O 1º Grupo de Aviação de Caça da FAB na Itália, na Segunda Guerra Mundial
‘Lançar-se sobre o inimigo com decisão, golpe de vista e vontade de aniquilá-lo’
A Força Aérea Brasileira comemora no dia 22 de abril o aniversário da Aviação de Caça, por ter sido o dia de sua maiores realizações no Teatro da Itália na Segunda Guerra Mundial. No dia 22 de abril de 1945, o 1º Grupo de Aviação de Caça realizou 11 missões de 44 surtidas, com somente 22 pilotos.
Foram destruídos naquele dia, 97 transportes a motor (avariados 17), um parque de viaturas, imobilizados 35 veículos, 14 edifícios ocupados pelo inimigo (avariados 3), uma ponte rodoviária (avariada), uma ponte de balsas e outra ferroviária, 3 posições de artilharia (avariadas), além de um sistema de trincheiras de grande importância tática.
O início e a preparação para a Guerra
A Segunda Guerra Mundial começou no final de 1939 e o Brasil acompanhava os acontecimentos sem acreditar que viesse a tomar parte dela. Porém, com os ataques a navios mercantes brasileiros por submarinos alemães em nossas costas, o estado de beligerência tornou-se inevitável e, em agosto de 1942, o Brasil declarou guerra aos países do Eixo.
Até a fundação do Ministério da Aeronáutica, em 1941, os obsoletos aviões de caça brasileiros, oriundos da Marinha e do Exército, voavam cumprindo programas de adestramento ditados pelas Missões Militares francesas e inglesas, sem a preocupação do seu emprego como arma de guerra.
O nascimento da mentalidade e a estruturação da Aviação de Caça na Força Aérea Brasileira (FAB), só veio a ocorrer com a criação do 1º Grupo de Caça em 1943, pelo Decreto-Lei 6.123, de 18 de dezembro de 1943, tendo sido designado seu primeiro comandante o então major-aviador Nero Moura.
Após um período de duro treinamento em Aguadulce no Panamá, onde voaram o P-40 Warhawk, participando inclusive da campanha de defesa do Canal do Panamá, os pilotos brasileiros, todos voluntários, seguiram para Suffolk, New York, onde foram apresentados ao P-47 Thunderbolt.
O início das operações do 1º GC deu-se em 31 de outubro de 1944, a partir do aeródromo de Tarquínia na Itália. Depois em Pisa (a cidade da torre inclinada), onde o Grupo permaneceu até o fim da guerra, ficando subordinado ao 350th Fighter Group da USAAF.
Incorporado como um Esquadrão ao 350th Fighter Group, o 1º GC recebeu o codinome “Jambock”, com o qual opera até hoje. A palavra “Jambock” significa “chicote de couro de rinoceronte”, instrumento utilizado pelos nativos da África do Sul para tanger o gado.
O Grupo era constituído inicialmente por 4 esquadrilhas, representadas pelas cores Vermelha (letra A pintada no avião), Amarela (B), Azul (C) e Verde (D), que posteriormente, devido ao grande número de baixas na esquadrilha Amarela, passaram a ser apenas três.
Ao longo da Campanha da Itália, os brasileiros decolavam em esquadrilhas ou esquadrões, atacando pontes, depósitos de munição e veículos de transporte. Não havia problemas quanto à superioridade aérea nessa região, pois os aliados eram soberanos.
Desta forma, a preocupação era voltada para a artilharia antiaérea inimiga, que era pesada. Normalmente, as missões eram executadas sob intenso fogo antiaéreo da “Flak” alemã (o termo “Flak” é abreviatura de Fliegerabwehrkanone, em alemão).
