Aeronautica Militare italiana se despede do jato de ataque AMX depois de 35 anos
1989-2024: 35 anos de gloriosa carreira do jato de ataque AMX
Esta manhã, na Ala 51 (51° Stormo), se despediu do jato de ataque AMX que se aposentou após anos de intensa atividade, tanto na Itália como no exterior.
O primeiro AMX foi entregue oficialmente à Aeronautica Militare em 19 de abril de 1989. A aeronave foi o MM7091 da série AMX, assumido pela Unidade de Avaliação da Força Aérea Italiana, o Reparto Sperimentale di Volo (RSV), com sede em Pratica di Aeroporto de Mare, perto de Roma.
Seis protótipos foram fabricados (um foi perdido em acidente), 136 exemplares (110 monopostos e 26 bipostos, estes últimos chamados de AMX-T) foram encomendados pela Força Aérea Italiana e 56 encomendados pelo Brasil.
Em outubro de 1989, os primeiros exemplares de produção foram entregues à unidade da Força Aérea Italiana destinada à conversão no AMX: o 103° Gruppo do Stormo 51° em Istrana.
Em 2012, a Alenia Aermacchi (subsidiária da Leonardo) concluiu a atualização da frota para o padrão ACOL (Atualização das capacidades operacionais e logísticas – Adeguamento delle Capacità Operative e Logistiche), entregando 52 aeronaves aprimoradas (42 monopostos e 10 bipostos) à Força Aérea Italiana.
Os AMXs italianos, que surgiram como alguns dos ativos mais econômicos durante a Guerra Aérea na Líbia e, muito antes, durante a Força Aliada na Sérvia e Kosovo, operaram no Afeganistão e apoiaram a Operação Inherent Resolve sobre o Iraque e a Síria usando o pode de reconhecimento Reccelite.
A pintura de despedida do AMX
SAIBA MAIS:
Sou fãn do AMX, sempre achei o design dele “limpo” e bonito, ao mesmo tempo. Sempre achei uma pena que ele não tenha feito sucesso fora do Brasil e Itália…
Foram 2 situações que fizeram o AMX não ter sido um sucesso de vendas: 1 – ele foi projetado em plena guerra fria, como aeronave de ataque a baixa altitude. O conceito de ataques a baixa altitude fora abandonado logo que se iniciou a guerra do Golfo; 2 – segundo, o custo dele no final acabou sendo muito elevado ( ganhou o apelido de F-32 pois custava 2x mais que o F-16). Sempre fui fã da aeronave e no começo da década de 90, li uma reportagem que falava que ele era tão bom quanto o A-4, porém tecnologicamente superior… Read more »
“Voo para as estrelas, memória para sempre”.
A FAB poderia comprar uns 16 unidades para manter operacional por + alguns anos nossos AMX
Sendo que já sabemos que o Gripen nao vai passar de 50 unidades mesmo
Ao menos os motores são de interesse. DAria uma sobrevida aos A1M da FAB.
Pegar todos os AMX disponíveis pois motor do Eurofighter sem pós combustão é compatível com o AMX e consequentemente o nosso A-1 tbm
O EJ 200 sem pós combustor poderia ser usado em uma eventual modernização, porém teria todo o trabalho de ensaio de vôo e seus respectivos custos. Talvez no começo dos anos 2000 essa modernização poderia ser viável financeiramente. Hoje em dia não rola mais…
FAB tem que comprar Gripen ou o aquele Lift italiano
gripen
Se tivéssemos política de Estado, o AMX teria servido de base para um Lift ou até mesmo um caça leve nacional e hoje não precisaríamos discutir a respeito de qual “tapa buraco” adquirir quando nossos AMXs darem baixa. Infelizmente perdemos o timming com o AMX e creio que de pouco adiantará as tecnologias adquiridas com o Gripen, pois serão perdidas também. Que ao menos a EMBRAER utilize a transferência de tecnologia do Gripen para algum projeto comercial, assim como fez com o AMX.
Talvez não chegue a 12 unidades. Já vi entrevista de um pessoal aí importante falando em comprar f16 velho. O espírito de pobreza não abandona o Brasil
Alguem sabe quando chegam no Brasil? E não adianta falar do Gripen, é novo e nunca testado em combate. AMX especializado em ataque ao solo e testado em combates.
