Duas aeronaves KC-390 Millenium e 19 carretas do Exército Brasileiro e de empresários voluntários estão atuando na ação

Em menos de uma semana, a Campanha “Todos Unidos pelo Sul”, lançada pela Força Aérea Brasileira (FAB), arrecadou 1.500 toneladas de donativos nas Bases Aéreas de Brasília (BABR), Galeão (BAGL) e São Paulo (BASP). Para que as doações cheguem mais rapidamente a quem precisa, o Exército Brasileiro (EB) e caminhoneiros uniram-se às asas da FAB, neste sábado (11), partindo da BABR com destino à Canoas (RS).

Além do comboio, partiram da BABR duas aeronaves KC-390 Millennium, cada uma com 20 toneladas de donativos. “Essa missão é muito importante para nós, por poder ajudar nessa situação de calamidade, em condições que tornam tudo mais difícil. O Esquadrão está 100% envolvido nessa missão e temos dado o nosso melhor em prol da nossa população”, destacou um dos pilotos da aeronave e integrante do Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte (1º/1° GT) – Esquadrão Gordo, Capitão Aviador Rodrigo dos Santos Roeles.

No total, 380 toneladas de mantimentos foram carregados nas 19 carretas do EB e de empresários voluntários. “A importância é muito grande. Hoje somos todos Rio Grande do Sul porque não tem quem não se comova com a situação que eles estão vivendo. Então, é muito importante essa união de todos, Força Aérea Brasileira, com os seus aviões, as outras Forças e o cidadão civil, todos empenhados nesse apoio às vitimas das enchentes no estado”, pontuou o empresário e caminhoneiro Marcos Antônio Dias.

Para acompanhar a decolagem das aeronaves e a saída dos caminhões, estiveram presentes o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno; Oficiais-Generais do Alto-Comando da Aeronáutica, demais Oficiais-Generais; Chefes, Diretores e Comandantes de Organizações Militares, entre outras autoridades civis e militares.

Próximos passos

Ainda no sábado, foi carregado o primeiro de uma série de contêineres que serão levados para o Porto Seco Centro-Oeste, sediado em Anápolis (GO), que seguirá por meio ferroviário até o Porto de Santos e, de lá, será transportado por via marítima até o Rio Grande do Sul. Cada contêiner será carregado com cerca de 27 toneladas de donativos, que foram entregues na BABR em apoio às vítimas das enchentes no RS.

Todos Unidos pelo Sul

A FAB tem atuado em diversas frentes no apoio às vítimas da enchente no Rio Grande do Sul. As ações iniciaram no dia 30 de abril, com resgates de pessoas ilhadas, e estendem-se a atendimentos de saúde, transporte de equipes de resgate e materiais, campanha de arrecadação de donativos, coordenação de meios aéreos e outras.

Acesse a página especial e acompanhe toda a atuação da FAB no Rio Grande do Sul.

FONTE: Força Aérea Brasileira

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Wilson França

Aguardemos o pessoal que está chateadinho com as FAs começar a resmungar.

MAB

Quase 10 dias depois do colapso, é o mínimo que se espera. Tirar foto para postar é bem “maneiro”. Espero que sirva de aprendizado que sem logística nada funciona. Para um país continental como o nosso, estamos muito aquém do necessário em planejamento e equipamentos (na quantidade necessária). Isto seja catástrofe ou numa hipotética guerra , vide o que está ocorrendo no leste europeu, linha de suprimentos. Observação, família de Porto Alegre e região, fora inúmeros amigos da época de CM. Informação direto da fonte. Sei que os militares lá presentes e forças auxiliares, estão fazendo o possível e o… Read more »

Camargoer.

Então… catástrofe resultante de um evento extremo sempre estará além da capacidade imediata de suporte. Isso aqui, nos EUA ou no Japão. Os exemplos do furacão Katrina e do maremoto de Kansai em 2011 no Japão são exemplos disso. No Japão, o evento foi tão grave que as usinas nucleares sofreram uma tsunami superior ao que era estimado como evento extremo máximo. Imaginar que o Brasil estaria despreparado porque é Brasil, porque há um governo de esquerda na esfera federal ou de direita no nível estadual (Leite segue a agenda liberal clássica que é defendida pela direita democrática) é um… Read more »

hitoera

Só lembram das FAs quando acontecem esses desastres/tragédias no Brasil. Quando está em tempos normais qualquer zé ninguém, leia-se Chico Buarque, quer meter o nariz aonde não entende.
As FAs estão fazendo o que podem com o que tem.

Carlos Pietro

Simplesmente magnífico, lindo!

Pampa 2024

Na condição de gaúcho e com vários familiares flagelados agradeço o empenho da FAB no transporte dos donativos arrecadados. Também agradeço a todos os brasileiros que estão colaborando para mitigar os efeitos dessa tragédia. Um abraço a todos

Franz A. Neeracher

Pelo visto, essa tragédia ainda irá durar semanas ou meses (e torcer para que não chova mais ou alguma barragem rompe) até que tudo volte a funcionar mais ou menos. Não seria uma possibilidade evacuar uma parte dos desabrigados para outras regiões do Brasil? Principalmente idosos, mulheres e crianças…..muitos tem amigos e parentes que estariam dispostos a abrigar temporariamente essas pessoas. Ou até pessoas que dispõe de um quarto vazio….ou aquela casa de praia ou sítio que fica boa parte do ano vazio? Os homens ficariam no RS….ajudando em tomar conta das residências e dos animais…limpando estradas, distribuindo mantimentos etc….… Read more »

Sensato

Faz sentido. Os homens e mulheres ficam mais livres e com a cabeça mais tranquila quando sabem que aqueles que amam estão em segurança. Com menos gente no local, a logística pra suprir quem está trabalhando fica mais fácil e ágil.

