C-390 Millennium operado pela FAB completa 10 mil horas de voo
São José dos Campos, SP – 18 de outubro de 2023 – O C-390 Millennium, a mais moderna aeronave de transporte tático militar de nova geração, acaba de chegar às 10 mil horas de voo junto à Força Aérea Brasileira (FAB). Este significativo marco foi alcançado em apenas quatro anos após a entrada em operação do primeiro C-390 com as cores da FAB. A atual frota de seis aeronaves apresenta uma disponibilidade operacional de cerca de 80%, com taxa de conclusão de missão acima de 99%.
“O C-390 tem comprovado sua capacidade e confiabilidade em cada dia de operação. Com ótimo desempenho em missões de diferentes objetivos, a plataforma multimissão tem se tornado cada vez mais a espinha dorsal da mobilidade da Força Aérea Brasileira. A excelência na operação do C-390 tem atraído o interesse de muitos potenciais clientes em todo o mundo”, afirma Bosco da Costa Junior, Presidente & CEO da Embraer Defesa & Segurança.
“Do projeto até a concepção, o KC-390 Millennium da Embraer, empresa brasileira de potência mundial, tem nos proporcionado muito orgulho. É por meio desta aeronave que a nossa Força Aérea Brasileira já cumpriu, e segue cumprindo, as mais diversas missões de transporte, seja no Brasil durante a Operação Covid-19, ou fora dele, por meio de outras operações, como a repatriação de brasileiros na Ucrânia e em Israel ou lançando cargas na Antártida.
Celebrar este marco, de 10.000 horas voadas pelo KC-390, representa o compromisso e a dedicação da Força Aérea Brasileira e da Embraer. Com seu desempenho excepcional e versatilidade comprovada, o KC-390 se tornou a principal aeronave de mobilidade aérea da FAB. Estamos orgulhosos de fazer parte desta conquista e do reconhecimento global que o vetor tem recebido. Parabéns a todos os envolvidos nessa jornada de sucesso”, afirma o Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno, Comandante da Força Aérea Brasileira (FAB).
O C-390 Millenium é uma aeronave de transporte tático militar multimissão de excelência, oferecendo mobilidade incomparável. A plataforma alia alta produtividade e flexibilidade de operação a baixos custos operacionais, o que é uma combinação imbatível.
O C-390 pode transportar mais carga (26 toneladas) em comparação a outras aeronaves militares de transporte de sua categoria, e voa mais rápido (470 nós) e mais longe, sendo capaz de realizar uma ampla gama de missões de logística, transporte e lançamento cargas e tropas, evacuação aeromédica, busca e resgate, combate a incêndios e missões humanitárias, operando em pistas temporárias ou não pavimentadas.
A configuração de reabastecimento aéreo, denominada KC-390, já comprovou suas capacidades em operações da FAB, tendo reabastecido diferentes modelos de caças e também tendo recebido combustível de outro KC-390, a partir de pods instalados sob as asas.
A plataforma multimissão têm encomendas de Portugal e Hungria, ambos países membros da OTAN. Além disso, Holanda, Áustria e República Tcheca já anunciaram a escolha pelo C-390.
Sobre a Embraer
Empresa aeroespacial global com sede no Brasil, a Embraer completa 50 anos de atuação nos segmentos de Aviação Comercial, Aviação Executiva, Defesa & Segurança, Aviação Agrícola. A Companhia projeta, desenvolve, fabrica e comercializa aeronaves e sistemas, além de fornecer Serviços & Suporte a clientes no pós-venda.
Desde que foi fundada, em 1969, a Embraer já entregou mais de 8 mil aeronaves. Em média, a cada 10 segundos uma aeronave fabricada pela Embraer decola de algum lugar do mundo, transportando anualmente mais de 145 milhões de passageiros.
A Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil. A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.
