes, as quais possuem sensores com câmeras de alta definição para obtenção de imagens, além da iluminação com marcador laser, e as RQ-1150 Heron I que possuem autonomia de até 40 horas de voo. Estas são operadas, respectivamente, pelo Primeiro Esquadrão do Décimo Segundo Grupo de Aviação (1º/12º GAV) – Esquadrão Hórus – pelo sediado em Santa Maria (RS), e pelo Primeiro Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (1º/7º GAV) – Esquadrão Orungan – sediado em Santa Cruz (RJ).
Comando Conjunto Catrimani II
A Operação CATRIMANI II é uma ação conjunta entre órgãos de Segurança Pública, Agências e Forças Armadas, em coordenação com a Casa de Governo do Estado em Roraima, no emprego, temporário e episódico, de meios na Terra Indígena Yanomami, em cumprimento à Portaria GM-MD N° 1511, de 26 de março de 2024, que visa agir de modo preventivo e repressivo contra o garimpo ilegal, os ilícitos transfronteiriços e os crimes ambientais.
FONTE: Força Aérea Brasileira
Impressionante o equipamento.
Peso 150 kg
Carga paga 18 kg
Velocidade 60 kt
Autonomia 10 horas
Alcance 60 km
Teto 10.000 ft
Propulsão híbrida
Oito rotores e um pusher
O texto informa 4h
“O drone possui autonomia de 4 horas de voo em sua versão híbrida (combustível + bateria)”
O Nauru 500 tem 4 horas de autonomia.
O Nauru 1000 tem 10 horas, segundo o fabricante.
Sim mas a matéria não é sobre o 1000c e sim sobre o 500c apesar da foto que leva a pensar diferente.
Quantos as FFAA brasileiras tem?
Menos do que deveria.
E o Atoba XR com motor a jato nacional, alguém sabe quando vai ser comprado?
Atobá XR com motor à jato? Ele usará motor à pistão, um Rotax 116 de 160hp de potência. E vai ser comprado, se for, quando estiver totalmente desenvolvido e pronto.
Existe uma parceria entre a Sttella e a Aero Concepts, para dotar o Atoba XR de um motor a jato nacional.
Olhe lá no canal do Caiafa.
Estudos, conceitos, prospecções, projetos, intenções. Disso aí evoluir para um produto pronto e em condições de ser lançado no mercado, vai muito tempo e grana ainda. Então, sua pergunta, “alguém sabe quando vai ser comprado”, é uma incógnita com muitas variáveis. Não se sabe sequer se o produto, pronto e operacional, vai existir algum dia.
Você assistiu o vídeo? O motor já está pronto. É só colocar no Atoba XR e testar.
Eu não tô falando do motor. Eu tô falando do conjunto….tô falando justamente desse “ É só colocar no Atoba XR e testar.” Essa fase é que demanda mais tempo, investimento e correções. Se um dia vier a se tornar operacional e tiver desempenho adequado, aí desejo que as nossas Forças encomendem.
https://www.youtube.com/live/EJTUPbIFSpE?si=ypfd4mTYs76RBr7w
O Atoba XR que ja vi em noticias por ai… Possui um motor à pistão Rotax 116 de 160hp de potência… Com a empresa desejando o desenvolvimento de um motor nacional.
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COMENTÁRIO REPETIDO APAGADO. MANTENHA O BLOG LIMPO.
LEIA AS REGRAS DO BLOG:
https://www.aereo.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
O único projeto de drone militar que utiliza motor à jato, e como opcional apenas, é o Tupan.
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Depois que for, se for desenvolvido.
Uma pergunta : E aquela aeronave Falcão da Avibras, alguma novidade sobre aquele sistema?
Foi abandonada há vários anos.
O Nauru na foto dessa matéria é um Nauru 1000C e não 500C. Alguém sabe dizer qual está errado, a foto ou a info da matéria?
