Azul receberá 13 novas aeronaves Embraer 195-E2 em investimento de mais de R$3 bilhões em 2024

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Entrega dos novos modelos acontecerá nos próximos meses, até o final do ano

São Paulo, 26 de abril de 2024 – A Azul, líder em voos e destinos no Brasil, confirmou hoje o recebimento de 13 novas aeronaves Embraer 195-E2, que passarão a compor sua frota, em investimento de mais de R$3 bilhões. Os equipamentos serão entregues ao longo dos próximos meses, até o final do ano. O anúncio foi feito na sede da Embraer, em São José dos Campos (SP), durante a cerimônia de batismo de uma aeronave, que recebeu o nome Azul & Embraer. Orgulho do Brasil. O evento contou com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros do governo, além de John Rodgerson, CEO da Azul, e Francisco Gomes Neto, Presidente e CEO da Embraer.

A compra consolida a Azul na operação de rotas regionais, além de representar um grande fomento para a indústria nacional e o desenvolvimento socioeconômico do Brasil, permitindo à companhia operar em aeroportos antes não servidos no país. Hoje, a companhia é a maior operadora dos jatos de última geração da Embraer, o modelo E195-E2, e detém também o maior pedido de compra dessa aeronave brasileira.

“Mais que consolidar a Azul como a melhor empresa aérea do mundo, este negócio reforça nossa confiança na Embraer e no Brasil. Há 15 anos, a Azul iniciou sua história apostando na indústria brasileira com a decisão de operar equipamentos Embraer, e hoje temos plena consciência que esse investimento acertado da Azul representa também um forte aporte econômico e social no país. Cada aeronave recebida gera cerca de 500 novos empregos, além de ser, a longo prazo, um fomento ao Turismo, que hoje já representa mais de 8% do PIB do país e move uma grande engrenagem, que vai desde o técnico que aperta um parafuso na fuselagem do avião em São José dos Campos (sede da Embraer), até a comida servida em um restaurante de um destino turístico no Nordeste”, afirma John Rodgerson, CEO da Azul.

O E2 da Embraer possui capacidade para 136 Clientes, e é a maior e mais moderna aeronave fabricada no Brasil. O equipamento é o modelo de corredor único mais eficiente atualmente no mercado, oferecendo uma economia de até 25% de emissões de CO2. A Azul já opera atualmente 20 aeronaves do mesmo modelo, equipadas com wi-fi e televisões individuais.

A companhia brasileira, que há 15 anos contribui para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil, inclusive tendo o mapa do país estampado em suas aeronaves, recebeu o primeiro E195-E2 fabricado pela Embraer em 2019. Atualmente, no total, a Azul possui uma frota de 189 aeronaves, incluindo os Embraer, além de modelos de grande capacidade, usados em rotas internacionais, e dos operados pela Azul Conecta. A idade média da frota atual é uma das mais baixas do mundo, de 7,4 anos.

“A parceria entre Embraer e Azul tem sido estratégica para o desenvolvimento do transporte aéreo nacional, contribuindo diretamente para a geração de milhares de empregos de alta qualificação no Brasil”, disse Francisco Gomes Neto, Presidente e CEO da Embraer. “A previsão de entrega de mais 13 jatos E195-E2 para a Azul este ano é mais uma importante demonstração de confiança na nossa aeronave, que é referência global em qualidade, eficiência e sustentabilidade”.

A Azul atua hoje em 160 destinos, incluindo rotas domésticas e internacionais, com mais de 1.000 voos diários. O reforço na frota dos E2 aumenta a versatilidade da operação da companhia, pois o jato da Embraer possui capacidade de operar não só em aeroportos maiores, como também em aeródromos regionais, mais afastados dos grandes centros. “Vivemos em um país de dimensões continentais e voamos para lugares onde nenhuma outra companhia voa. Esta compra é também um investimento no crescimento do país e endossa o compromisso da Azul de conectar cada vez mais o Brasil. Temos orgulho de ser uma companhia aérea brasileira que voa com aviões brasileiros”, conclui Rodgerson.

Sobre a Azul

Azul S.A. (B3: AZUL4, NYSE: AZUL), a maior companhia aérea do Brasil em número de partidas e cidades atendidas, oferece 1.000 voos diários para mais de 160 destinos. Com uma frota operacional de mais de 180 aeronaves e mais de 16 mil tripulantes, a companhia possui uma malha de 300 rotas diretas. A Azul foi eleita pela Cirium (empresa líder em análise de dados de aviação) como a 2ª companhia aérea mais pontual do mundo em 2023. Em 2020, a Azul foi premiada como a melhor companhia aérea do mundo pelo TripAdvisor, sendo a primeira vez que uma companhia aérea brasileira conquistou o primeiro lugar no Traveller’s Choice Awards. Para mais informações acesse nosso site.

