VÍDEO: Colaboração Real 5 – Episódio 1: A Base Aérea de Anápolis
A 5ª temporada da websérie Colaboração Real – O caça do Brasil lança o 1º episódio nesta quinta-feira, 25/01.
Com depoimentos do ex-comandante da Base Aérea de Anápolis (BAAN), Coronel Renato Leite, e do ex-comandante do 1º Grupo de Defesa Aérea, Tenente-Coronel Gustavo Pascotto, conheça a história da concepção deste local, que se tornou a base operacional do F-39 Gripen no Brasil.
Na BAAN, foram implementadas significativas modernizações para que o novo caça brasileiro possa operar pelas próximas décadas.
A BAAN possui 10 hangaretes há muitos anos. Com os números de Mirage III, depois de Mirage 2000 e por fim de F-5M, esse número de hangaretes era perfeitamente adequado. Entretanto, com o quantitativo de 36 F-39 e as informações conhecidas de que ficarão todos em Anápolis, pelo menos em um primeiro momento, esse número de hangaretes me parece insuficiente. Mas, é apenas uma observação. Uma outra dúvida que tenho é que o macacão de voo se tornou bastante presente no dia a dia da tropa. Todos que usam esse macacão voam? O comandante da Base, no vídeo, aparece em… Read more »
Uma coisa que me causa dúvida é o nível de proteção desses hangaretes pra equipamentos tão caros e difíceis de serem substituídos como os Gripen.
A proteção desse tipo de estrutura é contra sol e chuva. Nada mais. Para proteção maior tem que ser outro tipo de estrutura.
Que O Brasil não tem. E um absurdo o pais nao ter um único hangar fortificado. Não protege mais contra ataques aéreos e de mísseis como antes, mas do jeito que está, qualquer comando de operações especiais consegue destruir toda a frota lançando alguns morteiros ou passando pelo hangar e atirando como uma .50 como os israelenses fizeram em Uganda.
Olha, acho difícil manterem todos os 40 já comprados em um mesmo lugar! Chuto pelo menos 03 locais com essas aeronaves quando tiverem todas em terra!
40 não amigo, 36! Bolsonaro não assinou nada referente aquisição de 4 unidades à mais. Foi só da boca para fora mesmo.
O governo autorizou a FAB negociar os 4 extras, mas não foi assinado nada. Agora, falam em 14…
Quando foi autorizado a compra de mais 4, lembro-me de ter lido que uma segunda base seria ativada. A dúvida que fiquei, e que não foi informado ainda, é se seria Santa Cruz ou Santa Maria, já que o 1/14º (Pampa) será o último esquadrão a substituir os F-5 que permanecem até 2029, segundo matéria publicada aqui. Se for Santa Cruz, os F-39 estarão substituindo os F-5 do 1º e 2º Grupo de aviação de Caça(Jambock e Pif Paf) . Se for Santa Maria os A-1s dos Centauro (3º/10º) e Poker (1º/10º), o que acho mais provável, pois são poucas… Read more »
Pif Paf e Jambock, hoje, existem só no papel. É tudo 1° GAVCa.
Sim. Com a desativação do Adelphi e do Pacau a FAB fica cada dia menor. Estava torcendo para um desses ser reativado em Anápolis com os F-39F e ser responsável pelo treinamento inicial quando os biplaces forem entregues, mas acho que não vai acontecer. Também há boatos que um dos esquadrões de caça de Santa Maria seria transformado em esquadrão de UAVs.
São 36. Eu acho que ao menos um outro esquadrão, além do GDA, deve ser equipado com essas 36 aeronaves, mas até agora não foi divulgado nada de oficial.
O macacão é o oitavo uniforme,usado por pilotos e aeronavegantes é usado para vôo,mas no dia a dia dos esquadrões de vôo é usado no dia a dia .
Obrigado.
O macacão pode ser usado em qualquer ocasião. É uniforme. A BAAN define uniformes diferentes para determinados dias da semana: 7° ou 10°. Até no COMPREP e no COMAE, em Brasília, o macacão é utilizado (8° uniforme). No mundo é assim.
Ok, obrigado.
Agora que vi que o Rinaldo respondeu rsrs.