DADOS OPERACIONAIS DO 1º GRUPO DE CAÇA NA ITÁLIA | |
Total de missões | 445 |
Total de saídas ofensivas | 2.546 |
Total de saídas defensivas | 4 |
Total de horas voadas em operações de guerra | 5.465 |
Total de horas voadas | 6.144 |
Bombas incendiárias | 166 |
Bombas de fragmentação (260 lb) | 16 |
Bombas de fragmentação (90lb) | 72 |
Bombas de demolição (1.000lb) | 8 |
Bombas de demolição (500lb) | 4.180 |
Total de tonelagem de bombas lançadas | 1.010 |
Munição calibre .50 (12,7 mm) | 1.180.200 |
Foguetes ar-superfície | 850 |
Total de gasolina, em litros | 4.058.651 |
Batismo de sangue
Em 31 de outubro de 1944, o 1º GC começou a voar em missões de guerra como parte de esquadrilhas americanas, a fim de se acostumar com o ambiente.
Em 6 de novembro de 1944, o Grupo perdeu seu primeiro piloto pela ação do inimigo. O 2º Ten Av John Richardson Cordeiro e Silva foi derrubado pelo fogo antiaéreo em Bolonha, seu avião caindo em linhas aliadas. Em 11 de novembro, o 1º GAvCa começou a voar com esquadrilhas compostas exclusivamente de pilotos da FAB, com alvos próprios.
Em 4 de dezembro de 1944, o 1º GC mudou-se com o 350th Fighter Group da USAAF para Pisa, 200km ao norte, mais perto da linha de ação. Em 10 de fevereiro de 1945, uma esquadrilha do 1º GC voltando de uma missão, descobriu uma grande concentração de caminhões, destruindo então 80 deles e 3 edifícios.
Em 20 de fevereiro de 1945, o 1º Grupo de Caça deu apoio à FEB do Exército Brasileiro, para a conquista de Monte Castelo. Em 21 de março de 1945, uma esquadrilha brasileira atacou uma oficina de conserto de ferrovia, no Vale do Pó. Um impacto direto destruiu quatro edifícios e no voo de regresso destruíram 3 Savoia Marchetti 79, bombardeiros-torpedeiros, no Campo de Galarate.
Durante os meses de inverno, 3 pilotos do Grupo faleceram, em Tarquínia. O primeiro, como foi dito, 2º Ten Av John Richardson Cordeiro e Silva, derrubado pelo fogo antiaéreo em Bolonha; o segundo piloto perdido foi o 1º Ten Av Oldegard Olsen Sapucaia, que em 7 de novembro de 1944, durante um treinamento, fazia curvas derrapantes, em voo rasante. Os comandos do avião congelaram e ele se chocou com o solo.
A barbatana dorsal do P-47, que curaria essa falha do avião, não chegou a tempo para ele. Quando o P-47 deixou de ser “razor-back”, recebendo o canopy bolha, perdeu o efeito de quilha que a fuselagem gerava atrás do cockpit. Com a barbatana dorsal, o problema foi resolvido.
Em 16 de novembro de 1944, o 1º Ten Av Waldir Pequeno de Mello e o 2º Ten Av Rolland Rittmeister estavam a bordo de um C-47 da USAAF no qual pegaram uma carona. No avião estavam vários cinegrafistas e fotógrafos, a fim de documentarem o voo de uma esquadrilha de P-47 do 1º Grupo de Caça.
Por razões desconhecidas, o C-47, numa guinada, bateu no P-47 do Ten Av Luiz Perdigão. O piloto do P-47 escapou com vida, mas o C-47 caiu, matando todos a bordo. Essa é uma razão de existirem tão poucas fotos dos P-47 da FAB em voo, na Itália.
Em 21 de dezembro de 1944, o 1º Ten Av Ismael da Motta Paes foi atingido ao norte de Ostinglia, usou o paraquedas e foi feito prisioneiro pelos alemães até o fim da guerra.
Em 2 de janeiro de 1945, o 1º Ten Av João Maurício Campos de Medeiros, foi atingido pela “Flak”, saltando de paraquedas, mas caiu em fios de alta tensão e morreu, ao norte de Alexandria.
