Secretário da USAF voa no X-62A VISTA para experimentar a capacidade de combate aéreo autônomo
BASE AÉREA DE EDWARDS, Califórnia — O Secretário da Força Aérea dos EUA (USAF), Frank Kendall, voou no assento dianteiro do X-62A VISTA, em 2 de maio, para experimentar em primeira mão a aeronave única, que incorpora aprendizado de máquina e software altamente especializado para testar o voo autônomo e outras capacidades de ponta.
O recurso mais potente do X-62A – chamado VISTA para Variable In-flight Simulation Test Aircraft – é sua nova capacidade de desenvolver e testar capacidades de voo em tempo real usando aprendizado de máquina e integração de agentes ao vivo. Esta tecnologia foi testada com sucesso através de uma colaboração com o programa Air Combat Evolution (ACE) da DARPA. A equipe foi finalista do Troféu Robert J. Collier de 2023 como reconhecimento por seus esforços inovadores.
“A possibilidade de combate aéreo autônomo tem sido imaginável por décadas, mas a realidade permaneceu um sonho distante até agora. Em 2023, o X-62A quebrou uma das barreiras mais significativas na aviação de combate. Este é um momento transformacional, tudo tornado possível pelos avanços realizados pela equipe ACE,” disse Kendall.
A divisão de pesquisa da Escola de Pilotos de Teste da Força Aérea dos EUA lidera as responsabilidades de gestão geral do programa para o X-62A. O foco principal da divisão é liderar pesquisas que aceleram as capacidades multidomínio para o combatente, ao mesmo tempo que abraça desafios para testar rapidamente novas tecnologias.
Cerca de quatro anos atrás, a equipe se propôs a melhorar as capacidades de teste e treinamento já únicas do VISTA, que historicamente permitiam simular as características de voo de outra aeronave, mas não pararam por aí. Eles criaram uma nova capacidade completamente – uma que ainda não existia no Departamento de Defesa. Eles viram a possibilidade de transformar o VISTA em um veículo para incorporar e testar a teoria da inteligência artificial através do uso em tempo real de agentes ao vivo.
As capacidades iniciais do VISTA foram reimaginadas, reformuladas e fundamentalmente expandidas, culminando em uma atualização que foi concluída em 2022 e apresentava três novos conjuntos de software altamente especializados com significativamente mais poder de computação para fazer tudo funcionar.
“A IA está realmente pegando a tecnologia mais capaz que você tem, juntando tudo e usando-a em problemas que anteriormente tinham que ser resolvidos por meio de decisões humanas. É a automação dessas decisões e é muito específica,” disse Kendall.
Durante o voo do Secretário Kendall, o X-62A conduziu uma variedade de manobras táticas utilizando agentes ao vivo que responderam em tempo real a uma ameaça simulada. Ele completou uma série de pontos de teste, que faziam parte de um combate aéreo dentro de uma operação que validou os modelos e testou seu desempenho. Sentado no assento da frente, os controles do X-62A permaneceram intocados tanto pelo Secretário Kendall quanto pelo piloto de segurança no assento traseiro durante todo o voo de teste.
FONTE: USAF
Skynet manda lembranças.
Talvez seja o princípio do fim do piloto de caça.
O Coronel ganhou uns pontos pra promoção a Brigadier General! Lá tal como cá. E tem que jogar golfe. Aqui é tênis.
A biografia dele é bem interessante: “Colonel James M. Valpiani is a United States Air Force experimental fighter test pilot. Previously, he was Assistant Director of Operations of the 416th Flight Test Squadron at Edwards Air Force Base, CA. There, he led teams of military, government and contractor personnel in the planning and execution of high-risk missions across the spectrum of developmental test and evaluation for the F-15 and T-38. Col Valpiani was commissioned in 2004 from the U.S. Air Force Academy. He holds a doctorate in astronautical engineering, and master’s degrees in public administration and experimental flight test engineering.… Read more »
1.200h não deve ser o grande total dele. É pouco prum Coronel na USAF.
Também achei….talvez esqueceram de acrescentar um zero…??
Por outro lado, 12000 horas seria muito….difícil dizer.
12 mil tenho eu, voando 11 anos na Azul.
Claro…..na civil voa-se bem mais do que na militar….😊👍
Mas 12.000 em 11 anos é muita coisa….mais de 1.000 por ano!!
Bom, não conheço a legislação brasileira a respeito, mas o máximo permitido na maioria dos países é de 800 horas por ano.
Voltando ao tal coronel da USAF, creio que 12.000 em 20 anos é muito….na função dele, leva-se muito tempo em cursos, escritório, simuladores e etc….
Talvez as tais 1.200 horas seja de algo específico na carreira dele.
Abs!
5.400 na FAB e o resto na Azul.
Ahh ok, então umas 6.600 horas na AD em 11 anos!
Média de 600 horas/ano…..é o normal na maioria das vezes, trabalhando 100%…
Sucesso!! 🙂
Talvez tenham escrito por engano as horas de vôo em um único tipo de aeronave.
Podem ser apenas as horas como piloto de testes.
E se, num hipotético momento, a inteligência artificial operando equipamentos altamente aramados em diferentes lados de um conflito, ou até sem conflito, mas operando em ambos exércitos em ambos os lados, tenta a comunicação e o entendimento com a sua outra parte do outro lado e conseguem se comunicar, se entenderem melhor que os humanos e resolverem se unir?
Está assistindo muito “Colossus: The Forbin Project”
Aí elas descobrem que o problema do conflito está justamente no ser humano e se unem para resolver esse problema.
Já vi bastante Matrix, Exterminador do Futuro, Dragon Ball, Star Trek, Simpsons e Jaspion pra saber que isso não acaba bem.