Bunker da Força Aérea Suíça
Desde a Segunda Guerra Mundial, passando pela Guerra Fria e até os dias atuais, vários países operaram e alguns ainda operam bunkers para as suas respectivas forças aéreas escavados dentro de montanhas. China, Irã, Taiwan, Suécia, a antiga Iugoslávia e Suíça são alguns exemplos.
A Suíça se destacou por ter durante a Guerra Fria operado uma força aérea bem grande para um minúsculo país, com cerca da mesma área que o Estado do Rio de Janeiro.
Durante essa época o país chegou a possuir 26 bases aéreas, 7 das quais possuíam bunkers dentro das montanhas que ficavam bem perto da pista da base aérea.
Essas instalações possuíam área de comando, planejamento, meteorologia, hospitais, refeitórios, alojamentos, depósitos de peças e munições além de combustíveis, lubrificantes e eram usadas principalmente para manutenção das aeronaves como o Venon, Vampire, Mirage, F-5 e F/A-18 sendo que os dois últimos ainda estão em operação.
Nas fotos deste post, pode-se observar como a área de manutenção era apertada; na maioria dos bunkers até 15 aeronaves podiam ser abrigadas ao mesmo tempo.
O problema era que por falta de espaço físico, muitas vezes remover uma aeronave, seja entrando ou saindo do bunker era necessário o uso de uma ponte rolante, assim uma aeronave passava por cima de outras.
Com fim da Guerra Fria, a Suíça como vários países europeus, reduziu drasticamente o orçamento de defesa e assim a grande maioria das bases aéreas foram fechadas.
Hoje a Suíça opera 3 importantes bases aéreas, das quais somente uma possui vários bunkers ampliados e modernizados já visando a chegada do F-35A.
Além disso, o país ainda opera algumas bases aéreas usadas para treinamento, para helicópteros além de duas bases (uma delas com bunkers) que podem ser reativadas em caso de necessidade.
Rapaz… o MIrage III em alumínio polido é lindo demais. Até pendurado é bonito.
Lindo é pouco. É o suprassumo da beleza dos caças. Interessantes as diferentes configurações dos dois exemplares mais próximos, um para missões ar-ar e outro com um míssil ar-solo. O que está no chão tem três tanques externos e 4 mísseis ar-ar, dois Falcon de guiagem semiativa sob a fuselagem e dois Sidewinder (IR) sob as asas. Os mísseis Falcon foram uma exigência suíça para os Mirage III S. São uma versão do III E com a especificação de radar e sistema de controle de tiro americano (Hughes), o que encareceu o programa. Mas por outro lado permitiu essa configuração… Read more »
Montei um MIrage IIIE da Suiça em 1:72 quanto tinha 13 anos. Ficou branco porque eu não tinha a manhã de pintar. Mais tarde, inventei uma camuflagem minha super maluca… que incluia vermelho e preto. Ficou muito legal.
Tá na hora de tentar de novo 😉
Tenho um Sukhoi na caixa há 40 anos esperando ser montado.. provavelmente, vou fazer com minha filha
Quem consegue negativar um simples comentário. Que gente amarga.
Riso… bom humor sempre foi sinal de inteligência.
A última que montei foi a NCC-1701-D, também conhecida como USS Enterprise-D. Muito tempo atrás.
Mas volta e meia me pego com vontade de voltar ao plastimodelismo.
A diferença visual mais marcante desses Mirage III para os nossos é a ausência, nos aviões suíços, do radar doppler sob o nariz.
Espero que os Falcon semiativos fossem melhores que os IR, porque eles eram péssimos heheheh
Mas linda foto!