DIVULGAÇÃO: Embraer
Que rápido em atingir 10K hs de 2018 pra cá. Não fazia ideia de que a FAB voava tanto assim o KC-390. Mas faz mesmo todo o sentido já que os Hércules estão no osso, e que vão com Deus de toda forma. Espero sinceramente que a FAB retorne a quantidade original de 28 unidades pro Millenium
O lado “triste” é que essa marca foi conseguida tão rápido por causa de problemas como as inundações em SC e a ajuda humanitária aos Yanomamis.
O lado bom da história é que, quando essas situações ocorreram, o 390 sempre esteve presente, mostrando a todos que ele é pau pra toda obra, como mostra a % de sua disponibilidade.
Acho muito improvável que a FAB volte atrás em sua decisão de cortar a quantidade de 390, o que é uma pena…
Pois então Willber.
Essa decisão, de voltar às 28 unidades iniciais ou não, será tomada, infelizmente, de forma política e não técnica.
Aguardemos o desfecho dessa Estória.
“Essa decisão, de voltar às 28 unidades iniciais ou não, será tomada, infelizmente, de forma política e não técnica.”….mas se você tem uma maior disponibilidade superando as expectativas (acredito que baseadas no Hércules) quando colocadas na conta do lápis (demanda vs meios disponíveis) a tendência a precisar de menos meios se torna inevitável, principalmente quando se vende algo prometendo fazer mais por menos e este se cumpre, respeito sua opinião, mas acredito não ser uma decisão estritamente política assim.
Voltar às 28 unidades iniciais é uma decisão técnico-política: técnica porque a FAB precisa dessas 28 e política porque faz parte de uma política de fomento industrial do governo. O problema é a questão fiscal, mas se as previsões de crescimento se confirmarem, nada impede.
No executivo sempre se dá um jeito de contingenciar dinheiro em detrimento dos outros poderes.
Acho difícil também mas seria o correto afinal a Embraer precisará manter a linha de produção funcionando. E creio que 19 aeronaves cumpre os requisitos de necessidades da FAB mas não do conjunto com MB e EB.
Ainda que não volte ao tamanho original do primeiro Lote, penso ser importante que o GF compre um segundo Lote em 5 ou 10 anos para adicionar novas aeronaves e/ou substituir as primeiras e mais voadas, dando folego a linha de produção da Embraer (empregos e Impostos) e ofertando aeronaves de segunda mão para forças aéreas amigas. Oportunizando novos negócios para toda a cadeia de logística.
.. ainda pq um dos motivos no corte dos 11 KC-390 foi para facilitar a compra do segundo lote de Gripens…
Corte de 9 C-390.
10k foram o total ou uma das aeronaves?
Interpretação de texto não é o seu forte.
Eu também achei o texto confuso. Deixa a entender que se trata de uma única aeronave. O que o pessoal de marketing da Embraer deveria ter feito é colocar “Frota de” na notícia.
EDITADO:
COMENTÁRIO BLOQUEADO DEVIDO AO USO DE MÚLTIPLOS NOMES DE USUÁRIO.
O total das aeronaves, mas ainda assim, é alto para apenas 4 anos desde o IOC até o presente mês. Isso dá quase 8hs diárias de voô por aeronave.
10000/(365×4) = 6,85 horas por dia da frota, não por aeronave. Ainda assim, numero expressivo, considerando o crescimento gradual da frota.
foi da frota de 6 aeronaves
A pandemia ajdou a ter esse número de horas de voo. Foram muitas missões levando suprimentos de Norte a Sul do país.
Isso só demonstra que aquela quantidade original de 28 aeronaves para a FAB nunca foi um ´numero absurdo.
Se mais KCs já estivessem disponíveis este número de horas seria muito maior.
PAra um país continental como o Brasil, 28 aeronaves foi um número estudado pela FAB, não foi “chutado”. As demandas de missões para uma aeronave dessa são inúmeras.
Ter poucas unidades e voar até o “osso” rapidamente, não me parece uma boa para um força área.
Ainda tenho a esperança da situação dar uma melhorada e termos mais do que os 19 previstos.
Comentei várias vezes aqui, o relatório do Ministério da Defesa do Reino Unido de alguns anos atrás, citava que o Brasil precisaria de pelos 40 aeronaves do porte do C130 para cumprir todas as suas demandas.
