DESTAQUES

  • A Embraer entregou 43 jatos no terceiro trimestre, sendo 15 comerciais e 28 executivos (19 leves e 9 médios). O número total de entregas aumentou em 30% comparado ao 3T22. No acumulado de 2023, as entregas saltaram de 79 para 105 aeronaves, um aumento de 33%.
  • A receita atingiu R$ 6,296 bilhões no trimestre (29% superior ao 3T22 e em linha com o 2T23). No acumulado de 2023, a receita apresentou crescimento de 26% versus o mesmo período do ano anterior. Todas as unidades de negócios tiveram crescimento de receita e de volumes no acumulado do ano e na comparação do 3T23 com o 3T22. O principal destaque foi a Aviação Comercial, com crescimento de 57% no 3T23 versus 3T22 e de 48% no acumulado de 2023.
  • O EBIT ajustado foi de 7,9%, ante 5,3% no 3T22, devido a maiores volumes em todas as unidades de negócios.
  • A carteira de pedidos firmes (backlog) encerrou o 3T23 em US$ 17,8 bilhões, o maior nível em um ano, impulsionado pelo aumento das vendas na Aviação Comercial. A carteira de pedidos da Aviação Comercial passou de US$ 8,0 bilhões para US$ 8,6 bilhões em relação ao 2T23, com 42 aeronaves vendidas em 2023. O backlog de Serviços & Suporte atingiu US$ 2,8 bilhões no trimestre, o maior volume já registrado na unidade de negócios. Já na Aviação Executiva, o backlog de US$ 4,3 bilhões destaca que a demanda continua sustentada.
  • O fluxo de caixa livre ajustado sem EVE (FCF) foi de R$ 232,9 milhões no 3T23, apontando para uma forte geração de caixa no 4T23 devido ao maior volume de entregas.
  • O plano de gestão de dívidas foi concluído com sucesso, estendendo o prazo médio de vencimento dos empréstimos para 4,8 anos.
  • Não há alteração no guidance para 2023 tanto para entregas quanto para resultados financeiros.

PRINCIPAIS INDICADORES FINANCEIROS

São Paulo, Brasil, 6 de novembro de 2023 – (B3: EMBR3, NYSE: ERJ). As informações operacionais e financeiras da Companhia, exceto quando indicado de outra forma, são apresentadas de forma consolidada de acordo com as normas contábeis IFRS (International Financial Reporting Standards) e em Reais. Os dados financeiros apresentados neste documento para os trimestres findos em 30 de setembro de 2023 (3T23), 30 de setembro 2022 (3T22) e 30 de junho de 2023 (2T23) são derivados das demonstrações financeiras não auditadas, exceto dados financeiros anuais e onde declarado de outra forma.

RECEITA E MARGEM BRUTA

A receita consolidada de R$ 6,296 bilhões no 3T23 representou um aumento de 29% comparado ao mesmo período de 2022, devido aos maiores volumes na Aviação Comercial que teve 57% de aumento. A unidade de Defesa & Segurança cresceu 30%, enquanto a Aviação Executiva e Serviços & Suporte apresentaram expansões de 18% e 15%, respectivamente.

Comparando janeiro a setembro de 2022 com o mesmo período de 2023, a receita total aumentou 26%. A Aviação Comercial teve o aumento mais expressivo, com 48% de variação positiva, seguida pela Aviação Executiva com 24%, Serviços & Suporte, com 14%, e Defesa & Segurança, que cresceu 13%.

  • Aviação Comercial registrou crescimento de receita de 57% comparado com o 3T22, chegando a R$ 2,088 bilhões de faturamento. A alta é explicada principalmente pelo maior número de entregas, com aumento da margem bruta de 5,4% no 3T22 para 6,6% no 3T23.
  • Aviação Executiva apresentou receita de R$ 1,669 bilhões, valor 18% superior ao 3T22, com aumento de volumes e do mix de entregas. Como resultado, a margem bruta aumentou de 19,7% para 21,8% na comparação do 3T23 com 3T22.
  • Defesa & Segurança teve receita de R$ 651 milhões, 30% superior na comparação anual. A margem bruta apresentada foi de 16,2% no 3T22, versus 26,0% no 3T23, devido a revisão de base de contratos atuais e do progresso físico, de acordo com a evolução do percentual de conclusão (método contábil POC – percentage of completion).
  • Serviços & Suporte reportou receita de R$ 1,786 bilhões, registrando crescimento consecutivo por dois trimestres, e um aumento de 15% em bases anuais. A margem bruta apresentada foi de 24,8%, inferior aos 30,9% reportados no 3T22 devido ao mix diferente de serviços prestados.