Será que valeria a pena a FAB adquirir algumas unidades para servirem de tampão ou canibalizá-los, para complementar as unidades do A-1 daqui até a chegada do Gripen?
Tava demorando. Daqui a pouco vai aparecer alguém pedindo só os motores.
E qual seria o problema para um Estado que tem orçamento apertado e opera a mesma aeronave que, segundo dizem, será desativada no ano que vem?
Melhor do que comprar supostos F-16 sucateados, com mais idade e se bobear mais inferiores do que os A1s italianos.
Os motores estão no “pau”. E não existe mais peças de reposição.
Então retiro o que falei.
Acho besteira. Foca no Gripen. Se vierem motores e outras peças por doação, tudo bem, mas se precisarmos pagar por isso, não vale à pena. Tivéssemos mais unidades modernizadas, valeria à pena, mas com uma quantidade pequena, por mim não faz sentido.
A questão é o atraso do cronograma e a cadência de produção dos Gripens. Tema bem discutido na matéria sobre a base de Santa Materia…
Pelo discutido ficou a suposição que teremos um caça tampão que provavelmente operará no PAMPA após a desativação dos A1
Eu voto entre os adeptos ao “esqueçam qualquer outra coisa e foquem no Gripen”.
Mas pensando na alternativa “tampão” que alguns sugerem, faria mais sentido comprar motores e outras peças para manter o A-1, avião que já temos, conhecemos e operamos plenamente, do que encomendar F-16 sei lá de quem, sei lá de que versão, pra chegar sei lá quando.
Já tinham proposto isso, mas faltou “verba” para a modernização.
Venham pra FAB !!
3, 2 ,1 …
Pena que o projeto nunca decolou para além dos países do consórcio. Faltou projeção geopolítica de ambos os lados para conseguir mais compradores, do Brasil que não conseguiu ninguém da américa do sul e da Itália que não conseguiu ninguém nos balcãs ou norte da Africa.
Se eu não me engano quase rolou por aqui para a Venezuela, mas alguém embargou. EUA eu acho.
Isso, EUA embargou, mas isso já era no começo dos anos 2000. Mas o que prejudicou de fato o AMX foi o fim da guerra fria, além dos orçamentos reduzidos existiam milhares de caças usados (F-16, Mig-29 e etc..) disponíveis para venda na década de 90.
A Venezuela durante o governo do Hugo Chaves queria comprar o AMX mas os EUA vetaram.
Todos deveriam ser doados para a ucrania e terminar seus dias em combate em defesa da liberdade
É terminar seus dias como tiro ao alvo!!!!
Quantas horas em combate o AMX tem?
Quantas missões cumpriu?
Quantas baixas?
Quais alvos significativos?
Seria interessante ser publicado isso.
http://www.aereo.jor.br/2011/11/06/libia-am-x-italianos-voaram-mais-de-500-horas-na-unified-protector/
https://www.aereo.jor.br/2013/12/21/jatos-amx-italianos-completam-8-000-horas-de-voo-no-afeganistao/
https://www.aereo.jor.br/2011/01/24/novos-numeros-dos-am-x-italianos-no-afeganistao/
http://www.aereo.jor.br/2013/03/10/jatos-amx-italianos-destroem-antenas-de-radio-de-insurgentes-do-afeganistao/
http://www.aereo.jor.br/2012/10/15/jatos-amx-italianos-destroem-antena-de-comunicacoes-no-afeganistao/
Tem mais, boa leitura!
https://www.aereo.jor.br/?s=Amx+libia+afeganistao
Vai João! Depois posta um resumo pra nós! Kkkkkk
👏👏👏👏👏
Isso que eu chamo de “matar a cobra e mostrar o pau”.
Para quem defende a compra de alguns desses AMX italianos para manter os nossos voando, eu acho que a FAB já comprou alguma coisa da Itália, referente a suprimentos. Mas, o que resta, mesmo na Itália, é pouca coisa, tanto que o motivo da desativação lá é a mesma daqui: suprimentos, logística. Não tem mais peças, e não são só do motor. É tudo, sistema hidráulico, eletrônico, elétrico, milhares de itens. Eu já vi, ao vivo, vários A-1 completamente “abertos”…é uma infinidade de itens que impressiona. Por isso que tek9s que entender que a quantidade de aeronaves produzidas é essencial… Read more »
Chegou a hora de dar tchau….
