KC-390 Millennium da FAB atua no combate aos incêndios no Pantanal
Por meio do sistema MAFFS2, a aeronave pode lançar até 12.000 litros de água com alta precisão
O Pantanal, fundamental bioma brasileiro, está precisando de ajuda, da nossa ajuda, da união de todos. Vivenciando um dos maiores incêndios da história, ele necessita de coesão de todos os brasileiros, para que possa, a mais breve possível, superar esse momento tão difícil.
Dentro desse espírito, cônscia de sua obrigação institucional, mas, acima de tudo, movida por absoluto sentido de responsabilidade, a FAB engajou-se no combate aos incêndios no bioma. Sob coordenação do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), uma aeronave KC-390 Millennium, operada pelo Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT) – Esquadrão Zeus – foi empregada para cumprir a missão e vai atuar, pela primeira vez, em combate real a incêndio em voo nas queimadas.
“A aeronave KC-390, desenvolvida pela EMBRAER, é uma plataforma multimissão eficaz no combate a incêndios em diversos biomas, como o Pantanal brasileiro. Utilizando o Sistema Modular Aerotransportável de Combate a Incêndios (MAFFS2, (do inglês, Modular Airborne Fire Fighting System), ela pode lançar até 12.000 litros de água com alta precisão, mesmo sob condições desafiadoras de baixa altitude, baixa velocidade e altas temperaturas. A aeronave do 1° Grupo de Transporte de Tropa demonstra consistentemente sua capacidade de realizar essas missões com excelência”, ressaltou o Comandante do Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT) – Esquadrão Zeus – Tenente-Coronel Aviador Bruno Americo Pereira.
Saiba mais sobre o MAFFS
O equipamento MAFFS conta com um tubo que projeta água pela porta traseira esquerda do avião, podendo descarregar até 3.000 galões – aproximadamente 12.000 litros – de água em áreas de incêndios, com ou sem retardante de fogo, conforme o critério de nível de cobertura padrão do solo e em diversos tipos de terrenos. Este sistema oferece maior precisão, aumentando significativamente a eficácia das operações de combate a incêndios. Tudo isso é realizado levando em conta as adversidades da operação, que requer um voo a baixa altitude, baixa velocidade e em elevadas temperaturas. Dessa forma, é possível manter a aeronave pressurizada, ou seja, sem comprometer a performance do KC-390.
O MAFFS pode ser rapidamente instalado ou removido do compartimento de carga da aeronave a partir de seu próprio trailer. O sistema requer apenas energia elétrica da aeronave para funcionamento. Trata-se de um elemento altamente vantajoso em operações de enfrentamento a incêndios, visto que possui a capacidade de carregar grande volume de água e retardantes de chamas, além de poder ser rapidamente instalado em qualquer aeronave compatível, devido à sua característica de modularidade.
Além disso, o reservatório em solo – local utilizado para fazer o reabastecimento de água na aeronave – tem capacidade para 22 mil litros de água.
VÍDEO: KC-390 Millennium empregando o MAFFS2 no Pantanal
Apoio
A FAB já prestou apoio a outros combates a incêndio no Brasil e no exterior. Em novembro de 2015, um Hércules e um helicóptero H-34 Super Puma foram empregados em um incêndio que ocorreu na Chapada Diamantina (BA). Em janeiro de 2017, também foi empregado um C-130 Hércules em combate a incêndio no Chile. Nessa oportunidade, foram lançados mais de 500 mil litros de água na região de Bío-Bío, uma das mais afetadas. Ainda em 2017, a FAB empregou duas dessas aeronaves no combate ao incêndio na Chapada dos Veadeiros (GO).
O Chile também solicitou ajuda ao Brasil para combater incêndios em 2014. O C-130 Hércules da FAB foi enviado para combater um incêndio florestal que atingiu as comunas de Florida e Temuco. Cerca de 30 militares brasileiros participaram daquela missão.
FONTE: Força Aérea Brasileira
Muito bom!
Presumo que o mesmo sistema utilizado para lançamento de palets com maior precisão, possa ser utilizado para combate a incêndio.
A coisa está feia la… O avião vai ajudar muito !
Mas o que.me chamou a atenção foi o texto… Mais preocupado em enaltecer as qualidades do avião… Do que com o problema ! rs
Verdade. Achei estranho no caso das enchentes o site “Poder Aéreo ” dissertar sobre as ações da FAB, quando deveriam escrever sobre mecânica dos fluidos e as propriedades da água.
Olá, Chris.
