Fortaleza terá um campus do Instituto Tecnológico de Aeronáutica
A pedra fundamental do ITA Fortaleza foi lançada nesta sexta-feira (19/01)
A pedra fundamental do campus do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), que funcionará na Base Aérea de Fortaleza (BAFZ), foi lançada nesta sexta-feira (19/01), com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que assinou o decreto que cria oficialmente o novo campus.
Participaram ainda do evento, o Ministro da Defesa, Jose Mucio Monteiro Filho, o Ministro da Educação, Camilo Santana, a Ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, o Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno, o Governador do Ceará, Elmano Freitas, membros do Alto Comando da Aeronáutica, o Comandante da BAFZ, Tenente-Coronel Aviador Lauro Luiz de Freitas Filho, entre outras autoridades militares e civis.
De acordo com o Ministro da Educação, Camilo Santana, os cursos ofertados no Ceará serão diferentes dos que já ocorrem na unidade do ITA, em São Paulo. “São cursos diferentes dos ofertados em São Paulo para não haver concorrência”, afirmou o ministro.
O primeiro vestibular será realizado ainda este ano e deverá selecionar 50 alunos. Serão 25 vagas para os cursos de Engenharia de Energia e Engenharia de Sistemas. Inicialmente, os alunos serão acolhidos no ITA de São José dos Campos, já em 2025. A previsão é que as obras estejam concluídas para que as turmas já tenham início em Fortaleza, em 2027.
A Instituição de ensino superior da Força Aérea Brasileira (FAB) é referência nacional e internacional em cursos de graduação e pós-graduação nas áreas da engenharia e tecnologia, com destaque para o setor aeroespacial. Atualmente, o ITA oferece 6 cursos de graduação em engenharia e 5 programas de pós-graduação em 20 áreas de atuação.
O ITA Fortaleza será a primeira unidade do Instituto no Nordeste e a segunda do país. A primeira está sediada na cidade paulista de São José dos Campos e funciona desde 1950. O Ceará é destaque em aprovações do vestibular, e é o estado com o maior número de alunos aprovados, sendo essa uma das motivações para a construção da segunda sede do Instituto, na Base Aérea de Fortaleza.
Em suas palavras, o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Damasceno, destacou a importância do Instituto. “Antes de produzirmos aeronaves, precisamos produzir engenheiros! Fruto do pioneirismo e da inovação, ao longo dos anos, o ITA fez história com a nobre tarefa de preparar militares e civis para o desenvolvimento tecnológico do Brasil. Hoje, o Brasil dispõe de capacidade de fabricar aviões e de uma Força Aérea de excelência na formação e especialização de engenheiros em São Paulo e, em muito breve, aqui na Base Aérea de Fortaleza”, disse o Comandante da Aeronáutica.
ITA
O Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) é uma instituição universitária pública ligada ao Comando da Aeronáutica (COMAER). Está localizado no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), na cidade paulista de São José dos Campos. Especializado nas áreas de ciência e tecnologia no Setor Aeroespacial, o ITA oferece cursos de graduação em Engenharia; pós-graduação stricto sensu em nível de Mestrado, Mestrado Profissional e Doutorado; e pós-graduação lato sensu de especialização e de extensão.
Criado em 1950, por inspiração do Marechal Casimiro Montenegro Filho e intensa cooperação internacional, o ITA é considerado um centro de referência no ensino de engenharia no Brasil.
Com um dos processos seletivos mais difíceis do país, o Instituto é berço da formação de dezenas de estudantes do Ceará por ano. Só no último concurso, de 150 convocados, cerca de 61 eram do Ceará (40% do total), contra 52 de São Paulo e 37 de demais estados.
FONTE: Força Aérea Brasileira
Isso é apenas espuma, sem chopp. Gastar um dinheirão para acomodar 50 alunos fora de um polo tecnológico não faz sentido, a não ser na narrativa política. Quem sabe essa ideia chegará aos EUA, assim o MIT – Massachusetts Institute of Technology Poderá abrir um polo no Arizona.
