Relatório de teste de comparação de Apoio Aéreo Aproximado entre o F-35 e A-10
O Project On Government Oversight (POGO) teve acesso ao relatório de teste de comparação entre F-35A e A-10C
Os líderes do Pentágono venderam o conceito do F-35 ao Congresso e ao povo americano, dizendo que seria um substituto acessível para o F-16 na função de supremacia aérea e o A-10 na função de apoio aéreo aproximado. Quase 22 anos depois, a noção do F-35 como um substituto acessível para qualquer programa já foi destruída há muito tempo.
Sérias questões permanecem sobre se o não confiável F-35 pode ser um substituto eficaz para o bem-sucedido F-16. Quanto ao apoio aéreo aproximado, permanecem dúvidas sobre a capacidade do F-35 de preencher o papel do A-10, e um relatório detalhando os resultados dos testes comparativos realizados em 2018 e 2019 entre os dois programas, obtidos com muito esforço pelo Project On Government Oversight (POGO), lança ainda mais dúvidas sobre o assunto.
O POGO recebeu uma cópia do relatório “Teste de comparação F-35A e A-10C” por meio de uma solicitação da Lei de Liberdade de Informação (FOIA) e litígio subsequente após a solicitação original em abril de 2022 ter ficado sem resposta.
Os resultados aparentemente não foram o que os líderes da Força Aérea dos EUA esperavam, porque lutaram durante anos para os esconder completamente. O gabinete de testes do Pentágono só elaborou o relatório em fevereiro de 2022, quase três anos após a conclusão dos testes, e mesmo agora recusa-se a divulgar muitas das principais conclusões: O relatório divulgado está fortemente editado. Ainda assim, a informação que divulgaram não pinta uma imagem muito positiva da capacidade do F-35 para cumprir o papel altamente crítico que o A-10 desempenhou de forma competente nas últimas três grandes guerras terrestres dos Estados Unidos.
A partir das informações fragmentadas agora disponíveis, fica claro que o plano da USAF para substituir as capacidades do A-10 será insuficiente. No entanto, o Congresso está prestes a autorizar a reforma de 42 A-10 no próximo ano fiscal, uma decisão que estão tomando num vácuo de informação, uma vez que o relatório não foi amplamente divulgado.
Os testes
Os testes, que foram projetados para avaliar a capacidade dos A-10 e do F-35 de desempenhar todas as funções de aviação de ataque, incluindo apoio aéreo aproximado, controle aéreo avançado aerotransportado e busca e resgate em combate, ocorreram entre abril de 2018 e março de 2019, após o Congresso incluiu uma disposição na Lei de Autorização de Defesa Nacional do ano fiscal de 2017. Eles ocorreram sob a oposição veemente dos líderes da Força Aérea: o então Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General Mark Welsh, chamou os testes propostos de “exercício bobo”, alegando que o F-35 nunca foi planejado para ser um substituto do A-10.
Na verdade, o F-35 sempre foi designado como substituto do A-10, bem como do F-16. As reportagens da imprensa na época da adjudicação do contrato original em 2001 deixaram esse ponto claro.
O POGO deu a notícia de que os testes estavam em andamento em julho de 2018, após receber documentos detalhando como estavam sendo conduzidos. Ficou imediatamente claro que os testes foram projetados para fazer com que o F-35 tivesse a melhor aparência possível. Na época, o POGO relatou as deficiências do programa de testes.
Clique aqui para ver a análise do POGO do relatório de teste de comparação entre F-35A e A-10C, no site do POGO.
Clique aqui para ver o relatório completo (48 páginas em PDF, bastante redigido) no fly-off de comparação.