Não segundo um piloto de F-106 (Bruce Gordon) no YT. Ele apontou, com muita propriedade, que o Falcon foi porcamente integrado no F-4. Nos F-102 e F-106 que ele voou, os mísseis se comportavam como deviam. Obviamente por ser piloto de F-106, ele tinha desdém pelo Phantom. Inclusive contou um causo bem engraçado: num exercício de defesa aérea, onde os F-4 atacariam a baixa altitude e os F-106 defenderiam, um piloto de Delta Dart viu um Phantom passando por baixo dele e mergulhou para realizar o “abate”. No que esse piloto anunciou pelo rádio que estava na traseira do F-4,… Read more »
Eu vi essa entrevista. Salvo engano até hoje o F-106 é o monoturbina mais rápido do Mundo. A integração porca eu já não tenho certeza. Era a grande ‘feature’ do F-4D para a USAF. Apenas os Sparrow e Falcon estavam integrados à ele. Tiveram que literamente instalar a cablagem para o Sidewinder em campo à pedido dos comandantes de esquadrão (Robin Olds, inclusive). Acho que a grande diferença em efetividade de ambos é a diferença do perfil de combate dessas aeronaves. O F-4D estava manobrando à baixa altitude em terreno tropical/montanhoso para abater aeronaves pequenas e manobráveis, sendo que a… Read more »
Quando se fala da beleza dos caças, o pobre F-106 vive sendo esquecido:
Não por mim. Por muito tempo usei um wallpaper dessa foto:
É lindo demais
Acho q George Bush filho voou ele na Guarda Aérea Nacional do Texas, em Houston. Na Wellington AFB. Estive lá e acho q vi uma placa falando isso.
O Bush filho voou o F-102 na Guarda Aérea Nacional, acho que do Texas mesmo.
Isso, F-102. Foi em Houston mesmo.
A vantagem dos Gripen é que eles podem ser reabastecidos ou sofrer manutenção até mesmo em vias rodoviárias e voltar para o combate em poucas horas. Acharia interessante criar estruturas móveis para dar apoio a esses caças porque os aeroportos seriam os primeiros a serem destruídos, basta ver a Ukrania que perdeu suas bases aéreas em questão de horas.
O que seriam essas “estruturas móveis “?
Acho que ele se refere à meios de apoio à operações móveis, como a Suécia emprega e como, salvo engano, a própria FAB já empregou no Norte, levando caminhões-tanque, munições, meios de controle, radares, etc.
A FAB possui essas estruturas.
Visitei uma base assim em Gothenburgh, Suécia, em 2008. É bem impressionante. Construída em 1954. A porta principal tinha espessura de 2m em concreto, pra aguentar o blaster de uma explosão nuclear. Reservatório pra 300 mil litros de querosene. E tudo funciona, até hoje. Hoje é museu.
Cel.o Brasil tem algo assim? CPBV tem algum bunker?
Não.
Pelo que lembro, a Suécia também tinha uma base deste tipo para submarinos. Era um túnel em forma de U para dissipar a onda de choque.
Coisa de Guera Fria. Está desativada.
Fico imaginando que com as ameaças crescentes, se não seria prudente reativar tais bases, certas estruturas que ainda estejam conservadas.
Não deixem a Odebrecht ver isso😭😭
Não existe mais Odebrecht.
Só mudou de nome de Odebrecht para Novonor, no fundo continua a mesma empresa ruim.
E recebendo do GF…
Existe sim, apenas mudou o nome, Novonor, se ñ me engano e pior vai fazer várias obras do novo PAC
BRASIL SENDO BRASIL !!!!
E não só ela.
Mas aqui neste país, quando uma empresa ou pessoa fica rica às custas do bolso do povo, e depois acaba indo a falência por ter devolver dinheiro roubado, os culpados são os investigadores, promotores e juízes que os condenaram.
Não a toa essas mesmas empresas e mesmo políticos continuam seguindo a mesma cartilha. Nós merecemos mesmo um parabéns.
Não esqueçamos que ela é a principal acionista da ICN e, portanto, principal contratada do Prosub.
Dando a César o que é de César, sejamos honestos. Se a empresa fechasse, era adeus Prosub. Tivemos foi muita sorte que teve gente competente e corajosa que saiu da Mectron e fundou a SIATT, para que não ficássemos órgãos de mísseis. Ainda assim, foram vários projetos encerrados com a empresa.
Foi algo assim que citei no incidente dos hangaretes da FAB, o Brasil deveria ter ao menos uma estrutura assim para uma situação de colapso geral.
Concordo plenamente.
Onde?? O Brasil não tem nem montanha, meu amigo! Você notou que essas bases ficam na Suíça???
FAB cresceu os olhos vendo esses F5 ai
A Suíça e o Brasil são os dois países com maior expertise no F-5 no mundo.
Nao temos nenhuma base assim?
Não. Não estávamos no coração da guerra fria. Acho que ninguém iria desperdiçar um míssil nuclear em terras tupiniquins…
Houve um boato bem infundado na época do “Et de Varginha” que na BAAN existe ou existia uma suposta base subterrânea para onde os supostos et’s teriam sido levados. Lógico que tudo isso é boato.
Não existe isso lá.
