Ministro da Defesa vai à Suécia tratar de KC-390 e Gripen
‘Eles estão exigindo nossa presença para tratar disso’ afirmou José Múcio – Ministro da Defesa negociará venda de aeronaves KC-390 da Embraer para Suécia
O ministro da Defesa, José Múcio, disse nesta terça-feira que viajará à Suécia no próximo mês para negociar uma potencial venda do cargueiro militar KC-390 da Embraer para o país.
Múcio disse a repórteres no Rio de Janeiro que o Brasil está de olho na venda de três ou quatro aeronaves KC-390 para a Suécia, enquanto o país nórdico pretende vender mais caças Gripen, da Saab, ao Brasil, segundo ele.
“Eles estão exigindo nossa presença para tratar disso, são três ou quatro (unidades). Vamos tentar fazer negócio, eles querem vender mais Gripen para nós também”, disse Múcio.
Mais cedo neste mês, a Áustria selecionou o C-390 Millennium, como a aeronave também é conhecida, para substituir sua frota de Hercules C-130, da Lockheed Martin.
Brasil, Portugal e Hungria já haviam encomendado o C-390, enquanto a Holanda também anunciou que pretende comprar o cargueiro.
Em abril, a Embraer e a Saab assinaram um memorando de entendimento para aprofundar a colaboração entre as empresas, inclusive trabalhando para posicionar o KC-390 como “a solução preferencial para os requisitos de transporte aéreo tático da Força Aérea da Suécia”.
As empresas possuem uma linha de produção conjunta de caças Gripen no Brasil, onde serão fabricados 15 jatos do atual pedido brasileiro de 36 unidades.
A unidade de defesa da Embraer tem como um objetivo fundamental ampliar sua presença no exterior com mais vendas do C-390 Millennium.
FONTES: Reuters e BOL (Reportagens de R. Gaier e G. Araujo). Título original é a segunda parte do subtítulo.
Vá e venda!
Vada a bordo, Múcio!
Olha que comparar o Schetinni com um membro do governo pode configurar como proselitismo político, Nunão. E autoflagelo virtual pode complicado hehehehehe
Eu gosto da frase, cazzo, rsrsrs
Um amigo italiano quase me mandou a camisa com esses dizeres, mas na época eu não estava podendo bancar o shipping. Bem lembrado inclusive hahahaha
Tive essa camisa. Na época, paguei um rim por ela, justamente por conta do frete. Valeu a pena.
Vada a bordo, Svezia!
Materia completa sobre a venda para Suécia !!!
https://www1.folha.uol.com.br/poder/2023/09/brasil-agora-quer-50-cacas-gripen-e-acordo-da-embraer-com-a-suecia.shtml
Marcelo,
Só pra avisar, acabamos de publicar matéria aqui no site pra debater, baseada na notícia da Folha:
https://www.aereo.jor.br/2023/09/27/folha-brasil-agora-quer-50-cacas-gripen-e-vai-negociar-a-venda-de-ate-quatro-embraer-kc-390-para-a-suecia/
Que dê tudo certo,venda de 4 e compra de pelo menos 26….
Dedos cruzados.
Sei que é um assunto paralelo, mas provavelmente os suecos estão de olho também na concorrência dos novos blindados do Exército…E talvez em alguns navios varredores de minas para a Marinha.
Se quiserem fazer um pacotão, devem levar 12 C-390 e a gente compra não só o segundo lote de Gripen como vamos de CV90 e quiçá de navios varredores tbm. Mas aí a coisa já fica cara demais para nós ao incluir os navios varredores.
Se eles forem impostos a padronização do F-35 e oferecer toda tecnologia/engenharia de produção do Gripen para o Brasil?
sonhar não custa nada.
Nós mandamos a linha do biplace F para eles, o que está acontecendo é o contrário.
negócio é o seguinte, os suecos compram 10 KC, com mais 4 de opção. E o Brasil compra mais 30 gripens.
Vamos fechar o pacote, comprando 5 navios varredores para a Marinha, e os suecos compram o astros com o AVTMC no pacote.
Fechado Carl ragnar?
Eu esperava outro lote igual de 40 unidades ao menos
No futuro a parceria ente Embraer e Saab poderá avançar mais ainda…Aeronaves elétricas (eVTOL), futura família de turboélices da Embraer, um provável sucessor do Super Tucano, novas plataformas AWACS…
Vamos aguardar!