Você leu o texto até o final? Está escrito lá:
“FONTE: Força Aérea Brasileira”
Eu vi sim… Na verdade acharia mais natural, se partisse de voces… Ja que o foco do site é a aviação militar !
Não é da nossa política editorial “enaltecer” aeronaves e sim trazer fatos e elaborar análises sobre as mesmas.
Quanto ao site da FAB, é de se esperar que ele foque em aviação militar, ou não?
Verdade, nem tiveram a sensibilidade de dizer que o fogo é quente!!
Podiam citar aquele verso de pura cultura e pináculo do pensamento contemporâneo da nossa MPB: “O fogo é fogo. Esquenta”
O assunto de que trata a FAB é aviação e como ela pode contribuir para a defesa e desenvolvimento do país. Eles não apenas não tem que emitir opiniões acerca de clima e política como também recebe royalties pela venda do avião.
Deixa de ser chato!!
As FFAA já entraram em crise existencial com a quantidade de missões subsidiárias que realizam. Missões que deveriam ser das polícias e bombeiros.
Embora concorde que elas têm excesso de missões, esta é uma missão que grande parte das Forças Aéreas inclui no leque de atividades. Indo de memória, pelo menos dois esquadrões de C-130 americanos têm esta função na época crítica de incêndios florestais, por exemplo.
E não é como se as polícias americanas e outros orgão de governo tivessem poucos meios aéreos.
Acredito que nos EUA esse seja um trabalho da guarda nacional, que no Brasil equivaleria as polícias e bombeiro militares.
“Utilizando o Sistema Modular Aerotransportável de Combate a Incêndios (MAFFS2, (do inglês, Modular Airborne Fire Fighting System), ela pode lançar até 12.000 litros de água com alta precisão, mesmo sob condições desafiadoras de baixa altitude, baixa velocidade e altas temperaturas. A aeronave do 1° Grupo de Transporte de Tropa demonstra consistentemente sua capacidade de realizar essas missões com excelência” . Ora, qual a função dessa trapizunga então? Existe previsão de vendas de KC-390 para os bombeiros? Para que foi desenvolvida se não para prestar apoio as “policias e bombeiros”? Na vida real, quem precisa de socorro não está nem ai… Read more »
Foram 18 segundos lançando água, qual o tempo para lançar os 12.000 LTS.?
Segundo um artigo de pesquisa encontrado na Internet,o MAFFS I, usado no C-130, tem essas capacidades abaixo: “A partir de uma carga completa do MAFFS, existem opções de alijamento de água, o que permite uma maior adequação entre a frente de fogo a ser debelada e a reação de combate aéreo necessária. Os fatores comandados pelo load master são o número de lançamentos e a compressão com que eles são realizados. Quanto ao volume, este pode ser dividido em um, dois ou três alijamentos com uma carga completa. Quanto ao incremento de pressão, podem ser adotados valores de 10, 20,… Read more »
Perfeito comentário.
No RS todos voltaram para suas casas antes dos trabalhos serem terminados (polícias, bombeiros, gipeiros, voluntários, etc), mas permanecem os militares 24/7, organizando até feira para doação de cachorros.
Enfim, por isso que são uma categoria diferenciada e devem continuar sendo.
Porque os outros precisaram voltar para o trabalho, né? Ainda mais os voluntários que precisam garantir o pão de cada dia.
No mais, os militares já estão perdendo tempo e dinheiro fazendo coisas como transportar cachorros para adoção.
Isso não é perda de tempo e de dinheiro, trata-se de vidas. Se você é incapaz de entender isso, eu tenho pena da sua existência.
Pessoalmente, eu acho a vida de cães e gatos muito mais valiosas do que a de muita gente.
Sou aqui do RS, da cidade de São Leopoldo, uma das cidades mais afetadas pela enchente, e eu posso te afirmar, se a população fosse depender do EB, estaria lascada, aqui em SL, quem de fato ajudou foram os voluntários, o EB só atuou depois, montando um hospital de campanha no antigo quartel 16, que por sinal, está caindo aos pedaços, nele ficam alguns militares do 19, só para dizer que não está completamente abandonado. Aqui o exército resgatou um pessoal no centro e em alguns condomínios, de resto, só os voluntários! O exército não fez e não está fazendo… Read more »
Quase mil militares apoiaram em Canoas, liberando o 19 pra apoiar SL e vizinhos.
No 16, q não está caindo aos pedaços, ficou o 27 BLog de Curitiba, quase completo, apoiando as OM em Canoas, transporte de bombas de água vindo do SE, alimentos da CV etc
Os voluntários?
Foram cuidar de suas vidas….
O 3º BSup teve 99% dos militares com perda total de suas casas, e permaneceram em operação.