Então, vocês acreditam que a FAB nunca teve capacidade de cumprir todas, e de forma completa, as missões de transporte, lançamento de paraquedistas e REVO necessárias?
Não fui eu que afirmei, foi o MD do RU. Isso é coisa antiga, de tempo de revista impressa.
O relatório é de quando?
Num comentário você disse que era de alguns anos atrás, neste você afirmou que é coisa antiga.
Deixo claro que não estou criticando, apenas perguntando.
Em alguma revista qualquer, uma FLAP da vida, antes de internet, lembro de um artigo no canto da página, Ministério de Defesa da Reino Unido diz que para um país do tamanho do Brasil, para cumprir todas as tarefas de defesa, a FAB precisaria de quarenta aeronaves do porte do C130. Talvez comparando a quantidade de aeronaves x área do país, para cumprir os mesmos requisitos da RA, a FAB teria de ter proporcionalmente quarenta aeronaves. Lembrando que a RAF opera 22 A400.
Então é realmente coisa antiga, e não de alguns anos atrás.
Não diria nunca… mas com certeza já deixou de cumprir muitas solicitações de missões por falta de aeronaves.
Pode até ter cumprido, mas exigia um prazo determinado para isso.
A FAB sempre fez das tripas coração, como dizem…
Como assim, Reino Unido?
Nós nunca tivemos mais uns 15/17 C-130 operacionais. 19 KC 390, com maior disponibilidade, pois são mais novas, e maior produtividade, pois levam mais carga de forma mais rápida, me parecem um incremento expressivo sobre maior capacidade de transporte já atingida pela FAB.
O número de kc-390, 28 unidades, tinha o objetivo de assegurar uma quantidade mínima que viabilizasse a produção da aeronave. À medida que encomendas externas foram aparecendo, a FAB pode reduzir sua demanda inicial, permitindo que outros programas sejam continuados/iniciados.
Exatamente! É bem isso.
OFF-TOPIC
Orions pra Argentina:
https://www.zona-militar.com/2023/10/17/el-ministerio-de-defensa-firmo-el-convenio-con-noruega-por-la-compra-de-cuatro-p-3-orion-para-la-armada-argentina/
Esses estão assim tão acabados quantos os nossos? Aliás a Noruega foi um dos países que substituiu o Orion pelo Poseidon. Acho que por cá em Terra Brasilis isso não rola porque o Orion custa os dois rins e o fígado – quase 1Bi de reais por aeronave – e penso que vamos mesmo é de C-925 M Persuader. Infelizmente, a hipótese de termos um derivado do E-195 E-2 também não parece ser realista. Mas isso é tópico pro Naval, não vou me alongar aqui pra não tomar strike ehe
Isso é problema da Marinha. A FAB não deve gastar dinheiro com isso.
Tá, mas isso vai precisar de uma iniciativa e que certamente não vai acontecer.
Problema da Marinha.
Falta dizer isso pra MB né, que jura que é a competência é da FAB… Aliás, aFAB vai abrir mão de operar as aeronaves de asa fixa? Mas enfim, como eu afirmei antes, essa é uma discussão pro Naval. E seja quem quer opere as aeronaves, o problema de qual será a aviação de patrulha ainda persistirá. O P-8 é caro demais e o C-295 parece ser perna curta demais e com pouca capacidade de carga para ter consoles e míssseis antinavio. Porém e mais porém…
O nível de prontidão e de sucesso nas missões só confirmam o quão bom é o KC-390.
Essa aeronave é fantástica, mas creio que a disponibilidade irá cair ao longo dos anos, na medida que as aeronaves tenham de cumprir inspeções mais complexas.
Isso é óbvio.
Os E/R-99 atingiram a marca de 50 mil horas.
Infelizmente uma péssima notícia para o C 390.
Os EUA vendo o sucesso do C390 no mundo, com vendas para vários países, anunciou um plano para a América latina de criar um centro regional para manutenção e manter em condições de vôo os antigos C130 que ainda operam na América latina.
Isso irá impedir novas vendas de C 390 na América latina. Vamos aguardar.
