RIAT 2024: Lockheed Martin prevê 300 potenciais vendas de exportação do F-16
Apesar de estar em serviço há quase 50 anos, a Lockheed Martin acredita que o F-16 ainda tem muito potencial, com executivos prevendo cerca de 300 possíveis pedidos de exportação no futuro.
A produção do F-16 Block 70/72 em Greenville, Carolina do Sul, pode continuar na próxima década, com a empresa planejando mais do que dobrar a produção anual para 48 aeronaves no próximo ano. Este aumento na produção e a crescente demanda internacional representam um progresso constante para o programa F-16, que havia enfrentado atrasos devido a problemas de fornecedores relacionados à COVID.
OJ Sanchez, vice-presidente dos programas F-16 e F-22 da Lockheed Martin, mencionou no RIAT 2024 que há oportunidades claras para novas vendas de exportação e que a empresa está trabalhando de perto no processo de FMS para a Turquia, bem como conversando com Tailândia e Filipinas. Em janeiro, o presidente Joe Biden descongelou um acordo de F-16 para a Turquia, estimado em US$ 23 bilhões, após Ancara encerrar a oposição à candidatura da Suécia à OTAN. Este acordo inclui a aquisição de 40 novos jatos e 79 pacotes de atualização para a frota existente da Turquia.
A oferta do F-16 Block 70/72 enfrenta concorrência do jato Gripen E/F da Saab na Tailândia, onde a Força Aérea Real Tailandesa recomendou um pedido de Gripen. No entanto, Sanchez expressou confiança de que o F-16 complementará a frota existente da Tailândia e atenderá às suas necessidades de defesa. A Lockheed atualmente possui clientes como Bulgária, Bahrein, Marrocos, Jordânia, Eslováquia e Taiwan, e espera adicionar mais nações no futuro.
A assinatura de um contrato com a Bulgária para uma segunda aquisição de oito aeronaves está em seus estágios finais. Em abril, a Argentina fechou um acordo de US$ 300 milhões com a Dinamarca para o fornecimento de 24 jatos F-16 usados. O interesse estrangeiro no F-16 aumentou após a guerra na Ucrânia e devido a preocupações de segurança no Indo-Pacífico ligadas à ameaça da China.
Uma coalizão internacional prometeu entregar 80 jatos F-16 usados para a Ucrânia, e o secretário dos EUA, Antony Blinken, anunciou que a primeira transferência para Kiev estava em andamento. Embora a chegada dos F-16 não seja uma “bala de prata”, representa um passo importante para a Ucrânia em termos de operar equipamentos e táticas ocidentais.
O design do Block 70/72 estende a vida útil do avião para 12.000 horas, 4.000 horas a mais do que as plataformas mais antigas, e integra o radar APG-83 AESA avançado da Northrop Grumman e um Display Central de Pedestal de alta resolução, proporcionando aos pilotos uma visão tática aprimorada e dados precisos para missões.
FONTE: Breaking Defense
Editores, ainda dá tempo de apagar! Boa sorte!
Imagino que aqui na América do Sul os chilenos irão de F-16V caso venham a atualizar suas frotas, caso não escolham F-16V seria o F-35, ainda mais se os peruanos vieram a adquirir o KF-21, acho muito difícil mas o F-16V pode vingar também na Colômbia.
Chile tem dificuldade em manter a disponibilidade alta de seus meios.
Vai comprar o F-35?
Acho que ainda vai um tempo ate F35 na Am Latina, mas o Chile deve ser o 1o.
Precisamente minha opinião
Tem dificuldade agora, e daqui 10 ou 20 anos? Ainda estarão com dificuldade? Chile vai operar F-16 C/D até 2100? Uma hora vão precisar atualizar a frota, e quando isso ocorrer creio que serão escolhidos ou F-16V ou F-35, não disse que vão lançar amanhã uma proposta de compra.
F-16: “E teve boatos que eu estava na pior.”