Odeio este F-35… É o avião mais fake de que já ouvi falar. Um embuste. Mas o relatório, novamente, resvala em um pecado capital… A diferença da capacidade de carga dos dois aviões. O A-10 foi feito para carregar uma carga bárbara e resistência aos danos do campo de batalha. Sua carga típica são (eram) bombas burras e foguetes não guiados, ainda que tenham capacidade de lançamento de bombas inteligentes e mísseis. É bruto, volumoso e forte. O F-35, em comparação, é o “Nerd” dos aviões. Joga todas as suas cartas em uma invisibilidade que não demora a cair. Sua… Read more »
Nem precisa de relatório para constatar isso. O único F-35 que realmente acho que vale a pena é a versão B, STOVL, pois alem de supersônico, pode ficar de tocaia mais próximo do front, como fazia o Harrier, ou ser utilizado em Porta-aviões e porta- helicópteros. Mas, não o odeio como você, rs!
Olha, o F-35B STOVL também não se salva, porque é supersônico mas não pode voar acima de Mach 1 por mais de 3 min (?..) senão “estraga a cobertura anti-radar”… E os gases muito quentes do motor queimam o convés do voo… Além de outros problemas menos conhecidos…
Coberturas RAM de material cerâmico, que já estão em um estágio avançado de desenvolvimento, vão resolver esse problema. Absorvem mais radiação, são mais fáceis de aplicar e são resistentes a altas temperaturas e abrasão.
Eu já sou de opinião contrária. pra mim o F35B é um baita desperdício de dinheiro e me dá pena a Royal Navy ter apostado tudo nele fazendo dois porta-aviões que só ele pode operar. A versão B é a que mais acentua o conceito desse avião: Ele é um pato: Anda, voa e nada, mas faz os três mal.
Tremenda injustiça com os patos.
O relatório atestou aquilo que já se suspeitava:
O F35 é um tigre de papel.
Mas também, uma de suas missões era altamente arriscada: substituir também o F16. Nenhuma aeronave conseguirá isso.
Subsônico, blindado, bimotor e armado com um singular canhão 30mm. Na verdade, o A-10 é insubstituível.
Um baita 30 mm de apenas 8 canos , um avião construído em volta de um belo canhão. Como se substitui algo assim ??? Pra mim o ideal é modernizarem e atualizarem o máximo que der do e no A-10 o qual , assim como seu colega russo , o SU-25 ,não teem ,até que se desenvolva, um substituto a altura.
Tomcat O canhão do A-10 é inútil num conflito de alta intensidade entre pares. O A-10 nesse caso (se for utilizado) irá ser adotado quando houver superioridade aérea e irá voar alto lançando JDAMs para ficar fora do alcance de manpads. Contra insurgentes sem dúvida o canhão é interessante assim como a capacidade de carga do A-10, mas não contra a China. O problema é que querem comparar o F-35 com o A-10 porque existem esses dois aviões na USAF mas e na USN? No USMC? Na China? Na Rússia? Qual aeronave vai fazer CAS contra os EUA? A resposta… Read more »
Bosco, o emprego do A-10 e de outras aeronaves subsônicas (p. ex: AC-130 e A-29) continua sendo válido contra insurgentes. Aeronaves supersônicas são caras e velozes demais para atacar determinados alvos não militares. Sendo assim, usar um caríssimo F-35 contra insugentes não faz o menor sentido. Isto explica porque existe mercado para o A-29, por exemplo.
RDX,
Eu não disse nada diferente disso.
O uso intenso de Su-25 na Ucrânia no início da guerra torna esse debate interessante. Nos últimos meses sumiram. Seria esse mais uma mudança brutal de paradigma na guerra moderna? De qualquer forma a China não é a Rússia e pode colocar em campo centenas de aviões de 5° geração caso seja necessário, mas pessoalmente não acredito que como CAS. Para mim, após acompanhar nos últimos meses telegrams da guerra, o CAS do século XXI são drones comerciais com alguns quilômetros de alcance e poucos quilos de capacidade de carga. Uma granada de 1 quilo a 5 metros de altitude… Read more »
SU-25 sumiram, devido a grande quantidade MANPADS.