Está previsto a construção de mais 14 hangaretes.
Ah! Bom saber! Mas, passados 10 anos desde a assinatura do contrato do Gripen, recém agora, ou daqui mais tempo ainda, vão construir mais hangaretes? A velocidade das coisas no Brasil me impressiona …
Obrigado, Juliano.
Nem todos os F-39 estarão na linha de vôo. Há um hangar para o resto.
Eu sei, Rinaldo. Óbvio que não ficarão todos nos hangaretes. Inclusive o hangar fica bem próximo dos hangaretes e existe desde os tempos dos Mirage III. Nele ocorrem as manutenções e revisões de rotina das aeronaves. Mas, o quantitativo de aeronaves é elevado para uma mesma base e ainda tem as Operações e Exercícios, onde muitas aeronaves de outras Unidades se deslocam para operar lá.
Sim. Há espaço no pátio para mais hangaretes.
Muito espaço. Eu fiz a pergunta comparando com a BASM, que possui 23 hangaretes e a Base abrigou 21 A-1 (eram para ser 22, mas o A-1A 5532 foi perdido em um voo quando ainda estava na Embraer e não foi reposto), sendo 11 no Centauro e 10 no Poker. Ainda há um hangar grande de manutenção e mais o hangar do 5°/8°.
Esqueci, tem também o hangar do 1°/12° GAV.
Na Basm foram construídos diversas estruturas específicas para o A-1. Inclusive os hangares de linha de voo, sendo o primeiro (mais alto e mais largo) foi projetado para receber um C-95.
Se está falando em linha de voo, são hangaretes, não hangares.
Buenas! Acredito que todos os oficiais aviadores passam o dia com o macacão de voo, mesmo que não voem naquele dia. Os graduados da manutenção de voo que operam embarcados, no caso do C-130 e KC-390 e também os que operam os consoles do E-99M por exemplo, dentre outros, todos estão sempre de macacão de voo. Raramente via no meu ano em 2013 na BACO, algum aviador sem o macacão de voo, com o 10º ou o 7º uniforme. Lógico, no V COMAR era diferente, nada de uniforme operacional. Também em serviço de guarda na base, na escala de oficial… Read more »
Tenentes Aviadores também concorrem à escala de OD. Há também a escala de Oficial de Permanência Operacional (OPO) em Bases com Alerta DA. Capitães também concorrem à essa escala.
Obrigado.
Segundo jornalista de assuntos estratégicos militares Roberto Caiafa, a SAAB estava com a responsabilidade de concluir os hangares dos GRIPEN no mesmo padrão que os suecos. Mas pelo visto… vai demorar.
Renato,
Acho que você está confundindo hangar (de manutenção) com hangarete (cobertura da linha de voo no pátio).
Esse Caiafa sabe de tudo…
Nesse caso específico creio que o jornalista não está errado: o hangar (ou hangares) de manutenção teve que passar por melhorias para se adequar às rotinas de manutenção do Gripen, receber os equipamentos necessários etc. Chegamos também a publicar aqui diversas matérias sobre visitas de comitivas da Saab à BAAN durante as obras de adaptação da base. O que estou dizendo é que o Renato provavelmente confundiu hangar com hangarete, que é a discussão aqui. Obras em hangar já foram realizadas seguindo o padrão de manutenção do Gripen. Se houve demora, já foi, não “vai demorar” como ele escreveu. Já… Read more »
Quero crer que o caso da AFA serviu como exemplo para a FAB, na questão de novos hangaretes.
Eu também espero que sim.
Teria uma “lista” de todas as obras feitas em Anápolis para receber tanto o F-39 como o KC-390? O prédio dos simuladores do F-39 é o que mais chama a atenção, além do hangar do 1º GTT, cuja obra nunca termina. Mas, o que mais foi feito? Os 2 hangaretes de alerta, situados próximos à cabeceira 06L ainda estão operativos? Ainda abrigam as aeronaves de alerta?
Verdade essa obra do hangar do kc-390 do esquadrão zeus não termina nunca típica obra de prefeitura.
Sim, os hangaretes existem, funcionam, e serão utilizados pelos F-39.
