Apresentado o primeiro Saab 340 AEW para a Polônia
Numa cerimônia hoje na Suécia, foi revelado o primeiro sistema 340 AEW para a Polônia.
A solução, apresentada apenas dois meses após a ordem, proporcionará às Forças Armadas da Polônia um trunfo nacional para reforçar a integridade territorial e a segurança nacional.
A Saab recebeu no final de julho um pedido do Ministério da Defesa Nacional da Polônia para duas aeronaves Saab 340 Airborne Early Warning (AEW). O valor do pedido é de aproximadamente SEK 600 milhões e o período do contrato é 2023-2025.
O Saab 340 AEW, juntamente com o equipamento terrestre associado, fornece uma imagem situacional detalhada que pode ser usada para tarefas militares e civis, incluindo vigilância aérea e operações de resgate.
Diferentes configurações do sistema Erieye AEW/AEW&C da Saab foram vendidas para nove países, tornando-o um dos sistemas de vigilância aérea mais utilizados no mundo.
DIVULGAÇÃO: Saab
Estão seguindo minhas orientações. Equipamentos militares não podem esperar. Vender é uma dificuldade. Se aparece comprador é fabricar, entregar e colocar o dinheiro no bolso. O comprador em guerra também não pode ficar vários anos esperando. O inimigo não fica esperando o fabricante entregar. Esses processos de trabalho, mindset precisam mudar. Precisam de agilidade. Bom para quem compra e para quem vende. Linhas de montagens flexíveis. O hangar onde fabrica um gripen fabrica também essa outra plataforma. No galpão onde fabrica um missil também dá para fabricar munição 155 mm, foguetes, radares. Quem sabe até caça minas. Tem que ter… Read more »
“No galpão onde fabrica um missil também dá para fabricar munição 155 mm, foguetes, radares.”
Não é uma boa ideia fabricar radares no mesmo “galpão” em que se preenche projéteis e foguetes com materiais altamente inflamáveis e explosivos.
E como se o maquinário fosse “multifunção”. Tem gente que viaja na maionese…
Ele não deve conhecer processos de fabricação.
Com certeza não. Nem de avião.
Nem você…
Concordo na maioria dos casos imaginados… Mas ha algumas exceçoes interessantes. Por exemplo, visitei pessoalmente uma antiga fabrica de muniçoes na Alemanha na qual as maquinas que efetuavam o enchimento de polvora nas capsulas foram adaptadas – apos o final da guerra e por motivo demanter as pessoas trabalhando – para fabricar os bombons Ferreira Roche (que sao alemaes…). Nessa area havia inumeros galpoes (pelo que me lembro mais de cem) que na era nazista respondia pela maior parte da muniçao alema… outros galpoes foram adaptados para fabricar mancais autolubrificantes (metal sinterizado com enxertos de grafite) com utilizaçao, por exemplo,… Read more »
Os projéteis são fabricados com utilização de alto-forno, em ambiente com maquinário pesado.
Sistemas eletrônicos são fabricados em ambientes altamente controlado de temperatura, pureza do ar e vibração.
Uma aeronave pode levar 12 meses ou mais para serem fabricados, dependendo de outros fornecedores, que dependem de outros fornecedores.
Pelas negativações e comentários de alguns e de outros, presumo que: 1) devem ter achado estranho a Saab entregar/apresentar o Awacs em periodo tão curto de tempo (claro que pegaram aviões já em uso) e achariam normal (e se sentiriam bem melhor) se a Saab levasse 5, 10 anos para entregar; 2) desconsideram por completo a argumentação de que guerra não é brincadeira nem pode esperar igual um paciente doente não pode ficar esperando 10 anos para o médico se formar ou 10 anos para o hospital ser construído. Para quem teve dificuldade de compreensão do texto (com respeito, especialmente… Read more »
Desculpe Nonato, mas tem a ver sim com processo fabril. Não sou engenheiro, mas há vários aqui. Conheço bem a linha da EMBRAER. Se você a conhecesse não pensaria assim. Na alemanha nazista, durante a guerra, valeram-se de muita mão de obra escrava. Não tinha CLT lá, restringindo horário de trabalho. E o maquinário não é tão adaptável assim, nem nos dias atuais.
O que tem a ver produção de armamentos com mão de obra escrava? Esse argumento é ainda pior porque dá a entender que não precisa ter conhecimentos algum (qualificação) para fabricar armas. O exemplo da Saab. Está entregando o Awacs rapido. Você acha isso inviável? Se fosse para fabricar do zero, você acha que seria normal demorar 5 anos? A Saab tem 19 mil funcionários. Não poderiam fabricar alguns awacs em curto periodo de tempo? Usam avião saab antigo? Se usam avião da Bombardier ainda mais fácil. A Embraer consegue entregar uns 200 aviões por ano. Acredito que a Bombardier… Read more »
Esses entregues eram da Flygvapnet. Não, a EMBRAER não consegue entregar 200 aviões por ano porque não tem espaço (prédios) suficientes pra tal. Nem em São José nem em Gavião Peixoto. E, sim, fabricar QUALQUER COISA precisa de mão de obra. “Ah, mas hoje usam robôs!” Em algumas etapas da fabricação, a mão humana AINDA é indispensável. Desculpe amigo, mas você, às vezes, parece que pensa que dá pra fazer avião de papelão movido a pilha alcalina.