Na verdade já passou da hora. Com os percalços no cronograma do Gripen a coisa vai ficando pior. A falta de peças e componentes limita de forma critica as operações. A cada dia se torna um estorvo caro de manter. Lembrar que a frota de 36 Gripens substituirá as frotas de F-5M e A1, só não se sabe exatamente quando. Entre adquirir A1 sucateado, melhor adquirir F-5, ou mesmo, deslocar um esquadrão de Mike e aposentar de vez o A1. Para manter proficiência.
O Gripen E/F foi pensado justamente com essa vantagem: ser um avião off the shelf, como explica o ex-comandante da FAB Brigadeiro Baptista Júnior, ao compará-lo com o AMX:
https://www.aereo.jor.br/2022/02/01/folha-forca-aerea-brasileira-compra-novos-misseis-e-quer-mais-30-cacas-gripen/
Muitas coisas do Gripen são itens comerciais, mas não tudo. Muitas são exclusivas do modelo. Enfim, nada é livre da economia de escala. Claro que tem exceções, mas estas estão principalmente nos EUA, com seus exclusivos F-22 e B-2, entre outros. Mas, eles tem capacidade de operar e manter modelos com poucas unidades produzidas (no caso do F-22, não são tão poucas, visto que tem o dobro de F-22 do que de F-39 ). Já para praticamente todos os outros países, é impossível fazer isso.
A configuração dos italianos é diferente da nossa. Nossos motores ainda entre 3 e 4 mil horas de suprimento, e a frota vai parar ano que vem. Não compensa esse Last buy.
Vão precisar esticar a perninha dos nossos A1 até 2030 devido a indefinição e atrasos nos lotes subsequentes do F39…
Não foi a informação que recebi. Mas você pode ter outra mais atualizada…
A informação oficial é até 2025 mas essa conta não fecha e qual aeronave vai “ocupar” as bases aéreas do A1, Gripen? Lembrando que o segundo lote virá a conta gotas e reduzido, quanto ao terceiro lote segundo o pessoal do financeiro $$$ será mais uma lenda urbana…
Qual aeronave? Não faço a mínima idéia… Que tal nenhuma? É o mais provável. Mas que final de 2025 o A-1 pára, isso é certeza. Uma fada me contou. Uma que veste azul.
O Problema de não ter nenhuma Coronel, é que pro Governo que não quer investir em defesa, é acabar logo com o problema e não repor por nada. Assim a força vai perdendo capacidade, vide o que acontece na Argentina, México e Colômbia.
A FAB não pode fazer muita coisa. O dinheiro vem dele, o governo.
Não são bases aéreas do A-1, no plural. Base aérea com esquadrões de A-1M é só uma, Santa Maria. Com cerca de 10 aviões compartilhados por dois esquadrões. O ideal seria esticar por mais um ano ou dois além de 2025 a operação do A-1M, a tempo de iniciar o reequipamento do Esquadrão Pampa (também no Sul do Brasil) com o Gripen (se ele for colocado na frente do Jambock/Pif-Paf de Santa Cruz para receber o Gripen), e incluir na dotação do esquadrão Pampa parte dos pilotos dos dois esquadrões de A-1M. Ou, no caso da desativação do A-1M ser… Read more »
Não sei como e com qual suprimento. O qie tinha já esfa contabilizado e é o que vai dar para voar até final de 2025. Ponto. Depois? Bem, aí só Deus sabe…mas, não vai ser com A-1.
Então vão ter que tirar os A29 do “estoque” e botar pra voar, piloto não pode ficar parado…
Pois foi o que eu falei. Não tem mais nada de relevante que os italianos possam nos fornecer. E essas horas de voo ainda disponiveis em suprimento, divididas pelas células ainda disponíveis aqui, dá para isso mesmo, esse ano e o ano que vem. Não tem o que fazer.
