Aeronaves A-1M realizam mapeamento de estruturas em risco no RS
A pronta resposta do Esquadrão Poker (1°/10°) resultou em 13 barragens e três pontes avaliadas
A Força Aérea Brasileira (FAB) realizou, nesta quinta-feira (09), missão de Reconhecimento Aéreo em apoio à Operação Taquari 2, acionada no Rio Grande do Sul. A ação foi cumprida pelo Primeiro Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (1°/10° GAV) – Esquadrão Poker, com duas aeronaves A-1M, uma para sensoriar os alvos do setor central, norte e oeste do estado e outra para sensoriar alvos na região da Serra (Bento Gonçalves e Canela).
Em atendimento à solicitação do Comando Conjunto da Operação Taquari 2, as aeronaves foram rapidamente preparadas e decolaram para cumprir a missão por volta das 17h. A pronta resposta do Esquadrão resultou em 13 barragens e duas pontes avaliadas.
“Esse monitoramento nas estruturas é primordial para o momento que o Sul se encontra hoje. Os vetores conseguem fazer uma visão aérea de uma ampla área, com uma resolução de imagens bastante detalhada que permitirá com que a Defesa Civil e demais órgãos façam uma análise bastante minuciosa da estrutura, nível de água e da capacidade das barragens”, informou o Comandante do Esquadrão Poker, Tenente-Coronel Aviador Edgar Barcellos Carneiro.
O Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), sediado em Brasília (DF), atua na coordenação dos meios aéreos empregados na Operação Taquari II. De uma maneira integrada e remota, efetua o planejamento, o acompanhamento e o controle de todas as operações aéreas efetuadas nas áreas de enchente.
A aeronave A-1M é especializada no emprego de ar solo e reconhecimento tático, podendo cumprir uma grande área no Estado em pouco tempo.
Atuação da FAB
A Força Aérea Brasileira (FAB), no âmbito do Comando Conjunto Ativado para a Operação Taquari 2, tem atuado em diversas frentes no apoio às vítimas da enchente no Rio Grande do Sul. As ações iniciaram na terça-feira (30) com resgates de pessoas ilhadas e estendem-se a atendimentos de saúde, transporte de equipes de resgate e materiais, campanha de arrecadação de donativos, coordenação de meios aéreos e outras.
Clique aqui e acompanhe a atuação da FAB na Operação.
FONTE: Força Aérea Brasileira
Saudações! Diante da possível aposentadoria das Aeronaves A-1M (https://www.aereo.jor.br/2024/04/02/mesmo-com-possivel-aposentadoria-de-cacas-base-aerea-de-santa-maria-nao-vai-fechar/), qual aeronave da FAB passaria a desempenhar as atividades do AMX? Havendo essa aeronave, ela conseguiria fazer o mesmo trabalho? o custo de voo dessa aeronave seria mais alto ou mais baixo que a dos AMXs? Desde já agradeço!
Gripen.
Gripen é o substituto natural do A-1.
Mas nem todo piloto de caça é um piloto de reconhecimento tático.
É preciso fazer um curso específico no Esq. Poker, para esta função Rec Tat dentro da Aviação de Reconhecimento. Ou seja, o novo piloto precisa ser lapidado na função, ao ir para o esquadrão.
Mais Gripens, por isso que um segundo lote seria o ideal. Os Gripens são o “futuro agora” de nossa Força Aérea.
Além do Gripen acho que uma boa opção é o jato leve sul coreano KAI FA 50 Golden Eagle. Em sua versão original de dois assentos ainda serviria de treinador avançado.
O único tipo de outra aeronave que a FAB precisa, nesse tipo de função, daqui até 20 anos, são Drones. Muitos. Em versões diferentes. Em enorme quantidade.
Fora isso, é Gripen, Gripen e Gripen. A decisão foi tomada há 10 anos e devemos arcar com as consequências dela, sejam as boas ou as ruins.
Drones
A melhor aeronave pra isso não seria o R-99 com o equipamento de sensoriamento remoto?
Para o levantamento fotográfico com mais pontos em menos tempo possível, é o A-1.