E que eu não presto também…rs
F-16 não foi descartado do F-X. Todos os concorrentes continuaram até o programa ser cancelado.
O F-16 foi descartado no programa seguinte, o F-X2, juntamente com o Su-35 e o Eurofighter.
A escolha no FX-2 foi baseada em vários critérios. Critérios não são refutados. São a escolha de alguém ou de algum órgão.
https://www.aereo.jor.br/2013/11/18/indecisoes-no-f-x2-onde-ha-fumaca-ha-f-16/
Achei uma antiga sua sobre F16 usados pra cobrir o gap do FX2 lá em 2013… hehehe. Parece que certas ideias nao morrem.
E tem mais antiga que essa também.
F-16 0km ainda tem mercado.. muito devido ao lobby.
Gripen é seu concorrente direto, e ao meu ver é um caça bem melhor. Aos poucos nosso Gripen conquista seu espaço lá fora.
FAB deveria adquirir 96 unidades novas do Gripen E/F. E ponto final!
Não há plata.
Nosso gripen?
108**
Deveria, mas não vai. Nao tem dinheiro, orçamento sendo cortado, FAB ja falando em F16 usado…
Infelizmente não acredito nesse número devido aos cortes de verba que vão afetar futuras aquisições, mas 70 Gripens seria uma previsão mais realista…
difícil. Quem ainda não foi de F35 e poderia ir de F16? Chile? Colômbia? México? Nova aquisição dos turcos? Na Ásia, os que não foram de F35, me parece mais próximos de uma solução chinesa, por questão de preço e peso geopolítico na região. Além desses, sobram os aliados aos russos, que apesar de estar com a indústria voltada para o conflito em andamento, dificilmente perderão esses clientes. Sobra Tailândia e Filipinas, com programas em andamento. Quem sabe Taiwan. No OM, me parece que as pretensões daqueles que podem pagar são por algo mais moderno, visto já operarem Rafales, Typhoon,… Read more »
Não sei amigo, a verdade é que em quanto houver mercado para quarta geração, haverá mercado para F16, novo ou atualizado.
Concordo que os caças suecos são mais modernos, mas seu uso operacional e sistemas ce armas estao ainda em fase ecoetemintal na FAB, avioes desarmados de nada servem! Os F 16 são projetos maduros, com sistemas de armas consagrados e de pronto emprego, o que devetia ser melhor considerado….
Nao sei, só com os F16 B70 pra ser entregues depois da ordem da Turquia, da mais que as ordens totais de Gripen E.
Acho, Roberto. a não ser que, ao contrário do que fala a matéria, esses 136 “garantidos”, esteja contabilizado no cálculo dos 300 “contratos futuros” previsto nas estimativas da empresa. Inclusive no caso dos Turcos, que fecharam contrato recente. Se já fechou, não é futuro. Enfim…além desses fechados recentemente, não consigo ver eventuais clientes para a quantidade citada ou próximo disso. Por isso escrevi que caminha para o fechamento… Mas, quem sabe. A influência política dos EUA somada a um FMS generoso, além de um caça consolidado com peça de reposição a rodo por aí, pode fazer a cabeça de muita… Read more »
Quem tem medo de dar um passo maior que a perna vai de F-16 zero km de prateleira simples assim !!!
Veremos se , quando começar a “chover F-16” no solo ucraniano essa empolgação vira compra… 🙃
” Veremos se , quando começar a “chover F-16” no solo ucraniano essa empolgação vira compra… 🙃 “
Até agora “choveu” aviões made in Rússia e antiga URSS” da Ucrânia e nem por isso deixa de ser bons caças e aviões de ataque…..porque com o F-16 seria diferente????? por acaso alguém prometeu que o F-16 é imbatível e indestrutível?
O Block 60 foi descartado no 1o corte do FX2, tinha sido considerado inferior ao Rafale, Gripen E e Super Hornet e tambem nao atendia a todos os requisitos da FAB.
