Aeronaves de treinamento intermediário e de ataque leve Hongdu K-8 da Força Aérea de Gana e seus pilotos.

O Hongdu K-8, conhecido também como K-8 Karakorum, é um avião de treinamento a jato desenvolvido conjuntamente pela China e pelo Paquistão. Seu desenvolvimento começou no final dos anos 1980, com o objetivo de criar uma aeronave capaz de realizar tanto treinamento avançado quanto missões de ataque leve. O projeto reflete a colaboração entre a Hongdu Aviation Industry Group da China e a Pakistan Aeronautical Complex, com o nome “Karakorum” fazendo referência à cadeia de montanhas que separa a China do Paquistão.

O K-8 foi projetado para preencher a lacuna entre os treinadores básicos e os jatos de combate mais avançados, oferecendo aos pilotos em treinamento uma plataforma que simula as características de voo e os sistemas de armas de aeronaves mais sofisticadas. Ele é equipado com um motor turbofan, que proporciona uma boa relação entre custo e eficiência, fazendo do K-8 uma opção atraente para forças aéreas de países em desenvolvimento.

Com uma configuração de asa baixa e um design de cabine tandem, onde o instrutor e o aluno sentam um atrás do outro, o K-8 oferece boa visibilidade e manobrabilidade. Além de seu papel como treinador, o K-8 pode ser equipado com uma variedade de armamentos, incluindo mísseis ar-ar, bombas e canhões, permitindo que ele execute missões de ataque leve e vigilância.

Desde sua introdução, o K-8 tem sido exportado para vários países ao redor do mundo, especialmente na África, Ásia e América Latina, destacando-se pela sua versatilidade e custo-benefício. Além de servir em forças aéreas, o K-8 também é utilizado por equipes de demonstração aérea, como os “Sherdils” da Força Aérea do Paquistão, sublinhando a sua capacidade acrobática e a eficácia como uma ferramenta de treinamento.

Ao longo dos anos, o K-8 passou por várias atualizações para melhorar sua performance, sistemas de aviônicos e capacidades de armamento. Essas melhorias visam manter o avião relevante no cenário de treinamento militar moderno, oferecendo uma plataforma confiável e eficaz para a formação de novos pilotos de combate.

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Victor

Não sabia que o K-8 tinha sido exportado pra tantos países!

Kornet

O Silver Stars do Egito também .

Kit Carson

Adorei a arte com as pinturas dos aviões e seus paises!
Quem ai sabe o nome daquelas artes “raio x” que mostra os aviões por dentro?

Marcelo Andrade

raio X

Camargoer.

o certo é mesmo “raios X”, minúsculo, sem hífen e X maiúsculo.

André Sávio Craveiro Bueno

Roentgen descobriu um único feixe, daí “raio” X. Rssss…

Camargoer.

O problema de ser “raio X” é que ele nunca acerta o mesmo alvo duas vezes seguidas.. riso

Last edited 8 meses atrás by Camargoer.
Fernando Vieira

Essas duas coisas só me lembraram aquela coleção “Top Gun” que a Editora Globo lançou lá na década de 90 aproveitando a esteira da Guerra do Golfo.

Leandro Costa

Que eu ainda tenho na prateleira…

Fernando Vieira

Eu não completei a coleção, era muito cara e por conta da economia pré-plano Real ainda aumentava a cada fascículo. O fato de serem semanais ainda não ajudava em nada, não dava tempo pra juntar dinheiro. Mas foi meio que minha iniciação no mundo dos aviões de guerra. A guerra do Golfo foi basicamente um desfile de aeronaves militares que eu nunca tinha ouvido falar, só conhecia o F-14 e o Mig-28 (eu sei). Foi uma bela sacada lançarem isso. Na mesma época lançaram também um álbum de figurinhas de aviões que eu também tive. O que a gente não… Read more »

Leandro Costa

Eu ainda tenho algumas coisas da época, e até de um pouco antes. Foram minha iniciação. O álbum de figurinhas eu nunca tive, pelo menos não que eu lembre. A Top Gun foi a que eu completei. Algumas outras eram apenas séries de livros, como os da Salamander, aqueles pequeninos da Abril, etc. Ainda tenho alguns desses e algumas das antigas, como a “Guerra na Paz” e a “Máquinas de Guerra.” Sem falar na mais antiga que eu conheço, a coleção da Rennes, que eu ainda tenho a maioria. Isso tudo, claro, graças ao meu pai que foi comprando desde… Read more »

