No Rio de Janeiro, quase 100 militares do Corpo de Bombeiros estão de prontidão para serem enviados em apoio aos resgates das vítimas da chuva

Os comandantes-gerais dos Corpos de Bombeiros Militares de todo o Brasil assinaram um documento solicitando apoio da Força Aérea Brasileira (FAB) para o envio de tropas e recursos para o Rio Grande do Sul, assolado por enchentes históricas. O pedido foi feito ao Ministério da Defesa, em Brasília.

Segundo a corporação, o apoio é fundamental para dar celeridade ao transporte de equipamentos e, principalmente, de militares especialistas em salvamento em desastres e de cães farejadores.

Com o uso de aviões da FAB, o estado do Rio Grande do Sul poderá receber ajuda mais rápida vinda de grande parte dos militares do país.

No Rio de Janeiro, um grupo formado por cerca de 90 bombeiros está de prontidão para ser enviado para o sul do Brasil. Segundo o Major Fábio Contreiras, porta-voz do Corpo de Bombeiros do RJ, o apoio é fundamental neste momento. Esse seria o terceiro grupo enviado pelo estado para ajudar o Rio Grande do Sul.

“A gente sabe que são militares muito experientes, especializados nessas áreas de resgates, com 20 a 30 anos de corporação, que já participaram de eventos fora do Brasil e eles vão levar mais força, além das equipes que estão lá trabalhando”, destacou.

Ainda segundo o major, os novos militares deverão trabalhar não só no ar, mas também em terra e nos rios, resgatando as vítimas.

“Nós temos o planejamento de trabalhar com 250 bombeiros do Rio de Janeiro lá. Hoje, o maior efetivo de fora do Rio Grande do Sul é o nosso. Ficaremos lá o tempo que for necessário. Enquanto houver vítimas a serem resgatadas, nós estaremos lá”, disse o secretário de Estado de Defesa Civil e comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Rio, Leandro Monteiro.

A força-tarefa montada pelo Rio de Janeiro já conta com o envio de diversos equipamentos, entre eles, um helicóptero que pode fazer sobrevoos no período noturmo com auxílio de equipamentos e tem capacidade de transportar 10 pessoas, sendo 2 tripulantes.

Além disso, já foram enviados para o Rio de Grande do Sul cerca de 200 materiais diversos de salvamento em desastres e:

  • 15 barcos;
  • 11 viaturas;
  • 5 caminhonetes;
  • 2 caminhões;
  • 1 ônibus.

FONTE: CNN

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737-800RJ

São quase 100 homens experientes e dispostos a ajudar. Tem que mandar esses guerreiros o quanto antes pra lá!

Bueno

Lindo de ver a unidade do povo Brasileiro!

O Que os políticos não conseguiram fazer a força da natureza nos traz lição ! Unir a nação em um objetivo comum .
A dor do povo do Sul é sentida até no Norte !

Carlos I

Que situação hein? Se eu não entendi errado os bombeiros dos Estados estão tendo que pressionar a FAB para conseguir una carona para ir lá ajudar neste desastre, devia ser o governo federal e forças armadas organizando os bombeiros e não o contrário, onde estamos?

Alexandre

A realidade no T.O é extremamente complexa! Mandar ajuda de forma atabalhoada geraria mais problemas do que soluções! O que fica patente é : para um país continental como o Brasil, há uma enorme carência de meios para dar uma resposta na amplitude necessária! São mais de 300 municípios atingidos, sendo que existe uma diversidade de gradação de comprometimento e danos causados! Isso requer um enorme trabalho de levantamento, mapeamento e análise! Tudo isso envolvendo governos federal, estadual e municipal! Com certeza a sociedade civil, num futuro próximo pode e deve se organizar e se mobilizar para que ações e… Read more »

Leandro Costa

Acho que, provavelmente a capacidade logística da FAB está toda voltada para a ajuda no Sul, então deve ter uma questão de prioridades. Se os equipamentos já foram enviados, o governo do RJ bem que poderia fretar uma aeronave de alguma empresa como Gol ou Azul e levar esse pessoal para lá. Só precisariam permissão da FAB para pousarem em Canoas ou Santa Maria, a que conseguir abrigar a aeronave.

eliton

É bem vergonhoso não existir um plano nacional de combate a desastres.
Uma coisa que acontece todos os anos, as vezes mais de uma vez no ano e sempre que acontece cada órgão corre para um lado, parece barata quando acende a luz

PauloOsk

Plano? Organização? Você é novo no Brasil amigo? Haha

Heinz

Sabe quanto o governo do Rio grande do Sul investiu no estado em 2023 para a prevenção de enchentes?
NENHUM centavo! Zero!