Eu ainda lembro do “Globo Repórter” que apresentou o AMX, ainda em testes.
Isso faz tanto tempo, que o “Globo Repórter” ainda podia ser chamado de jornalismo.
Tem um programa muito bom de 1993 do Globo Repórter, dos 50 anos da Aviação de Caça no Brasil que falam da produção do AMX também.Tem no “iutubi”.
Acredito que muitos militares que apareceram naquele matéria sejam leitores aqui deste blog.
Sim, um dos que aparecem é o ex-comandante da FAB, brig. Baptista Jr, entrevistado na época do programa quando realizava um curso e ainda era capitão, se não me engano. Ele é um dos leitores do blog.
Todo grande guerreiro um dia tem que se aposentar, e para o AMX italiano um guerreiro provado em combate chegou a hora! Parabéns guerreiro!
É um caça lindo. Uma pena ter sido tão negligenciado aqui no Brasil a ponto da FAB ter perdido parte das aeronaves para a corrosão no RJ. Sua modernização foi adiada por diversas vezes. Sequer chegou a ser equipado com um radar na maior parte de sua vida operacional. Contudo agora os AMX já são parte do passado e devem ser aposentados. Qualquer recurso disponível para aquisição de caças a partir de agora deve ser investido na aquisição de novos Gripens que é o correto a fazer. Além disso a aquisição de algo entre 20-30 lift como o M346 ou… Read more »
Porque não o F 50? A FAB deveria olhar mais para essa aeronave,pois não vamos ter 120 gripens e o preço ,custo e desempenho são melhores do que os citados.
São mais baratos e modernos do que F16 surrados do deserto.
Kornet,
Um FA-50 novo certamente é mais moderno que um F-16 estocado no deserto.
Porém, não é mais barato. A não ser que você esteja falando de custos de operação, e não de aquisição.
F50 40 milhões U$ por unidade, hora de vôo em torno de 5mil U$ !!!
Maurício, Pois é, vou usar seu comentário como gancho pra prosseguir meu raciocínio. Comparando com o preço unitário de um F-16 MLU usado como os que a Argentina está comprando por aproximadamente 14 milhões por unidade (não estou incluindo o armamento etc, que praticamente duplica o valor), o FA-50 sai bem mais caro do que F-16 usados. Mas a diferença é ainda maior. Um preço “de prateleira” como esse suposto valor de US$ 40 milhões não seria a realidade na introdução de uma aeronave, incluindo treinamento, contrato de apoio logistico, instalações em terra, simuladores etc. Melhor checar, por exemplo, o… Read more »
A sua linha de raciocínio está correta por isso foi noticiado inúmeras vezes o interesse de alguns militares pelo F16 MLU mas lembrando que todos os custos de implantação descritos se aplicam a todas as aeronaves novas ou não e é exatamente aí que está a dúvida sobre qual aeronave ou não irá complementar o Gripen na FAB, a única certeza que temos é que o terceiro lote do Gripen dificilmente irá ser contratado e nesse caso teremos muitos pilotos para poucas aeronaves e por isso defendo esse mix HI/LO, precisamos “engrossar o caldo” de uma forma ou de outra,… Read more »
Terceiro lote?
Duvido muito.
Ainda estamos no primeiro.
Se no curto prazo esse primeiro lote de 36 aviões puder ser ampliado para 50 (com 14 aviões adicionais correspondentes a 25% de acréscimo ao valor original do contrato de aproximadamente 4 bilhões ) já vai ser digno de comemoração.
E se no médio prazo conseguirem negociar mais outros 14 como segundo lote (ou um pouco mais que isso), chegando perto dos 66 que o ex-comandante Baptista Jr mencionou, dizendo haver estudos de que esse número bastaria (obviamente desejaria mais) então é pra comemorar duplamente.
Já tem algo que fale sobre complementar o Gripen? Pelo que sabemos, com a aposentadoria dos A1 e F5, será Gripen e Gripen.
Estão comentando várias possibilidades, quanto ao Gripen o futuro realmente é incerto devido a atual conjuntura política e econômica, veja oque aconteceu com o contrato do Centauro para o EB!!!
Conjuntura política e econômica do Brasil ou da Suécia?