DIVULGAÇÃO: Azul – Linhas Aéreas Brasileiras

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Luís Henrique

Que notícia boa.

LucianoSR71

No dia anterior pipocaram em vários sites a notícia que a Azul iria comprar 13 novas aeronaves da Embraer, mas agora fica claro que se trata do recebimento dessas aeronaves que fazem parte de um pedido maior feito antes da pandemia – “Os equipamentos serão entregues ao longo dos próximos meses, até o final do ano” – não há como receber um pedido agora já estar entregando em 2024, além disso se fosse realmente um aumento da quantidade total encomendada, a Embraer soltaria uma nota como sempre faz quando há novo pedido ou aumento na quantidade de um já recebido.… Read more »

Rinaldo Nery

Notícias falsa. E esqueçam a que fala em comprar a GOL. A Azul tá quebrada.

EduardoSP

Considerando o desconhecimento da imprensa sobre o mercado aeronáutico, creio que foi só “barrigada” mesmo. Eles são incapazes de diferenciar compra de opção de compra.

LucianoSR71

Amigo, nem isso foi (exercer opção de compra), não há nada de novo, era p/ apenas noticiar a previsão de entregas nesse ano de pedido já feito antes da pandemia.

André

Fico com uma “pulga atrás da orelha”. Explico: se é tão eficiente assim o jato da Embraer em questão, por que raios a empresa irmã da Azul a gringa BLUE preferiu aviões concorrentes da Airbus?

Rinaldo Nery

Porque o E2 leva 136, e o A320 leva 174. O A321 leva 204.

André

Por obséquio, a encomenda da BLUE não foram jatos daquele projeto comprado da Bombadier e rebatizado? A220 se não me engano.

Last edited 6 meses atrás by André
Rinaldo Nery

Foi. Tem a ver com preços de leasing e custo operacional.

Last edited 6 meses atrás by Rinaldo Nery
FernandoEMB

A JetBlue preferiu a A220 aos E2 na renovação da frota… a concorrência para o contrato estava acirrada, mas a Airbus colocou uma proposta irrecusável, oferecendo os aviões a um preço e em condições que a Embraer não poderia concorrer. O A220 precisava emplacar no mercado e dizem que os aviões deste contrato saíram com lucro “zero” ou próximo disso para a Airbus (dizem até que foram abaixo do custo), mas vai saber…

A C

Pelo que me consta companhias aereas dos EUA nao podem operar os E2 por conta do “scope clause”, que alias, em uma declaracao recente, Dennis Tajer, representante da Allied Pilots Association, enfatizou que nada serah alterado na scope clause, apesar dos altos e merecidos elogios do CEO da American Airlines que opera nada mais nada menos 302 aeronaves EMB.

https://www.forbes.com/sites/tedreed/2024/04/25/american-airlines-ceo-praises-embraer-and-raps-boeing/?sh=ba2da121d863

Rinaldo Nery

Acho que isso refere-se ao E-175.

Sensato

Ainda que a margem na venda seja baixa ou pior, eles ainda ganharão dinheiro no pós venda.

Caerthal

Me parece que o maior alcance foi o fator determinante para a escolha do A220. A maior capacidade em número de assentos também deve ter pesado.

Underground

Isso!
O que foi determinante foi o alcance, possibilitando a JetBlue estabelecer novas rotas entre cidades pequenas que estão relativamente longe.
E, óbvio, o pacote oferecido pela Airbus deve ter sido muito bom.

Heli

A resposta é basicamente uma: alcance. Como o A220 tem quase 1000 milhas a mais de alcance ele pode fazer voos transcontinentais dentro dos EUA, e ainda pode fazer voos da costa leste para algumas cidades da Europa, ou do norte dos EUA para America Central e Caribe.

Franz A. Neeracher

Bom dia

Geralmente é uma combinaçâo de fatores que leva uma empresa a escolher entre um ou vários modelos:

  1. Preço e condições de financiamento….a empresa compra diretamente do fabricante ou arrenda de uma empresa de leasing? Ou divide a encomenda?
  2. Vários dados técnicos como alcance, consumo, capacidade de carga.
  3. Perfil operacional da empresa.
  4. A empresa já opera um determinado modelo? Fez boas experiências?
  5. Relacionamento do país fabricante com o país do cliente.
  6. Como e onde será feita a manutenção?
  7. Custos de treinamento de tripulantes e mecânicos para um novo modelo?

Enfim, é algo bem complexo!

Rinaldo Nery

Meu filho, inclusive. E não tem nada de boa

Last edited 6 meses atrás by Rinaldo Nery