Leonardo participa do EXPODEFENSA com produtos e tecnologias de segurança e proteção
Roma, 30/11/2023 – Leonardo estará presente no Expodefensa (stand C233) em Bogotá, Colômbia, entre os dias 3 e 7 de dezembro, num reconhecimento da América Latina como um mercado estratégico para a empresa, com muitos países que procuram tecnologia para potencializar a segurança e a proteção civil. Como parceiro preferencial de governos, instituições e forças armadas, a Leonardo fornece produtos e soluções integradas baseadas em tecnologias de ponta com aplicações específicas e de dupla utilização. Ao fazer isso, a empresa fortalece a segurança global e apoia as empresas.
Na Expodefensa, a Leonardo exibirá uma série de plataformas de asa fixa, incluindo o treinador avançado M-346 em sua configuração Fighter Attack (FA), equipado com radar multimodo de controle de fogo Grifo-346 da empresa. O M-346 FA é uma aeronave de combate leve e econômica que também pode ser usada para treinamento. Ele pode realizar uma ampla gama de missões Ar-Ar e Ar-Terra. Também em exibição está a aeronave multimissão C-27J Spartan da Leonardo. Na região, a aeronave foi escolhida pelo México e pelo Peru e apresenta bom desempenho graças à capacidade de pousar em pistas não pavimentadas e semipreparadas.
Reconhecido como a aeronave de transporte militar multifuncional mais eficaz da sua classe, o C-27J Next Generation dá um passo adiante ao adicionar novos elementos aviônicos e aerodinâmicos que proporcionam maior eficiência operacional e melhor desempenho. Suas missões incluem transporte militar, paraquedistas e materiais, táticas de apoio às tropas, operações de forças especiais, assistência humanitária e prestação de apoio em caso de desastre ambiental.
A Leonardo também exibirá o ATR-72MP (Patrulha Marítima), que combina a confiabilidade e os baixos custos operacionais da aeronave de passageiros ATR 72-600 com um sistema de missão de última geração. O ATR 72MP está equipado com o sistema ATOS (Airborne Tactical Observation and Surveillance) da Leonardo que gerencia todos os sensores de bordo da aeronave, combinando as informações recebidas em tempo real em uma situação tática geral. Este sistema aviônico modular, que também pode ser integrado a bordo de outras aeronaves de asa fixa, de asa rotativa e não tripuladas, é altamente eficaz para a vigilância de fronteiras, desde o monitoramento de corredores de tráfego, proteção de pesca e operações de busca e salvamento (SAR) até o combate ao contrabando e patrulhando zonas econômicas exclusivas.
Como parceiro estratégico da Marinha Italiana, a Leonardo é um fornecedor de referência para as forças navais em todo o mundo. Oito marinhas da região latino-americana escolheram os sistemas de defesa da empresa para proteger suas embarcações, inclusive para seus navios de última geração. Em exposição em Bogotá estará um modelo FREMM. Esta classe de navio inclui vários elementos de equipamento Leonardo, incluindo o Sistema de Gestão de Combate ATHENA. O sistema pode integrar e coordenar informações de sensores em tempo real, proporcionando total consciência situacional marítima à tripulação. A Expodefensa também apresentará a família Osprey de radares de vigilância ativos de varredura eletrônica (AESA) da Leonardo. Clientes internacionais empregam o Osprey para missões de defesa, segurança, proteção civil e monitoramento ambiental, bem como busca e salvamento – desde mares perigosos até as montanhas mais altas. Além de ser adequado para aeronaves militares e civis de asa fixa e rotativa, o Osprey também pode equipar grandes e pequenas plataformas não-roscadas.
A Leonardo tem presença consolidada em diversos países da região, incluindo uma frota de cerca de 400 helicópteros e 70 sistemas navais em operação, além de aeronaves, radares primários e secundários para controle de tráfego aéreo e soluções espaciais.
Sobre a Leonardo
A Leonardo, uma empresa global de alta tecnologia, está entre os principais players mundiais em Aeroespacial, Defesa e Segurança e a principal empresa industrial da Itália. Organizado em cinco divisões de negócios, a Leonardo tem uma presença industrial significativa na Itália, Reino Unido, Polônia e EUA, onde também atua por meio de subsidiárias que incluem Leonardo DRS (eletrônica de defesa), e joint ventures e parcerias: ATR, MBDA, Telespazio, Thales Alenia Space e Avio. A Leonardo compete nos mais importantes mercados internacionais aproveitando suas áreas de liderança tecnológica e de produtos (Helicópteros, Aeronaves, Aeroestruturas, Eletrônica, Segurança Cibernética e Espaço). Listado na Bolsa de Valores de Milão (LDO), em 2020, a Leonardo registrou receitas consolidadas de € 13,4 bilhões e investiu € 1,6 bilhão em Pesquisa e Desenvolvimento. A empresa faz parte do Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI) desde 2010 e está confirmada entre os líderes globais de sustentabilidade em 2021. Leonardo também está incluído no índice MIB ESG.