E também pelo fato de ter muitos mais defesas aéreas de curto e médio alcance em ambos os lados.
Não sumiram, apenas escolhem alvos com menor probabilidade de dano, e toda vez que eles vão a uma missão sempre voam muito baixo para escapar dos radares. Mas eles continuam lá, tanto do lado russo quanto do Ucraniano, semana passada foi relatado o abate de um Su-25 russo ao norte de Avdvika
O avião pra CAS não precisa ser sthealt. Tem que voar baixo sobre o campo de batalha e, preferencialmente, enxergar o inimigo no solo. Apesar da iluminação a laser pelos Guias Aéreos Avançados, o armamento mais utilizado é o canhão. Precisa voar bem na baixa velocidade, e ter autonomia suficiente a baixa altura. Lançar bombas (qualquer q seja a guiagem) próxima de tropas amigas, sempre é temerário. E, não consigo enxergar o F-35 no Combate SAR escoltando helicópteros (escolta anexada ou destacada).
Rinaldo,
eu respeitosamente discordo.
Esse é o modo de fazer CAS contra insurgentes ao qual os EUA estão acostumados desde o Vietnã mas com certeza pode não funcionar num conflito de alta intensidade contra a China, por exemplo.
Bosco
Concordando com vc, e apenas reforçando uma coisa – o A-10 fazendo o CAS, da forma antiga(como vc cita), não sobrevive mais num ambiente altamente contestado – qualquer manpad “mata” ele – o tempo de CAS da forma antiga, acabou – por isto mesmo, o F-35, ou qq outro stealth, atirando de muito longe, mas com precisão absoluta, é a única forma de funcionar.
Saudaçoes
E como seria?
Coronel, O CAS contra a China em sendo numa situação em que a USAF não tenha conseguido estabelecer a superioridade aérea será melhor realizada por uma aeronave stealth a partir de grande altitude utilizando-se de armas guiadas. Mesmo que a USAF tenha estabelecido a superioridade aérea sobre o campo de batalha ainda assim há o risco dos manpads e portanto a aeronave que realizar CAS não poderá fazê-lo do mesmo modo que o A-10 faz CAS numa situação de baixa intensidade contra insurgentes ou terroristas. Obrigatoriamente terá que ser do alto, onde o canhão e as armas burras (bombas e… Read more »
Se não há superioridade aérea não há progressão da força terrestre, e consequentemente embate. E China e EUA vão combater aonde? No solo chinês? Só se for em série da Netflix…
O Gripen E com novas asa é bem capaz de se sair melhor que o F-35 em missão CAS.
Cada dia mais a FAB mostra a brilhante escolha feita.
As operações de forças amigas contra forças inimigas, estabelcem uma linha de contato. Se o inimigo dispor de meios de defesa aérea protegendo suas forças nesta linha de contato, o caça furtivo é o que apresentará maior resistência as ações defensivas deste inimigo. . Em termos de CAS, o caça precisa estar prontamente disponível para apoiar a tropa quando requisitado o engajamento. Para estar prontamente disponível, terá de sobreviver as ações defensivas da força inimiga, presentes na defesa da linha de contato e entregar assim os armamentos no menor ciclo possível. . Em tese, deve ser extremamente complicado e oneroso… Read more »
Quando a força terrestre avança, e entra em contato com o inimigo, a primeira fase da campanha já passou (conquista da superioridade aérea). Se há tantos MANPADS assim, alguém falhou.
O que as pessoas não enxergam é que a china pode dispor de mais de 100 milhões de soldados de infantaria, com pelo menos 10 vezes mais sistemas anti-aéreos portáteis que os russos. Apesar do poder, o A-10 não sobreviveria nesse tipo de combate massivo, e mesmo o F-35 ainda precisará de muito mais aeronaves.
Os EUA crêem que não combaterão russos bêbados, nem com milícias pé-rapados árabes, mas sim contra mestres Kung-fu chineses.
