Primeiro avião P-3C chegou a Portugal
Aterrou hoje, 9 de fevereiro, o primeiro de seis aviões P-3C adquiridos pela Força Aérea ao Governo da República Federal da Alemanha. Depois de um voo ferry – voo realizado para entregar uma aeronave num determinado local – desde a Base Naval de Nordholz, na Alemanha, o primeiro avião P-3C aterrou pelas 14h20 na Base Aérea N.º 11, em Beja.
Este foi o primeiro de seis aviões adquiridos ao abrigo do contrato celebrado entre o Governo português e o Governo alemão, que contempla todo o inventário da frota P-3C disponibilizado pela República Federal da Alemanha constituído por seis aeronaves; conjuntos Mid-Life Upgrade (MLU); sobresselentes; equipamentos de apoio e bancadas de teste; bem como os simuladores de voo e de procedimentos táticos.
Os seis aviões vão agora ser integrados na frota da Esquadra 601 – “Lobos” que já opera a versão P-3C CUP+ Orion, responsável por assegurar a soberania e a vigilância do Espaço Estratégico de Interesse Nacional e a cobertura de toda a área das duas regiões de informação de voo e de busca e salvamento sob jurisdição do Estado Português – uma das maiores do mundo –, contribuindo decisivamente para as missões de busca e salvamento de muito longo alcance, o que garantem a salvaguarda da vida humana nos casos de acidente ou de situações de emergência ocorridos no mar.
De acordo com a Resolução do Conselho de Ministros n.º 102/2023, “a aquisição de todo o inventário da frota proveniente da Alemanha surge como uma oportunidade de garantir a operação do sistema de armas P-3C CUP+ nos próximos anos sem constrangimentos significativos, assegurando a sustentação com níveis elevados de disponibilidade, pois, sem tais recursos, o incremento das atuais taxas de aprontamento de aeronaves, que progressivamente vão tendo crescentes períodos de indisponibilidade por necessitarem de ações de manutenção para as quais não existe material disponível no mercado, ficará comprometido”.
O processo de aceitação que antecedeu o voo ferry ocorreu no dia 6 de fevereiro na Alemanha, como resultado da colaboração entre a Marinha Alemã, as entidades da Força Aérea e a Autoridade Aeronáutica Nacional.
FONTE: Força Aérea Portuguesa
Hm, pensava que era só para peças, nice
Um sonho é ver o E195-E2 Patrulha Marítima e também AEW&C.
O AEW da Embraer será baseado no Praetor 600.
É pequeno. AEW pra pobres.
Concordo, mas deve ter sido o espaço de mercado que a Embraer vislumbrou. Segue uma descrição:
https://www.lrcadefenseconsulting.com/2023/06/p600-aew-solucao-da-embraer-e-da-elta.html
Sim, pode ser. Conheço o projeto.
Tipo os Lineage 1000 que o Paquistão montou… ou seja: mercado tem. E a Embraer sabe fazer. Até porque com a modernização recente dos E99, já tem know how de equipamentos mais modernos para uma versão naval.
O lixo de uns é o luxo de outros!
Pior é comprar lixo, reformar e continuar sendo lixo. Investir em 12 células e ainda “A”, para ter 9 e hj 3.
Sem prejuízo do teu argumento, válido, dos 9 P-3AM modernizados, hoje restam 6.
Sergio, 8 para uso, 1 para instrução e 03 para fornecer peças que após retiradas suas carcaças foram sucateadas. Asas com problemas: contratou-se Akaer (que comprou empresa americana com 02 pares de asas novos e projetos que permitiam asas “made in Brazil”) cujo contrato está encerrando; desmontagem e montagem no parque Galeão. Se teve final feliz ou não só a FAB para esclarecer
Vazamento nas hélices, motores e asas. Modernizaram a parte eletrônica, mas esqueceram do resto que é tão complexo quanto. Sobrou pras costas dos militares que sofreram na tentativa de implantar o projeto. Canibalismo foi praticado desde o primeiro dia que o P3-AM pisou em solo Brasileiro. Já no trajeto para o Brasil algumas aeronaves transladou com problemas que colocaram em risco a segurança de vôo. Militares trabalhando exaustivamente para tentar minimizar os problemas que ele trouxe, que inclusive muitos adoeceram e procuraram migrar para outros órgão do governo. Não foi só um militar, foi quase a manutenção inteira.Vários relatórios de… Read more »
Trabalhei na implantação do P3-AM e sei bem essa realidade. Todos perdem quando se compra algo em desuso já há vários anos. Inclusive a nação perde também.
Curiosidade…quantos P-3 da FAB estão operacionais?
Essa é a pergunta de 1 milhão de reais
A FAB já começou a dar baixa em umas unidades,inclusive já foi colocado para venda em leilão.
o horizonte artificial estava à venda no mercado livre por 7500 reais há algumas semanas.
Zero ou Um
A FAB realmente não tem “sorte” com modernizações de aviões de patrulha. Além da situação dos P-3, há também esquecido projeto de modernização do P-16E para o padrão S-2T desenvolvido no final dos anos 80, a qual uma empresa canadense foi selecionada. Apenas um protótipo foi modernizado, com sérias deficiências técnicas, mas a história é bem pouco documentada.
