Embraer estuda fusões e aquisições (M&A) nos EUA para possibilitar vendas do cargueiro C-390
A Embraer está considerando fusões e aquisições (M&A) nos EUA como uma estratégia para expandir suas operações no setor de defesa.
O objetivo é reforçar sua presença no mercado americano e melhorar sua capacidade de competir em contratos de defesa.
A empresa brasileira busca aumentar suas capacidades tecnológicas e de produção, aproveitando oportunidades de crescimento e parcerias estratégicas nos Estados Unidos. Esta movimentação faz parte do plano da Embraer para se posicionar melhor no mercado global de defesa e segurança.
Para mais detalhes, acesse o artigo completo no Brazil Journal.
Fusões( Merge) e Associações (Association) podem ser iteressantes…ou não! É preciso muito cuidado nestes movimentos ; vide a tentativa mal sucedida de “Fusão ou Associação” com a Boeing. Associações do tipo daquela do programa AMX (A de Alenia, M de AirMacchi e X de EMBRAER – antes de confirmar) acho muito bem vindas e produtivas..
Concordo. Antes de tudo um contrato muito bem feito e vantajoso com ganha – ganha. Mas, penso eu, a associação deveria ser com uma empresa média ou pequena; para não querer ter vantagem exagerada no contrato; mas que tenha porte e poder suficiente, tanto para estabelecer uma linha de produção como para fazer o lobby necessário.
A Embraer quer vender para o pentágono, só isso.
E isso deixa a empresa menos vulnerável a sanções. É mais fácil sancionar uma empresa que não participa da cadeia de fornecedores dos EUA do que uma empresa que é literalmente vendedora de aeronaves para a USAF.
Sim, e deixar de participar do maior mercado de defesa do mundo, é o ideal na sua opinião??
Outro bom exemplo é com a americana Sierra Nevada.
É a única saída se quiser vender produtos de defesa lá.
Concordo Rinaldo!
Acho que deveria mesmo era comprar a avibras isso sim!
bem a sierra nevada seria uma grande chance de entrar de cabeça la, talvez uma fusão seira interessante, aquisição não sei se teria condições $$$
Portifólio da Avibrás não tem nada a ver com o business da Embraer. E a Embraer assumiria um passivo trabalhista gigantesco para que???
Não há o menor interesse nessa aquisição. São negócios distintos e portfólios que não são compatíveis. Além do mais seria prejudicial no sentido da estratégia de crescimento da empresa.
Vantagem alguma nessa compra pela Embraer.
𝐎 𝐜𝐨𝐫𝐫𝐞𝐭𝐨 𝐬𝐞𝐫𝐢𝐚 𝐚 𝐦𝐞𝐬𝐦𝐚 𝐯𝐢𝐫𝐚𝐫 𝐮𝐦𝐚 𝐄𝐦𝐩𝐫𝐞𝐬𝐚 𝐏ú𝐛𝐥𝐢𝐜𝐚 𝐝𝐞 𝐃𝐞𝐟𝐞𝐬𝐚 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐚 𝐈𝐌𝐁𝐄𝐋.
Que nossos “valorosos políticos” deixem um legado de valor as futuras gerações.
Legado de valor negativo, igual a IMBEL.
Ainda prefiro vê-la assim que deixando de existir ou sendo colorada por estrangeiros
IMBEL vende pra cacete nos EUA.
Vendia razoavelmente quando era fornecedora da Springfield. Mas isso já faz tempo e sempre foi uma pequena fração perto do que vende a Taurus ou a Glock. A Imbel não é de divulgar seus dados por “questões de segurança nacional” ou de “sigilo comercial”, mas, recentemente ela sequer estava vendendo armas no mercado civil, inclusive brasileiro, porque estava focada em atender apenas as encomendas do EB. Outrossim, nos últimos anos com dados divulgados a Imbel vendeu cerca de 20 mil armas para civis brasileiros entre 2019 e 2023. Para efeito de comparação, só a pistola G2C da Taurus teve 45… Read more »
Caro Rafael, isso sem mencionar a qualidade sofrível de seus produtos e a gestão de fábrica contaminada por conceitos muito ultrapassados. A quantidade de fuzis produzidos é muito aquem daquela que seria adequada às FFAA brasileiras, isso após anos despendidos no desenvolvimento deste produto tão “avançado” que deixam os seus concorrentes no chinelo….