Fernando Vieira

Um cara no Twitter uma vez me disse que a Top Gun da Globo na verdade foi uma versão resumida da “Guerra nos Céus” que havia saído anos antes e eu nunca tinha ouvido falar. E a própria Top Gun dizia ter sido baseada nessa edição. Uma coisa que eu achava engraçada na Top Gun era que, embora lançada em 1991 se não me engano, ela só trazia informações dos aviões até “meados dos anos 80”. As versões do F-14 além da A por exemplo, eram apenas propostas na revista. Também mal falava do F-16C e outras versões mais modernas… Read more »

Leandro Costa

É isso mesmo. Não lembro da ‘Guerra nos Céus’ mas lembro de uma coleção anterior que eu não consegui fazer, mas era basicamente a mesma proposta. Colecionar as revistas e depois comprar as capas e encadernar. Era a ‘Aviões de Guerra.’ E a maioria das informações era sim já desatualizada. Eu tinha um livro da Salamander sobre os MiGs. Não sobre um único MiG em si, mas sobre todos. O livro era de 1984, se não me engano, talvez ’82. Era muita informação genérica. Algumas das informações vindas da Índia e Finlândia. Interessante era as partes sobre os MiG-29 e… Read more »

André Sávio Craveiro Bueno

Caro Lenadro, consegui completar a “Aviões de Guerra” mas não encadernei o último volume que eram fichas de aeronaves. Ainda está comigo.

Marcelo Andrade

Tenho toda ela e tb “Guerras nos Ceus”. Depois fiz “Tudo sobre aviões de combate”, que tinha aquelas fitas VHS. Mas nunca mais haverá uma coleção tão ilustrada e informativa como “Aviões de Guerra”. Ah tb tenho aquele livros menores “Armas de Guerra”.

Santamariense

Além da “Aviões de Guerra” tenho algumas edições da coleção “Armas de Guerra”.

andre g

eu só consegui comprar alguns versículos dela.

Santamariense

A coleção “Aviões de Guerra” eu consegui adquirir uns 70% dos fascículos. As duas últimas páginas, ou a contracapa, de cada fascículo traziam fichas técnicas de duas aeronaves, com um pequeno texto e dados como dimensões, performance, armamento, etc. Essas fichas técnicas eram encadernadas com capas específicas, compradas em separado, assim como os fascículos também possuíam capas para encadernação. Tenho todos até hoje. Foi minha iniciação ao meio da aviação militar…isso lá por 1987, mais ou menos.

Rinaldo Nery

A biblioteca da EPCAR era vasta nessas publicações. Tinha Air Forces Monthly, Naval Aviaton (revista oficial da US Navy) etc. Era possível adquirir um bom conhecimento nos anos 80.

Leandro Costa

Encontrei muitas dessas coleções, inclusive a “Guerra na Paz” que eu nunca tinha visto em lugar nenhum, estavam completas na biblioteca da AMAN, além de diversas publicações também. Nunca estive na biblioteca da EPCAR, e não tive muito tempo para ficar zanzando pelas da AFA e da EN, mas acredito que todas tenham um arquivo semelhante.

Santamariense

Bah, queria ter acesso à essa biblioteca. Nos anos 80 e 90 tinha muita coisa, mesmo. Uma grande quantidade de revistas, coleções, livros, etc. Bons tempos.

Dragonfly

Na segunda metade dos anos 2000 ainda tinha!

Santamariense

Sim, se encontrava alguma coisa. Mas, não tinha mais tantas opções como antes. Hoje, nem se fala. Tudo que se tem é digital. Nada como um livro, revista, etc, em papel…físico…vc leva para onde quiser. Não precisa de um smartphone ou iPad, nem sinal de internet ou de telefonia.

Leandro Costa

Quando eu vi que os manuais dos jogos, que eram maravilhosos, começaram à vir em .PDF no final dos anos 90, eu percebi que as revistas não iam durar muito tempo, infelizmente.