É extremamente injusta sua afirmação.
“Quase mil militares apoiaram em Canoas, liberando o 19 pra apoiar SL e vizinhos.” Quartel aqui no RS é o que não falta, só aqui perto de casa, tem o 19, militares do 19 no 16, e praticamente do lado do 16, o 18 de Sapucaia do Sul. “No 16, q não está caindo aos pedaços.” Acho que você não viu o real estado das instalações do quartel, não dá para tentar passar panos. “Os voluntários? Foram cuidar de suas vidas….” Os voluntários fizeram o grosso, e na minha opinião, o que era vital nas primeiras horas da enchente, que… Read more »
Concordo
O EB está fazendo sua obrigação.
Mas dizer q não fez nada….
É recalque.
Colega. Faço parte de mais de alguns grupos “físicos” de “jipeiros”. E, através de grupos de whats onde participam autoridades como policiais militares, ambientais, rodoviária e bombeiros, sempre somos a avisados quando necessário. E isto acontece somente em situações de calamidade, quando os serviços especializados ficam sobrecarregados. Quando isto ocorre, alguns de nós tratam como uma convocação. Saiba que manter um jipe (não SUV) 4×4 é quase que manter filho (bom, tem pai que anda de BMW mas mantém o filho em colégio estadual). É uma trilha ou passeio mais pesado que é necessária revisão. Então saiba que, além dos… Read more »
Duas questões: 1ª Converter meios da FA para esta missão ou ter meios especializados (canadair, fireboss, etc…)? 2ª Quem faz a gestão destes meios? Se houver meios dedicados a questão de quem gere perde importância. Já deverão ter orçamento para essa missão e não deverão causar qualquer constrangimento nas outras operações, se estiverem sob o comando da Força Aérea. Seria mais uma questão administrativa/política do que operacional. Usarem exclusivamente o KC para estas missões obviamente que poderá causar dificuldades para outras operações da Força Aérea. No mundo ideal usar os KC’s nesta missão seria como último recurso, havendo outras aeronaves… Read more »
No Brasil, inicialmente por restrições orçamentárias, os meios utilizados são das Forças Armadas, pois nem todos os estados estão adequadamente aparelhados para o combate a incêndios de grandes proporções e, como foi visto no caso do Rio Grande do Sul, também para eventos climáticos extremos. Isso ocorre por diversas razões, que vão desde a falta de gestão pública dos estados, outras prioridades, até a ausência de planejamento de longo prazo (política de Estado e não de governo). Posteriormente, em busca de recursos orçamentários e devido à ausência de ameaças significativas e prementes, as Forças Armadas passam a incluir ações que… Read more »
De fato, deve ser questionado até que ponto algumas missões das FAA´s não devem ser repensadas no sentido de manter as forças armadas focadas nas suas atividades fins. Até que alguém propõe a criação de uma guarda costeira para liberar a MB para a sua atividade fim. Outro propõe que a investigação e prevenção de acidentes aéreos deve ser realizada no âmbito civil, como por exemplo nos EUA. Outros propõe que o registro de armas deveria ser incumbência das policias e não do EB. Que o centro de lançamento de Alcantara poderia ser uma instalação civil vinculada a AEB. Que… Read more »
Sendo honesto intelectualmente. A mesma coisa acontece na universidade (área onde atuo). Quando você questiona um professor sobre a sua fraca didática ou interesse em inovar nas suas atividades de ensino, ele vai dizer que é porque ele também é pesquisador e a pesquisa toma todo o seu tempo, dai suas aulas serem desatualizadas. Quando você questiona um professor sobre a sua pesquisa, muitas vezes irrelevante, cujo objetivo é apenas publicar artigos em quantidade. Ele vai dizer que é professor, e que a atividade de ensino atrapalha a atividade de pesquisa. Se você propor a ele, apenas dar aula ou… Read more »
Tenta viver “só” como pesquisador no Brasil e depois me fala como é, e olha que atua na área.
Longe de querer poupar qualquer um de críticas, mas que seja embasada em um mínimo de realidade ao menos.