Fortaleza tem 40% dos aprovados em todo o Brasil para segunda fase do ITA
Ao todo, 777 candidatos avançaram para a nova etapa. Deles, 313 são da capital cearense.
https://g1.globo.com/ce/ceara/educacao/noticia/2023/10/18/fortaleza-tem-40percent-dos-aprovados-em-todo-o-brasil-para-segunda-fase-do-ita.ghtml
Pra mim, isso tá mais para não levar os Cearenses para São Paulo, não faz sentido esse investimento no Ceará, deveriam expandir o campus em SP
Os números são inflados. Muitos alunos são de outros estados e fazem preparatório em Fortaleza, visto que muitas escolas se especializaram nos vestibulares do ITA.
Isso, evidente, não desmerece os alunos, que fizeram por merecer.
Parabéns a todos os universitários que conseguem uma vaga em uma universidade como o ITA, mas isso não justifica um novo campus, é uma questão de estratégia e demanda. Quer aumentar as oportunidades? Aumente a estrutura atual e o número de vagas, mas antes de fazer isso é preciso verificar se existe demanda no mercado para os profissionais formados.
Luciano,
Talvez alguém tenha falado algo parecido com o que você escreveu quando resolveram fazer o ITA, em São José dos Campos, na década de 1950.
Novos polos precisam começar de alguma forma. O material humano já está lá, é um ótimo começo.
Não adianta Nunão, sempre tem alguém para remar contra.
Falam muito em investir em educação, expandir o acesso, bla bla bla.
Mas quando acontece, adivinha?
É “desperdício de dinheiro”, “inflar números”,”narrativa política” e por ai vai. Harward, Princeton, MIT devem ter nascido com 100 mil alunos cada…
É como que tudo deveria nascer pronto, sem um pontapé inicial.
A falta de visão de Estado de alguns brasileiros deveria ser objeto de uma pesquisa acadêmica.
Mas os cursos tem pouco a ver com a Aeronáutica, seria bom se tivesse um curso de Engenharia Aeronáutica
Carlos, os cursos tem a ver com demandas a serem atendidas, e também criadas e desenvolvidas:
No caso do campus do Ceará, Engenharia das Energias Renováveis e Engenharia de Sistemas.
Na minha visão, tudo a ver com o desenvolvimento de polos e parques tecnológicos no Nordeste e com demandas atuais.
E vale lembrar que engenharia aeroespacial não é a única área da engenharia que atende à indústria aeroespacial.
Fernando, já temos universidades em número suficiente espalhados pelo país, o nosso gasto com o ensino superior é enorme (mas, pouco eficiente) o ITA é uma universidade pontual com expertise em ciência aeronáutica, portanto apenas uma já é suficiente. O aluno seja ele de qualquer parte do Brasil, tem a possibilidade de estudar no campus, com alojamento e alimentação. O foco deveria ser em educação básica (com baixo investimento) que de fato é nosso calcanhar de Aquiles, mas isso não chama a atenção, já um novo campus do ITA vira manchete e dá votos.
Luciano, Estou falando não só de universidades (ou instituições de ensino superior – IES) mas de algo além e do qual faz parte o ITA: a criação e o desenvolvimento de polos e parques tecnológicos. Já participei da elaboração projetos de pesquisa sobre polos e parques tecnológicos, analisando o histórico (bem-sucedido em sua maior parte) dos que foram implantados no Brasil, e posso lhe dizer que você está equivocado em sua análise. Desculpe-me se não tenho tempo nem disponibilidade no momento para explicar melhor, mesmo porque o assunto não é simples. Sugiro apenas que busque notícias e artigos sobre polos… Read more »
Mas não há discordância entre nós se o assunto tratado for polos tecnológicos, mas esse não é o tema discutido e sim um campos do ITA, agradeço a interação e ratifico minha concordância na abertura de novos polos tecnológicos.