Não entendi o break even de 120 unidades. A FAB não bancou o projeto? Imagino que haja outros custos, como o ferramental, por exemplo, mas o projeto deve ser a variável de maior valor na composição de custos.
Na composição do investimento, melhor dizendo.
Acho que foi no sentido de que o Royalties da FAB vão pagar o desenvolvimento nesse venda
Acho que o break even deve ser superior a 120. Na aviação civil, reza a lenda que é de 250 unidades
Essa lenda está furada, talvez válida se for uma versão de uma aeronave existente… para uma aeronave comercial completamente nova esse número está na casa de 500-600…
Talvez o governo tenha bancado o projeto em si (horas de engenharia, materiais dos dois protótipos, etc), mas não as instalações da linha de produção, treinamento dos empregados que fabricam a aeronave, aquisição de ferramental, etc.
Sim, pode ser. Tudo isso é sigiloso e não será tornado público. Faz sentido o que você escreveu.
Faz um acordo com a Lockheed Martin, ai a Embraer Fabrica o F-16 sob licença aqui para a FAB,,, e a Lockheed fabrica o C-390 lá . 😎 Vixi a Saab ia ficar brava…
Aí tu caiu da cama e acordou rs
Sim é uma provocação 🙂
A Lokheed engoliria a Embraer e à transformaria numa subsidiaria no tempo de soletrar paralelepípedo… mantenha-se longe das players norte-americanas, elas não se associam, elas absorvem!
Piada pronta
Em outras palavras: O KC 390 vai ganhar cidadania estadunidense e a Boeing será a sua madrasta. A Embraer foi só uma “barriga de aluguel”.
A Sierra Nevada virou madrasta da Embraer com o acordo de co-produção do Super Tucano?
Não, mas cada ST que é fabricado lá é um a menos fabricado aqui. A linha de produção lá fica ativa, a nossa, inativa.
Do ponto de vista comercial da Embraer, faz sentido, do ponto de vista estratégico do Estado brasileiro, não.
Um país competente negociaria ele mesmo os aviões, sem intermediários, através de negócios governo a governo.
Alan, você está completamente enganado. O correto é, cada super tucano fabricado lá é mais um para o faturamento da Embraer. E se não fosse produzido lá, muito provável também não o seria daqui…
E a linha lá já está inativa, enquanto que a daqui continua ativa…
Isso só serve para quem tem EMBR3, se a produção é lá, a cadeia produtiva que será movimentada é a de lá, não a daqui, que por si só já conta com poucos bens de valor agregado sendo exportados.
Pouco importa que algumas das peças saiam daqui, quem ganha mais é a indústria americana.
Tá e daí? O que importa é a produção e o faturamento por unidade produzida, seja lá onde for.
Por acaso a Saab está reclamando de permitir a fabricação do Gripen aqui no Brasil em vez de produzir lá na Suécia?
Esse excesso de “nacionalismo” em querer fazer tudo sozinho só leva ao desinvestimento a médio prazo. Hoje em dia quem não triangula parceria está fadado ao isolamento e atraso.
Não tá e nem deveria porque essa condição foi explícita desde a primeira concorrencia de compra do avião.
Você não entendeu. A indústria lá ganha sim. Mas nós não deixamos de ganhar, e isso para não mencionar o efeito vitrine.
Não fosse assim, eles continuariam ganhando de alguma forma, mas certamente nós não ganharíamos nada.
Algumas peças fabricadas aqui… Hahaha… Tu não sabe nada mesmo.
Tudo o que é produzido aqui para os ST que saem da linha de Gavião Peixoto, continuou sendo produzido aqui para os que foram montados lá… Asas, fuselagem, empenagem, superfícies de comando, nacele, canopy, tubos, fiação, trem de pouso, etc…
O que foi para lá foi a montagem final, e foi para uma linha de montagem da própria Embraer.
A Sierra Nevada recebia a aeronave em voo para fazer a instalação dos equipamentos de missão.
Isso sem dizer – não é? – que os componentes não fabricados no BRASIL (a começar pelos motores, sistemas de controle etc) são incorporados la nos EUA, possibilitando redução de bitributações e outros benefícios em termos brasileiros. Mas o principal benefício nosso – só para novamente fazermos chover no molhado, visto que já foi amplamente discutido esse tema por aqui – é que somente desta forma conseguiríamos prover as encomendas previstas para as forças armadas americanas. INfelizmente isso não ocorreu, mas aí são cenas de extensos capítulos de passadas novelas…
Quem ganha é a Embraer S.A., uma empresa global. Só muda o bolso que entra. Sobre linhas de produção, acredito que hoje estão ambas paradas. A de GPX e a dos EUA. Faz tempo que a Embraer não vende Super Tucano. Um avião top, mas um projeto antigo que não foi em nada modernizado desde 98. Toda a aviônica já está obsoleta. E existe uma discussão no mercado de que o mercado de Close Air Support já tenha sido dominado por UAV, então isso desacelerou as vendas também.