Em um território repleto de Iglas e Stingers essa doutrina não se sustenta mais por exemplo, ate pode correr de forma espaçada em alvos de alto valo mas ai ja saem de operação CAS para algo mais em operações especiais.
É isso, a palavra chave é “sobrevivência”, Israel tem usado seus Adir em profundidade com bastante impunidade, o futuro é stealth, basta ver a dificuldade Russa para obter supremacia aerea na Ucrânia.
O mesmo relatório aponta que o A-10 seria incapaz de operar em ambientes contestados, como seria o caso em um conflito entre EUA e China. Outrossim, se o USMC consegue prover CAS efetivamente utilizando Hornets, Super Hornets e Harriers, não há motivo algum para acreditar que o F-35 seria incapaz de fazer o mesmo. Curiosamente, o relatório também menciona que o A-10 consegue levar um payload maior do que o F-35 em configuração stealth, o que o beneficiaria. Ora, se o A-10 conseguiu cumprir a missão sem ser abatido, não há o porque de acreditar que o F-35 não poderia… Read more »
O trecho mais importante do relatório: “Increased numbers of more capable, modern threat systems or the addition of an air threat would likely result in the need to dedicate additional aircraft to threat supression and destruction and counter-air roles, either pre-emptively or concurrent with CAS. Trials in such an environment could yield important lessons, but the F-35A has a clear capability advantage over the A-10C in higher threat environments – an environment where the A-10 was not designed to operate” Ou seja, o A-10 só é melhor no mundo de Nárnia, em que o inimigo carece de qualquer capacidade de… Read more »
Realmente seu “mundo real” de superioridade aérea duramente questionada não aconteceu nenhuma vez nas ultimas 10 guerras, em todas as guerras que se usou aeronaves. Um mundo de Nárnia que acontece mais que o “mundo real”.
O CAS troncudo que vai trocar tiro com 20mm no chão enquanto algum guerreiro veloz e esguio protege o céu vem só de 1942. Aí está seu mundo de Nárnia.
Se os americanos pretendem dissuadir China e Rússia, precisam se preparar para uma guerra em que a superioridade aérea será duramente questionada…
Outrossim, é melhor se preparar para um conflito de alta intensidade, mesmo que abrindo mão de parte das capacidades para um conflito de baixa do que o contrário. Um F-35 consegue cumprir a missão de COIN que o A-10 cumpre (mesmo que – alegadamente – de maneira menos eficiente), mas um A-10 não consegue cumprir a missão de CAS em ambiente contestado que o F-35 consegue.
Bruno,
Você foi preciso.
Sem dúvida o F-35 não é o mais indicado para missões COIN (contra insurgência) apesar de poder fazê-lo e daí gera todo essa celeuma.
Não resta dúvidas que o A-10 é muitíssimo melhor para missões COIN , inclusive , CAS em conflito de baixa intensidade.
Mas é fato que apesar desse tipo de cenário persistir o F-35 é voltado para operações de alta intensidade (incluindo CAS) contra um Estado par e aí ele se mostra muitíssimo superior enquanto um A-10 com seu canhão de 30 mm se torna pouco mais que um inútil.
Não há como comparar o modo como o F-35 faz CAS e FAC aerotransportado com o modo como o A-10 faz. Esse relatório peca por utilizar os conceitos definidos para o A-10 e não os conceitos que deverão ser implementados para que o F-35 possa realizar a tarefa (CAS) de forma eficiente.
Mestre Bosco, o teste foi planejado pela USAF. Caso as alegações que a USAF não treina nenhuma dessas missões com o F-35 se basear na verdade, não há doutrina para ser comparada.
Os ex-pilotos de A-10 simplesmente usaram sua experiência anterior.
Isso sem falar que CAS e FAC por natureza exigem uma altitude menor que o F35 não pode prover. Caso contrário seria uma missão convencional de interdição ou AEW&C.