A intenção explicitada é fazer parte de um polo tecnológico (ou correlato, dentro da razoável amplitude do termo) no caso ligado a energias renováveis: “A escolha da Base Aérea de Fortaleza para sediar os novos cursos do ITA é fruto de estudos técnicos realizados pelos Ministérios da Defesa e da Educação, detentores da jurisdição da unidade de ensino. A pesquisa demonstrou a viabilidade da primeira expansão do Instituto fora de São Paulo. A localização é privilegiada, por ser o Nordeste o maior produtor nacional de energias renováveis, despontando do desenvolvimento do hidrogênio verde. Dessa forma, a iniciativa visa oferecer aos… Read more »
Oi ???? Polo tecnológico no Brasil, essa aula eu perdi, onde fica?.
Ah deve estar se referindo as fábricas de apertar parafuso no sudeste, agora várias na Bahia ou em Manaus, deve ser isso.
Os estrangeiros nem comentam dão gargalhadas mesmo, da criação de institutos de tecnologia que o próprio país não aproveita.
Bem, eu não perdi a aula, mas posso te dar uma cola. Para não me prolongar darei apenas um exemplo, Campinas-SP, que é referência no país em pesquisa, inovação e tecnologia de ponta. “De acordo com a edição de 2021 do Ranking Connected Smart Cities”
Dá uma pesquisada sobre o CEPEL aqui na ilha do Fundão. Eu tive a oportunidade de visitar aquilo lá uma vez e fiquei bastante impressionado.
A minha história preferida de polo técnológico brasileiro é a do pólo de Santa Rita do Sapucaí, em MG. Foi criado por Rennó Moreira, a Sinhá Moreira. que fundou a Escola Técnica de Eletrônica (ETE), primeira de nível médio da América Latina e depois virou o Inatel. A cidade é conhecida como o Vale da Eletrônica desde os anos 80.
Os USA não precisam de outro MIT porque já existem vários centros de excelência como a Caltech (22 prêmios Nobel em ciências exatas), Stanford (Vale do Silício), UCLA/UCSF, Texastech. Na região do Arizona e Witchita tem bons polos aeronáuticos. Já no Brasil a situação é/era extremamente concentrada em SP.
A não ser que você não queira que o Nordeste se desenvolva.
Investir num instituto desse num país que não tem cadência de produção é como dar uma rapadura para um banguela.
Brasil, o país que investe em mão de obra tecnológica mas compra transferência de tecnologia, não desenvolve nenhum dos dois e quando ambos ficam obsoletos, repete-se todo o ciclo.
E quando o fazem por aqui, sempre tem algum amigo escolhido.
Resultado: os formados aqui vão trabalhar em outro lugar, que conseguem fazer melhor e mais barato.
Sim, Brasil não tem que investir em educação em tecnologia, tem que ser fazendão mêo.
Afinal, como voce vai sobreviver sem _____________
COMENTÁRIO EDITADO. DEBATA OS ARGUMENTOS SEM ATACAR AS PESSOAS.
LEIA AS REGRAS DO BLOG:
https://www.aereo.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
_______
COMENTÁRIO APAGADO. QUANDO ENCONTRAR UMA AGRESSÃO NUM COMENTÁRIO AGUARDE A INTERVENÇÃO DOS EDITORES ANTES DE PARTIR PARA OUTRA AGRESSÃO.
ESTE ESPAÇO É PARA DEBATES CIVILIZADOS E NÃO PARA BRIGAS PESSOAIS.
LEIA AS REGRAS DO BLOG:
https://www.aereo.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
Comentário mais sensato até agora.
Se forma no ITA e vai trabalhar na Boeing, Airbus, LM, tudo bancado pelo governo brasileiro.
A culpa é do estudante? Não! A culpa é desse paiseco que não tem plano de governo, não investe em ciência, não investe em inovação, não se preocupa com o desenvolvimento tecnológico.
É muito engraçado investir no cara pra ele se formar e no fim das contas não ter onde empregar ele. Rs
A culpa não é do estudante, é do empresariado brasileiro que é atrasado, vira lata, sanguessuga das contas públicas e que não investe praticamente nada em Pesquisa e Desenvolvimento.
Tava demorando pra colocarem a culpa nos empresários.
Alguém sabe quantas patentes o ITA possui?
Jag. A patente é importante para uma empresa que produz, porque isso evita que o concorrente comercialize o mesmo produto.