DIVULGAÇÃO: Leonardo no Brasil / Approach Comunicação
O ATR72MP é interessante, mas, como já operamos os C295, o C295MPA (apesar de este último não ser pauta da matéria) me interessaria mais. Contudo, depois que a Embraer colocou na mesa o estudo para o desenvolvimento do E190E2 de patrulha (P190?), meu foco está 100% neste. Já li argumentos favoráveis aos turboélices, especialmente pelo perfil de voo de uma aeronave de patrulha (não lembro onde). Enfim, se o P8 tá aí é porque dá certo. Quanto aos M346, já é uma discussão recorrente. Ao meu ver é interessante, mas temos outras áreas com mais urgência. Como treinador, os A29… Read more »
O C 27 é claramente superior ao C295 e como um navio de patrulha marítima seria a solução ideal, o M346 está disponível com um canhão.
Não acho que uma coisa impeça a outra, já que aeronaves como P-8 costumam custar bem caro, talvez ATR-72 ou C295 possam fazer esse complemento por um custo inferior, ou mesmo o ATR-42 que também possui uma versão MP que poderia entran no lugar do bandeirulha
Se o caminho decidido pela FAB para complemento do Gripen fosse algo nesse patamar, entendo bem mais sentido na FA50 até como moeda de barganha para posicionar o KC390 na CS.
Um “caça” interessante pra Forças Aéreas de países como, por exemplo, Uruguai, pra terem um mínimo de modernizade.
É o mais próximo de um F-5 pro séc. XXI que teremos.
Se o T-7 da Boeing e SAAB tiver uma versão de ataque, será um formidável rival, e esse sim um sucessor próximo ao que foi o F-5.
ele terá, a Boeing já disse e disse que seria uma opção a mercados que ainda usam o Tiger II…
Por enquanto quem está crescendo nesse segmento é o mono motor sul coreano Kai T-50. E pro Brasil ainda teremos o Hurjet, com partes já construídas pela Akaer.
A FAB andou falando no governo passado de comprar alguns M-346FA, a ideia foi engavetada? Teria sido uma boa comprar algumas dezenas para complementar os Gripens como sendo uma solução Hi-lo.
Segundo o pessoal da FAB que comenta aqui não tem sentido algum querer montar um Hi-Low com M-346 nem como treinador porque o Super Tucano e simuladores do Gripen já são o suficiente.
Tem sentido comprar o M346FA para os esquadrões Poker e Centauro , melhor que extinguir os dois por falta de dinheiro para mais Gripen.
O Ideal seria uma Frota de no mínimo , 200 Gripens !!! E Olha que o Gripen é um Caça de 4 Geração …. Está longe de estar no Topo !!!
Caro Fábio, não me lembro de falarem abertamente sobre comprar. O que teve foi um voo com o então cmdt.
Mais recentemente, o atual comandante disse que há um estudo sobre a necessidade de uma aeronave do tipo (e se será para treinamento ou uso dual). Nada mais que isso.
Ele fala disso aos 27:18 desse vídeo:
https://youtu.be/Mt5r_u256DU?si=8DJD9Tqz_cT_7S2d&t=1638
Muito bom vídeo. E à partir dos 29:00 ele fala algo interessante, que talvez tenha botado minhoca na cabeça daqueles que acreditam em um segundo caça, ao lado do Gripen.
Caro Santamariense, gosto muito dessa entrevista.
É importante saber que a FAB está estudando o assunto.
Acho saudável discutir opções, mas as discussões sobre o tema costumam ser bem intensas e afirmativas. No final das contas, é só ter um pouco de paciência e saberemos da própria FAB (ou pelo menos assim espero, alô CECOMSAER rsrsrs).
Mas também vale citar que teve outro site famoso falando cada coisa por aí… Eu nem culpo a galera que acredita em F-16 rsrsrs
Bia noite Existe sim um estudo primário dentro da FAB sobre a necessidade de se ter um “Lift” entre o ST e o Gripen. Para alguns, da ala operacional isto é tão claro quanto a luz e enxergam a temeridade de se pegar um tenente com 250 hs de ST e colocar no cockpit de um Gripen. Isto obviamente é o pensamento de quem voa, treina, opera e tenta combater, mas infelizmente a FAB via de regra, do alto da sua “sapiência egocêntrica” não costuma ouvir estes …. Na FAB primeiro é necessário que algo aconteça ou como a gente… Read more »
E ainda BK, o que a FAB não tem mesmo é orçamento nem para o Lift, nem para o Gripen e nem mesmo para fazer uma merecida modernização descente no A29.