Mas por favor, explique melhor como o teste foi falho. Sua perspectiva é sempre esclarecedora.
Utama, Eu não li diretamente o relatório (vou fazê-lo) mas o artigo no “The War Zone” já há alguns dias e nele vi uma série de incongruências. Algumas são, por exemplo, dizer que o F-35 não pode levar armas sob as asas sob pena de perder a furtividade. Ora! Se o A-10 pode operar não sendo furtivo por que o F-35 não pode. Também citam falhas na comunicação, comparam o canhão de 25 mm com o de 30 mm. Citam que houve problemas acerca de precisão do canhão do F-35 no passado. Ou seja, ao meu ver é um relatório… Read more »
“Isso sem falar que CAS e FAC por natureza exigem uma altitude menor que o F35 não pode prover”
Alguém avisa o USMC que eles são incapazes de prover CAS para suas tropas com seus Hornets, Super Hornets e Harriers…
Obrigado pelo comentário Bruno.
Deveria ter adicionado a palavra “tradicionalmente” antes de exigem. De qualquer forma, Close significa aproximado, e talvez seja a hora de se criar um conceito diferente para a mesma função, PAS, Precision Air Support, ou algo do tipo.
Como disse em outro comentário, o CAS atual morreu. Resta saber se os drones de 100 dólares ou aviões de 100 milhões de dólares vão assumir seu legado.
Utama, Em relação a CAS realizado a baixa altura isso é da época em que o CAS era feito com bombas burras a baixa altitude (para reduzir o erro) utilizando o HUD no modo CCIP. Hoje, uma JDAM pode ser lançada de 15 mil metros que tem CEP menor que a de uma bomba burra lançada a 100 metros. Um FAC com um designador de alvos (alguns nem utilizam o laser) determina as coordenadas do alvo e passa para a aeronave , que pode ser até um bombardeiro orbitando a 15.000 metros. Outra falácia é sobre o poder do canhão… Read more »
Mestre Bosco, algumas pontuações. Considerando o nome Close Air Support, seguindo a mudança doutrinária vinda com o F35, têm que se criar uma nova nomenclatura para esse novo CAS. Como disse acima, CAS exige aproximação, isso desde 1939. Sugiriria um nome PAS, Precision Air Support para a doutrina proposta hoje. Sobre superioridade aérea, poderia decorrer sobre como um combate hipotético com a China aconteceria? Na minha visão, baseando-se em conflitos anteriores, a superioridade aérea tende a ser consolidada por um lado, mas as vezes negada por AA. Considerando Taiwan, acredito que a OTAN conseguiria superioridade aérea baseada em Guam, Filipinas… Read more »
Utama, O termo CAS , que traduzindo significa “apoio aéreo aproximado” é referente a onde o “apoio” (ataque) será efetivado , que no caso é “próximo” das tropas amigas e não a distância/altura das aeronaves que o implementa. O CAS é realizado contra as unidades inimigas em atrito direto com as unidades defendidas. Esse apoio aproximado tem que ser altamente preciso independente de estar se utilizando de armas guiadas ou não, sob risco de atingir as tropas amigas (fogo amigo), então, o termo que você sugere (PAS) é redundante. rsss Exatamente por ter que ser preciso (para não atingir os… Read more »
O MANPAD é guiado por calor. Utiliza-se flares como autodefesa.
“Eles ocorreram sob a oposição veemente dos líderes da Força Aérea: o então Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General Mark Welsh, chamou os testes propostos de “exercício bobo”, alegando que o F-35 nunca foi planejado para ser um substituto do A-10.”
Papo furado, o F-35 deveria ser sim um substituto para o A-10, como o próprio texto menciona. Agora, o resultado da comparação já estava na cara quando teve oposição e quando o general Mark chamou os testes de “exercício bobo”, teve que apelar para uma narrativa porque já sabia qual seria o resultado.
