O Gripen é fruto da longa tradição da Saab na concepção de caças que não apenas superam seus adversários, mas também são confiáveis e eficientes em todas as condições de combate.

Um novo vídeo disponível no canal da Saab Brasil no Youtube mostra o conceito de bases dispersas, utilizado pela Força Aérea Sueca, que explora a capacidade do caça de operar em pistas curtas e com infraestrutura de apoio reduzida.

 Sobre a Saab

A Saab é uma empresa líder em defesa e segurança com uma missão de longo prazo: ajudar os países a manterem suas pessoas e sociedades em segurança. Com o apoio de seus 22.000 funcionários, a Saab vai além dos limites da tecnologia para criar um mundo mais seguro e sustentável. A Saab desenvolve, produz e mantém sistemas avançados, sejam eles aéreos, de armamentos, comando e controle, sensores e subaquáticos. A Saab está sediada na Suécia e possui operações importantes em todo o mundo. Os produtos e serviços da empresa fazem parte da capacidade de defesa de muitas nações.

A Saab mantém uma parceria de longo prazo com o Brasil e fornece diversas soluções avançadas para o país, tanto civis quanto militares. Com o Programa Gripen Brasileiro, a empresa estabeleceu uma ampla transferência de tecnologia que está beneficiando a indústria de defesa nacional.

DIVULGAÇÃO: Saab / AND, ALL

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Carlos

Verdade Mesmo , muito Dispersos, dispersos Demais
Uma Vergonha.
Entendedores , entenderão

Last edited 7 meses atrás by Carlos
Marcos R

No nosso caso, entendo ser muito improvável a necessidade de operar em rodovias visto a grande quantidade de aeroportos, aeroportos luzes e pistas de pouso espalhadas pelo país.

Leandro Costa

Pistas de pouso não significa que tem infraestrutura para operação de aviões de caça. Todo o material de apoio tem que ser levado junto. Quanto menor o pacote necessário de equipamento de apoio operacional, melhor, e é disso que se trata.

paulo

Mas, quanto menos equipamento menor capacidade de defesa, a não ser, se a defesa for feita com varios caçadores. A necessidade de mais desdobramentos a economia pode afetar a resolução do problema. Sendo que, nas contendas atuais quem tem parcos recursos para uma defesa moderna sobrepujado fica.
Esse seu raciocínio fica para países diminutos.

Last edited 7 meses atrás by paulo
Leandro Costa

Na verdade, a dispersão em operação em um país imenso, fica mais fácil, e facilita. A idéia do Marcos R é de utilizar as várias pistas existentes pelo país para abrigar os aviões em operação dispersa, e é válida. Mas junto com os Gripen, vão os KC-390 carregados de equipamentos, armamento, etc. E a economia já afeta as operações. Por isso são centralizadas em poucas bases aéreas. A vantagem do Gripen é justamente de oferecer maior flexibilidade em caso de necessidade, e em caso de necessidade a economia simplesmente vai ter que se adequar para suprir as necessidades de defesa,… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Mas, quanto menos equipamento menor capacidade de defesa, a não ser, se a defesa for feita com varios caçadores.”

Quanto menos equipamento de apoio um caça precisa para ser desdobrado, menos aviões de transporte são necessários para apoiá-los ou uma quantidade x de aviões de transporte pode apoiar mais caças desdobrados.

E quanto menos equipamento de apoio os aviões de transporte precisam levar para os caças, mais espaço terão para levar bombas, mísseis e munições para esses mesmos caças.

paulo

Mas, a autonomia do gripen pleno não é das melhores, depende muito do agressor.

Leandro Costa

Acho que é uma desculpa esfarrapada, que não se sustenta.

Se dispersar para mais próximo para a zona de conflito, esse problema do alcance se torna menos importante. E ainda existe a possibilidade de reabastecimento em vôo antes de a aeronave entrar na zona de perigo para encher os tanques.

paulo

Crei que não porque os desdobramentos do Gripen seria para territórios pequenos, embora efetivo, em se tratando de um país continental deveria serem muitos. Ou um lutador high para compor.

Leandro Costa

Paulo, não faz sentido. Claro que quanto mais aviões, melhor, mas se tivermos um número menor de aeronaves ao redor do país, desdobrar para aonde se espera ter problemas é uma vantagem. Concentração de massa e poder de fogo. É simples.

paulo

Tudo bem, concordo.

Carvalho2008

Está falando do C/D?

Porque o nosso é o E/F….

