Força Aérea Real Tailandesa recomenda o Gripen E para a decisão do governo

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Seleção do Gripen havia sido veiculada por fonte não revelada da RTAF, dias atrás, e agora foi confirmada pelo site Jane’s e por porta-voz da força

O site de Defesa Jane’s informou nesta segunda-feira, 15 de julho, que a Força Aérea Real Tailandesa (Royal Thai Air Force -RTAF) selecionou o caça Gripen E da Saab para equipar um novo esquadrão de caça.

A recomendação do Gripen E já havia sido informada, alguns dias atrás, por fonte não revelada do jornal tailandês Bangkok Post, sendo agora confirmada ao Jane’s pela própria RTAF. Um porta-voz da Força Aérea também afirmou, no dia 14, que uma recomendação para compra do Gripen E foi recentemente submetida ao governo tailandês.

O porta-voz afirmou que o processo está em andamento, “a depender do governo” e de “aprovações orçamentárias”.

Ainda segundo o Jane’s, a fabricante sueca Saab não quis comentar a seleção feita pela RTAF. O Gripen E, assim como o caça americano Lockheed Martin F-16 Fighting Falcon Block 70/72 foram avaliados para o reequipamento do Esquadrão de Caça 102, atualmente equipado com aeronaves F-16A/B.

O processo de reequipamento deverá ocorrer entre 2025 e 2034, cobrindo a aquisição de 12 a 14 aviões, incluindo sistemas de armas, equipamentos de apoio e treinamento. Restrições orçamentárias poderão limitar uma primeira aquisição a um lote de 4 aviões a um custo estimado de 539 milhões de dólares, a ser seguida por mais aeronaves ao final da década.

A RTAF já opera um esquadrão da geração anterior do Gripen, nas versões C/D (fotos abaixo), cujas aeronaves também foram adquiridas em pequenos lotes.

Gripens da Tailândia - Foto Katsuhiko Tokunaga

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Leandro Costa

Agora é torcer para que se concretize e que outros países tomem a mesma decisão.

Infocosta

Muito legal ver um caça escolhido pelo Brasil também está ganhando espaço em outras nações. Isso só prova que o Gripen não é qualquer caça. Com certeza vai crescer em notoriedade. Logo logo outras nações também buscarão o Gripen.

Carlos Campos

Bom espero muito que se concretize, e parte da produção seja no Brazil, com vários países usando daria para trocar experiencias, além de ver o que os Tailandeses vão comprar e achar do avião

Felipe

Filipinas e Hungria deverão comprar também em.breve.

Angus

Vamos ver se eu entendi.

Uma Força Aérea, que já opera o Gripen C/D e o F-16 A/B, indica o Gripen E/F para substituir o F-16 A/B, ao invés de propor o F-16 C/D.

Uma outra Força Aérea, que já opera o Gripen E/F, em vez de só indicar o Gripen E/F para nova aquisição, pensa na possibilidade de adquirir F-16 C/D.

Alguma coisa muito errada, não está certa, nessa segunda Força Aérea.

Luís Henrique

Se o estudo fosse para adquirir F-16 C/D novos de fábrica, sua afirmação estaria 100% correta.
Mas como o estudo é para analisar a possibilidade de adqurir F-16 C/D Block 40/42 USADOS, que devem custar 5 ou 6x menos que um Gripen E novo, ai faz sentido.

Podemos criticar a escolha (caso se confirme), podemos ter nossas preferências, mas existe uma lógica que é a gigante diferença de Custos.

Neto

Custos iniciais, diga-se.
.
Ainda que, abrir um segunda linha logística, comprar novos materiais de manutenção diária, novas estruturas específicas e uma novo galho de treinamento possam ser usados a contrapor esse argumento.

Nilo

Principalmente depois que vc lê sobre o artigo recente do Nunao referente ao empréstimos bancário e suas deliberações, dizer ou insinuar que a menção dia F-16 pela FAB é para pressão aos Suecos é de uma infantilidade.

Fernando Vieira

Falar em F-16 não é pressão sobre os suecos. O contrato daquela matéria está assinado e tem que ser pago e foi assinado em 2015. Não muda nada ali mesmo que a FAB compre F-35. Falar em F-16 é só burrice por parte da FAB mesmo. O custo de aquisição pode até ficar mais barato, mas tem que levar em conta treinamento, ferramental, peças de reposição, armamento que não temos nada disso para o F-16 e teríamos que comprar junto. E mais o custo de operação de uma aeronave usada, mais elevado. E o estado dessas aeronaves, Deus sabe como… Read more »

SteelWing

Resumindo, como foi dito: dinheiro que vai pra F-16 antigo, poderia ser aplicado em gripens novos ou modernizações destes.

Matheus R

Vocês viram a proposta de compensação da LM caso escolham o F-16? Os projetos oferecidos como parte da proposta do F-16 Block 70/72 incluem apoio à criação de um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento para aprimorar as capacidades da Tailândia em vários setores, incluindo manufatura e agricultura; treinamento avançado em engenharia aeroespacial para parceiros da indústria na Tailândia e na Força Aérea Real Tailandesa; projetos de desenvolvimento de força de trabalho de manufatura; assistência técnica para uma atualização avançada de datalink para garantir a interoperabilidade com a frota existente; treinamento avançado em manutenção de caças para a Força Aérea Real… Read more »

Last edited 1 mês atrás by Matheus R
Victor

Acho que é uma decisão de extrema importancia para a SAAB, visto que parte de alguém que já opera uma versão anterior do Gripen e demonstra confiabilidade no sistema (Ainda que o Gripen E seja praticamente outra aeronave)

SteelWing

Espero que mais Gripens sejam vendidos, bem melhor para o Brasil e que a FAB desista dos F-16 ( bom caça e barato, mas o momento para sua compra, já passou). Se for para ter outro modelo, que seja bimotor… comprem um Rafale, um Typhoom, Super Hornet.. ou que seja furtivo ou semi furtivo como KF-21, já que o F-35 não nos foi oferecido ( mais um motivo para não ver EUA como parceiro do Brasil) , para aí sim ser HIGH-LOW

Marcos Silva

FAB,high-low,caça bimotor,F-35,Typhoon…
A força aérea não pode nem se dedicar ao Gripen,um caça barato,segundo gostam de afirmar aqui,e alguém me vem com essa lenga-lenga.

Leandro Costa

Fora o que o Marcos Silva já falou, os EUA ofereceram o F-35 sim, mas felizmente recusamos.

hornet

Nenhuma surpresa ja operam o Gripen C/D .

Andiere

Sabe, do jeito que anda o mundo, eu boto fé quando vir o contrato de venda do JAS-39E/F assinado pelos tailandeses.
Até lá, apenas esperanças.