Olá Aéreo… quando alguém pergunta sobre minhas aulas, peço que pergunte aos meus alunos. Faz mais sentido. Periodicamente, também pergunto para eles… tem dias que acho que minha aula foi legal.. tem dia que acho que foi ruim… Sobre a didática, o maior problema está com a formação do doutor. Ao contrário do professor de ensino básico que é treinado para ser professor, o doutorado é um treinamento para ser cientista. Assim, um engenheiro ou fisioterapeuta ou dentista que faz doutorado pode entrar no magistério superior sem nunca ter recebido um treinamento de didática. Assim, seria muito bom que a… Read more »
Você me lembrou de um “causo” que me contaram na Escola de Química da UFRJ. O doutor estava prestando concurso para professor e já estava no final do processo seletivo. A etapa agora era dar uma aula, nível de graduação, para a banca. O tema poderia ser qualquer um da ementa de uma disciplina da graduação que a banca escolheu. O cara chega lá para dar a aula e a banca posicionada como se fossem alunos. Ele cumprimenta, distribui folhas em branco para todos, depois abre sua pasta, pega outras e diz “hoje é o dia da prova, quatro questões,… Read more »
Riso.. este causo é uma história antiga que se repete em várias versões. Tem aquela que o candidato mandou a banca para a lousa.. que o candidato fez chamada e obrigou a banca a dizer presente.. riso. Infelizmente, sai folclore.. Tem duas que realmente aconteceu. Um colega estava extremamente nervoso, tanto que passou a noite em claro. Alguém, não sei se a esposa ou se ele se automedicou, deu um comprimido para relaxar.. Como flecha estava muito cansado, oubs a dose foi alta, não sei, mas o candidato apagou no meio da aula . Teve outro caso que ocorreu na… Read more »
Discordo totalmente as forças armadas devem ser usadas neste tipo de missão, uma das justificativas para investir nelas é justamente poder contar com elas nestes momentos de crise em tempos de paz.
Proteger a sociedade civil em tempo de paz é função das forças armadas.
Bem que poderia acabar com aqueles vip que voa o dia todo e fazer o pessoal ir de azul,latam e gol
Disso eu falo sempre.
Concordo plenamente contigo, Brasil 🇧🇷 hoje com um G650 e dois Praetor já é o suficiente.
Mas até os estados já tem frota VIP para políticos, e a PRF comprou C208 ao invés de helicópteros, acho que vão operar nas rodovias de C208 rsrsrsrs
Olá Diego. O GTE transporta os ministros, os comandantes das três forças, o presidente do STF, dos presidentes do Senado e da Câmara e o Presidente Vargas foi o primeiro presidente a ter um avião presidencial e com a inauguração de Brasilia, foi criado o GTE, que possui três esquadrões. 1) tranprote presidencial, 2) transporte de outras autoridades e 3) asas rotativas. Curiosamente, a CF88 não prevê o “presidente em exercício”, algo que era usado nas viagens do presidente com comunicações precárias. Hoje, o avião presidencial proporcina total conecççao entre o presidente e o governo. Nese contexto, o transporte presidencial… Read more »
Eu sou favorável a que apenas o presidente e o vice-presidente utilizem aeronaves da FAB. Os demais, Brasília tem uma ótima malha aérea e voos diretos para todas as capitais do país.
Olá Fernando. Não haveria problema em transportar uma autoridade de primeiro escalão em situações eventuais ou críticas.. Por exemplo, imagine uma crise diplomática que demande a presença do Chanceler.. não dá para esperar um voo comercial.. ou uma situação de calamidade que demande a presença da ministra da saúde ou outra autoridade. Talvez uma situação em uma região remota na qual não tenha voo comercial.. São situações críticas que fariam sentido.. Para eventos programados , por exemplo conferências ou outras coisas, os voos comerciais são ótimos, inclusive para autoridades militares. Qual o sentido do comandante da FAB requisitar uma aeronave… Read more »
Camargo, o GTE transporta 54 autoridades.
Olá Rinaldo.. eu não sabia o número… Me as concordo que é muita gente. O presidente realmente demxnda uma aeronave que sirva de gabinete presidencial..
Outras autoridades somente em casos críticos.
A gente pode ver uma enorme quantidade de vooscfo GTE entre Brasília e as capitais.. rotas bem servidas de voos comerciais.
Tem muitos vôos dos comandantes militares entre Brasília e São Paulo ou Rio de Janeiro.. não justifica..
O combate a incêndios com aeronaves é esporádico. Não faz sentido Corpos de Bombeiros terem aviões para isso. Melhor a FAB e ter para usar de vez em quando (tem anos que nem usa).
O problema das Forças Armadas é assumir missões contínuas que não lhe dizem respeito, como o Exército fiscalizar carros blindados, explosivos e armas, a Marinha emitir Arrais e fiscalizar lancha e jet-ski e a FAB transportar políticos e magistrados. Essas missões as Forças deveriam abdicar, pois não tem nada a ver com suas missões principais.
Concordo.
Resta saber se os Corpos de Bombeiros querem ter um custo deste porte a mais.