É muito difícil enxergar a possibilidade de operação de todo o envelope de capacidades de uma aeronave como o A-10, em um ambiente de alta intensidade, devido a disseminação ou “democratização” dos sistemas de defesa aérea de baixa altitude. Certamente teriam muito de suas capacidades de emprego de armamentos degradada e seriam triturados, tal qual os Su-25 vem sendo… . Não deve ser por acaso que na Ucrânia quase não se observam aeronaves executando apoio aéreo aproximado, ao passo que assistimos muitas aeronaves executando o “arremesso” de bombas ou salvas de foguetes burros para bater área, partindo de voos de… Read more »
Sou admirador de aviões, onde se enquadra o f22 raptor nesta briga?
Se enquadra uns 15.000 metros acima, dando cobertura a qualquer um deles.
Não tão alto , Nunão. rss
Numa condição de combate real contra um par ambos (F-35 e A-10) estarão a grande altitude (certamente a mais de 5000 metros) para evitar os manpads com a diferença que no caso do F-35 ele seria utilizado em qualquer tempo enquanto o A-10 só se houvesse sido estabelecido a superioridade aérea.
Claro, com F-22 a 15.000 metros muito provavelmente a superioridade aérea estaria estabelecida e ainda assim eles teriam que voar a pelo menos uns 5.000 metros.
Tá bom… 10.000 metros acima.
Thales, Sem prejuízo da resposta do Nunão, mas aviões (e mísseis ) steaths foram feitos para voar alto. Todos voam alto: F-22, F-35, B-2. Se conseguir ver um é porque ele esta pousando ou decolando. rssss Mesmo o F-22 pode realizar CAS a 15.000 metros de altura utilizando suas armas ar-sup (bombas JDAM de 1000 lb e bombas SDB de 200 libras). O piloto do F-22 vai receber as coordenadas dos alvos via data-link passadas pelo FAC na linha de frente , vai acionar seu HUD no modo CCRP que vai orientá-lo até um ponto em que ele irá liberar… Read more »
bom, sempre alertamos. Uns cegos não veem, ou melhor, não querem ver… mas o F-Bug ta aí, nas palavras dos próprios americanos. não foram 1 ou 2 relatórios, foram dezenas.
Fico imaginando se um Super Tucano mais ‘parrudo’ se seria um bom substituto para o A-10. Teria que ser uma aeronave maior, com um motor mais potente, maior payload, blindagem e dois canhões de 30mm. Não seria mais um Tucano e sim Javali kkk
Devaneios à parte, acredito que o F-35 vai dar conta de substituir o F-16 e o A-10 mas provavelmente ele vai ficar bem diferente do que é hoje. A história nos mostra que em conflitos se faz qualquer gambiarra para o equipamentos atender as necessidades. rs
Esse tal A-29 parrudo é o antigo A-1 Skyraider. rss
Está na moda odiar o F-35. Ninguém usa a cabeça e se pergunta qual seria o papel de caças como o F-16, ou o A-10 num cenário de guerra moderna onde a tecnologia reina.
A realidade é uma só, contra esses cachorros mortos que os EUA enfrentam com ajuda de mais de 30 capachos, o A-10 dá e sobra, faz o serviço com um pé nas costas. Já contra uma China ou Rússia, o famoso “conflito de alta intensidade”, o que resolveria seria Bulavas, Satans, Tridentes, Minutemans, M-51, JL-2 e DF-41, o resto é resto, simples assim, mas como as potências não tem coragem de se enfrentarem diretamente, o A-10 ainda vai reinar absoluto.
Muito bom, gostei do seu ponto de vista.
Achar que o F-35 cumpriria da mesma forma as missões do A-10 (uma aeronave completamente diferente) é mesmo que acreditar que um pato poderia ser igual um peixe por que os dois nadam….