Fernando "Nunão" De Martini

O que é “autonomia do Gripen pleno”? Se está falando do Gripen E (que é o modelo que interessa à discussão sobre Brasil, já que o compramos) que teve grande ampliação do combustível interno, o alcance sem tanques externos é semelhante ao Super Hornet (que leva o dobro de combustível mas tem dois motores praticamente iguais ao do Gripen). Com dois tanques externos de grande capacidade, não fica devendo ao raio de combate de caças maiores com a mesma configuração, como Super Hornet e Rafale, levando a carga “padrão” que se viu na maioria dos conflitos recentes, de um ou… Read more »

paulo

Mas, meu amigo, desculpa a sinceridade, porém o Gripen foi comprado seguindo a tomada de menor preço e não em suas qualidades de lutador efetiva e comprovada na prática, foi mais uma escolha econômica do que real e efetiva. Não se pode seprestimar algo que quase ninguém usa ou viu, ainda mais num ambiente de infonotas riquezas o qual é o nosso.

Felipe M.

Bom, seguindo seu raciocínio, na shortlist, somente o SH poderia ser selecionado, visto que tanto Gripen quanto Rafale não tinham qualidades “efetivas” testadas em combate. E olhe lá o SH, visto que sua operação se deu, majoritariamente, em um contexto totalmente diferente da operação que o Gripen terá no Brasil. Hoje, mais de 10 anos depois, é muito fácil esse papinho de engenheiro de obra pronta. A época o Gripen foi a melhor escolha para o Brasil. Ponto. Menor custo de aquisição. Menor custo de operação. Melhor pacote de contrapartidas. Muito fácil ficar de conversa fiada, hoje, dizendo que se… Read more »

Last edited 7 meses atrás by Felipe M.
paulo

É isso aí.

Rui Mendes

Em que operações participou o S.H., que o Rafale não tenha participado??

Carvalho2008

Acrescentando que os últimos SH fabricados de linha estão saindo agora….finalizado o lote….vai féchar a linha….

Fernando "Nunão" De Martini

Paulo, A escolha não foi só preço, foi um conjunto de fatores, prós e contras pesados em comparação aos prós e contras de outros dois finalistas, seguindo o mesmo critério. Veja o link da época que eu coloquei no comentário anterior. Tem centenas de matérias sobre o F-x2 para você pesquisar aqui no site. Você está partindo de premissas erradas em quase todos os seus comentários. Premissas erradas não levam a conclusões certas, e (desculpe também minha sinceridade) a cada premissa sua que é mostrada como errada por mim ou por outros comentaristas, você parte para outra premissa errada. Certamente… Read more »

paulo

Tudo bem, entendo o seu lado também. Acomoanho o Site PA há anos, li e tenho a decisão do Fx2.
Sei que podemos desenvolver peças em conjunto…
Contudo, eu não deprecio o Gripen, sei das suas capacidades e tecnologias, e está apto a contrapor os lutadores de 4°G++, sem dúvidas, sendo que nos precisamos de um caça e ele se encaixa perfeitamente.

paulo

Em tempo, e admiro muito os sites do Poder Aéreo, Naval e Forte, tem informações vocês deixam os debatedoroes opinarem, e tem sempre matérias atuais e muito legais.

Rinaldo Nery

Você está bem equivocado. Afirma algo sem conhecimento para tal. E isso é bem comum no blog.

paulo

Tá bom.

André Sávio Craveiro Bueno

Paulo, não foi por menor preço. Há outras questões. Uma delas e notória é a transferência de tecnologia.

paulo

Bom dia, Bueno. Eu não acredito nessa transferência de tecnologia, só os Eua tem mais de 20 componentes desse NG.

André Sávio Craveiro Bueno

Ok

Carvalho2008

A tela MFD é brasileira não…? O airframe do avião teve a mão pesada da Akaer não? A Akaer já está lançando produtos, não…?
Barato não fica, mas tem o copo meio cheio tambem

Carvalho2008

Mestre Nunao, acrescentando que o E/F pode chegar ao Super Cruise numa configuração de defesa aérea….dependendo da missão co figurada, isto se torna até superior….

Fernando "Nunão" De Martini

Sim, isso é bem relevante também.

Carvalho2008

E melhor que F16 e F35B…no que está ruim?

É um caça apto a super Cruise…alguém.paraou para pensar nisto? Se é super Cruise….dentro de um mesmo co texto de combustível interno, o que já foi largamente aumentado na versão e/f…não se percebe não que dado um mesmo horário de funcionamento do f404 o avião cobre mais milhas não??? Pessoal….

Carvalho2008

Mestre Paulo….é justamente o contrário…pois quanto menos equipamentos de estrutura o avião précisa , mais independente de barato de operar ele é. OF35 por exemplo, necessita de uma infra muito maior,dificultando este tipo de operação.