Universidades e centros de pequisa não tem capacidade de produção.
Uma patente só faz sentido se existe uma empresa com capacidade de produção colaborando com a pesquisa.
Neste aspecto, mais importante que as patentes do ITA ou da USP, são os projetos que estão sendo desenvolvidos no âmbito da Embrapii.
A pergunta mais complicada é quantas patentes as empresas brasileiras depositam por ano? Qual o número de patentes da empresa privada que mais deposita patente?
Se faz, reclamam, se não faz, reclamam também.
É inacreditável ver gente reclamando de investimento em educação, uma coisa que será bastante proveitosa para o Brasil e para a Fab, que apareçam mais polos espalhados pelo país
investimento burro em educação tem sempre que ser criticado
Ação corretíssima! Investir em educação e tecnologia é sempre uma ação louvável
Fato, em Fortaleza não há polo de indústria aeroespacial.
Se o governo, de maneira estratégica, quiser criar um polo em Fortaleza, teria que instalar as fábricas primeiro ou uma instituição de ensino ?
A resposta é fácil…primeiro a instituição de ensino para formar a mao-de-obra especializada, as empresas vêm depois, essa é a fórmula usada no mundo inteiro.
Você viu os cursos? Não são de aeronáutica.
Sem sentido.
Não acredito que esses cursos não tenham no Ceará, o ideal seria abrir um curso de engenharia aeronáutica, ou ampliar o ITA em SP e criar uma ZF de empresas aeronáuticas no Ceará
Camilo, seu raciocínio está correto, mas não para a indústria aeronáutica, que é pequena em escala e altamente especializada.
Fortaleza tem muitos aprovados porque é uma das únicas cidades que tem curso preparatório para o ITA.
Deve ter umas 5 escolas com esse preparatório.
Por isso,,vai gente de vários estados para se preparar.
Começou com o antigo GEO na década de 1990 (o colégio abriu em Fortaleza, se expandiu pela nordeste, mas depois fechou).
Não deixa de ser um mérito deles. Que tenham todo sucesso.
Só em 2027? No passado já prometeu refinaria de petróleo, transposição e depois abandonaram.
https://abmes.org.br/noticias/detalhe/4597/entenda-por-que-o-ceara-aprova-tantos-alunos-no-vestibular-do-ita-o-mais-dificil-do-pais
E o fundador do ITA era cearense.
Já trabalhei na mesma sala com um cearense formado pelo ITA (engenheiro aeronáutico).
Uma máquina de estudar.
que o processo seletivo seja por competência e não por cota…
Wwolf22, o Brasil é um país desigual para negros e índios, assim sendo a única maneira de tentar (e faço um reforço no
na palavra tentar) corrigir essa desigualdade é através do acesso via cota (seja ela racial ou social).
Mas fique tranquilo, o aluno cotista em nada deixa a desejar ao final do curso em relação à média dos formandos.
PS. : Somos um país mestiça e não de etnia única.
Não quero entender essas negativações como sendo coisa de supremacistas…Deus livre o Brasil deles !!
Perante a constituição todos somos iguais, aí você me vem com esse papo de desigualdade? Rs
Quer dizer que não existe branco pobre, pardo pobre? Cotas são apenas uma forma de alienar pessoas e formar curral eleitoral.
Aliás, os índios ganham vários benefícios, mais de um salário mínimo sem precisar estudar, trabalhar, nada! Enquanto eu, homem branco mal, tenho que acordar cedo todo dia e ir em busca do meu sustento.
Kommander, vc é capaz de uma argumentação mais profunda.
Faz uma força aí, pois fora disso vou entender que vc acredita que o Brasil não é desigual e que vc – homem branco – tem ranço de negros que assim como vc estudam, trabalham, são pobres e mal tem tempo para outras atividades porque acordam cedo para ir em busca do sustento deles.
Pense como quiser!
Desigualdade existe e sempre existiu. Beneficiar um certo grupo com cotas em desfavor de outro, também é desigualdade. Rs
A questão não é a existência ou inexistência de desigualdade kommander, mas sim o combatê-la.