O que causou a derrota do F-16 foi o problema da entrada de ar do motor ser muito próximo ao solo, fazendo-a engolir muitos detritos. Isto seria péssimo devido a qualidade das pistas aéreas da FAB.
Quanto ao Super Hornet, foi a denúncia da espionagem do governo americano na época que acabou com suas chances. A FAB gostou do desempenho e do preço, além de ter sido considerado pela MB para uso em um porta-aviões brasileiro.
A FAB gostou do Super Hornet mas o deixou em 2o lugar. O Primeiro colocado na avaliação da FAB foi o Gripen E.
Algumas matérias na época indicaram que o governo estava favorável a comprar o SH, mesmo tendo ficado em Segundo, para uma maior aproximação com os EUA e que quando a Presidente descobriu que estava sendo espionada pelos EUA, desistiu da ideia e optou pelo favorito da FAB, o Gripen E/F.
Não sei se foi somente esse o motivo do descarte do F-16 na short list…
O TOT tinha uma série de restrições que não interessaram a FAB, principalmente nos códigos eletrônicos de inteligência da aeronave…
Exato. Acho estranhos esses comentários, porque a FAB, oficialmente, não divulgou a motivação da exclusão da lista. Eu, que estava na COPAC, não fiquei sabendo.
“O que causou a derrota do F-16 foi o problema da entrada de ar do motor ser muito próximo ao solo, fazendo-a engolir muitos detritos. Isto seria péssimo devido a qualidade das pistas aéreas da FAB.”
Hummm…então quer dizer que a Venezuela, Jordânia, Tailândia, Indonésia, Chile e Egito, entre outros, tem pistas melhores e/ou mais limpas que as do Brasil??
A LM prevê um número semelhante de vendas, ao que a SAAB divulgou para o Gripen E praticamente uma década atrás. Ao passo que nenhum Gripen E foi vendido neste tempo, além do que Brasil e Suécia compraram, o F-16 em sua nova linha de montagem, tem hoje mais pedidos em carteira que o Gripen E/F tem em suas duas linhas de montagem. . Por um lado, o Gripen perdeu todas as concorrências em que disputou com o F-35. Por outro lado, existe a concorrência com o F-16, ainda muito longe do seu fim… Complicado. Ainda mais quando a Suécia… Read more »
Concorrência pesada!
O Custo da Hora Voo do Gripen é Igual ao do F-16 Block 70/72?
Pra quem já opera o F16 e não vai subir de degrau, talvez seja melhor trocar por F16s novos. Economia com recursos humanos deve ser relevante nesse contexto. Ferramental parecido, se não o mesmo, e evolução de pilotagem mais fluida para os pilotos. . O gripen E/F deve apresentar um degrau acima no uso de data link – achismo meu muito pautado pelo histórico de uso desse recurso pelos Suecos. . Em paralelo, o F/A-50 se apresenta como um LOW mais acessível para quem tá indo de F35. Oferta menos, mas o suficiente para complementar o sistema do F35. .… Read more »
Acho que so em consumo de combustível deve dar empate tenciono.
de toda forma serão “300” oportunidades de concorrência, se for F-16 x Gripen E , e destes uns 100 cai na conta da SAAB/EMBRAER estara de bom tramanho
F-16 tem motor mais potente e com maior consumo.
E não tem supercruise….e por óbvio, quem tem supercruise é automaticamente e absurdamente mais econômico….leis da física….se alguém desejar brigar com elas…
O F-16 tem capacidade supercruise em uma configuração limpa.
.