E a questão da qualidade dos dados? Digo, o A-1 não deve ter uma tecnologia melhor do que a do R-99.
Interessante saber isso.
O A-1 emprega pods / casulos com sensores eletro-ópticos Reccelite, da Rafael (israelense).
Olá, Nunão. Foi esse o pod utilizado neste missão?
Foi.
Obrigado, Cel.
O R-99 não tem câmera fotográfica.
Excelente trabalho dos A1`s.
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É muito importante o perfil da missão de reconhecimento e de dados situacionais que a defesa civil precisa para executar e antever problemas nesse momento.
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Parabéns ao grupamento aéreo pela ação.
Enquanto isso:
Helicóptero de rede de TV , fez imagens do Aeroporto de Porto Alegre
https://www.youtube.com/watch?v=dDdV1H91a9A
Duvida, um satelite não poderia fazer isso?
Sim satelites fazem isso. mas com resolução mais baixa
Depende do satélite. Tem satélite com resolução de 30 cm.
e iria pedir pra quem
Elon Musk..,
Pros EUA…
É só pagar pela imagem. Há dezenas de empresas que vendem.
Os satelites, do projeto Lessonia adquiridos pela FAB mesmo sendo de sensoriamento remoto, não teriam alguma utilidade para esta situação? É uma pergunta técnica e tática, e não uma crítica.
Sim, teriam.
Teriam não. Estão tendo!
https://www.fab.mil.br/noticias/mostra/42525/TODOS%20PELO%20SUL%20-%20FAB%20trabalha%20no%20mapeamento%20satelital%20de%20riscos%20clim%C3%A1ticos%20no%20RS
Cel, perguntei pelo fato de que poderia ser mais barato, mas ao mesmo tempo é uma excelente oportunidade para treinamento dos pilotos.
Dos pilotos e dos Operadores de Equipamento Especial (OE-1)
Jato fazendo o trabalho que um drone do shopee poderia fazer 🙂
Isso…
O drone da Shopee tem capacidade de voar a meia dúzia de locais diferentes, espalhados num Estado que é quase do tamanho da Itália, numa missão de mais ou menos duas horas.
Sabe tudo de reconhecimento tático, parabéns.
Aqui não falta —— EDITADO ——
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COMENTÁRIO APAGADO POR ATAQUE A OUTRO COMENTARISTA
Concordo,não são imbecis. Afinal,conseguem ler,escrever e acessar a web.
O que pulula por aqui é desonestidade intelectual,fruto de sectarismo.
Outro…
Argumento? Tu ainda acha que ele deveria se dar o trabalho de argumentar o que um —— EDITADO ——desse escreve?
Fala sério
O avião está disponível… para comprar na Shopee ou na Amazon Prime vai ter que esperar a entrega.. agora, como as estradas estão danificadas, os aeroportos alagados… a caixa com o drone vai ficar no prédio de logística em Curitiba esperando a água baixar…
mas sei la.. pode usar a plataforma do A140 para mapear em torno do navio…. 500 m? 1 km?
Tem drone da shopee com alcance maior. Qualidade de imagem, principalmente com condições diversars e confiabilidade é outra história.
Mas se o rapaz deu a ideia é conhece bem o processo, poderia tomar a iniciativa e ajudar as equipes de apoio, de repente, com uma consultoria.
Podia comprar o drone e doar para a Defesa Civil…
E já chegar com o pacote completo: equipamento e conhecimento! Rs
Riso… e dividindo em trẽs vezes sem juros no cartão.
Apareceu outro gênio aqui !!!
Brasil = Fábrica de “célebros” …
Pra fazer isso, precisaria de um ou mais “drones da shopee” em cada um dos 15 objetivos sensoriados, ém dos operadores de cada um, sem contar com a qualidade da imagem do “drone da shopee” e do tempo para coletar e enviar essas imagens. Tudo isso foi feito pelos 2 A-1M, em 2 horas, com qualidade e resolução de imagens adequadas, usando equipamentos desenvolvidos, adquiridos e operados por pilotos e técnicos treinados para isso!!
Quando não fazem, reclamam. Quando fazem e usam o equipamento correto, também reclamam.