Estas corporações são instituições estaduais. Diferente das FA que são federais.
Alguns aqui sabem mais sem dúvida, mas os custos de combustível, manutenção preventiva, corretiva e do angar (uma vez que eles precisariam alocar e tem custo) são altos.
Se não existe outra instituição para fazê-lo, seria necessário justificar, e bem pelo valor.
Não precisa ser o KC390, podem ser aeronaves menores, inclusive algumas PMs tem asas fixas em seus inventários.Quando uma necessidade aparecer, cada estado pode ceder uma, podendo chegar até 27 aeronaves de asa fixa.
Acredito que somadas teriam mais capacidade que o único KC390 que está lá.
De fato, vários estados possuem aeronaves de asas fixas (e também rotativas) para transporte de pessoas. São aeronaves pequenas. Sem capacidade para levar sistemas de combate á incêndio.
No Brasil, apenas a FAB possui aeronaves grandes como o Kc390 para este tipo de operação.
Então neste caso eu me torno defensor ferrenho de redução drástica de orçamento das forças armadas em 50% ou mais. Não servem para nada. Não combatem, não investem corretamente em meios (já que todo o orçamento vai para pagar aposentadorias e pensões) e, nos poucos momentos onde a sociedade brasileira realmente precisa de ajuda, os militares ainda fazem biquinho dizendo que “não deveríamos estar realizando isso, isso é papel das polícias e bombeiros”, isso num país pobre onde as polícias e bombeiros em geral não tem muitos recursos. Se as incompetentes forças armadas brasileiras não servem nem para ajudar a… Read more »
Pra capinar, combater mosquito da dengue, transportar órgãos e pintar meio fio.
https://www.fab.mil.br/noticias/tag/INTERCEPTACAO_DE_AERONAVE
Olá Astolfo. Toda vez que as forças militares são chamadas para atuar em uma ação humanitária ou de emergência, como aconteceu no RS ou agora no pantanal, elas recebem reforço orçamentário de outros ministérios ou direto do Tesouro para bancar as despesas de custeio.
O MinDef fornece os equipamentos e o pessoal, inclusive sendo responsável pelos salários (ou soldos). O custeio (alimentação, combustṕivel, etc) é pago com verba complementar
Na situação do RS, ficou claro duas necessidades: prontidão e contingente.
Conseguir apoiar aquela situação e manter todos os outros serviços e atividades num país como o nosso, que é continental, só é possível quando as duas necessidades estão preenchidas.
Não sou a favor do excesso. Mas é preciso colocar na balança todas as ações e atividades exercidas pelas FA.
Ola M. Uma calamidade ou desastre sempre será maior que a capacidade de resposta (é o que caracteriza um evento extremo). Neste caso, os recursos materiais e humanos disponíveis serem serão insuficientes. Seria incorreto dizer que é uma situação de improviso mas obviamente é uma situação excepcional que demanda cancelar ações programas, mobilizar recursos de onde puder e tudo mais. Claro que o melhor é a prevenção e a existência de um sistema de coordenação que possa ser acionado imediatamente, mas tem coisas que são muto difíceis de prever a extensão e a gravidade. Nenhum país consegue ter um sistema… Read more »
Segundo esse raciocínio, cancela o seguro do seu carro pois ele quase nunca é acionado, você tem um baita custo mensal e ainda por cima tem que pagar franquia quando usa. Não esquece também de vender sua arma e cancelar/desinstalar o alarme da casa. FAs são um seguro, algo que se torce pra nunca ter que usar.
Já fiz tudo isso, onde mais dá pra economizar? Por quê aqui está difícil…
Olá Felipe.. chama a família para uma conversa, abre o jogo e coloco as metas… se tentar fazer sozinho vai dar tudo errado.
Tem que ser um esforço geral…
Sugiro que seja na internet…
Não sou contra as FAs realizarem esse tipo de missão em tempos de paz. O que me incomoda é não ter certeza de que sejam adequadamente ressarcidas pelos gastos que tem para realizá-las.
Alimentar Yanomami, GLO em portos e aeroportos, Combate a garimpo ilegal, Ágata e Horus nas fronteiras, enchente no Sul, Acolhida, Pipa, incêndio no Pantanal.
Só não teve GLO no RJ e outros, pq se prometeu não ter mais GLO….
E ainda estão treinando pra guerra…
O que seria do Brasil sem essas capacidades?
Concordo plenamente contigo, hoje no Brasil temos um número gigantesco de aeronaves agrícolas que nessa época do ano estão ociosas.