Acho que precisa explicar.
Prenda a respiração e aguenta aí, eu vou desenhar pra você…
Tomara que sim.
Estou nessa corrente também.
Concordo!
Creio que se devesse considerar uma possível cooperação com a KAI envolvendo KC390s
As cartas estão na mesa, o KC390 vai alavancar uma série de possibilidades, quem compra precisa vender…
Concordo com seu raciocínio Nunão. Não compensa nenhum caça leve baseado em Lift porque o valor fica muito próximo do Gripen E devido ao fato de já termos a linha de produção, etc. Só um detalhe é que acho que neste valor de cerca de U$ 71 mi por Gripen E eu acho que armas não estariam inclusas. Então o F-16 usado, apesar de ser obviamente inferior, representaria uma economia bem maior, porque a comparação neste caso seria de U$ 71 para U$ 14, o que daria uma diferença de 5 para 1. Ou seja, em vez de um segundo… Read more »
Mas vale ressaltar que os outros 14 milhões dos cerca de 28 milhões de dólares que custará cada um dos F-16 argentinos não são apenas armamento. Vários dos custos incluídos nos 28 milhões precisariam ser computados para fazer essa comparação, do contrário ela perde o sentido (que é para que força, no lugar do que, complementando o que). Simplesmente não adianta adquirir 80 e tantos F-16 sem treinamento, peças, armas, então a comparação com o preço de mais caças Gripen (cujos custos de vários itens já foram incluídos no contrato dos 36 encomendados) precisa levar isso em conta. Só valeria… Read more »
É que o que eu tinha entendido, pelo que li algumas matérias, que a própria Dinamarca forneceria peças sobressalentes, treinamento, etc e os EUA viriam com um bom pacote de armas, incluindo mísseis AIM-120, AIM-9, bombas JDAM, etc. Caso eu tenha me equivocado e os EUA que fornecerão alguns destes ítens, como treinamento, peças sobressalentes, etc ai sim, teríamos que ver uma porcentagem deste valor. Vamos pegar outro exemplo recente de venda de F-16 usado. A Romenia adquiriu 32 F-16 da Noruega por U$ 385 mi. O que da uma média de U$ 12 mi por caça na conta de… Read more »
O AMX teve a sua importância como estratégia industrial. A indústria italiana queria um programa que pudesse liderar e a indústria brasileira um programa que pudesse aprender. Como vetor de combate, seu desempenho era equivalente ao A-4, que já havia voado 30 anos antes. Não tinha uma relação custo benefício que justificasse sua exportação. Por ter pequena escala, era quase tão caro quanto um caça multi-propósito e limitado como avião de ataque. No Brasil o programa viveu uma sucessão de crises financeiras nas décadas de 80 e 90. Foi adquirido em quantidades aquém das planejadas e sempre operou “desdentado”, honrando… Read more »
Que pena…gosto muito do Amx.
Uma pena a Itália e o Brasil não terem avançado na construção de aeronaves.
Poderíamos ter hoje o AMX-2 desenvolvido com a Embraer e os italianos.
Também gosto dele e sempre achei que a FAN e a Embraer deveriam ter desenvolvido uma segunda versão dele para ser o vetor de ataque ao solo.
Infelizmente, é mais um know-how perdido pela falta de planejamento e descaso.
O calcanhar de Aquiles do AMX é o motor, se tivessem feito a substituição proposta pelo GE F404, o avião poderia voar além de 2030.
Galante, em 2010 eu estava no PAMA SP com um amigo que era coronel, chefe das turbinas do Xavante na FAB. Pude ver uma spey aberta na bancada e ele mencionou essa conversa. Não lembro qual turbina foi oferecida, mas uma empresa ofereceu a troca. A FAB pediu uma demostração sem custos. Não teve jeito, teríamos que pagar a adaptação, se desse certo beleza, se não, grana perdida. Na mesma época já sabia que por volta de 2010 as peças da spey sairiam de linha. O mesmo amigo foi buscar os Xavantes da África do Sul de 707, o que… Read more »
Não foi a EJ200 sem pós combustão?