O Gripen E já provou ser capaz de voar supercruise? Se sim, qual é a configuração?
https://defenseissues.wordpress.com/2014/07/05/supercruise/
O “supercruise” do Gripen E é apenas o avião limpo ou com no máximo dois IRIS-T ser capaz de sustentar velocidades de Mach 1-1.1 num dia com temperatura amena. Esse “supercruise” quase todos os Blocks de F-16 são capazes de o fazer também. Exemplos: F-16C Block 50: https://youtu.be/OdMG0xOEcd0?t=464 F-16N Block 30: “… One thing that we had to be careful about was the fact that the jet would do supersonic cruise (supercruise) in the configuration that we flew it. Generally slick, at altitude it could go supersonic with no afterburner with the help of its powerful General Electric engine. This… Read more »
Carvalho, o supercruise do Gripen E/F é só com a aeronave limpa, ou no máximo, com 2 mísseis.
Ainda existe muito mercado para o F16, um caça testado por várias décadas. Vejo alguns comentários menosprezando o caça, porém tem que ter em mente que hoje está na block70/72 e não mais block10, são caças totalmente diferentes.
Fora que a influência americana é muito grande e com financiamentos via FMS, é um atrativo gigante para países com poucos recursos e que querem um caça novo.
Pãozinho quente na padaria.
Nossa, quando vejo alguém defendendo F16 para a FAB me dá até arrepios. E não sei o que é pior: se acontecesse ou ter alguém que veja vantagens nisso e ainda se ache entendido… ..
O F16 é um ótimo avião. Mas de fato aquela tomada de ar baixa é algo complexo para cá no Brasil. Dentre os diversos conceitos de projetos de aviões, existem aqueles que privilegiam bem mais a sua continuidade operacional em condições adversas. O GRIPEN possui isto com muito mais ênfase. A Suécia nunca desviou-se de sua realidade em que numa guerra total, seus caças teriam de atuar de forma dispersa, improvisadas ou destruídas. Já o F16 não….então, se vc acha que o caça irá operar longe dos riscos em suas bases ok…está tudo bem…..vai ser lindo do e eficiente…mas se… Read more »
Acho um pouco exagerado essa “preocupação” do F-16 ter essa tomada de ar baixa.
Vários países com pistas mais problemáticas que o Brasil operam o F-16 sem dramas.
A aviação civil opera com 737 e A320, que tem 2 turbinas relativamente baixas, principalmente no B737, tb em aeroportos que são compartilhados com bases aéreas pelo Brasil afora e funciona tudo muito bem.
A turbina de um 737 é A320 ficam mais altas em relação ao solo, e não causam o vórtice do F16….e sim….vários usam, mas até hoje…nenhum em combate de pistas semi destruídas ou violadas….então, resta saber o que seria no dia que for….Tal como na Ucrânia….
Oi Carvalho
Não estou dizendo que não existe uma margem de risco; porém acho, como falei antes, um tanto exagerada.
Países desérticos como Marrocos, Chile, Turquia ou EUA por exemplo, operam o F-16.
E no deserto, o vento está sempre levando pedrinhas, cascalho e pequenos galhos ou arbustos para as pistas, taxiways ou tarmac….. e funciona!
https://youtu.be/NDEYpuNwiDc?si=wl5osEYD4t7ZlgKH
Apenas assistam o vórtice da entrada de ar dele….e tomem suas conclusões….
https://www.f-16.net/forum/download/file.php?id=3140&sid=d07aeb40dc9f6e69e53f0f6cd1daff08&mode=view
Se os norteamericanos comprarem 120 unidades do KC390, eu não me importaria da FAB comprar 24 unidades do F16 Block 70.
Eu também não me importaria da FAB adquirir 28 ou 32 unidades do Tejas MK 1A, se a India adquirir 60 ou 80 unidades do KC390.
O que importa é o Brasil ganhar…e não só na fabricação do Gripen. Por mim, 50 Gripens e 24 F16,…sem problema, desde que…uma mão lave a outra.
Se a USAF comprar o KC, isso seria independente de qualquer compra de F16 que alias nem dinheiro a FAB teria. E o KC da USAF provavelmente seria montado na fabrica de Melbourne na Florida.