• Entregas saltam 50% na Aviação Comercial e 22% na Executiva, em relação ao 3T22
  • Companhia entregou 26 jatos a mais no acumulado do ano, em comparação ao mesmo período de 2022
  • A carteira de pedidos firmes (backlog) encerrou o trimestre em US$ 17,8 bilhões

São José dos Campos – SP, 26 de outubro de 2023 – A Embraer (NYSE: ERJ; B3: EMBR3) entregou 43 jatos no terceiro trimestre de 2023, uma alta de 30% na comparação com o 3T22, quando foram entregues 33 aeronaves. A Aviação Comercial apresentou crescimento robusto, com as entregas saltando de 10 para 15, uma alta de 50% em relação ao mesmo período de 2022. Na Aviação Executiva, as entregas também cresceram: os 28 jatos entregues (19 leves e 9 médios) representam uma alta de 22% comparado com o 3T22.

A companhia acumula um total de 105 aeronaves entregues em 2023 (39 comerciais e 66 executivas), um crescimento de 33% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram entregues 79 jatos (27 comerciais e 52 executivos) até o terceiro trimestre. Pelo segundo trimestre consecutivo, a Embraer apresentou crescimento de entregas de dois dígitos: no 2T23, as entregas da companhia cresceram 47% em relação ao 2T22.

A carteira de pedidos firmes da Embraer encerrou o período em US$ 17,8 bilhões, apresentando uma alta de US$ 500 milhões em relação ao segundo trimestre. Esse volume representa o maior nível do backlog em um ano.

O backlog da Aviação Comercial subiu de US$ 8 bilhões para US$ 8,6 bilhões em relação ao 2T23, com vendas de 42 aeronaves até setembro.

A SkyWest assinou um pedido firme de 19 novos E175, para operação na malha da United Airlines. Os novos jatos serão integrados à frota já existente de 90 E175, já operados pela SkyWest para a companhia aérea. As aeronaves de 70 assentos serão entregues em uma configuração de três classes. As entregas começarão no quarto trimestre de 2024. O negócio faz parte da carteira de pedidos firmes do 3T23.

Outro acordo importante no trimestre foi com a Luxair. A companhia aérea de Luxemburgo encomendou quatro E195-E2, incluindo duas opções de compra e três direitos de compra para jatos adicionais. O negócio também contempla direitos de conversão para o E190-E2, caso solicitado pela Luxair. A primeira entrega está programada para o quarto trimestre de 2025.

A Air Peace, a maior companhia aérea da África Ocidental, também anunciou um pedido firme no 3T23 para cinco jatos Embraer E175. As entregas dos novos jatos de 88 assentos estão previstas para ocorrer a partir de 2024.

A Binter realizou mais um pedido firme para seis E195-E2. Após a conclusão das entregas, a companhia aérea das Ilhas Canárias terá uma frota de 16 jatos E2. O acordo foi anunciado em junho de 2023 e incluído no backlog do 3T23.

A American Airlines assinou um pedido firme com a Embraer para a compra de quatro novas aeronaves E175, que serão incluídas no backlog do 4T23. Os jatos serão operados pela subsidiária da empresa, a Envoy Air. Com entregas previstas para o quarto trimestre de 2024, a frota de E-Jets da companhia aérea crescerá para mais de 150 jatos até o fim do próximo ano.

Na Aviação Executiva, o backlog manteve-se estável em US$ 4,3 bilhões, com um book-to-bill de 1,5:1, demonstrando o equilíbrio entre o alto volume de vendas e de entregas de jatos. A unidade de negócios segue em forte crescimento, com demanda em todo o seu portfólio e com alta aprovação tanto no retail quanto para frotas. A Embraer apresentou o novo Phenom 100EX na NBAA. O lançamento oferece conforto de cabine incomparável, versatilidade operacional, recursos de aviônica aprimorados e centrados no piloto, com o objetivo de proporcionar a melhor experiência de voo.

Além disso, a companhia anunciou um novo recurso de autothrottle para os jatos Phenom 300E.

Em agosto, o Phenom 300 tornou-se o jato executivo mais voado nos Estados Unidos e a série Phenom ultrapassou 2 milhões de horas de voo.

A Embraer anunciou ainda, em outubro, que testou com sucesso o Phenom 300E e o Praetor 600 com combustível de aviação 100% sustentável (SAF 100%, na sigla em inglês). Os testes foram realizados nas instalações da Embraer em Melbourne (Flórida), com um motor operando com 100% de SAF. O SAF foi fornecido pela World Fuel. Os testes ofereceram informações significativas da performance dos sistemas com o combustível.

A companhia também anunciou que a Embraer-CAE Training Services (ECTS) vai ampliar a capacidade de treinamento com dois novos simuladores de voo (Full-Flight Simulator – FFS, na sigla em inglês) do Phenom 300. O primeiro novo simulador está programado para entrar em serviço no primeiro trimestre de 2024, na CAE Londres Burgess Hill (Reino Unido). O segundo tem operação planejada para o terceiro trimestre de 2024, na CAE Las Vegas (Estados Unidos). Além disso, a Embraer e a FlightSafety International inauguraram nesse mês um novo simulador de voo do Praetor em Orlando (Flórida), já aprovado pela Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês). Além da inauguração, as empresas também anunciaram o lançamento do quarto simulador para o Praetor na Europa, em localização a ser definida. O início da operação está previsto para o final de 2024.