Eu não lembro do modelo. Creio que sim, seja a EJ200. Lembro que vi uma camara de combustão da spey perfurada, por problema de queima.
Acho que era também. Acho que a escolha do Spey foi um “erro” no projeto do AMX. Infelizmennte vamos dar adeus. Quando tentei concurso pra FAB era um sonho ser piloto de A1. Tenho até hoje foto pequeno dentro do A1, com capacete, máscara….sonho de criança.
A falta de visão custa caro, escolhemos Olympus para as Niterói, porque os ingleses fabricavam elas, poderíamos ter ido de LM2500 e isso daria uma sobrevida aos navios que poderiam passar por outra modernização. No caso do AMX foi adotada a Spey porque os italianos produziam ela sobre licença e usaram a desculpa que usar motor americano poderia gerar embargos e agora ficamos com um avião que poderia voar mais 10 – 15 anos sendo aposentado
Cipinha, A classe Niterói já está na sobrevida da sobrevida. Três fragatas da classe já ganharam previsão de sobrevida adicional e vão dar baixa com mais de 50 anos de serviço. Acho é um exagero falar em falta de visão na escolha da Olympus, colocando nisso uma culpa em não irem ainda mais além com essas fragatas (até quando? 60 anos de serviço?), lembrando que foi uma escolha feita há mais de 50 anos. Não é culpa dessa escolha de 50 anos atrás se várias dezenas de outros navios contemporâneos da classe Niterói, equipados com as mesmas turbinas Olympus, já… Read more »
Concordo
Mas quem não tem cão caça com gato. Com o orçamento da MB espremido por causa do programa de submarinos, seria possível sugar mais um pouco das Niterói, mas há anos que escuto que elas sofrem de limitações por causa da Olympus, relacionado a dificuldade de peças e é nesse sentido que falo da LM2500 que é amplamente adotada até em navios que estão sendo construido agora.
Quando a quantidade de navios classe Niterói estiver reduzida a três com vida estendida, ficarão disponíveis seis turbinas Olympus das desativadas, além de seis das Classe Greenhalgh que já deram baixa (caso já não tenham aproveitado todas as peças delas), além das duas que equipam a Rademaker, que também não deverá ir longe. O problema não é a turbina escolhida, é o tempo excessivo de serviço dessas fragatas, muito além de suas contemporâneas em outros países. Lembrando que o tempo em que se usa turbinas em velocidade de pico é uma pequena fração do total navegado em um ano, para… Read more »
A vida útil deles acabou e ele voou quase toda sua vida no Brasil sem radar e com os pilones para mísseis na ponta das asas como um engodo, pois não tem como disparar mísseis dali.
Uma pena que um projeto tão importante e promissor para o futuro da construção aeronáutica foi capado já nos primeiros lotes produzidos, na quantidade adquirida, na continuidade do projeto, na modernização etc.
Fato. A FAB nunca teve a mentalidade de MLU. Depois de décadas caiu na real.
Os AMX do Brasil serão desativados sem ter um substituto a vista ( na verdade já deve ter , nós que não sabemos) , uma boa sugestão seria a base ter um esquadrão de drones de ataque, drones da categoria do MQ-9 Reaper Predador, o Brasil precisar ter drones armados esse é o fururo do ataque aéreo, vide guerra da Ucrania.
O 1°/12° já é sediado em Santa Maria. O F-39 é o substituto, mais que a altura. Está bem acima.
Ele se referiu ao substituto “quebra-galho” ou “tampão”.
Não terá.