A Saab tem 19 mil funcionários
Qual a dificuldade de preparar 5 AWACS em curto período de tempo?
Você sabe quantos aviões a Embtser fabrica por ano?
Para entregar rápido não precisa ser de papelão.
Você sabia que uma fabrica de automação no Brasil consegue fabricar 2 mil automóveis por DIA?
Qual a dificuldade de a Saab preparar 5, 10 AWACS em 2 a 6 meses?
Com 19 mil funcionários?
No 2° trimestre de 2023, a Embraer entregou 47 aviões
Como não consegue fabricar 200 aviões por ano?
É só acompanhar a divulgação de resultados que é feita a cada 3 meses aqui mesmo no poder Aéreo.
Não, não consegue.
Alguém consegue explicar o porque da Ancora em uma unidade da Força Aérea? Fiquei intrigado.
Boa observacao, Vitor.
Apesar de ser operado pela Forca Aerea, aeronave tambem opera a partir de bases navais.
Sério que essa é a explicação para uma âncora pintada na fuselagem?
Caro Nery, li em mídias polonesas que a âncora seria devido a aeronave ser baseada na 44ª Base de Aviação Naval (44 Baza Lotnictwa Morskiego), de onde já operam as aeronaves de patrulha M-28 Bryza. Se reparar a âncora e corda tem o mesmo formato daquela presente no símbolo da marinha polonesa.
Pelo o que entendi, tanto as alas aéreas quanto a aviação naval deles são subordinadas ao comando geral das forças armadas, e algumas aeronaves nem apresentam o nome da força aérea, como os C295.
fonte: https://defence24.pl/sily-zbrojne/polski-samolot-wczesnego-ostrzegania-ujawniony
Obrigado.
Opera a partir de qualquer pista asfaltada: aeroporto civil, pista de fazenda, base aérea, base aeronaval…
Não sei se é esse o caso, mas durante a segunda guerra os poloneses adotaram as letras PW, que depois foi reestilizada na forma de âncora. O PW (Pomścimy Wawer) se referia a um massacre contra civis poloneses.
Boa explicação. Grato.
Os Saab 340 ainda são fabricados ou eles montam esses AEW com aeronaves usadas?
O 340 não é fabricado há muito, muito tempo.
Só existem no mercado de usados.
Essa unidade aí já estava pronta, pois não se faz uma adaptação dessas em dois meses. Talvez seja da Força Aérea Sueca, que encomendou o Global Eye.
Imagino que neste caso, inclusive em funçao da pressao causada pela guerra vizinha, os poloneses foram atendidos com uma aeronave transferida da aviaçao sueca. Dois meses foi um prazo muito rapido, pois a remoçao de sistemas especificos, etc, são relativamente demorados.
Concordo em termos com o Nonato, quando ele diz que os prazos normalmente sao muito dilatados…mas ate ai e uma looooonnnga estoria.
A Flight Internatiional publicou que essas duas aeronaves foram da Força Aérea Sueca, depois foram transferidas para os Emirados Árabes Unidos que, após a incorporação dos GlobalEyes os repassaram para a SAAB.
A Polônia será o terceiro operador dessas aeronaves.
Taí uma situação em que a parceria SAAB/EMBRAER poderia ser mais forte, oferecendo os jatos EMBRAER invés dos turboélices SAAB quem nem mais são fabricados.
As parcerias são feitas de acordos com interesses geoecomicos atrelado ao grau de soberania de cada nação, no caso que vc cita há uma boa possibilidade principalmente se prosperar o acordo EU e Mercosul, não se esqueça que a Airbus esta lá.
Já passou da hora da Embraer apresentar uma família E2 militar. E190-E2 AEW E195-E2 para patrulha marítima e EW. Eu não gosto daquele P600 AEW. Utilizaram aquela plataforma quando o E2 iria para a Boeing.
E quem vai bancar isso? Porque o Brasil é que não será.
sem falar que ai teria passar mais por estudos e discurso marketing e depois mais discursos
e o final anunciar que este estudos nao deu certo , que o avião não cabe nada ai , terei que recorrer de fora usados
E os custos de desenvolvimento que deveriam ser diluidos em pouquissimas unidades. Inviavel economicamente.
Mas eles já tem jacto para o sistema erieye, é o jacto da bombardier que com o erieye, se chama Globaleye.
Olá Brasil,
Com vista à modernização e ao reforço considerável das suas forças armadas, esta compra segue uma certa continuidade lógica que é muito compreensível.
A Polónia e a Suécia têm algo estratégico muito importante em comum; O Mar Báltico.
Além disso, isto significa que estes dois países percebem as ameaças (Rússia) da mesma forma e são levados a favorecer certas soluções comuns com escolhas por vezes idênticas, a fim de reforçar criteriosamente a sua segurança.
Por exemplo, no final de 2022, a Polónia (marinha) encomendou dois navios à Saab dedicados à recolha de inteligência electromagnética (SIGINT).
Me lembrou os nossos Embraer de Alerta antecipado. Nós primórdios de minha entrada em blogs militarares. Ainda o mais bonito até hoje
É a Polonia se mexendo, se reforçando ainda mais, eles conhecem muito bem do que os Russos são capazes…. Interessante também na 2º foto a pintura da porta em cores bem diferentes do avião