Mas burocracia, falta de planejamento, interesses ocultos, e EGO não permitem que essas operem em plenitude todos os anos.
Embora muitas aeronaves agrícolas estejam empenhadas nesse momento no combate aos incêndios, todos os anos é a mesma ladainha…
Ta na hora dos corpos de bombeiros estaduais começarem a se profissionalizarem e se equiparem melhor, mais que isso precisam se planejar .
mas em sua gr
Concordo plenamente contigo.
Ta na hora dos estados se coçar!
As vezes também tenho essa impressão. Parece que os militares fazem de tudo, menos ser uma força armada apta para a defesa nacional . . . Afinal, como vai sobrar dinheiro para investimentos se eles precisam gastar o orçamento em outras funções?
O melhor dos mundos seria que os bombeiros e as forças auxiliares tivessem estrutura e meios para o efetivo combate. No Brasil, elas estão vinculadas aos governos estaduais e ao Distrito Federal, e cada administração apresenta uma realidade diferente ou a ausência total de planejamento. O Governo Federal poderia criar uma força nacional de ação para calamidades em geral, como uma Força Nacional. Contudo, as próprias Forças Armadas veem com restrição essas iniciativas, pois trata-se de um dos argumentos para se pedir mais orçamento. Esse é o tipo de coisa que se reclama, resmunga, mas é desejado pela força, pois… Read more »
Sem entrar na discussão sobre ser missão da FAB, ou não, o que me preocupa é o que essas poucas células de KC-390 estão sendo sugadas. O 2858, por exemplo, foi buscar os mísseis Spike em Israel, agora já está operando no Pantanal. Na enchente aqui do RS esse exemplar era visto praticamente em todas as missões, todos os dias. Avião é feito para voar, obviamente. Mas, com uso intensivo, uma hora a conta chega.
Bom a linha de produção vai ficar aberta por muito tempo. Só comprar mais.
Mas você tem um ponto: O lado positivo, a disponibilidade do meio. Olha quanta coisa ele tá fazendo. O lado negativo é que ele está fazendo tudo isso pelo fato da frota estar pequena. Aliás, quantos estão na FAB hoje?
Pensei numa outra coisa aqui depois e o tempo para editar o comentário já passou:
Um e-Jet é feito pra fazer vários voos por dia e todo dia. Em que pese o KC-390 fazer algumas missões mais pesadas do que levar gente e carga pra lá e pra cá, essa de combate a incêndio por exemplo o faz voar baixo em ambiente desfavorável, ainda assim ele tem que ser capaz de durar bastante. Não é como um caça que é exigido em manobras de 9G.
Não é bem assim. Avião comercial e militar tem diferenças quanto ao tipo de uso e esforço e também quanto à necessidade de manutenção.
Tem de tomar cuidado com essa questão de alta disponibilidade. O avião é novo. E aviões novos tem alta disponibilidade. A medida que as horas de voo/ciclos avançarem, manutenções cada vez mais complexas e prolongadas diminuirão a disponibilidade. É o normal!
Fernando, o avião é ótimo, cumpre a missão e tem ótima disponibilidade, mas tudo precisa de manutenção, tornando a pequena quantidade entregue até agora, 06 aeronaves, com ao menos 01 na Embraer para receber atualização – o exemplar 2856 ‘- deixa somente 5 mobiliando dois esquadrões!! Logo, logo esse poucos exemplares, sendo vossos intensamente, vão ter que passar por manutenção mais pesada e longa, tornando a quantidade disponível menor ainda. Quanto à linha de produção estar aberta, torço que permaneça assim por muitos anos, mas compras adicionais do Brasil, em quantidade significativa, esquece…por vários anos vai ser isso que já… Read more »
Kkkkk se voa reclama,se não voa reclama.
Está aí…. Brasileiro gosta e de reclamar mesmo
Se tu tivesse um mínimo de interpretação de texto, teria entendido o que eu falei…mas, é mais um exemplo do brasileiro médio…
Medio eu? Basta le tres comentarios seu pra perceber o seu tipinho arrogante que tenta todo momento desmerecer ou rebaixar o comentario dos outros
AVISO DOS EDITORES A DIEGO E SANTAMARIENSE: ESTA BRIGA DE VOCÊS DOIS DEVE TERMINAR AGORA.
LEIAM AS REGRAS DO BLOG:
https://www.aereo.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
editores, eu não me dirigi a ele inicialmente, Foi ele que usou de deboche, sem rodeios e diretamente na primeira resposta, sem sequer ter compreendido o que eu escrevi. Mas, segue o baile …
Avião, ainda mais de transporte, não é para durar 50 anos. Tem que usar mesmo, igual as companhias aéreas fazem. Muito melhor do que ficar no hangar.