Pedro Fullback

Para quem afirma que 19 Kc390 são suficientes para o Brasil… No Brasil, são necessários no mínimo 80 Kc-390.

Lembrando que nesse momento, o bandeirante, o C105 Amazonas, desaparecem do mapa, pois é inegável que em grandes operações, aeronaves de transporte de pequenas capacidades não são muitos úteis.

Por favor, foquem no Kc390!

BLACKRIVER

Além disso
Precisamos urgente rever toda a infraestrutura aeroportuária, sempre que eu falo aqui que não temos pistas com PCN compatível com nossa demanda, galera acha que eu exagero.
Agora temos um exemplo claro da nossa falta de infra infraestrutura

Heinz

não sei se seria necessário os 80, mas a necessidade de umas aeronaves de maior porte eu vejo como prioridade, uns C17, além de aumentar a capacidade e o número de aeronaves de asas rotativas, o chinook ajudaria bastante nesta situação.

Jorgemateus77

E tem energúmeno que acha que 19 KC-390 são suficientes….
E que a FAB ñ precisa de um vetor estratégico como um C-17 ou um C-5/An-124

Pablo

Bom, a FAB tem dois A330. Lula foi ao estado em um (que no meu ponto de vista nao era necessário, desde que estivesse levando materiais para aopio), e o outro?
Alem do kc 390, também tem o c295. Problema nao e a falta de aeronave.

Fernando "Nunão" De Martini

Precisaria checar se é a mesma aeronave, mas ontem teve KC-30 decolando do Galeão (RJ) para levar ajuda ao RS e hoje teve KC-30 decolando de Cumbica (SP). As fotos que tenho visto são do FAB 2902.

Hoje vi em telejornal uma equipe da Polícia Federal se preparando para ir ao Sul em avião da FAB e no pátio era mostrado um C-105.

BLACKRIVER

Vai pousar onde as máquinas desse tamanho?
Da uma estudada em PCN X ACN
Voce vai se surpreender com o que vc vai descobrir!
Ou vc acha que o A330 decolou de SBBR para SBCO somente com 18 toneladas de donativos por que não tinha mais o que carregar?

BK117

Precisamos de mais KC-390. Na pandemia se mostraram essenciais, agora mais uma vez. Ainda mais com a aposentadoria dos C-130. O FAB2857 e o FAB2858 estão levando a logística da Taquari II nas costas. Praticamente voando 24/7. Talvez seja cedo para falar em segundo lote, mas quem sabe agora consigamos verbas para acelerar o processo de recebimento das aeronaves restantes. Seria também um excelente momento para receber o FAB2859. Espero que em breve os que estão em manutenção/upgrade voltem à ativa, em especial o FAB2855, que retornou aos voos de teste na ultima semana. Como diria o Salsicha, “Ô 54,… Read more »

Sergio Cintra

Dos 6 KC-390 , só 2 estão voando o 58 e o 57. O 54 parou agora ( novamente), o 53 e 56 a meses não fazem o que foram feitos para fazer e o 55 retornando agora para teste.
Que p… de programação de manutenção, depois vem falar em “diagonal de manutenção”. 1 aeronave nova que loucura é essa de manutenção. O 54 já tinha sido recolhido por meses depois do parabrisa inutilizado por granizo.
E o “onça” tá bebendo água?

Rinaldo Nery

O problema não se refere ao transporte, de acordo com um amigo que está na coordenação. O problema é a logística para receber todos esses bombeiros lá (onde vão dormir? Onde vão comer?) e onde/como serão utilizados. Quando essas questões forem solucionadas a FAB transportará todos. Aliás, todos cabem num KC-30.

joao

Perfeito, camarada.

Questões simples que não se dão conta.

Renato

Concordo que aqui as coisas são sempre sub dimensionadas, nunca existe um plano etc, etc..
Mas acho infantil usar essa catástrofe para sair chutando números aleatórios no estilo “precisamos de tantos (X) KC-390..” Precisamos de tantos isso, tantos aquilo.. Bem super trunfo.

Um Simples Brasileiro

Esse uniforme laranja “camuflado” é uma das maiores contradições existentes em termos de fardamento: Mantem o laranja (Que poderia ser verde fluorescente também) necessário e comum à forças de resgastes que precisam evidentemente serem vistas tanto por eventuais vítimas e companheiros, e, adota o padrão de camuflagem que visa o mimetismo ambiental, objetivando, não ser visto pelo inimigo, algo necessário no meio militar em campanha. É portanto, a junção de opostos.

Francisco

E quando o Uruguai fornece ajuda recusam!!!!