Mais “sorte” tiveram os Argentinos cuja modernização exitosa dos seus S-2 Tracker permitiram manter os aviões voando por mais 20 anos.
A Argentina modernizou seus S2 em Israel, com a IAI, usando turboélices Garrett TPE331. A FAB escolheu uma empresa canadense, a IMP, que não tinha experiência nesse tipo de modernização. O motor escolhido era o P&W PT-6.
Faz tempo tb que ninguem lembra da historia dos Turbo Trader da MB…
Não deveria ter nenhum. Já a MB, ao invés de brincar de Viper do Top Gun, esta sim, deveria ter alguns.
Exato.
A FAB tem que se virar pra fazer patrulha com Orion, enquanto a MB finge que não é com ela, ao mesmo tempo em que perde tempo/dinheiro do contribuinte com aquela meia dúzia de A-4 que não tem serventia NENHUMA num combate moderno.
O Decreto só permite a MB operar aviões embarcados, uma idiotice do tamanho do nosso país.
Que se faça outro. O executivo é pródigo em parir decretos inúteis ou mesmo nocivos. Que faça um útil
Ativos são 6, todos alocados no 1°/7° GAV, na BASC. Agora, quantos estão operacionais, ou seja na Unidade Aérea e não em manutenção nível parque, é difícil saber. E dos que estão na Unidade Aérea e disponíveis para voo, aí é mais difícil ainda!
Isso. Desde 2021 essa é a frota designada para uma licitação de apoio logístico, na qual constam 6 aeronaves com as matrículas: 7202, 7203, 7204, 7205, 7206 e 7207. https://www.in.gov.br/web/dou/-/aviso-de-licitacao-307643282 A licitação resultou num contrato assinado em outubro de 2022 com a empresa Drayton, com vigência de 5 anos (até outubro de 2027): https://www.in.gov.br/web/dou/-/extrato-de-contrato-n-36/2022-uasg-120071-437099465 Porém, é de se espetar que nem todas estejam disponíveis pois está em andamento o processo de revitalização de asas por parte da Akaer. Elas são retiradas e entregues à Akaer para revitalização e então devolvidas para reinstalar. O primeiro par de asas foi entregue de… Read more »
Perfeito, Nunão. É isso aí mesmo.
O E-195 “Tritão” (o nome é por minha conta), se saísse do papel, iria fazer sucesso.
Seria tão capaz quanto o P-8 Poseidon e teoricamente mais em conta para se adquirir.
A credibilidade internacional da Embraer Defesa e Segurança está mais alta do que nunca por conta do KC-390… Seria perfeito!
Concordo plenamente com você.
acho que o problema é que o KC-390 nasceu de uma necessidade da FAB, aonde o governo federal injetou um bom dinheiro para a materialização do mesmo. Não creio que esse governo vá fazer algo igual e seria um risco muito grande para a Embraer tocar essa empreitada sozinha. O Brasil infelizmente está quebrado.
Em tempo: foi esse “mesmo governo” que bancou o desenvolvimento do C-390, a mais de uma década. Se fez uma vez, pode com vontade política e necessidade, fazer de novo.
O tempo e as circunstâncias internas e externas é que são outras.
“Vontade política “; BINGO.
Não consigo ver nenhuma luz no fim do túnel; os tempos são outros, bem estranhos.
Quanto a necessidade, essa existe a muito tempo .
Só uma correção, a patrulha naval não é uma atribuição da MB hoje, a MB não tem permição legal para operar aeronaves de asa fixa que não tenham capacidade de operar embarcadas.
O PR atual pode baixar decreto para mudar isso assim como FHC no Decreto nº 2.538.
Aliás, se formos nos ater ao texto do decreto, a MB deve desativar imediatamente os A4 pois “A Marinha disporá de aviões e helicópteros destinados ao guarnecimento dos navios de superfície e de helicópteros de emprego geral, todos orgânicos e por ela operados, necessários ao cumprimento de sua destinação constitucional”.
Na medida em que o MG virou panela e o SP virou recife artifical, não há navio que os A4 possam guarnecer, portanto, a MB não pode mais operá-los.
E os nossos estão apodrecendo?
Por que você pergunta isso? Leia os comentários acima, vai ficar sabendo sobre nossos P-3.
Perde seu tempo nao mano, pessoal gosta de fazer esse tipo de coisa e normal
Bom dia, quando referem que se trata do primeiro P-3C a aterrar/chegar a Portugal, técnicamente estão a mentir. Porque a FAP, já tem à algum tempo aviões deste tipo, ao seu serviço e se falarmos do P-3 em geral então teremos que nos recordar do P-3P! O correcto seria no artigo, escreverem que se trata da chegada do primeiro P-3C, do segundo lote ou segunda compra e segundo consta serão utilizados para peças, ficando assim mais barato manter as unidades inicialmente fornecidas. Todos estes aviões são originários da Marinha Holandesa, que quando os desactivou, vendeu-os à FAP e à Marinha… Read more »