Canadá aposenta jatos de treinamento Hawk e não há substituto no curto prazo
A Real Força Aérea Canadense ainda não selecionou jatos de treinamento substitutos, com Ottawa avaliando qual plataforma preparará melhor os estagiários para pilotar o Lockheed Martin F-35.
Notavelmente, o Canadá não identificou um substituto para o seu principal treinador de jatos, deixando o país sem a capacidade de certificar internamente novos pilotos de caça.
Em vez disso, os formandos da RCAF participarão em treinos no estrangeiro com vários aliados da OTAN, incluindo os EUA, a Finlândia e a Itália. Um pequeno número de pilotos instrutores da RCAF também ficará estacionado no estrangeiro para ajudar no esforço, ao abrigo de um programa de parceria existente da OTAN.
Estudantes canadenses em treinamento na Força Aérea dos EUA (USAF) pilotarão jatos significativamente mais antigos que os Hawks – Northrop T-38 Talons. Esse treinador – que a USAF espera aposentar em breve em favor do novo Boeing T-7A Red Hawk – está em serviço nos EUA desde o início da década de 1960.
Ottawa diz que a decisão de aposentar os CT-155 e colocar seu esquadrão de treinamento em um hiato foi impulsionada pela aquisição planejada de caças Lockheed Martin F-35A de quinta geração para substituir os atuais jatos Boeing CF-18 Hornet da RCAF.
O serviço considera o fim de um contrato de suporte do CT-155 com o CAE do Canadá um “ponto natural” para a RCAF fazer a transição para uma nova solução de treinamento – projetada para preparar os formandos para pilotar os F-35.
“Com o Hawk chegando ao fim de sua vida útil após 20 anos, o Canadá, juntamente com muitos países, enfrenta os desafios daquele que será o próximo treinador a jato em um mundo de caças de quinta geração”, disse o Coronel Adam Carlson. , diretor de treinamento da RCAF.
Ottawa planeja reativar o Esquadrão 419 em algum momento no início de 2030. Mas qual aeronave a RCAF selecionará permanece uma questão de discussão.
O T-7 da Boeing é uma opção. A linha de produção da empresa em St Louis, Missouri, deverá estar em plena produção no momento da decisão em Ottawa.
Outro forte candidato poderia ser o Korea Aerospace Industries T-50. Esse treinador monomotor é produzido em parceria com a Lockheed, que também monta os F-35As que servirão como o próximo caça da linha de frente da RCAF.
A desenvolvedora britânica Aeralis também está desenvolvendo um treinador de próxima geração com uma cabine modular que, segundo a empresa, será capaz de imitar os caças de quinta geração.
Enquanto isso, a RCAF continuará a operar uma variedade de aeronaves de treinamento turboélice, incluindo De Havilland Canada CT-142 Dash 8s, Beechcraft CT-156 Harvard IIs e Beechcraft C-90B King Airs, para certificação multimotor, treinamento básico de voo e instrução não-lutador.
Os treinadores Hawk aposentados serão enviados para CFB Borden em Ontário, onde serão usados como artigos terrestres para treinar novos técnicos de aeronaves RCAF.
FONTE: FlightGlobal
Em 3,2,1:
Bem, já que aposentou, bem que a FAB poderia…
O Hawk não é muito barato de manter, eu já li que na época em que a Indonésia estava sob sanções, o Hawk em alguns casos era mais difícil de manter e custava mais que o próprio F-16!
Ha ha ha ha
outro colecionador de sucatas…
Pode esquecer de T-50 para o Canadá, ele vai esperar ate 2030 para ir de avião 100% americano.
Esse pato gelado chamado Canadá precisa acordar para a realidade, o mundinho que o Trudeau e sua trupe acreditam é pouco diferente da realidade. Eles precisam se fortalecer, e tem condiçõe$ para isso.
Embora o vizinho do sul seja uma garantia de segurança, é necessário colaborar também, afinal, do outro lado do Artico tem ameaça.
Trudeau tá preocupado com identidade de gênero…
AVISO DOS EDITORES: MANTENHAM A DISCUSSÃO NO TEMA DA MATÉRIA.
LEIAM AS REGRAS DO BLOG:
https://www.aereo.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
Da um passeada pelo YouTube.
Tem uns vídeos exibindo os moradores de rua e viciados em droga de Toronto.
Cracolandia perde.
Inacreditável que isso ocorra num país tão rico e de padrões civilizatorios tão altos.
SEGUNDO AVISO DOS EDITORES: MANTENHAM A DISCUSSÃO NO TEMA DA MATÉRIA.
LEIAM AS REGRAS DO BLOG:
https://www.aereo.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
Acabaram de comprar o F-35, o mais avançado caça do mundo, se isso não é se preocupar com defesa, então tá tudo errado.
Poderia ser o Super Tucano 😉
Não fique surpreso se escolherem o PC-21.
Sem dúvida alguma essa é a máquina que fez sucesso nas últimas duas décadas…
Atualmente cerca de 250 PC-21 já foram fabricados e recentemente essa frota atingiu o marco de 500.000 horas de voo ✈️
Infelizmente perdemos esse mercado, faltou visão na indústria nacional para além do ALX ter feito um T27 Legacy NG
Por outro lado o fabricante teve muito sucesso em outros nichos de mercado como a aviação executiva por exemplo.
Estas aeronaves foram adquiridas em meados dos anos 90, dentro do NATO Flight Training in Canada. A Embraer na época foi selecionada para fornecer o Super Tucano, em complemento ao Hawk, mas estava no ápice da briga comercial com a Bombardier em uma época que o ERJ-145 vendia muito bem e isto incomodava os canadenses, o Super Tucano foi então “deselecionado” do programa.
Chance pro A-29 🙂
Como o Canadá opera o PC-9 (na forma do T-6) e como eles irão operar o F-35 (que não possui versão biposto), acho que eles vão acabar optando por algum treinador a jato. O único que não tem problemas políticos seria o M-346. Caso contrario, imagino que seria o T-50, pois as rusgas com a Boeing ainda estão recentes, então esquece T-7.
A não-solução do Canadá parece muito a empurrada-com-a-barriga da Suécia há pouco tempo. Nos dois casos, eles aposentam os treinadores a jato velhinhos e esperam pra ver que bicho vai dar antes de escolher um substituto. Por enquanto, os novos pilotos de caça das duas forças aéreas vão ser treinados em horas alugadas nos cursos de instrução avançada de vizinhos e amigos. Os suecos vão de escola e aviões da Leonardo/ Aeronautica Militar da Itália, enquanto os canadenses se distribuem entre os aliados americanos, italianos e finlandeses. Até o prazo pra reavaliar a situação e, quem sabe, escolher um modelo… Read more »
Essas Forças Aéreas mencionadas formam poucos caçadores (no máximo 10, em média). Formar no exterior é a melhor solução custo/benefício.