Em 22 de janeiro de 1945, o 1º Ten Av Aurélio Vieira Sampaio estava atacando uma locomotiva, foi atingido e morreu quando seu P-47 se chocou com o chão. Não teve tempo de usar o paraquedas, pois estava baixo demais.
Em 29 de janeiro de 1945, o 1º Ten Av Josino Maia de Assis saltou de paraquedas, quando seu P-47 começou a pegar fogo. Foi feito prisioneiro por soldados alemães.
Em 4 de fevereiro, um comandante de esquadrilha, o Cap Av Joel Miranda e o 2º Ten Av Danilo Marques Moura, irmão do Comandante Nero Moura, foram ambos atingidos pela “Flak” ao mesmo tempo, ao atacarem locomotivas a sudoeste de Treviso.
Os dois saltaram de paraquedas, sendo o primeiro salvo por “partisans”, que o mantiveram protegido dos alemães até o fim da guerra. O Danilo, depois de caminhar por um mês cerca de 300km, conseguiu voltar ao Grupo.
Enquanto isso, alguns dos pilotos tinham retornado ao Brasil, por causa de esgotamento físico e doenças, entre eles dois comandantes de esquadrilhas e o Oficial de Operações.
Em 10 de fevereiro, o 1º Ten Av Roberto Brandini foi atingido na cabeça por estilhaços de antiaérea e saltou de paraquedas ao nordeste de Ostiglia. Em Verona, foi operado pelos alemães e ficou prisioneiro até o fim da guerra.
Em 17 de fevereiro de 1945, outro piloto de P-47, Asp Av Raymundo Canário, foi atingido e saltou de paraquedas, pousando perto de soldados brasileiros. Estava entre camaradas.
Em 7 de março, o Cap Av Theobaldo Antônio Kopp, comandante de esquadrilha, ao atacar depósitos de munição ao nordeste de Parma, foi atingido e usou paraquedas, tendo sido escondido dos alemães por “partisans”, até o final da guerra.
Em 26 de março, o 1º Ten Av Othon Correa Netto foi apanhado pela “Flak”, saltou de paraquedas e acabou aprisionado pelos alemães.
Em março de 1945, as 4 esquadrilhas do 1º Grupo de Caça estavam reduzidas a 3.
Em 11 de abril, perto de Bolonha, o Ten Av Armando Coelho foi atingido, mas conseguiu saltar de paraquedas e cair em território ocupado pelos aliados. Foi o piloto mais atingido, de todo o Grupo.
Em 13 de abril, o Asp Av Frederico Gustavo dos Santos morreu quando seu avião foi destruído pela própria explosão que causou ao atingir um depósito de munição alemão com metralhadoras, perto de Udine. Nesse tempo, eram realizadas duas missões por dia.
Em 20 de abril, a retirada alemã ocorria na base do “salve-se quem puder”, com alvos por toda a parte.
Em 22 de abril, o Ten Av Marcos Eduardo Coelho de Magalhães foi atingido perto de Sassuolo e saltou de paraquedas. Um oficial italiano tentou matá-lo, mas um cabo alemão enfermeiro o salvou. Ele foi levado ao hospital para tratamento dos tornozelos, quebrados quando o piloto caiu sobre uma casa. Lá, foi tratado muito bem e mais tarde, o diretor do hospital alemão, um oficial, rendeu-se a ele bem como todo o quadro de homens, pois o diretor vira que a guerra estava perdida para os alemães.
No dia 22 de abril de 1945, o 1º Grupo de Caça tinha apenas 22 pilotos e 23 aviões e conseguiu cumprir 11 missões em 44 surtidas de combate.
No dia 26 de abril, nove dias antes do fim da guerra, o Tenente Dornelles, que tinha completado 89 missões de guerra, foi abatido fatalmente pela “Flak”, na cidade de Alessandria, Itália. Após a guerra seus restos mortais foram transladados para o Brasil, e hoje repousam no monumento dos Pracinhas, no Rio de Janeiro, RJ. Tenente Dornelles foi um dos mais bravos pilotos do 1º Grupo de Caça, assim também como um dos mais queridos.