Tudo bem que também houve uma facilidade maior de acesso à livros que a gente nem sonhava em ter por aqui, mas a perda das revistas está sendo sentida.

leonidas

Foi em 86 comprei até o numero 30 e parei por falta de grana.
Mas tem uns 10 anos que comprei ela completa! 🙂

leonidas

Para mim o que me iniciou foi o Aviões de Guerra da Nova Cultural.
Se não me falha a memoria isso foi em 86 e o primeiro fascículo custava 23 cruzados e era com o Harrier.
Comprei até o numero 30 e fiquei sem grana.
Depois de véio comprei a coleção inteira com 9 volumes, mais fichas técnicas e capas em separado pagando 700 reais.
No meu ver foi a melhor coleção de aviões de guerra e vinha com perfil operacional e falava sobre operações militares como a Eagle Glaw e várias outras, estou satisfeito com a aquisição… rs

rommelqe

Obrigado!

Santamariense

👍👍👍

José Carlos Rangel Toledo Junior

Vista “em corte”.

Marcelo Andrade

O nome desse avião é dificil de pronunciar. Lembro dos EMB-121 Xingu exportados para a França. Como a letra é muda na língua francesa eles falam meio assim ” Icssigu” ou algo parecido. O Cmte Rinaldo deve saber da história!

Last edited 8 meses atrás by Marcelo Andrade
Construtor

A foto não bate com o desenho abaixo. Ou os jatos de Gana usa dois esquemas de cores.

H.Saito

O esquema de cores do desenho está obsoleto.

Santamariense

Pelo menos aqui na América do Sul esse avião teve várias perdas frente aos números adquiridos. A Bolívia recebeu 6 aeronaves e perdeu 2 em acidentes e a Venezuela recebeu 18 unidades à partir de 2010 e perdeu 3 entre 2010 e 2013. Tanto Bolívia como Venezuela tinham/tem opções de compra de unidades adicionais que não sei se foram exercidas.

rommelqe

Esse avião me faz pensar quanto, comercialmente falando, seria competitiva uma versão do AMX voltada para treinamento…

Santamariense

Foi oferecida para a Venezuela, o AMX-T, mas foi barrada pelos EUA e pelos britânicos.

Carvalho2008

Pois é, mas o AMX-T era top de linha….a nada dos LIFTs a sua época….bem mais pesado e com alcance sem paralelo…pena que não saiu….

Pado

Prefiro bem mais um Hurjet (já é um pouco brasileiro) ou um Kai T-50. Esse aí pro Tucano é quase igual.

Rinaldo Nery

Acho que não. Talvez pro Xavante…

Maurício.

Esse K-8 não está no nível do Hurjet ou T-50, ele é do nível do Pampa e do M-345, mas pode transportar foguetes, bombas e um canhão de 23mm, além de mísseis PL-5.

Groosp

Quanto mais o desempenho de um treinador se aproxima de um caça mais os custos de aquisição e custos operacionais se aproximam de um caça. Por isso o KAI T-50, apesar do desempenho, pode não ser a melhor escolha sempre.

Rafael Gustavo de Oliveira

Este k8 é um concorrente direto do L-39 albatroz, fiquei surpreendido que ainda fabricam e tem uma versão NG interessante, inclusive Gana é um dos utilizadores

Rui Mendes

República Checa e Hungria

Last edited 8 meses atrás by Rui Mendes
Rafael Gustavo de Oliveira

A Bolívia podia trazer seus K8 para participar da cruzex, pelo que li eles ficam só de observadores já há algum tempo.

Camargoer.

A pintura dos aviẽos da Bolivia parecem a do AMX da FAB. riso

Leonardo Cardeal

Karakoraj de usar isso.

Cassini

Sugestão de matéria: soldados ucranianos avistam OVNI, por meio de um drone.

https://t.me/RVvoenkor/62876?single

Heinz

São os chineses fazendo escola.

Camargoer.

Fazendo “Escala”

PY3TO - Rudi

Saudações….Ele me lembra o BAe Hawk.

Hilton

Uma curiosidade, esse K-8 aparentemente vendeu mais que o Gripen!!!! Procede?

Camargoer.

Pelo que apurei, são cerca de 500 unidades produzidas. O Gripen são ceca de 300, chegando a 400 quando os autuais contratos do Gripen E/F forem concluídos