“Sobre linhas de produção, acredito que hoje estão ambas paradas.” Guilherme, Visitei recentemente o edifício da linha de montagem estrutural do KC-390, em que parte do espaço é compartilhado com as linhas de montagem estrutural e final do Super Tucano. As linhas estão abertas e funcionando, pelo que pude ver, mesmo com baixa cadência no momento. Havia aparentemente dois ou três conjuntos de asas e fuselagem em montagem estrutural e outras três células na fase de montagem final. Fora do edifício, vi pelo menos dois Super Tucanos em fase de preparação pré-voo / testes de voo. Tem matéria recente a… Read more »
Hoje (21/06/2024)as 15:17 horas a EMBR3 estava custando R$ 37,34 com alta hoje de 2,72%.
Dado que existem corretoras que não cobram na aquisição de açoes, qualquer um que quiser ter EMBR3 pode ter…
Exatamente, caro FERNANDO.
Pessoal, sobre a fabricação do Super Tucano nos EUA. Ele é produzido em uma unidade da Embraer na Flórida. A fuselagem e várias partes da aeronave são fabricadas no Brasil e enviada para serem montadas lá nos EUA.
O avião depois de “pronto”, voa até a Sierra Nevada para integrar alguns equipamentos que são da configuração da USAF e os quais o Brasil não tem acesso.
O avião NÃO É PRODUZIDO pela Sierra Nevada.
Ta bom, Nunao: Torço para a Embraer abrir linhas de montagem do KC 390 no EUA, Índia, Portugal e Arabia Saudita..enfim, para que o produto venda, seja usado, aprovado e recomendado mundialmente porque do seu sucesso depende o êxito do verdadeiro grande objetivo da Embraer: Se consolidar como a terceira grande maior fabricante de avioes do planeta, com produtos do mesmo porte da primeira e segunda fabricantes. Agora tem uma coisa que me preocupa: Os engenheiros dessas possíveis linhas de montagem no exterior, serão daqui enviados para lá ou serão de lá capacitados pelos daqui? É preciso controlar a quantidade… Read more »
Boa noite Já que o Nunão está curtindo o seu merecido descanso e como estou com o turno noturno na redação, eu mesmo te responderei: Não precisa ficar preocupado com a qualidade….é do interesse da própria Embraer que qualquer aeronave construída no exterior atenda todos os requisitos de qualidade da empresa. É a mesma coisa com o F-39 fabricado no Brasil; engenheiros e técnicos fazem estágios de aprendizagem na Suécia e trazem os conhecimentos para o Brasil que são repassados para outros funcionários envolvidos no projeto. Claro que se a Embraer abrir uma linha de montagem seja na Índia ou… Read more »
Mais um comentarista com ______ de idade…
EDITADO. DEBATAM SEM ATAQUES PESSOAIS.
LEIAM AS REGRAS DO BLOG:
https://www.aereo.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
Quem produz os super tucanos nos EUA?
Boa tarde mestre, somos gato escaldado que não pode ver água por perto, rsrs. Certamente que quem tem o conhecimento industrial para iniciar a produção é a Embraer, interessados do ramo é que não falta, principalmente nos EUA para formar uma parceria com a Embraer, é lucro certo, a concorrência para está dentro do projeto, o lobby junto ao governo americano e a força que terá a empresa americana para influir no negócio junto a quem compra, será determinante. Bons negócios a Embraer e bom vôo, lembrando que a parceria só dirá respeito ao KC390. O fato de não ter… Read more »
A Boeing nem ia comprar a Embraer Segurança e Defesa, quando se falou em algo assim, era licenciamento para produzir e vender KC390…
Embraer e o seu fetiche em levar a sua produção industrial daqui para os EUA, fosse um produto bancado 100% pela iniciativa privada, tudo bem, o problema é tem dinheiro do contribuinte no meio.
Vai acontecer o que aconteceu com o ST, com os americanos vendendo o avião como se fossem deles e implicando o fechamento da linha de produção brasileira.