Matéria para o ministério da Economia triangular com o ministério da defesa e Embraer algum movimento no cone sul.
.
Uma ideia aventada no passado por algum forista (Camargoer ou outro) de o BR encampar um grupo de trasnporte supranacional pro cone sul é uma possível saída.
Oi.Eu propus a ideia.
Com o Brasil comprando as aeronaves e colocando à disposição dos outros países e estes pagando por hora de voo? Não, obrigado. O Brasil vai ter que desembolsar o valor das aeronaves e destinar infraestrutura e pessoal para sua manutenção. Isso tudo enquanto não temos nem como reequipar com a rapidez necessária nosso dois esquadrões operadores da aeronave? Não, cada país que cuide dos seus problemas. Nós não conseguimos resolver todos nossos problemas e quando conseguimos, é de forma lenta e abrindo mão de algo. Nós não somos os EUA para propor algo do tipo.
Será de fato uma péssima notícia?
Países da América Latina jamais mostraram interesse firme na compra do KC-390, a Argentina que participa da construção do mesmo, acabou de receber C-130 usados até o osso dos EUA… Quais poderiam de fato comprar? Chile? Colômbia? Até então o Millennium faz mais sucesso em países que seriam improváveis que comprassem (por fazerem parte da OTAN e portanto do lobby americano) do que no nosso quintal (e talvez seja melhor, pois esses possuem “la plata”).
A Embraer já resolveu o problema da cadência de produção?
Dois C-390 por ano é muito lento, quem comprar um numero expressivo hoje, só vai receber pra lá de 2030, é muito tempo de espera.
Caro. A fabricavsi de um jc390 deve levar dois anos, a partir da assinatura do contrato. A cadência de avião anual é para as entregas dos aviões da FAB.
Qual problema? A capacidade é bem maior do que dois por ano.
A questão da cadÊncia de produção é determinada pela demanda.
Vimos essa história de “determinada por demanda” com os Gripens…. e vamos até quase 2030 para receber os 36, firmados em 2013
A cadência declarada pela EMBRAER é de 6 unidades por ano, podendo ser expandida para 12. Mas 6/ano é ótimo, mantém a linha aberta e funcionando por alguns anos, dando a chance de aparecerem mais clientes.
A capacidade instalada na EMBRAER para a linha de produção do C-390 é de 12 aeronaves/ano. Tem folga para atender.
Estou falando de estrutura física, espaço e equipamentos. É óbvio que para chegar nesse patamar efetivamente precisa “avisar antes”, pois envolve cadeia de suprimentos e reforço de pessoal.
Tendo encomendas e mais encomendas, há de se aumentar a cadência naturalmente.
Bem como, se a Índia fechar a compra de umas 40 unidades, acredito que poderá abrir outra fábrica para os lados de lá…
Seria interessante saber a distribuição das horas entre missões humanitárias e militares. E se a FAB divulgasse o custo da hora de voo. Seria interessante até para comparar com o custo de alugar aviões civis para as missões humanitárias, que infelizmente tem se tornado frequentemente necessárias com tantas tragédias.
Alugar sempre é mais caro. Acredite.
“A seu pedido, estamos a CVM, B³, NYSE e eu elaborando uma metodologia de pesquisa de satisfação dos investidores das ações EMBR3. Pessoa Jurídica e Física. Junto a isso, o Grupo de Trabalho formado, cujo nome provisório é “GT Relatório Esteves”, também aventará a disposição de outros investidores em adquirir tais ações. É só aguardar, Esteves. Estamos todos trabalhando com afinco para responder a essa sua relevante questão.” Frederick Volto ao assunto sobre o resultado financeiro desse produto. Desde antes da sufocante operação de tentarem vender a Embraer deixando aqui a Divisão de Defesa, óbvio que aquilo não seria sustentado.… Read more »
Quase 14 meses ininterruptos de voo entre as 6 aeronaves é um número expressivo.
KC 390 – O melhor de todos os aviões. Uma obra prima da engenharia brasileira. Orgulho nacional.