Lembrando que ter ou comprar não significa manter e operar. Dolorosamente já vivenciamos ao vivo e a cores este ditado mas bubalinamente não aprenderam
Acredito que seja só uma questão de tempo, não teremos o número almejado de Gripens previstos inicialmente, então essa opção vem sendo estudada e cogitada principalmente pelo pessoal do “Financeiro”…
Não vem sendo cogitada por ninguém.
A FAB não falou nada. Não confunda um vôo do CMTAER, por cortesia, com intenção de compra.
O que a FAB vai fazer meu caro se na melhor das perspectivas teremos 51 Gripen NG (36+15), ou talvez 66-70 se vier um novo contrato? Vão manter o Adelphi extinto e extinguir o Poker e Centauro? Digo isso pois temos 43 F’5M e 11 A-1M segurando o piano, nem sei como 11 A-1M dão conta dividindo pra dois esquadrões… previsão de desativação do AMX em 2025 e F-5 para 2029. Solução numérica economicamente acessível, compra uns 30 M346FA para Santa Maria que não deve custar o valor de 10 Gripen NG, aí sim 66 gripen daria pra Anápolis, Santa… Read more »
Pode comprar 12 A29s novos para Santa Maria.
Segue o jogo até comprar novo lote dos Gripen.
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Ou o Futuro Hi da FAB…
Não sei o q a FAB vai fazer. O projeto é substituir TUDO pelo F-39. Espero que cumpram o planejamento. Um dia o AltCom vai decidir o que fazer. Até lá é só chute.
Sim, mas a discussão é válida, boa a situação não está, a previsão eram 70, depois 66 agora talvez 51
“11 A-1M segurando o piano, nem sei como 11 A-1M dão conta dividindo pra dois esquadrões”…
Nossa, vergonhoso…
Não são mais 11 A-1M. Um deles, o 5525, teve incêndio durante teste de motor já há alguns anos. Não voltará a operar. Outro deles, o 5506, pelo que vi quando estive na BASM em outubro, é outro que não volta. Restam 9 A-1M. Destes, costumeiramente tem ao redor de 4 em operação, com os outros passando por manutenção.
O que não me parece fazer sentido, é por que comprar um avião tão caro quanto o M-346, se ele vai ficar no meio do Gripen e Super Tucano. O Kai T-50 e suas versões de combate, são da mesma geração e de custo muito menor. Isso se não considerarmos o Hurjet, que até já tem peças fabricadas aqui pela Ekaer.
Se fosse para adquirir uma aeronave dessa categoria, o FA-50 seria a escolha. Tem motor da mesma família do Gripen, é supersônico, possui canhão orgânico e, na versão block 20, possui radar AESA da Raytheon.
O valor de 1 Gripen NG da pra comprar 3 M346FA, que é a versão de ataque com radar multimissão. Simplesmente ele é o substituto natural do AMX, superior a este, mais moderno. Se não tivermos dinheiro para reequipar os 2 esquadrões de Santa Maria seria a saída.
Poderíamos fazer uma parceria com os italianos e comprar o M346FA para substituir os AMX nos esquadrões Poker e Centauro para função de ataque, reconhecimento e até treinamento.
66 F-39 (36+15+15) + 30 M346FA = 96
E antes que me critiquem , os custos para comprar 30 deles não dá nem para 10 Gripen.
Tanto o contrato de 24 M346 para a Nigéria como o de 18 FA-50 pars a Malásia, resultam em uma conta de padaria de 50 milhões de dólares por aeronave – isso incluindo pacotes de suporte, treinamento, etc. Não são aeronaves tão baratas como você pensa.
Sabe se estava incluído armamentos? Ao contrário do Brasil estes países devem ter comprado uma boa quantidade de mísseis. Já foi um milagre a FAB comprar 100 mísseis Meteor e o Iris’T
Armamento eu não sei, mas suporte, treinamento, ferramental, etc, com certeza.
Essa história de M346 para FAB antes de segundo lote do Gripen é loucura, na hora que os politicos perceberem que podem comprar um avião mais barato para satisfazer os militares, eles fecham a torneira do sueco. Foi um dos motivos da FAB não ter arranjado um meio termo para o Mirage 2000 (tampão ou modernização), o medo de cancelarem o FX-2
Até o momento a FAB não disse se ainda pretende efetuar um segundo contrato para o Gripen após fechar o aditivo contratual do primeiro.
Pergunta de leigo: O C-27J Spartan é um concorrente do KC-390, está na mesma categoria?
Ele é menor, é concorrente do C295 que aqui se chama C105 Amazonas
Para mim, o C-27J Spartan é um dos cargueiros mais belos já produzido…