E sim, posso pensar o que eu quiser. Rs
BVR eu respeito sua opinião, claro, mas entendo o lado do Kommander. Eu não tenho qualquer problema em combatermos a desigualdade. Na verdade eu torço muito para que isso seja feito. Meu problema é que esse programa de cotas não tem fim. Não tem um acompanhamento. Um programa desses precisa de objetivos claros e definidos. Quantos % dessa desigualdade devemos conseguir diminuir em X anos? Por quantas décadas esse programa deve continuar até que níveis aceitáveis de equidade educacional/social possam eliminar de vez a necessidade de um programa assim? Quanto está sendo investido em educação de base de qualidade para… Read more »
Partilho da mesma opinião. Ao lado de uma ausência de prazo e de objetivos, há uma grande ausência de medidas para tentar diminuir essa desigualdade na base. Sinceramente, tem vários anos que não vejo nenhum político relevante no país engajado em falar sobre a implementação total do ensino integral no país. Aliás, tem tempo que não vejo ninguém falar sobre isso. Não vejo sequer um plano que preveja essa implementação ao menos nas capitais do país. Não vejo ninguém falar em melhoria na fiscalização. Em melhoria da infraestrutura. Em melhoria do ensino tecnológico. Em melhoria da carreira dia professores em… Read more »
Olá Leandro Costa ! Agradeço a interação. Pretendo não alongar para não fugirmos demais do tema da matéria – apesar da íntima ligação do tema com a educação pública federal e desta com a como caminho para realização profissional e ascensão social. Nesse sentido, quero aproveitar a oportunidade para interagir também com o Felipe Morais. Bem, toda política pública deve ter “data de validade” e nisso parece que concordamos que não deva ser infinita; mas durar o tempo necessário (uma, duas, três ou mais gerações) para promover uma mudança no sentido da implementação da política pública estabelecida. E a sua… Read more »
Eu entendo isso, mas não entendi a oposição no governo anterior ser contra a taxa sobre os playboys nas UF, o cara estuda em escola particular, faz cursinho, ganha uma vaga para estudar de graça bancado pelos pobres.
Carlos. A questão de cobrar mensalidade em função da renda dos país gera maior custo para a universidade por causa da necessidade de criar um sistema de fiscalização. Outro ponto interessante é lembrar que a gratuidade do curso é para o estudante. Ele que tem direito ao estudo gratuito, não a família. Considerando a existência de uma estrutura fiscal em torno do Imposto de Renda, é mais simples elevar 1% no imposto da maior faixa de imposto de renda (acima de R$ 4.664,68) que hoje é de 27,5% para 28,5%. A vantagem disso é aproveitar uma estrutura fiscal existente que… Read more »
A fiscalização disso é simples e com softweres existentes hj, é possível, então essa desculpa não cola, sobre o acréscimo no IR, tem gente aí que não está na UF e as vezes paga uma faculdade particular para si ou para um parente proximo, logo estaríamos de novo incorrendo o erro de retirar dinheiro da população para o aproveitamento do outro, o GF hj sabe quem ganha dinheiro, quem perde e quem está endividado, visto que até tirou milhões de pessoas de programas sociais de forma bem eficaz, e mais não é possível ninguém com seriamente dizer que se aumentarmos… Read more »
Carlos Campos, confesso que também não entendi bem esse posicionamento deles.
Talvez estejam se baseado no texto constitucional que diz ser responsabilidade do Estado ofertar educação gratuita em todos os níveis de ensino, e sendo pública é garantida à todos – inclusive aqueles que podem pagar, e que a cobrança estabeleceria um impedimento (violação ??) desse direito.
Mas enfim, desse caso em específico não tenho opinião segura.
mas a própria CF diz que devemos tratar as pessoas no nível de sua desigualdade, ou seja, se tu tem condições ajude o outro cidadão, não digo que devam ser cobrados 100 por cento dos custos do aluno, mas uns 40 por cento acho justo, do jeito que é o Brasil é um sistema Robin Hood ao contrário.