No máximo um telhadinho de alumínio
Os gripens já fizeram “coisa parecida” na hora de sair do navio em Navegantes.
https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQv2N6wj_gaJ-ihiHW_gGc0zREbxdzMSeDiFXRKqjniy25Yzc8x8y5MEoI&s=10
Bem bolado. Uma coisa que deveria ter na nossas bases militares, não só da FAB, era bunkers para os principais veículos militares.
Há feitos assim de “encalacrar” em bunkers dentro de montanha canhões costeiros, mas as bases aéreas não lembro de nenhuma – Cel. Nery pode ajudar – mas há o controle do Cindacta Curitiba e algo em Brasília, que não lembro qual OM, seguindo o esquema subterrâneo.
Falando em canhões costeiros “encalacrados” em montanhas, um bom exemplo é o Forte dos Andradas no Guarujá (litoral de SP) da década de 1940. É formado por túneis dentro da montanha e com apenas as torres de canhões de 11 polegadas e sistemas ópticos de direção de tiro na superfície, em meio à mata. Visitei há mais de 20 anos, foi bem legal conhecer.
Não temos nenhuma base assim. Nem vejo necessidade. O Cindacta de Curitiba é o CINDACTA II. Sim, esse é subterrâneo, em Bacacheri. Em Brasília não há nada subterrâneo.
Cel.
Em Brasília trata-se do COPE, mas a reportagem menciona que: “no andar de baixo, ficam as estruturas subterrâneas dos controles de satélites” e isso ficou arquivado na memória e quando pesquisei as fotos disponibilizadas da construção, seriam o equivalente ao subsolo da edificação que ao seu entorno foi coberto pela aquela “terra vermelha “de Brasília.
Não tive a oportunidade de visitar o COPE. Talvez você esteja correto. Tenho ex comandados servindo no COMAE. Vou perguntar.
Dispersão funciona melhor. Um upgrade seria helicópteros pesados para transportar os caças, como o Vietnã fazia, e redes de camuflagem multiespecrais, que devem ser baratas.
Primeiramente precisamos dos principais veículos militares
Exatamente Senhor Orivaldo. A turma primeiro pensa em construir a garagem, esquecendo que não tem dinheiro para comprar o carro. No final, ficam com a garagem vazia e o bolso também Rsssss
Parabéns pela matéria, foi bem assim que vivenciei nos anos 80, na época que servi no pequeno aeroporto de Guerra de Alpnach, na força Aérea Suiça. As ponte rolante eram usada para guardar as aeronaves que retornaram das missōess para colocar no fundo do “Stollen”, fazendo lugar para os prontos para sair. Eram sempre dois desses Tuneis, lado a lado, atrás na montanha oficina, refeitórios, centrais de vôo, Comando, controle, de preparo de missões, hospital, estoques de peças, alimentos, combustiveis, geradores, enormes filtros de ar, algo muito grande e complexo. As portas de entrada pesavam duzentos toneladas cada, e depois… Read more »
Salü Martin
Ich han au eh schöni Ziit im Militär gah!!
” Mas graças a Deus saí de lá para viver aqui no Brasil”. Grato. E eita mirage lindo!
O curioso sobre o uso de caças pela Suíça para defesa aérea é que seu território e tão pequeno que caso aeronaves atacantes invadam o território suiço eles tem tempo de cruzar o território ou chegar aos principais centros e sair antes que os caças suíços consigam decolar e chegar em altitude de cruzeiro. Parece que os caças só fariam sentido como vetores ofensivos. Um dos motivos para a aquisição de caças sempre ter sido polemica lá.
Renato,
No auge das tensões da Guerra Fria, os suíços mantinham caças em patrulha aérea de combate continuamente no ar, em revezamento, para o tempo de resposta necessário.
Outro fato semelhante, porém desconhecidos por muitos, durante a Guerra Fria, a USAF manteve sempre uns 6 B-52 armados com armas nucleares e aviões de reabastecimento sobrevoando a Europa para atacar a URSS em caso de uma guerra nuclear. Não me lembro agora dos detalhes, mas para manter esse esquema, uns 36 B-52 eram necessários. A idéia era de que se os EUA fossem atacados de surpresa e todos aviões em solo assim como todos os silos com ICBM fossem destruídos, pelos menos os SSBN e esses poucos B-52 seriam suficientes para destruir a URSS. Imaginem os custos, planejamento e… Read more »