Kremlin não confirma relatos de abate de drone RQ-4 Global Hawk americano por caça MiG-31 sobre o Mar Negro

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As autoridades em Moscou disseram na terça-feira que não podem confirmar relatos de que um caça russo derrubou um drone de vigilância americano sobre o Mar Negro após a Ucrânia lançar um ataque mortal contra a Crimeia anexada, que teria sido realizado com mísseis fornecidos pelos EUA.

Blogueiros russos pró-guerra afirmaram na noite de segunda-feira que um caça MiG-31 “derrubou” um drone de reconhecimento Global Hawk sobre o Mar Negro. Um oficial militar dos EUA, que pediu anonimato, negou o incidente relatado, segundo o correspondente do Pentágono da Reuters, Idrees Ali.

“Para ser honesto, não tenho esse tipo de informação,” disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, aos repórteres em um briefing diário, quando questionado sobre a suposta derrubada de um drone americano.

O Ministério da Defesa da Rússia não emitiu nenhuma declaração sobre um incidente envolvendo uma aeronave Global Hawk e seus aviões de guerra sobre o Mar Negro.

MiG-31

As autoridades russas alegam que um ataque contra a cidade portuária de Sevastopol, na Crimeia, no domingo, foi realizado com mísseis ATACMS fornecidos pelos EUA, carregados com uma ogiva de fragmentação.

Quatro pessoas, incluindo duas crianças, foram mortas nesse ataque com mísseis e mais de 150 outras ficaram feridas.

Moscou culpou tanto Washington quanto Kyiv pelo ataque, acusando os militares dos EUA de ajudar a direcionar os mísseis ATACMS e fornecer outros dados cruciais à Ucrânia.

O Pentágono respondeu dizendo que os ucranianos “tomam suas próprias decisões” na escolha dos alvos a serem atacados com as armas fornecidas pelos EUA.

A Reuters, citando um oficial americano anônimo, relatou que os mísseis ATACMS podem ter tido como alvo um sistema lançador de foguetes, mas explodiram sobre uma praia após serem interceptados pelas forças de defesa aérea russas.

O assessor presidencial da Ucrânia, Mykhailo Podolyak, acusou a Rússia de “tentar cinicamente esconder e encobrir” alvos militares na Crimeia com civis.

FONTE: The Moscow Times

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