Verdade BVR, a própria ciência precisa de diversidade para avançar. Visões diferentes, vem de histórias de vida diferentes e essa é uma das bases para as equipes multidisciplinares e criativas que são essenciais para a inovação. Tanto que muitas multinacionais rodam mundo afora procurando gente com potencial para eventual recrutamento, independente da origem. Um dos vários exemplos reais foi o indiano Ramanuja, um matemático autodidata indiano aceito em Oxford em 1913. Aposto que muito inglês ficou irado em perder a vaga para ele. Como disse o Neil Degrasse Tyson, talvez o próximo Einstein esteja passando fome na àfrica, espero que… Read more »
Trabalho com educação e já vi muitos, muitos, cotistas se formarem excelentes profissionais, seja em medicina, seja em TI, seja em engenharia. E outra coisa, se engana quem pensa que a nota de admissão deles é muito mais baixa que a da ampla concorrência, em muitos casos não chega nem a 5%. Não seja preconceituoso.
Excelente iniciativa para formar, difundir e atrair conhecimento e novas práticas.
Tecnologia aeronáutica não se resume apenas a “desenhar” avião, mas gerar todo tipo de conhecimento acessório, desde energias, sistemas até materiais. E isso passa inevitavelmente pelo aproveitamento de potencialidades locais.
Tem que descentralizar mesmo, criar novas fronteiras, aperfeiçoar o vocabulário científico, criar novos métodos, identificar desafios e lapidar a formação humana.
Quem sabe sempre vai fazer melhor.
Lamentável os comentários desairosos e jocosos aqui, dignos de pinguços de boteco e de gente rasa e sem argumentação.
O Estado deve investir em educação, formação acadêmica, mestrado, doutorado, pós-doutorado? Claro! No ramo de tecnologia, a capacitação e formação promovidas pelo Estado devem ser focadas nas áreas de interesse e, no caso de tecnologia de defesa, essa formação deve ser focada naquilo que precisamos e temos carência . Nada de novo tudo isso que escrevi. Mas, o Brasil tem indústrias que irão absorver essa mão-de-obra altamente especializada? Embraer, Akaer, SIATT, Avibrás, etc, conseguem absorver esses profissionais todos? Não seria mais inteligente ou óbvio investir nas empresas, através de encomendas que justifiquem e incentivem a contratação de mais profissionais capacitados?… Read more »
Concordo muito, e já acontece de eles serem levados para a Europa e EUA
Carlos Campos, sim…sim. Lembra do último movimento da Boeing em relação aos engenheiros da Embraer ?
sim, lembro bem
Exato.
Santamariense, entendo a sua colocação.
Talvez ocorra esse movimento num segundo momento – e isso seria excelente para as forças, para as indústrias, para os trabalhadores das áreas, para as instituições de ensino…enfim, quase um “jogo de ganha-ganha”.
Contudo, precisamos (nós, o Brasil) dar passos mais largos na direção do entendimento que defesa é uma questão de Estado e não de governo.
Caso contrário toda e qualquer iniciativa tende ao atraso ou ao fracasso.
Exatamente. E isso se consegue com a manutenção de programas de forma independente da ideologia do governo de plantão. E com a oferta de mão de obra andando lado a lado com a demanda por produtos. Um não pode ser maior que o outro. Eu entendo que uma instituição como o ITA deve ser vista e cuidada de forma diferente de uma universidade pública tradicional, pois são instituições com destinações diferentes ( e não estou dizendo que uma é mais importante que a outra).
Muito bom. Investimento em educação e pesquisa é sempre válido.
Muito bom, será um Polo não só para os cearences mais todo o NE e Norte, já que podem estudar mais próximos de suas famílias.
Uma coisa que não vi na reportagem, ou passou desapercebido é a questão dos recursos financeiros. Escutei de pessoas do ITA que o $$$ não vai aumentar e sim será divido o atual orçamento. SE isso for verdade, fico preocupado, pois ter dois campi, aumenta muito os custos do que ter mais um curso no campus atual.
Eu fiz pós no ITA, sei da relevância e importância do instituto e espero que essa expansão não piore a instituição.