Sério que estão torrando toneladas de combustível com jatos ?
É, já que o drone falhou.
Mas deveriam usar outra aeronave mais econômica.
Com o tanto de viagem que político anda fazendo para lá, só para falar baboseira, se gasta muito mais combustível!
Ao menos estão indo.
Em outra época nem isso !
Qual seria?
Drones
Aeronaves turbo hélices etc.
Qual aeronave turbohélice da FAB opera o Reccelite?
Satélites ópticos, como o Amazônia 1 por exemplo
Esse não tem resolução pra isso. Nem de longe.
Cadê os drones da federal que vocês readiquiriram ?
Agora seria o momento ideal.
Mas !!!!
Já explicaram porque drones não fora utilizados. Leiam.
Drone da Shopee, como sugerido pelo Bruno?
Podia pedir um “Ipanema” emprestado… prende um Iphone na parte de baixo da asa… o complicado é o preço do Iphone.
Boa Camargo
Ele foi irônico!!!
É uma situação excepcional, quase de guerra, qual o sentido de ficar se olhando para o custo acima da missão?
Se a aeronave já está lá na região, tem o equipamento pra fazer a varredura, e pode fazer imediatamente, por que não usá-la?
Olá J.S. Exatamente. Neste momento, a demanda é por informação quanto ao risco imediato e no futuro pŕoximo e da necessidade de coordenar as ações de resgate. Quanto vale uma vida? 1 ton de querosene? 30 horas de võo de um A1M? È comum que sejam feitas obras de milhões de reais em trechos de rodovias nos quais ocorrem acidentes frequentes…. Qual seria o sentido de economizar o combustível de um avião levando um coração ou rim de uma cidade para outra para um único transplante? Seria demasiadamente caro envolver equipes de captação de órgão, transporte até o aeroporto (terrestre… Read more »
“Qual seria o sentido de economizar o combustível de um avião levando um coração”
Para você ver como alguns, atualmente, conseguem mensurar financeiramente o custo de uma vida humana.
Não cheguei nesse nível intelectual. E jamais quero chegar…
Pois é Merlin… Há poucos semanas, um garotinho de 3 anos se afogou em uma piscina aqui em São Carlos. Ficou em aparelhos por uma semana, mas infelizmente, teve morte cerebral. Muito triste. O coraçãozinho foi transportado por um avião da FAB que veio apenas para isso. Ficou esperando no aeroporto da TAM. A ambulância levou o coraçãozinho para São Paulo, onde foi transplantado para outra criança.. os rins foram levados para Ribeirão Preto no mesmo dia, não sei se de helicóptero ou ambulância e as córneas levadas para Araraquara. Cinco crianças receberam os órgãos. a cidade ficou triste e… Read more »
“ qual o sentido de ficar se olhando para o custo acima da missão” Exato! Num momento como esse, é preciso esquecer o histórico político e não deixar a desconfiança relacionada a corrupção ditar as regras. É preciso monitorar sim. Mas o atendimento é prioritário. É preciso agir e resolver. Vidas, segurança, a condição de sobrevivência (ainda) está em jogo. A reconstrução (sim, reconstrução) do RS levará ao menos duas décadas para tornar o Estado sustentável. O país precisará se unir para investir, manter, redirecionar recursos para esta tarefa. Seja Norte, Nordeste, Centro Oeste, Sudeste e os demais estados do Sul.… Read more »
Tá brincando né ?
Não.
Não fala bobagem…a aeronave e o sensor usados são feitos exatamente para isso!!! Mas, talvez tu queira improvisar alguma outra aeronave e deixar a que é especializada sem ser usada…é cada “jênio” que aparece…
Era melhor ter ficado sem digitar…
Também não vejo muito sentido na missão.
Que tipo de sensor terão usado?
Reccelite
Entendo Rinaldo,
Mas creio que imagens aereas não sao a melhor maneira de avaliação da integridade estrutural das barragens.
Todas estas barragens possuem pessoal que as opera in loco, notadamente as hidroelétricas.
A imagem fornece outras informações.
Por que não vê sentido??
