Javier Milei aprovou um plano elaborado por Luis Petri e Diana Mondino para apoiar a Ucrânia na guerra contra a Rússia, enviando cinco aviões de combate Super Étendard que estão fora de uso devido a um embargo britânico imposto à Argentina após a Guerra das Malvinas. A participação da França é crucial para superar este obstáculo geopolítico, com Mondino e Petri trabalhando para envolver também os Estados Unidos e a OTAN.

Mondino discutiu a operação em reuniões com autoridades francesas, a OTAN em Bruxelas, e com o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, em Washington. Petri aprofundará as negociações durante uma viagem pela Europa, visitando a OTAN e participando da Cúpula da Paz organizada por Zelensky na Suíça, com um possível encontro com seu colega francês em Paris. Em todas essas ocasiões, Petri apresentará a decisão de Milei de enviar os aviões para apoiar o esforço bélico ucraniano.

Os aviões Super Étendard estão armazenados na base aeronaval Espora porque necessitam de cartuchos para ejetar os assentos dos pilotos em emergências, itens bloqueados pelo embargo britânico. Desde que chegaram à Argentina em 2019, nunca puderam ser utilizados. O plano do governo inclui uma permuta com a França, trocando os aviões por drones ou helicópteros, com a administração de Emmanuel Macron se responsabilizando por equipar os aviões com novos cartuchos para que possam ser usados na guerra contra a Rússia.

Essa permuta permitiria que a Argentina não se envolvesse diretamente no conflito, deixando a responsabilidade política para a França. No entanto, uma nova complicação surgiu com a perda de Macron nas eleições parlamentares da União Europeia, que pode afetar sua capacidade de apoiar o plano. Caso Marine Le Pen, que é simpática a Putin, vença as eleições presidenciais francesas, o plano de Milei poderá ser arquivado.

FONTE: Infobae

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