Espero que este desenvolvimento nacional vire encomendas, linha de produção aberta, empregos e quem sabe exportações no futuro. Que não tenha o mesmo destino de mais de uma dezena de programas nacionais de armamentos tecnológicos que virou apenas memória.
Gostei desse drone
deveriamos ter 100 unidades desse modelo. Se não milhares,
Que bom ver um Nauru em operação!
Excelente notícia!
A imagem mostra o nauru 1000 com sistema de lançamento enforcer em alguma exposição!
Gostaria de Ver a foto do nauru 500 pelo próprio exército e quantos ele comprou.
https://www.forte.jor.br/?s=Nauru
Desconheço compra de Nauru 500 pelo EB, só de Nauru 1000.
O SARP Nauru 500 mencionado na matéria, até onde entendi, pertence ao Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia, subordinado ao Ministério da Defesa.
Segue contrato publicado no Diário Oficial da União em janeiro do ano passado:
https://www.in.gov.br/web/dou/-/extrato-de-contrato-n-110/2022-uasg-110511-458484986
E segue matéria sobre o recebimento do mesmo em setembro do ano passado. Pelo que entendi, foi adquirido um sistema.
https://www.gov.br/censipam/pt-br/noticias/censipam-recebe-drone-nauru-500c-para-potencializar-a-protecao-da-amazonia
Made in São Carrrrrlos
Do Pinhal
Onde as póorrrtastãoabérrrrtas.. riso
Kkkkk… Mas São Carlos, por si só, tem massa crítica para desenvolver “qualquer coisa” na área tecnológica, considerando Federal e USP.
Ficando pensando se poderia ser usado pelas policias, já que motos e carros demoram a chegar, o drone poderia ser acionado para olhar o local da ocorrência e encontrar as pessoas descritas como as que fizeram algum crime, ou até um carro que foi roubado
Creio que um sistema de câmeras é mais eficiente e barato, além de servir tanto para questões de segurança pública quanto de emergências, como acidentes e tudo mais.
Os sistemas de câmeras permitem a identificação automática de carros roubados ou outras coisas, sem demandar operadores. Um operador de câmera de segurança é o último recurso
Isso que vc falou já usado para carros roubados, porém em casos de assalto ou roubos à banco por exemplo acho que seria útil, tenho que dizer ainda que para o sistema de cameras seja inteligente, pois se não são vários dados inúteis na recuperação do veículo, mas teria que se avaliar o quanto custa um VANT e um grupo da PM por ano.
Exato… o sistema de monitoramento por câmeras serve para a identificação de veículos roubados ou qualquer outro situação mais grave. Também serve para sustentar investigações e monitorar movimentos suspeitos mesmo que sejam veículos com registros regulares. As câmeras também servem para acionar sistemas de emergência quanto instaladas em locais reconhecidos como problemáticos, como rotatórias ou cruzamentos de grande movimento. Os sistemas de câmeras também servem para monitorar áreas comerciais nas quais a circulação de veículos é restrita. Tudo isso de modo autônomo ou semi-autônomo Usar drones é pontual e de crise, por exemplo uma situação com reféns ou outra crise.… Read more »
Indaiatuba tem um sistema de câmera inteligentes muito bom. Não é à toa uma das cidades mais seguras do Brasil.
Atibaia onde moro tbm tem.
Super seguro. Aqui só tem ladrão de galinha ou botijão de gás.
Um drone desse seria ótimo para ações de combate ao tráfico de drogas, ajudaria na localização dos criminosos, das drogas e de indivíduos armados.
Cara seria ótimo, aquele turco que atira em pessoas armadas que eles usaram na Líbia seria ótimo, teríamos que criar uma lei que permitisse o abate de pessoas armadas durante incurções policiais em favelas
Os prefeitos, são sócios dos garimpeiros
Investimento em drones é urgentíssimo. de todos os tipos.
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COMENTARISTA BLOQUEADO.
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Leia nos comentários acima. Deixe a preguiça de lado.
Por que os Hermes são inúteis? Explique.