Voa o quinto Saab GlobalEye
Hoje o GlobalEye número 5 realizou seu primeiro voo. Isso perfaz um total de cinco primeiros voos bem-sucedidos em um período de apenas cinco anos, confirmando a capacidade incomparável da Saab de fornecer a solução AEW&C mais moderna disponível no mercado.
O Saab GlobalEye é um avançado sistema de vigilância aérea desenvolvido pela empresa sueca Saab. Trata-se de uma solução multifuncional de comando e controle que combina capacidades de radar de vigilância aérea e marítima com um avançado sistema de alerta e controle aerotransportado (AEW&C). Esta plataforma é integrada em uma aeronave de alta resistência, o Bombardier Global 6000, um jato executivo que foi modificado para atender aos requisitos de missões de vigilância de longa duração.
O GlobalEye é equipado com o radar Erieye ER (Extended Range), que usa tecnologia AESA para fornecer vigilância em uma vasta área. Este radar é capaz de detectar uma ampla variedade de alvos aéreos e marítimos, desde aeronaves de alta altitude e alta velocidade até pequenos objetos no nível do mar.
O avião Global 6000, que serve como plataforma para o GlobalEye, oferece longa autonomia de voo, permitindo realizar missões que duram até 11 horas sem reabastecimento, cobrindo grandes distâncias.
Além do radar AESA, o GlobalEye pode ser equipado com uma gama de sensores adicionais, incluindo sistemas de identificação automática para navios (AIS), radares de busca marítima, sistemas de comunicação avançados e equipamentos de inteligência de sinal (SIGINT).
A Saab oferece a possibilidade de customizar a plataforma com diferentes pacotes de sensores, adaptando-se assim às necessidades específicas de cada cliente.
O GlobalEye é uma solução sofisticada que proporciona uma visão abrangente do espaço aéreo e marítimo, o que é crucial para missões de defesa aérea, busca e resgate, e operações de segurança marítima.
FOTOS: Saab
Seria este o futuro substituto do E-99M?
Quantos anos mais a FAB planeja operar os recém modernizados E-99M?
Não. Não planejou ainda. Há outras prioridades, e o E-99 acabou de passar por uma modernização.
Na modernização colocaram o radar Erieye ER do GlobalEye, já usamos a mesma tecnologia embarcada só muda o avião que no nosso caso é um EMB-145!
Eu sei. Eu fui o chefe do GT da modernização, em 2009.
Elocubrando longe (põe longe nisso), é meramente por exercício da criatividade, que plataformas melhor atenderiam os interesses da FAB na eventual substituição dos E-99?
E-190? B737?
Algo menor ou maior?
Sempre maior. E190E2
Acho que um E-190 ou E-195!
E competiria em alcance, vs o global 6000 ou 7/8000 por exemplo?
Não, os Bombardier alcançam de 6000 a 7500 milhas como o próprio nome do modelo diz. Já os Embraer são jatos regionais e ficam na casa das 2000 milhas, e isso interfere o tempo de missão.
Compreendi, obrigado!
Interessante que a vista em corte mostra a grande diferença entre o GlobalEye / E-99M / Netra AEW&C e as aeronaves como o E-3 / E-7 / A-50.
O numero de consoles permite mais tarefas, feitas por mais operadores.
O uso de extensa automação deve reduzir a carga de trabalho dos operadores, ainda assim é bem mais gente focada na missão.
Poderia nos dar uma visão melhor a esse respeito, caro Nery ?
Seria esclarecedor buscar entender a motivação da escolha das plataformas a serem usadas.
Em combate, quando se controla um COMAO, há controlador dedicado à escolta, outro à sweep, outro à força atacante, outro vigia o espaço aéreo e identifica os tráfegos, um alocador de armas, um coordena com o COAT (Centro de Óperações Aéreas do Teatro), e um Chefe Controlador comandando tudo. E são várias frequências rádio p isso tudo, e com chave de criptografia. Operadores de Guerra Eletrônica e um técnico em eletrônica pra sanar as panes. Daí vê-se que cinco consoles são o mínimo. Uma coisa é interceptar traficantes na fronteira, outra é ir pro combate.
Já li que o SAAB 340 AEW&C operava apenas com os pilotos. Ele enviava os dados para uma estação de terra onde ficavam os controladores. Isso é uma desvantagem? Parece que sim já que mesmo aeronaves AEW&C que operam em porta aviões costumam ter controladores embarcados.
A resposta é simples: e se o download falhar?
Eram assim, depois foram modernizados e tem 2 ou 3 operadores.
Como anda o projeto do P600 A&W? Ele pode ser uma boa opção para países de orçamentos menores e que precisem de um A&W!
Oque não faltam são países que não tem uma aeronave de patrulha decente, e aeronaves como P-8 Poseidon não passaria de um sonho molhado de verão…
Alguns acredito, nem um ATR poderia ter.
Uma aeronave ATR custa de USD55MI para cima, recentemente o governo da malásia encomendou duas aeronaves ATR-72 de patrulha marítima, em um contrato de USD171MI de dólares( foto ilustrativa)
pelo que andei lendo, o Embraer P600 seria um produto voltado para tais países,sendo economicamente mais viável.
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só falta agora debutar o Swordfish…
O Bombardier Global Eye, apesar do modesto número, já foi vendido para os Emirados( 05 ) e a Suécia, que irá adquirir duas aeronaves assim como uma potencial venda para a força aérea helênica poderá ser fechada.