A linha do Super Tucano está aberta no Brasil. Publicamos reportagem dias atrás.
Além disso, as células das aeronaves enviadas para finalização nos EUA são produzidas aqui.
O tucano foi fabricado no Reino Unido e Egito e a Embraer fabricava o Xavante que é italiano. Já fabricou Emb-145 na China com joint venture. Mais do que fabricar, é necessário amortizar o investimento do programa. Se for fabricado lá paga royalties para a FAB. Se não vender não paga. Quanto mais vende melhora perspectiva de novas vendas e aumenta os ganhos com suporte e manutenção.
Exatamente meu caro PALPITEIRO, estes também são, mais que meros palpites, fatos concretos positivos e incontestes. Os tucaninhos do UK, por exemplo, de certa forma foram precursores de vários itens do upgraded ST…o Chavante foi um espetacular sucesso para o BRASIL e se fossem aplicados estes conceitos furados – de que se deva agir isolado do mundo sem fazer uma análise mais profunda do balanço benefícios versus pontos negativos – a produção de aeronaves no BRASIL não teria o êxito atual…
Xavante. Com x.
Será que o KC390 atrairia operadores civis também?
Fiquei me perguntando isso outro dia…Embora eu imagine que um A330 ou Boeing 767 cargueiros ainda sejam mais vantajosos e baratos de operar.
Talvez se fizerem uma boa campanha do C-390 como uma boa aeronave de combate à incêndio, com custos operacionais baixos, ele possa ser interessante para operadores civis que operam diversos tipos de aeronaves neste papel.
Entendo que dedicado para combate a incêndio não compete com aviões velhos. Aliás, alguém saberia dizer se valeria manter os C130, somente para incêndio?
Não Palpiteiro. A linha logística deles na FAB foi descontinuada. Existem um monte de empresas de combate à incêndios Mundo afora que normalmente usam aeronaves antigas, que acredito não serem muito fáceis de manter. Daí a minha sugestão. É mais do que claro que o C-390 é capaz de muito mais do que isso, mas poderia ser um atrativo maior para aquelas empresas, ainda mais as Americanas e Canadenses, já que tem alguma comunalidade de peças com a família de E-Jets, que operam em quantidade lá no Norte.
Eu já vi uma imagem de um C-390 com a pintura dos Correios. Ajuda?
São segmentos diferentes…..não dá para comparar um C-390 com um B767 ou um A330.
Caro RAFAEL, entendo que são aeronaves com distintos conceitos e otimizadas para diferentes empregos. Os cargueiros militares, dotados com amplas portas de acesso na sua ré ou mesmo na proa – como o KC390, Hercules, Globemaster, C295, Myria, Antonovs, Galaxy, A400 e tantos outros mais – se prestam, por exemplo, a transportar grandes volumes, indivisíveis, tais como veiculos militares , coisa impossível de realizar com os A330, 767, etc. Não obstante, o emprego dos C390 por civis me parece sim algo economicamente plausível, ainda mais quando a sociedade moderna cada vez mais requer uma logistica ágilissima, possível de usufruir de… Read more »
Um mercado como o americano não tem como ficar de fora, espero que encontrem a melhor opção.
Será que vão comprar parte da L3Harris? acho que esse é o caminho mesmo, o mercado americano é funcamental par ao sucesso de vendas
Talvez uma joint venture com uma ou mais empresas.
Medo da FAB cortar mais KC390 num dia e anunciar estudos pra comprar Hercules usado dos EUA kkk
Fina ironia.
Boa, só faltava essa mesmo. Mas daquela tchurma dos F16s pode se esperar qualquer outro disparate…
Riso.. já tem gente falando em Kc135 de segunda mão… bateu na trave.
Seu argumento é muito bom. Show.
Fiquei aqui, caraminholando.. muito bom
Como pode né! Pra Embraer pra vender só se fizer união com as empresas dos EUA, é muita fraqueza, muita dependência com tanto recurso,com tanta mão de obra qualificado no Brasil e jogaram tudo lixo pra viver nus pés dos EUA… é muito triste isso
Ricardo seguindo seu raciocínio simplista, então a Suécia está aos pés do Brasil, pois jogou fora sua mão de obra qualificada para fabricar Gripen no Brasil.
O mesmo se aplica para Airbus fabricando nos EUA e CHina… e até os EUA que fabricaram F-16 em vários países…
E aí?