Olá Rafael. Concordo com você. Equipamentos devem ser usados enquanto isso Novus e possuem componentes sobressalentes.
Devem ser substituídos antes de se tornarem obsoletos.
Veja o cado dos A1. Se tornaram obsoletos por causa do motor antes de terem atingido o limite de uso.
Espero que usem o KC390 tanto que os aviões tenham que ser substituídos com 20 anos de uso por terem atingido o limite de horas
Sim…ótimo…tira de onde o dinheiro para repor por outros??
Avião comercial e militar tem diferenças…e a manutenção necessária é uma delas. Quanto ao tempo de uso, o o C-130 operou na FAB por 59 anos…
Qual celula operou por 59 anos. Ou vc quis dizer o modelo C130
O modelo. A célula mais voada vou pesquisar e ver se encontro.
Rosi, abaixo o histórico dos C-130 na FAB. Destaquei os mais voados. Nenhum chegou a 59 anos, mas dois chegaram a 51 anos de operação: TIPO MATRÍCULA C/N DATA RECEBIMENTO OBSERVAÇÕES C-130E 2450 382-4091 31/08/1964 W/O Recife-PE, 21/12/1969. C-130E 2451 382-4092 31/08/1964 Elevada ao padrão C-130E Low. Desativada em 2015. 1964 a 2015 = 51 anos C-130E 2452 382-4093 05/12/1964 W/O Santa Maria-RS, 26/10/1965. C-130E 2453 382-4113 19/12/1965 Elevada ao padrão C-130E Low. Elevada ao padrão C-130M. Desativada em 2016. Transferido para o acervo do MUSAL. 1965 a 2016 = 51 anos C-130E 2454 382-4114 19/12/1965 1º C-130 camuflado (05/1979). Acidentada em 1994. Elevada ao padrão C-130E Low. Transformada em simulador por volta 2005. C-130E 2455 382-4202 10/05/1967 Elevada ao padrão C-130E Low. W/O Niteroi-RJ,… Read more »
Sim, existem diferenças, mas não invalida o argumento que aviões devem ser voados.
Muito melhor do que, como bem apontou o Camargoer, aconteceu com o A-1 na FAB, aeronave subutilizada ao longo de décadas e que será aposentado com relativamente poucas horas de voo.
Quanto ao dinheiro para repor é questão de planejamento e não quero entrar na discussão do orçamento ser mal empregado. Ademais, haverá economia com manutenção e modernização se substituir aeronave velha por aeronave nova.
Onde eu disse que avião não deve ser voado??? Quanto à aquisição de novas, olha a manobra e o esforço para receber uma aeronave por ano…imagina mais que isso…
Olha abaixo a lista que eu coloquei sobre o histórico dos C-130 da FAB. Dois exemplares voaram 51 anos e vários outros, mais de 45 anos.
Urge que o KC-390 seja equipado com uma cafeteira a bordo. Assim quando alguém perguntar “Nossa, mas esse avião faz de tudo. Só falta fazer café” Um tripulante responder “Mas faz café também. Aceita um?”
Mas ele tem cafeteira e faz café sim!!!
Qual a marca? É de cápsula?
Gourmet!
É sério? O meu eu quero preto e sem açúcar.
O avião tem uma galley. Como vai atravessar o Atlântico sem comida pra tripulação? Tem cafeteira também. Já voei no KC-390, e tomei café.
E se pegar fogo na cafeteira também apaga esse incêndio…rsrsrsrsr
Show! Isso mostra a versatilidade técnica do KC390, o novo transportador militar mundial.
Tem a mesma capacidade do be-200 russo 12.000 litros de capacidade
Uma referencia interessante: MAFFS – A look back – Fire Aviation
Mais uma: Embraer completes tests of firefighting system for C-390 Millennium (airforce-technology.com)
Não tenho dúvida que os incêndios se tornarão mais recorrentes. Diria que teremos temporadas de incêndios.
Hora de empresas privadas converterem ou adaptarem células destinadas ao transporte de cargas e venderem o serviço de combate ao incêndio.
Certa vez na Índia britânica o governo tentou controlar o número de cobras venenosas oferecendo uma recompensa pra cada cobra que um indivíduo levasse pra eles, com o tempo descobriram que as pessoas estavam criando cobras em cativeiro pra “vender” ao governo, se chama Efeito Cobra.
Existem motivos pra isso não acontecer nem nos países mais liberais, como nos EUA.