Porque não creio que avaliação de integridade estrutural seja feita com imagens aereas.
Todas estas barragens tem equipes de operação que monitoram o desempenho dos maciços.
A barragem 14 de julho, desde o início da semana já tem pessoal percorrendo o maciço avaliando o risco de colapso, in loco.
Que bom que nessa barragem tem gente. Existem outras que podem não ter pessoal in loco, ou mesmo equipamentos in loco para fazer isso, enquanto que uma avaliação mais célere pode se fazer necessária para tomadas de decisão mais rápidas.
Nenhuma destas barragens fica em local com dificuldade de acesso. Vc não tira foto aérea para avaliar se um prédio ou viaduto ameaça ruir.
Esta é a razão da minha dúvida.
Você não avalia glicose de um paciente usando termômetro.
Vai fazer levantamente ultrasônico da estrutura da barragem para ver se tem fissura? Talvez. Se tiverem equipamento ultrassônico, raio-X, etc. Mas talvez se algo for visualizado via infra-vermelho, talvez haja alguma indicação de alguma tomada de decisão imediata. Eu não sei qual a dificuldade de comunicação com pessoal nessas barragens/pontes, não conheço o entorno, não sei quais os desafios nessas áreas. Talvez elucidar essas questões seja o objetivo da missão. Acho que saberemos depois, mas tirando da matéria: “Os vetores conseguem fazer uma visão aérea de uma ampla área, com uma resolução de imagens bastante detalhada que permitirá com que… Read more »
E todo o entorno? E a visão de toda estrutura, como um todo, ao mesmo tempo? Uma coisa não é excludente da outra.
Só não podem cair tbm, já não tem avião, não tem orçamento… O Brasil é uma vergonha
Vergonha é o seu comentário!
FAB operando dia e noite direto.
https://www.youtube.com/watch?v=rFr4gm-HuxM
Vergonha pra vc né, se não está feliz aqui no Brasil então que se mude, existem vários países no mundo, é só vaza fora fera
Uma dúvida sincera, foram só algumas cidades afetadas ou grande parte do estado está debaixo d’água ? Aproximadamente quantos % do estado ?
Cerca de 4/5 dos municípios gaúchos foram afetados de alguma forma.
https://storymaps.arcgis.com/stories/a81d69f4bccf42989609e3fe64d8ef48
Acesse este link, com as cotas de inundação.
Repositório de mapas da UFRGS
Excelente repositório de informações geográficas. Nele uma visão geral e detalhada.
As fotos não são pra você analisar, e sim a FAB.
Provavelmente ele foi irônico.
Aquele drone que caiu consegue fazer esse trabalho ?
Certamente o drone poderia ter obtido as imagens. O problema é a abrangência da aérea a sobrevoar. Rio Grande do Sul tem cinco barragens em situação de emergência Há risco de rompimento e é preciso adotar medidas urgentes O governo do Rio Grande do Sul informou, nesta quarta-feira (8), que cinco barragens estão em situação de emergência por causa das enchentes que atingem o estado. Segundo a Secretaria de Meio Ambiente e Infraestrutura, há risco de rompimento e é preciso que sejam adotadas medidas para preservação de vidas. As barragens nessa situação são: Usina Hidrelétrica 14 de Julho, que fica… Read more »
O Drone é lento. Um A-1 faz o trabalho do reconhecimento tático em mais pontos, em menos tempo.
1 drone é lento. Agora 10 …
Não com a mesma velocidade
EDITADO:
COMENTÁRIO BLOQUEADO DEVIDO AO USO DE MÚLTIPLOS NOMES DE USUÁRIO.
Eu concordo plenamente com os meios e objetivos usados nessa missão. Quanto aos A-29, os da versão B podem ser equipados com uma torreta FLIR, opera-se pelo ocupantes assento traseiro. Teoricamente, poderia imagear os objetivos, só não sei se o FLIR faz fotografias e as envia em tempo real. Além disso, tem a velocidade do A-29, bem menor que do A-1, o que d3mandariaxmais tempo de missão. Quanto ao alcance, não sei qual é o de cada um dos modelos.