RESULTADOS OPERACIONAIS OBTIDOS PELO 1º GRUPO DE CAÇA NA ITÁLIA | ||
Destruídos | Danificados | |
Aviões | 2 | 9 |
Locomotivas | 13 | 92 |
Transportes motorizados | 1.304 | 686 |
Vagões e carros-tanques | 250 | 835 |
Carros blindados | 8 | 13 |
Pontes de estrada de ferro e de rodagem | 25 | 51 |
Cortes em estrada de ferro e de rodagem | 412 | |
Plataformas de triagem | 3 | |
Edifícios ocupados | 144 | 94 |
Acampamentos | 1 | 4 |
Postos de comando | 2 | 2 |
Posições de artilharia | 85 | 15 |
Alojamentos | 3 | 8 |
Fábricas | 6 | 5 |
Diversas instalações | 125 | 54 |
Usinas elétricas | 5 | 4 |
Depósitos de combustíveis e munições | 31 | 15 |
Depósito de material | 11 | 1 |
Destilaria de petróleo | 3 | 2 |
Estações de radar | 2 | |
Embarcações | 19 | 1 |
Navio | 1 | |
Viaturas hipomóveis | 79 | 19 |
Entre os oficiais pilotos que exerceram atividades aéreas no Grupo, no total de 48, houve 22 baixas, sendo:
- 5 mortos em combate – abatidos pela artilharia antiaérea inimiga
- 8 abatidos pela artilharia antiaérea inimiga e feitos prisioneiros
- 6 Afastados do serviço por prescrição médica em virtude de esgotamento físico
- 3 mortos em acidentes de aviação
Oficiais mortos em combate:
- 2º Ten. John Richardson Cordeiro e Silva – morto em ação nos arredores de Bolonha, an 6.11.1944.
- 2º Ten. João Mauricio Campos de Medeiros – morto em ação, próximo de Alessandria, no dia 2.1.1945.
- 1º Ten. Aurélio Vieira Sampaio – abatido próximo de Milão, no dia 22.1.1945.
- Asp. da Reserva Frederico Gustavo dos Santos – abatido pela explosão de um depósito por ele destruído, no dia 22.04.1945.
- 1º Ten. Luiz Lopes Dornelles – morto em ação, em Scandiano, no dia 26.04.1945.
Além dessas baixas, perdeu o Grupo mais 4 oficiais, vítimas de acidentes de aviação, em zonas de operações de guerra, a saber:
- 2º Ten. Dante Isidoro Gastaldoni, no dia 18.05.1944, em Agua Dulce, Canal do Panamá.
- 2º Ten. Oldegard Olsen Sapucaia, no dia 7.11.1944, em Tarquinia, Itália.
- 1º Ten. Waldyr Pequeno de Mello e Rolland Rittmeister, no dia 16.11.1944, em Tarquinia, Itália.
FONTE: Revista AERO
VEJA TAMBÉM:
1º Grupo de Aviação de Caça na revista japonesa KOKU-FAN Illustrated
O 1° Grupo de Aviação de Caça chegou a receber a Citação Presidencial de Unidade dos EUA.
Rogo a Deus pra que sempre que qualquer estrangeiro olhar pra bandeira do Brasil na farda de um militar, veja um sinônimo de paz e esperança. A Feb teve um legado irretocável na Italia; As tropas são honradas até hoje por lá.
O P-51 era para tirar uma foto para a namorada. Mas, o P-47 era o que te trazia vivo para casa.
Causos da Guerra.
Excelente serviço à Pátria!!!
Tive o privilégio de conhecer pessoalmente o Brig Rui, num evento na BASC.
Também tive, ele autografou meu exemplar do Senta a Púa.