O substituto do A-1M, como o Nery falou, é o Gripen. Só será outra aeronave se não conseguirem viabilizar extensão do primeiro lote e mais uma encomenda pra chegar ao minimo informado na época do comando do brig. Baptista Jr, 66 aeronaves. Há vários anos que a quantidade real de jatos de combate da FAB não é maior que 60 a 70 aeronaves em serviço, divididas em meia dúzia de esquadrões, no máximo. E se as entregas de Gripen demorarem, paciência, desativa esquadrões, incorpora parte dos pilotos de A-1M a esquadrões que estejam reequipando com o Gripen (para não perder… Read more »
“Em último caso, se não viabilizar novas encomendas de Gripen para esse mínimo de 60 e poucos caças, compra-se caças usados. Mas já sabendo que isso enterra de vez o programa.” Eu penso que é o contrário, se a compra de caças usados ou LIFT’s armados ocorrer, é porque o programa do Gripen já foi enterrado. 66 Gripen? Tem uma coisa que, analisando a história da FAB desde 1941, se observa facilmente. Nunca a Força operou uma quantidade similar de caças tão próximos do estado da arte e não vejo a possibilidade disso ocorrer agora. Foram 32 Mirage III, mas… Read more »
“ Eu penso que é o contrário, se a compra de caças usados ou LIFT’s armados ocorrer, é porque o programa do Gripen já foi enterrado.” Estamos dizendo basicamente a mesma coisa. “ Nunca a Força operou uma quantidade similar de caças tão próximos do estado da arte e não vejo a possibilidade disso ocorrer agora.” Estado da arte ou não, custaram um bom dinheiro (no caso do A-1 o equivalente a caças no estado da arte) e esse é o ponto. Se ao longo de pouco mais de 5 anos, na década de 1970, a FAB foi capaz de… Read more »
Definitivamente, não tenho esse otimismo. Mas, como já disse, torço para eu estar errado.
Otimismo seria sonhar com 108 caças, coisa assim.
Aquisiçoes na faixa de 60 jatos de combate modernos (em suas épocas) já foi possível nos anos 70 e depois nos 80-90.
Ou seja, estou procurando me ater aos limites do possível, com o máximo de realismo com viés otimista. Mas longe de otimismo sem pé na realidade.
Falo apenas em cerca de 60 caças Gripen E/F no total, divididos em 4 ou 5 esquadrões, como algo dentro das possibilidades.
Como eu coloquei no meu comentário anterior, os Mirage III, F-5 e A-1 estavam bem mais longe do estado da arte do que o Gripen. Mas, entendo o que você quer dizer. Só não creio ser possível no curto e médio prazo.
Off Hermes 900 abatido facilmente no libano
Para isso resta saber se o Governo vai comprar pelo menos mais 24 Gripen, para dividir entre Santa Cruz e Santa Maria.
Acho que o Grupo de Caça vai receber os F-39 mesmo da encomenda inicial.
EDITADO:
COMENTÁRIO BLOQUEADO DEVIDO AO USO DE MÚLTIPLOS NOMES DE USUÁRIO.
Em questão de Tampão, para aumentar a discução: qual seria a viabilidade de em vez de F-16 MLu, F-50 ,etc… conversar com os suecos para nos “ceder” uns Gripen C/D ?? e lá na Africa do Sul tem uns parados também….. Sobre o AMX na minha opinião um avião muito bonito e muito capaz para a missão que foi projetado, Pena mesmo não ter sido adquirido por outras nações….penso por exemplo que se não tivesse ocorrido a guerra das malvinas a Argentina poderia ter também ido de AMX Mais o que poucos lembram é que o programa do A-1/ AMX… Read more »
Acho que alugar alguns Gripens C/D seria a solução mais adequada, e mostraria compromisso/coerência com o programa.
Então é por ai que penso também…..
Quem será o sucessor do AMX na Itália?
O Eurofighter.
Muito plausível no campo da especulação, que os dois esquadrões de A-1 fiquem com alguns A-29 compartilhados e cedidos, até que a FAB negocie um segundo ou até lá na frente um terceiro lote de Gripen para o lugar dos A-1.
A frota de A-29 da FAB gira ao redor de 90 A-29. Se cada um os 3 esquadrões do 3° GAV operar 14 A-29, o EDA com 12 e o Joker com 20, sobram ao redor de 16 exemplares para serem divididos entre o Poker e o Centauro – 8 para cada um. Seria uma solução que manteria a proficiência das equipagens e poderia se desenvolver a doutrina do A-29 operar com os pods Litening e RecceLite e bombas com kit de guiamento Lizard, que hoje equipam os A-1M.
Tem gente que diz que se não fossem eles não teríamos tido os Ejets da Embraer. Eu digo que deixamos de operar o F16 por 3 décadas por causa deles, e talvez ainda assim a Embraer fosse capaz de obter as tecnologias para seus lançamentos.