Que existem eu sei. E se você diz que ainda são usados, ótimo. Obrigado.
Tem matéria aqui em que o ex-comandante do Jaguar fala de praticamente todas as obras e melhorias da base para a implantação do Gripen.
E estes hangaretes aí? Aguentam vento?
Nos 7 anos que lá servi aguentaram.
Qual o efetivo da BAAN?
Na minha época era em torno de 1.400 militares. Hoje não sei.
2.000 conforme discurso de despedida do Cel. Leite na passagem de comando.
Provável. Há mais uma UAE lá e um GAAD.
Perguntei isto devido ao que aconteceu na AFA em SP. os hangaretes parecem do mesmo tipo (pre-fabricados) que os instalados na AFA que vieram ao chão em tempestade. Gripen é bem mais caro do que Tucano
Na foto da matéria é possível identificar ao menos dois F-5 e dois F-39 nos hangaretes.
Ainda usam os bicudos no alerta da base ou já foram transferidos para outros esquadrões?
Obrigado!
Os F-5 ainda estão cumprindo o alerta, mas não pertencem ao esquadrão Jaguar.
O responsável pela construção da 1a ALADA, em 1972, era o Cel Fleury, natural de Pirinópolis. A área da Base foi doada pelo Sr Mounir Naoun, libanês que veio para o Brasil em 1948. Dono do grupo Naoun, que possui o hotel Naoun Plaza, em Brasília. Residia em Anápolis, e o conheci pessoalmente. Fleury, em vista ao Chile, participou de um dissimilar entre um F-5 e um Hawker Hunter, ele de saco com o cmt do Esquadrão de Hunter. Entraram em atitude anormal e caíram no mar. Os corpos nunca foram encontrados. Seu filho é da turma de baixo da… Read more »
Legal Coronel! Tenho parentesco com os Naoum, minhas primas são netas dele, Mounir, minha família tb é de Anápolis. Mas não sabia que tinha sido ele que doou o terreno da base…
Só uma pequena observação. Eles já não são os donos do Hotel Naoum. Venderam há uns 10 anos. Já fui em muitas festas lá.
Abraços
Obrigado pela informação. Sr Mounir ainda é vivo?
Sim, ainda é vivo. Deve estar com uns 94 anos…
Esse acidente é bem descrito no livro “Uma vida bem voada”, do Reinaldo Peixe Lima
Hoje um F-5 aqui do pampa estava bem ativo, voando bastante, e relativamente baixo, coisa linda de se ver, apesar de achar que o F-5 já deveria estar curtindo a sua aposentadoria, ainda é um caça bonito, um clássico! Pena que o Gripen ainda vai levar uns bons anos até substituir os F-5 na baco.
Tudo o que é militar é pensado para a guerra. Mesmo sendo no interior do país, míssel de cruzeiro certamente penetraria nossas formidáveis defesas anti-aéreas e acabariam com a BAAN, assim como todas as outras.
Temos redundância de sistemas?
Nada é subterrâneo?
Temos planos B?
Quando a BAAN foi construída, em 1972, o míssil Tomahawk não existia. Nossa hipótese de conflito era com a Argentina, que não tem condições de atingir Anápolis, ainda hoje. Não, não tem nada subterrâneo. Que sistemas, especificamente?
Obrigado pela resposta
Para o caso de ser atingida severamente, algum tipo de comunicação, link com o Cindacta, brigada de reparos de pista e outras edificações, ou seja, conseguir operar minimamente após o ataque.
Todo conflito segue uma escalada, de surpresa mesmo ninguém deveria ser pego, ao primeiro alerta de conflito, como se daria a dispersão dos aviões?
Há várias formas de comunicação com o CINDACTA 1: telefonia, Internet, rádio, telex. Reparos na pista? Sim, há quem faça. Até a prefeitura de Anápolis apoiaria. Dispersão de aviões? Decolagem defensiva, como foi postado abaixo. E o pátio é bem grande…
plano b: rendição incondicional…rs
Plano B é decolar com tudo o que puder antes do ataque, se esse puder ser previsto, ou depois dele, com o que sobrar, e operar de outros locais
Chama-se decolagem defensiva. E é treinada todo ano.