Eu também tenho o pé atrás com o F-35, mas se a Força Aérea de Israel, talvez a mais operacional do mundo comprou, comprou de novo e tornou a comprar o avião, alguma qualidade ele deve ter.
E outra coisa, o conflito da Ucrânia mostrou com clareza que o futuro do campo de batalha estará na tecnologia, não na força bruta.
O F-35 é uma excelente aeronave que tem sua fama prejudicada pela maluquice de um programa de missões sem pé nem cabeça. Acreditar que uma única aeronave conseguiria substituir duas aeronaves de perfis completamente opostos como um F-16 e um A-10 é delírio que só pode ter saído da cabeça de algum burocrata maluco.
Uma loucura querer colocar o F-35 no lugar do A-10 para apoio aproximado. Vai ser uma carnificina de pilotos norte-americanos. A não ser, claro, que pilotem remotamente. Mesmo assim o apoio aproximado que o A-10 faz, o F-35 nem faz cócegas!
Acham que o F-35 vai trabalhar como os A-10 chegando perto do fogo da frente? O pentágono pra vcs é b.urro? Os relatórios é pra gringo ver.
F-35 fará com precisão e furtividade à distância.
F-35 trabalhará em rede com mini drones sendo uma nave mãe, drones poderão identificar que a nave mãe sofrerá ataque e se sacrificar por ele.
F-35 tem atualizações que ainda nao foram implementadas, é um avião pra ir sendo melhorado assim como um smartphone recebe uma versão nova de software.
F-35 é revolucionário com o passar do tempo e necessidade, se provará.
Nunca fui com a cara desse F-35 , mais essa comparação… todos sabem que é injusta… não cabe, Se venderam essa capacidade quem comprou é burro mesmo, ou não quis enchergar,,,, Fala pro pentagono que a Embraer tem um produto “tinindo” por ai e já voando para cumprir essa missão de apoio aéreo aproximado , Que pese essa missão já começa a ser cumprida por drones ou já são por aeronaves remotamente controladas, o pentagono pode já encomendar uns 200 Super tucanos de largada para fazer um mix
Vai depender das defesas do inimigo. Se as defesas forem MANPADs, canhões e metralhadoras o melhor é usar o A-10. Um Super Tucano seria melhor ainda.
Groosp, Nem o A-10 vai fazer CAS contra a China como o A-10 fez CAS contra os Talibãs. Só pra você ter uma ideia as bombas JDAM e SDB foram integradas ao Super Tucano, em que pese o desempenho delas ser reduzido quando lançados por um turboélice. O A-10 foi feito para a função CAS e antitanque contra o Pacto de Varsóvia que na época contava só com o ZSU-23-4 Shilka cujo canhão só atingia 1 km enquanto o GAU-8 de 30 mm do A-10 atingiu o dobro dessa distância. Com a introdução do SA-8 o canhão já se tornou… Read more »
custos.. F16 e A10 barato de manter, f 35 rainha dos angares..vai ser atingido em baixa altitude…b52 até hoje…
A USAF tem um centro de doutrina muito competente, e treina CAS na Green Flag, todo ano, em ambiente contestado ou não. A FAB já enviou, anos atrás, A-29 para participarem desse exercício. Se a USAF diz que o F-35 não cumpre bem a função, quem sou eu pra dizer o contrário.
Nunca acreditei, como um caça supersônico, poderia ser tão eficaz em apoio aéreo aproximado.
Só pela velocidade minima para não perder sustentação, já muito maior que a do A10 e posso estar errado, mas acredito ser necessário ter uma velocidade não muito alta para disparar pelo menos com a metralhadora num alvo, com uma alta eficácia .
O F-35 faz BRRRRRRRT ? Não, então não poderá substituir o A-10.
Há duas características do A-10 que o favorecem para realizar CAS (além do BRRRRRT rsss), uma é o prolongado tempo de loitering e o outro a grande quantidade de armas.
Infelizmente numa situaçao de conflito de alta intensidade ambas o prejudicam.