Wesley Fonseca

E com o KC-390 a facilidade e rapidez que chegaria combustível e equipamentos para operar o gripen de qualquer pista.

Carvalho2008

Isto mesmo, mestre Leandro!

paulo

O Grilopen saiu bem na foto.

Toro

Essa idéia de bases “disperças” é interessante mas longe de ser simples. A Suécia possui uma infraestrutura enorme para dar suporte a essas bases e um território pequeno que também ajuda. Não é a toa que não vemos outros usuários do Gripen fazendo uso dessa possibilidade a não ser em exercícios super específicos.

paulo

A pois é.

Nilo

Pois é, discordo, se a FAB adotar a doutrina de bases circunstanciais ou interinas, como faz a Suécia, certamente que ela disponibilizaria a infraestrutura móvel equivalente dos suecos para os nossos caças, lembrando que a base está onde esta a infraestrutura, ou seja a flexilidade se dar em virtude de capacidade de deslocamento dos equipamentos de manutenção e abastecimento, onde eles estão está a base, claro em locais com condições de pouso.

Last edited 7 meses atrás by Nilo
paulo

Tá certo, porém teríamos que ter um lutador pesado para dar mais cobertuta.

Felipe M.

Então é só botar o Maguila para dar o apoio na operação.

paulo

Sim.

paulo

____

COMENTÁRIO APAGADO POR ATACAR OUTRO COMENTARISTA. MANTENHA O RESPEITO.
LEIA AS REGRAS DO BLOG:
https://www.aereo.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Camargoer.

Ou o João Grandão.

GFC_RJ

Território pequeno?!
O território sueco não é pequeno. Seu território é maior que o alemão, por exemplo, e um pouco menor que o francês.
Além disso, o norte do país é quase tão inóspito quanto a Amazônia.

felipe

Então é mais ou menos do tamanho do Rio Grande do Sul

Fernando "Nunão" De Martini

Não.
É o dobro.

Fernando "Nunão" De Martini

Dentre os outros usuários de Gripen, dois são menores que a Suécia, que está entre os maiores países da Europa. Pode não parecer grande coisa quando se pensa em Brasil, mas os quase 450 mil km2 da Suécia equivalem a São Paulo e Paraná somados, ultrapassa a área de estados como Goiás, ou Mato Grosso do Sul, e não fica muito longe da área de Bahia ou Minas Gerais. E diferentemente de dois países europeus um pouco maiores, como França e Espanha, que são mais “quadrados” a Suécia é um país comprido no sentido Norte- Sul, mais ou menos como… Read more »

Ivan

Geografia !!! A terrível, mas esclarecedora geografia. . Distância é, em si, um desafio para logística. Além de transportar para pontos remotos – em autoestradas, como os nórdicos, ou aeródromos mais simples, como nós mesmos – os equipamentos de terra, pessoal de terra para manutenção e defesa, lubrificantes e armas para reposição, tem que disponibilizar muito… muito mesmo… combustível. . O Gripen (qualquerletra) foi projetado para operar em qualquer pista com pouco mais (ou menos) de 800 metros, ser reabastecido e rearmado com poucos homens/hora, pouco equipamento e, notadamente, pouco tempo. Mas, essencial no seu desenho, foi criado pequeno para… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Obrigado por lembrar do mapa!

Você é um comentarista “terrivelmente geográfico”.

Ivan

Kkkkk… 😉

Tomcat

Saudades dos comentários do Ivan 😁

Rinaldo Nery

Quais seriam esses “equipamentos permanentes para caças “? O 1°/3° GAV, lá sediado, há décadas, é um Esquadrão de Caça.

Fernando "Nunão" De Martini

Creio que ele esteja falando em equipamentos (ferramental para manutenção nível esquadrão, sobressalentes etc) para caças supersônicos, pois fez uma comparação de Super Hornet e Gripen.

Talvez o raciocínio fosse melhor se falasse em uma base de desdobramento e não uma base como Boa Vista que já abriga um esquadrão de A-29.

Carvalho2008

Mestre Paulo…todo mundo treina e opera uma doutrina desta….é básico…

Em qualquer combate de alta intensidade em que um dos lados começa a prevalecer, o conceito pode passar a ser adotado….Alemanha e países europeus treinam muito isto…não é uma particularidade Sueca….