Outro destaque foi a alta do backlog da Embraer Serviços & Suporte, que alcançou a soma de US$ 2,8 bilhões no trimestre. Esse é o valor mais alto já registrado na unidade de negócios. A Embraer Serviços & Suporte está se consolidando como um driver de crescimento na companhia para os próximos anos.

A Embraer fechou acordos do Pool Program com a Marathon Airlines (Grécia), Royal Jordanian Airlines (Jordânia), Scoot (Singapura), e Sky High (República Dominicana). Os contratos possibilitam acesso e serviços de manutenção para uma ampla gama de componentes reparáveis. Os acordos com a Marathon Airlines e com a Sky High já foram adicionados ao backlog do 3T23. Os negócios com a Royal Jordanian Airlines e com a Scoot serão incluídos no backlog assim que todas as contingências contratuais forem concluídas.

Além dos novos acordos do Pool Program, a Embraer assinou um Memorando de Entendimento (MoU) com a SIA Engineering Corporation (SIAEP), para ampliar os serviços de manutenção, reparo e revisão (MRO, na sigla em inglês) para a família de jatos E2 da Embraer na Ásia-Pacífico, acompanhando o crescimento da frota na região.

Em Defesa & Segurança, a Força Aérea de Portugal (FAP) realizou a entrada em serviço do primeiro KC-390 no exterior. Esse também é o primeiro KC-390 a ser entregue na configuração da OTAN. A Embraer ainda entregará outras quatro aeronaves para a FAP. Além desse importante marco, a Áustria e a República Tcheca anunciaram a seleção do C-390 Millennium como nova aeronave de transporte militar tático. Em 2022, a Holanda também já havia anunciado a seleção do C-390.

Os três países europeus se juntam a Brasil, Portugal e Hungria, que já adquiriram o C-390 Millenium, consolidando ainda mais a plataforma multimissão como solução preferencial nos países da OTAN. As negociações com Holanda, Áustria e República Tcheca ainda não foram incorporadas ao backlog da Embraer Defesa & Segurança, representando um potencial de alta significativa para os próximos trimestres. O KC-390 tem atraído o interesse de muitos países em diferentes continentes e está sendo avaliado por diversos clientes em potencial, como a Índia e a Coreia do Sul.

Sobre a Embraer

Empresa aeroespacial global com sede no Brasil, a Embraer (NYSE: ERJ; B3: EMBR3) completa 50 anos de atuação nos segmentos de Aviação Comercial, Aviação Executiva, Defesa & Segurança, Aviação Agrícola. A Companhia projeta, desenvolve, fabrica e comercializa aeronaves e sistemas, além de fornecer Serviços & Suporte a clientes no pós-venda.

Desde que foi fundada, em 1969, a Embraer já entregou mais de 8 mil aeronaves. Em média, a cada 10 segundos uma aeronave fabricada pela Embraer decola de algum lugar do mundo, transportando anualmente mais de 145 milhões de passageiros.

A Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil. A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.

DIVULGAÇÃO: Embraer

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Nonato

Muito bom. A Embraer entregou 109 aviões em 9 meses. Pode chegar a 140, 150 no fim do ano. Lembro que no passado chegou a entregar 200 aviões por ano. Aí não entendo quando eu falo que fabricantes de caças (sejam quais forem) poderiam agilizar a produção e entrega Imagine um pais encomenda 50, 100 caças e o fabricante só vai entregar lá para o ano 2030 Às vezes esse fabricante não vende nada. Chega uma ordem de 100 aviões e ele não fabrica e entrega logo Se eu fosse um país e precisasse de 100 caças novos para minha… Read more »

Fernando EMB

A quantidade de caças produzidos depende do comprador. Se o comprador assim exigir a indústria pode entregar 100 unidades no ano.
A questão é que tirando EUA, ninguém tem capacidade de receber tudo isso num ano.

Nonato

100 caças é um exemplo.
Vários países arabes fizeram encomendas de 40, 60 caças de diferentes tipos.
Rafale, Tuphoon, F 15.

Fernando EMB

Mas não para receber num único ano…

Nonato

Se o pais quer receber em 2030, tudo bem.
Mas o comum na indústria de defesa é a demora e incapacidade de aumentar a produção de forma rápida.
Lembro que na época dos ataques à Líbia, quanto aos quais fui contra, o estoque de mísseis da Europa acabou.
Nem guerra foi.
Foi uma operação contra um pais sem nada.
Guerras não esperam.

Neto

A necessidade de pilotos capacitados torna esse cenário em algo muito hipotético.
.
Talvez uma Ucrania precisaria de algo assim. Mas como?

Aéreo

Existe uma relação de compromisso entre a velocidade da linha de produção e o backlog de entregas. Não adiante “acelerar” a linha e criar períodos de ociosidade onde o pessoal e as facilidades especializadas estariam desmobilizados. Assim a Embraer pode ter pode ser uma linha bastante acelerada para a família Phenom por exemplo e outra bastante lenta para o KC-390. Os russos tem esta característica, por exemplo, em relação a grandes aviões como o IL-76, os produzem em ritmo quase artesanal, o IL-96 também era assim até anos atrás, mas mantem a linha aberta. Algumas encomendas nos EUA de F-15… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Aéreo
Luccas Enzo Kauê

Brasil voando alto em 2023👏🏻eu só considero que a dependencia junto a ELTA no projeto do Preator AEWC não é produtiva, bem como outros vetores. KC 390 tanto no Brasil como Portugal, missões importantes e a sábia decisão sobre os motores IAE V2500 muito capazes e maduros.