Rinaldo Nery

Desculpem o comentário, mas isso me fez lembrar que na guerra e nas grandes tragédias desaparecem os trans, cis, bis, coloridos e sei mais o quê. Na hora de ajudar nos resgates e nos salvamentos não há diferença de gênero.

Camargoer.

Olá Rinaldo. Você tem razão. Nem gênero nem ideologia…

Eu acho equivocado comparar uma ação humanitária após uma catástrofe extrema com uma guerra. Na guerra dá para fazer planejamento, traçar estratégia, buscar otimizar os meios …. na catástrofe, ninguém consegue dimensionar o problema com antecedẽncia..

eu comparo com aquela história de “voar um avião enquanto se constrói a asa”

Rinaldo Nery

Comentei porque as ONG/associações LGBTQY++ sopa de letrinhas desapareceram. Mas vão retornar na hora de receber os donativos. O os homens hetero estão à frente das ações.

Camargoer.

Entendo… tem homem, tem mulher e tem todo mundo. Há um estudo de psicologia comportamental (uma vez precisei deste dado para um seminário) que conclui que a população masculina homossexual é da ordem de 6% em qualquer sociedade. Era um seminários sobre aspectos químicos das moléculas de hormônios (eu não pesquisei os dados femininos). Então, há um viés nas forças armadas, principalmente, na qual o número de homossexuais masculinos pode ser menor que o da sociedade ou que, como acontece nos esportes, uma parcela dos homossexuais masculinos nas forças armadas prefira um preservar sua vida pessoal. Isso acontece bastante nas… Read more »

Rinaldo Nery

Espero que haja. O RS precisa.

Ivo

Aproveitando o tema….deveríamos ter Chinooks, ajudariam bastante.

Sensato

Caiafa falou bastante sobre isso na live dele e concordo com algumas partes mas não todas. Vetores assim brilham ao transportar grandes cargas mas custam muito caro pra comprar e operar. A mesma grana pode ser usada pra operar um número maior de vetores menores biturbina que tem custos menores e maior agilidade. Mesmo assim, um núcleo de aeronaves pesadas tem suas aplicações e um país grande como o nosso deveria dispor dessas capacidades também.

BLACKRIVER

H145 / H160
AW169 / AW149 / AW139 / AW101

Sempre combinados com alguns BLACK HAWKER

Rinaldo Nery

Black Hawk.

art

Agora faz falta um Chinook? Ele pousa na agua? Eu achava que tinha espaço para no EB e na FAB. Agora seria uma mão na roda ter as capacidades de um Chinook para transporte.

Last edited 6 meses atrás by art
Romão
BLACKRIVER

Somos um país continental e as tomadas de decisões são lentas…

Então o que precisamos é uma boa frota de BlackHawker combinados com uma mistura de Aw139 e AW189 e alguns S92 muito bem distribuídos Brasil afora.

H145 na mãos das polícias militares e bombeiros faz um excelente serviço nessas!
Mas precisamos de quantidade… algo que talvez a única força policial do país a ter uma frota compatível com a demanda seja a PM-SP

Manutenção em dia!

Rinaldo Nery

Black Hawk.

Camargoer.

Faria pouca diferença para o apoio e resgate. Claro que se tivesse, estaria sendo usado… mas acho que não seria um diferencial que ia jogar o sucesso dos resgates para um nível acima

Leandro Costa

Muita calma nessa hora. Por que Chinooks ao invés dos CH-53K? Eu pessoalmente prefiro o CH-53K, porém algumas considerações precisam ser feitas. Qual Força os adotaria e qual seu papel em caso de conflito? Qual necessidade em tempos de paz, fora desastres naturais? Qual custo de aquisição e operação? Qual alcance e carga de ambas? Qual o custo total de aquisição e operação deles versus o custo de se adquirir e operar mais unidades de helicópteros que já operamos para aumentar a capacidade de carga da frota atual? São muitas questões que precisam ser abordadas com calma, ao invés do… Read more »

Rinaldo Nery

A Millenium Falcon também pousa na vertical… E é grande!

Leandro Costa

Mas aí o espaço de carga é relativamente pequeno. Tudo bem que tem espaço de carga escondido para contrabando, e isso é um ponto positivo, claro.

Jorgemateus77

Necessitamos de 28 KC-390 conforme planejado inicialmente

Matheus Lucas

Concordo e mais kc-30 dois não é suficiente assim como 19 kc-390 não é suficiente.

Camargoer.

RIso… daqui a pouco alguém sugere C130H.. riso

André

Confere que o Uzbequistão comprou dois Kc-390?

Romão

O Ministério das Relações exteriores poderia solicitar pelo menos um Mil Mi-26 venezuelano, a título de ajuda humanitária.

https://www.youtube.com/watch?v=iW_IxNLNvrY

Last edited 6 meses atrás by Romão