Conheci na pré-estreia do documentário Senta a Pua, na Cinemateca, em São Paulo. O ingresso que ele autografou pra mim até hoje é o marcador do meu exemplar do livro, também autografado.
Brinquei com ele sobre uma foto no livro do Carlos Lorch, Heróis de Guerra, onde ele aparece com umas moças em New York, antes do embarque pra Itália.
Em 2006, numa visita de inspeção no 3°/3° GAV, na BACG, aquele Esquadrão encontrou, nas suas instalações, cartas de dois soldados do 1° GAVCa, irmãos, que serviram na Campanha da Itália. Cartas que haviam sido enviadas para seus familiares. Mas não consegui concluir se ambos eram mato-grossenses, ou se foram residir em Campo Grande após o regresso da Itália. As cartas foram enviadas para o INCAER. Participei dessa inspeção, como parte do EM da III FAE, e inspecionei a Seção de Comunicação Social, onde as cartas se encontravam.
Taí um raro grupo de brasileiros que dão orgulho a todos que conhecem a história, fizeram muito mais do que se esperava deles, contra um inimigo experiente e terrível.
Bota raro nisso.
Outros tempos.
Nos anos 70 eu era adolescente, e ouvia as histórias que meu pai contava dos P39 e P40, em particular as histórias da FAB com o P47.
Lindas fotografias! Belíssima campanha fez o 1º GAC na Itália!
P-47 um verdadeiro TANQUE voador!
Irônico que tenham usado uma ave que não voa no emblema do Grupo de Caça da FAB.
Mas enfim, grande feito! Honrosa participação!
É porque comiam tudo o que lhes davam. Fortunato explica o símbolo no livro Senta a Púa, do Brig Rui. A bolacha do Rompe Mato (2°/1° GAVCa) tem sua origem na história da mãe de um piloto, que foi num terreiro de umbanda pedir pela proteção do filho. Na ocasião, baixou o “Caboclo Rompe Mato”. Na Itália, o avião do oficial nunca levou um tiro, sequer, e o dito cujo voltou vivo. Salvo melhor juízo, creio que era o Ten Lima Mendes.
Desenho do Fortunato, pai do Ivan Soter (https://www.instagram.com/ivan_soter/), amigo meu. Já vi os originais do “Senta à Pua”.
Pessoas de honra, que arriscaram suas vidas em defesa de um ideal.
Tal qual os verdadeiros heróis brasileiros, são ignorados por uma sociedade que não conhece a sua verdadeira história e é viciada em idolatrar charlatões.
Interessante ver os cocares da FAB em dois momentos na primeira foto: aplicados conforme o padrão, mas dentro de uma esfera azul, e, posteriormente, já dentro da star-and-a-bar da USAAF. No primeiro momento o cocar aplicado direto no fundo “verde” (camuflado, na verdade) teve dificuldade de visualização, passando a ser complementado com a tal esfera azul. Conforme a guerra avançou, e a FAB recebia aeronaves do estoque da USAAF na Itália, era mais simples aplicar a estrela da FAB nos cocares estadunidenses, mesmo que deformados, já que a nossa estrela tinha uma construção geométrica diferente da deles.
Quantos P 47 foram usados na campanha?
Foram usados 48 caças P-47D pelo 1º GAVCA na Itália, sendo que 22 foram perdidos em combate ou acidentes. No total, foi alocado à FAB um lote de 68 caças P-47, 31 deles entregues já no início da campanha da Itália, outros 37 estocados numa área de armazenamento da USAAF em Nápolis (mas alguns foram requisitados pela própria USAAF, não só pela FAB). Ao final do conflito, 25 caças remanescentes desse lote foram despachados ao Brasil, encaixotados (remontados após a chegada). Também veio, antes disso, um exemplar com horas de voo exauridas para treinamento de mecânicos. A estes se somaram… Read more »
Valeu ,estava na dúvida entre 24 e 30 aeronaves.
História de honra e glórias! Senta a Pua! Brasil!
Adelphi! Senta a Púa!