Olá Andre. Não sei se isso é verdade, mas isso aconteceu na cidade do Rio de Janeiro. A cidade era infestada de ratos e mosquitos. Era comum que os navios passassem direto, indo para Buenos Aires sem parar no Rio.A cidade sofre com a peste bubônica, febre amarela e todo tido de doença… Oswaldo Cruz foi encarregado pelo presidente da jovem república a higienizar a cidade… primeiro foi o combate á febre amarela por meio da vacinação obrigatória e pelo isolamento social obrigatório das pessoas infectadas. Neste contexto, ocorre a “revolta das vacinas”… Oswaldo Cruz também implementou um ação de… Read more »
Nos pólos petroquímicos é comum existir o PAM – Plano de Auxílio Mútuo e não só recursos humanos são compartilhados em caso de sinistro mas também materiais como ferramentas, água e líquido gerador de espuma. Em muitos lugares as redes de água são inclusive interligadas permitindo que as bombas de uma empresa encham o tanque de água da outra sinistrada ou mesmo assumam a função de pressurizar.
Marinheiro em perigo não tem bandeira.
Sim. Eu sei. Obrigado por complementar meu comentário. Lembro de alguns acidentes em Capuava, perto de onde nasci. Teve os pequenos nas lembro de pelo menos dois muito grandes. Todo mundo ficou assustado..
Há muitos anos não acontecem acidentes ali. Muito bom.
Grande parte do meu trabalho é dimensionar esses sistemas de combate a incêndio. Então conheço vários pelo Brasil. Ainda não tive a oportunidade de ver o de Capuava.
Que legal… parabéns.
Lembro do meu pai fazendo treinamentos de tempos em tempos e como ele ficou preocupado uma vez, de folga em casa, se seria chamado para colaborar com as equipes que estavam atuando em um grande incêndio
O último de grandes proporções que ocorreu, aquele próximo ao Porto de Santos drenou inúmeros recursos de todo mundo. As bases de distribuição de combustíveis ficaram praticamente sem LGE, pois ele foi mandado para lá para apagar aquele incÊndio
Vários países, inclusive os “liberais”, contratam serviços de combate à incêndio por meios aéreos.
Um Mês queimando e só agora os incompetentes mandaram 1 avião. Para apagar o incêndio florestal. No Amazonas e Mato grosso é imenso. Por quê não deslocam todos kc-390 pAra apagarem os incêndios ?
Porque a FAB deve ter apenas 1 ou 2 MAFFS II.
Tem de ter o equipamento para o combate à incêndio instalado na aeronave. E o equipamento é específico para o 390. Há outros equipamentos disponíveis?
Quem foi incompetente? Quem ordena a FAB apagar o fogo? E quem ordenou? A FAB não vai por iniciativa própria. Nunca.
Olá Rinaldo. Creio que caberia ao Ibama fazer a solicitação do apoio da FAB ou, eventualmente, à Secretaria estadual de meio ambiente ou algo assim. ] Talvez o pedido nem passaria pela Casa Civil, indo direto ao MinDef ou ao Comando da FAB, Este tipo de operação é bem diferente de uma GLO que depende de uma autorização legal. É mais parecida com uma ação humanitária, por isso depende muito da ação coordenada entre os governos estaduais e o governo federal. Se os focos ocorrem em área pública, parece fácil mas deve fico na dúvida em como o poder público… Read more »
Eu sei exatamente como funciona. O Estado pede ao MinDef, que aciona a FAB. Na FAB o COMAE coordena a missão e aciona a UAE. Algum órgão estadual entrará em contato com o COMAE para passar os detalhes da missão. Se houve demora, a culpa é do Estado que solicitou, no caso o Mato Grosso do Sul.
Excelente notícia, só acho que já deveriam estar fazendo isso há mais tempo. Essa capacidade já era conhecida, mas melhor que mostrar na prática sua capacidade operacional.
Só acho que demorou
12 mil litros de água é pouco, Uma piscina pequena comporta 14 mil litros de água.
De fato.
O problema é que piscina não tem asas.
Se deus quisesse que as piscinas voassem, teria-lhes dado asas
E se Deus quisesse que as asas molhassem, teria-lhes dado piscinas.
O sistema todo é pesado e volumoso. Para maior quantidade de água, logicamente ficaria maior ainda, talvez não cabendo no KC-390.
como comentou o Rinaldo um dia desses, do nada, surge cada figura comentando nesse site…
Quanto desperdício de dinheiro público. Em apenas poucos segundos lançou uma quantidade ínfima de 12.000 litros de água, isso não faz diferença alguma…
Como é bom ler esse tipo de notícia. Parabéns.