Os Estados Unidos e o Canadá interceptaram dois bombardeiros chineses e dois bombardeiros russos operando em espaço aéreo internacional perto do Alasca, de acordo com o Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (NORAD)

Aviões de combate dos EUA e do Canadá “detectaram, rastrearam e interceptaram” dois aviões militares russos TU-95 e dois aviões militares chineses H-6 na Zona de Identificação de Defesa Aérea (ADIZ) do Alasca na quarta-feira, informou o NORAD, segundo o News.Az, citando a mídia estrangeira.

O Ministério da Defesa da Rússia confirmou na quinta-feira que aviões militares russos e chineses conduziram uma patrulha aérea conjunta na parte norte do Oceano Pacífico por mais de cinco horas.

“Em etapas separadas da rota, o grupo de aviação foi escoltado por caças de países estrangeiros”, disse o ministério em um comunicado.

Um porta-voz do Ministério da Defesa da China disse que as patrulhas aéreas estratégicas conjuntas ocorreram sobre o Mar de Bering de acordo com um plano anual de engajamento militar.

VÍDEO: Voo conjunto de bombardeiros Tu-96 e H-6

Zhang Xiaogang afirmou que a patrulha aprofundou a confiança estratégica mútua e a coordenação e não teve como alvo terceiros, dizendo que “não tinha nada a ver com a situação internacional atual.”

O NORAD observou que as aeronaves não entraram no espaço aéreo soberano dos EUA ou do Canadá e não foram consideradas uma ameaça.

“O NORAD continuará a monitorar a atividade dos competidores perto da América do Norte e responderá à presença com presença”, disse o comando binacional em um comunicado.

Interceptar uma aeronave é um termo militar para contatar uma aeronave estrangeira por meios eletrônicos ou visuais.

Países como os EUA, China, Índia e Japão declararam unilateralmente Zonas de Identificação de Defesa Aérea (ADIZs) que exigem que aeronaves militares estrangeiras se identifiquem ao entrarem em uma zona específica de espaço aéreo.

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