Para ler o relatório completo, clique aqui.

DIVULGAÇÃO: Embraer

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Camargoer.

Quando percebemos que o carro chefe da Embraer é a aviação comercial, sinto um frio na barriga em relação ao que teria acontecido com a empresa caso a venda fosse concretizada.

Tem o CPF de alguns patriotas naquela confusão.

jairo

Caro Camargoer,

Muita gente, inclusive da direção da companhia na época ganhou muito dinheiro.
Foi a festa do bônus lá.
O prejuízo bilionário depois que desfizeram o acordo foi pra conta de 2500 trabalhadores demitidos, pra variar.

Sds,

Jairo

Camargoer.

Comentamos bastante isso na época.

Underground

O carro chefe da empresa sempre foi a aviação comercial (os custos também). Hoje a aviação comercial vende metade que vendia dez anos atrás.

Willber Rodrigues

Xiu, fala baixo.
Ainda lembro de quem aqui jurava por Deus que a Embraer ia se manter apenas com sua “ala militar”, e que a venda da área civil não iria “prejudicar a Embraer”.

E isso porque esse povo é nacionalista, ein?

Rinaldo Nery

Cadê aquele caboclo que não se ¨cansa¨ de postar bobagem, uma atrás da outra, e postou na matéria da feira de Dubai que ¨a EMBRAER caminha pra bancarrota¨?

Cansado

Oi.
Tô aqui.
Pois não?

Rinaldo Nery

Leia a matéria e reveja teus conceitos.

Cansado

Tá.

Aéreo

Uma coisa que pouca gente percebe. É que as receitas de suporte e serviços são praticamente as mesmas das receitas de vendas de aviação comercial. Ou seja a para cada dólar que a Embraer ganha vendendo um E-Jet ela ganha outro mantendo suas aeronaves, em sua maioria E-Jets. Se a fusão com a Boeing tivesse sido concluída, uma das primeiras coisas que iriam desaparecer era o setor de serviços a frota de aeronaves comerciais, que seria encampado pela Boeing, que mantem uma estrutura muito maior (por motivos óbvios) que a Embraer. A perda de receitas seria dupla (Vendas + Serviços)… Read more »

Nonato

Eu sempre fui contra a “venda” da Embraer.
Mas tem gente que está misturando as coisas.
Falam em nacionalismo mas mandaram muito dinheiro do Brasil para outros países.
Até refinarias entregaram.
E quase quebraram a Petrobras.
Se não fosse outros salvarem a empresa…
Eu sou contra privatizações.
Mas interessante que na Venezuela a PDVSA é estatal, o país tem as maiores reservas de petróleo do mundo, extraem menos de um milhão de barris por dia e 4 milhões de pessoas fugiram devido à fome..

obi wan

Eu sou contra privatizações, até certo PONTO. Tem empresa que tem que ser privatizada do tipo “correios, estradas, portos, ferrovias,”, entro outras. Agora tem empresas que tem que ficar na mão de estados, por questão de estratégia de segurança nacional!

Nonato

Tudo é relativo Porto também é segurança nacional. Correios nos Estados Unidos são uma empresa pública. Na minha opinião o que foi privatizado, foi. O que não foi, deixa. O Banco do Brasil, por exemplo. Já existem bancos privados. O banco do Brasil é lucrativo e pode ser utilizado pelo governo para determinadas políticas que os bancos privados não querem ou cobrariam caro. Tipo o banco do Brasil foca muito no agronegócio e em servidores públicos. Os bancos privados nunca deram tanta atenção ao agronegócio. É bom ter um banco que o governo mande e ele disponibilize tipo 100 bilhões… Read more »

Nonato

Não sei porque a Embraer não divulgou no texto (e não nas tabelas) o lucro líquido do trimestre e do acumulado do ano, que é 320 no trimestre e prejuízo de 160 milhões no ano, conforme tabela.
Saúde financeira de empresa aérea não é fácil.
Muitos funcionários, vendas sem nenhuma previsibilidade
Tanto pode passar um ano sem vender nada quanto pode, de repente, surgir uma ordem de 300 aviões.
Mas gosto do estilo Embraer.
Desenvolve vários aviões e oferece
Se aparecer clientes, ótimo.