Muito pelo contrário, os Suecos é que levaram o conceito ao extremo, já preparando as rodovias para isto….com sinalizações, etc…sempre um nível a mais que os outros…

Nilo

Gripen: operação em bases dispersas. A foto do vídeo, não é uma base dispersa, em virtude que uma base fixa de ou aeroporto pode ser em lugares dispersos, mais diria bases provisoriamente ou circunstancial ou interinas.
Uma estrada que ofereça condições de pouso do Gripen pode se tornar uma base de abastecimento e manutenção. É estratégico em ambiente de guerra onde as bases fixas os aeroportos são pontos de alto risco para os caças utilizarem.

Wesley Fonseca

Com o KC-390, qualquer rodovia de pista dupla pode virar rapidamente uma base do Gripen. O Millennium chegaria com tudo que precisa para operar o F-39.
Gostei da estratégia de lançar um ataque decolando de várias pistas ao mesmo tempo, invés de uma só, com cada rodovia próxima operando 2 caças. Isso inclusive já facilita o engajamento de ameaças.

Camargoer.

Uma das piadas mais populares é sobre os pedágios nas rodovias, principalmente em SP. Depois perdeu a graça… mas nas primeiras vezes que apareceu a discussão foi engraçado… teve sugestão até lanchinho no Graal ..

mas hoje, perdeu a graça.

vida longa ao Gripen E

Rinaldo Nery

O exemplo sueco origina-se da hipótese de conflito com a Rússia, onde todas as base suecas podem ser facilmente atingidas e destruídas. Os russos têm meios para isso. No Brasil, o cenário é um pouco diferente, o que não exime a necessidade de efetuar esse tipo de treinamento (rodopista). Eu já treinei nesse tipo de operação, na BR 364, em Rondônia.

Nilo

Comandante é possivel que os ucranianos utilizem com os F-16 essa doutrina e infraestrutura dos suecos, bases flexiveis e adote para manutenção que demande mais infraestrutura oficinas em paises próximos.

Rinaldo Nery

Tudo é possível. Imagino que a Ucrânia (País praticamente plano) tenha rodovias para tal.

Ivan

Rondônia é outro excelente exemplo de operar longe, com logística forçada pela distância, notadamente combustível. Sua experiência seria muito importante para entendermos melhor a logística de pessoal, equipamento, suprimentos, lubrificantes, armas e, é claro, combustível. . Quanto a destruição das bases aéreas, tem se observado que destruir definitivamente a própria pista do aeródromo é bem difícil, com equipes de manutenção fazendo milagres humanos na Ucrânia e em outros teatros de operação no passado. Desconfio – mas não posso provar – que o pior é a destruição das instalações de apoio, como tanques de combustível, hangares (hagaretes), veículos e outros tantos.… Read more »

André Sávio Craveiro Bueno

Rinaldo, há uma lista trechos de rodovias que podem ser usados em caso de necessidade?

Rinaldo Nery

Não sei se o EMAER ou o COMAE tenham isso. Creio que não. Mas posso perguntar.

André Sávio Craveiro Bueno

Obrigado.

Orivaldo

Creio que seria bom instalar o Sem Parar nos Gripens, caso preciso pousar em uma rodovia pedagiada

André Sávio Craveiro Bueno

Se for em São Paulo, vai precisar!

Orivaldo

Paraná também

Leandro Costa

No Rio precisa ter seguro completo. Quando não roubam é alagamento, deslizamento de terra e por aí vai. Mas se pousar aqui, quebra a suspensão na hora.

Marcelo Tatsch

No final dos anos 80 ou início dos 90 (não me recordo a data precisa), teve uma operação da FAB com os xavantes da BASM na BR-392 entre Santa Maria e São Sepé. No meio da reta escolhida tinha um posto de gasolina /parada de caminhoneiros. Os Xavantes estacionados no pátio do posto perto dos caminhões e do cotidiano do posto. A pista era liberada para o tráfego da rodovia entre os horário de decolagem e pouso. Na época passou até nos telejornais locais. No Uruguai, logo após sairmos do Brasil na fronteira do Chui brasileiro com o Chuy uruguaio,… Read more »

Last edited 7 meses atrás by Marcelo Tatsch
Heinz

No contexto do conflito russo-Ucraniano, esse caça seria fundamental para os ucranianos, moderno, radar no estado da arte, pequeno, com mísseis BVr de longo alcance, e podendo operar em pista e rodovias, seria uma boa ajuda Ucrânia se fossem adquiridos.

Zé Rato

Sobre a tradição sueca de dispersar caças por estradas e pistas curtas, deixo um vídeo sobre o antecessor do Gripen, o Viggen, que demonstra a sua capacidade para aterrar e descolar em curtas distâncias, bem como a sua capacidade única de manobra no solo:

https://www.youtube.com/watch?v=fBE41A9VT3Q