Eu iria além, discutiria uma negociação entre a própria Embraer e Saab, nos termos do que foi cogitado lá em 1998… quando se falava em uma empresa ter 20% das ações da outra, fato que infelizmente não foi pra frente e acabou fechado com a Dassault…
Tem muita coisa interessante na Saab para as 3 forças…
Acho mais prevalente vir CV90. Aliás, um novo MBT para o EB se torna cada vez mais urgente
CV90 não é um MBT, como IFV é excelente, agora a versão “MBT” é uma gambiarra que não me agrada
Seria como o TAM do Exército Argentino, que foi desenvolvido a partir do IFV Marder alemão. Mas a própria Saab desenvolveu versões CC do CV90 com opções de canhão de 105 mm de alma raiada ou 120 mm de alma lisa, blindagens reativas e proteção contra drones.
Interessante. O fato de o governo sueco chamar o ministro da defesa do Brasil revela que não se trata apenas de uma compra direta, mas de uma negociação governo a governo.
Se as negociações evoluírem bem, terá como consequência não apenas a venda dos KC-390 para mais um cliente europeu mas a confirmação de um segundo lote de Gripen E/F, antes mesmo da obtenção do FOC do Gripen pela FAB e Suécia, visto que os testes e integração de armamentos e sistemas continuam em andamento.
E podem vir mais coisas, meu amigo. Só do C-390 podem vir grandes acordos, com a Súcia podendo fazer o mesmo que a Holanda e oferecer a aeronave para outros países, quem sabe por meio da SAAB… quem sabe a SAAB não entra no projeto com a integração ou fabricação de componentes… quem sabe não vem o CV90 tbm, já que é tido como o preferido do EB… são muitas as possibilidades
A Suécia/SAAB tem um grande portfólio, que poderiam se encaixar perfeitamente pras FA’s BR.
Como já citaram anaixo, o CV90 e os navios caça minas seriam ótimos.
Tomara que esse negócio saia logo, afinal a Embraer é a favorita devido ao vínculo com a SAAB e as necessidades mútuas da FAB e da força aérea sueca.
Vê se pressiona os suecos para agilizarem o programa dos caça F-39 Gripen
Como assim agilizarem?
Está demorado
Está caminhando bem.
Ñ ñ está
A cada ano q passa a previsão muda.
Foi ridículo uma das previsões do q se teria em 2022-23 e oq realmente se teve
Se alguém tiver a foto do infográfico ajudará
Só a FAB pagar no prazo determinado, e não estou falando das aeronaves, mas sim das outras coisas, atualização dos hangares, mão de obra, etc. A própria FAB negocia essa dilatação do cronograma.
Pode ver que agora são um ou dois aviões por ano, daqui a pouco serão tipo 8. eu acho que vão achatar ainda mais essa linha do tempo quando chegar mais perto. Vão usar a desculpa de manter a linha de produção aberta para demorar 15 anos para entregar 40 unidades.
Atualização de hangares?
Está de brincadeira?
Do que se trata?
Aumentar o tamanho dos hangares?
Uma obra simples de engenharia que até o batalhão do exército poderia executar.
Se a FAB estiver com enrolação é algo grave depois de gastarem (ou financiarem uns 20 bilhões de reais)
Nonato,
Ele deve estar falando dos hangares de manutenção. Não é aumentar o tamanho, é adquirir novos equipamentos de manutenção, modificações diversas nos cabeamentos, tudo digitalizado, prédios novos de simuladores, de planejamento de missões, com novas tecnologias.
Se quiser um resumo, tem uma ótima entrevista com o comandante do Esquadrão Jaguar falando disso, no canal de podcast Fox3kill:
https://www.f3kpodcast.com.br/episódios/episode/28b47f8d/013-tc-av-gustavo-e-o-f-39-gripen-na-fab
Condicionar a venda de C-390 torna o negócio vantajoso para eles…
.
Caberia avaliar como isso pode comprometer o poder de negociação da FAB dentro deste processo, em termos de obtenção de novos benefícios, via offsets.
É de se esperar que os negociadores suecos queiram benefícios na compra do KC-390, assim como os negociadores brasileiros querem benefícios na compra de mais um lote de Gripen.
Sim… o tal do off set, né? E a Embraer está disposta a isso?
Qualquer fabricante de aeronaves militares tem que estar disposta a isso pra vender.
Condicionar é um erro. Ata as mãos de qualquer negociador porque já estamos comprometidos com o Gripen e seria ótimo que ele fosse um sucesso comercial tanto para nós quanto para eles. Ao mesmo tempo dá à entender que o KC-390 só seria ‘vendável’ com venda casada. O produto é excelente. Precisamos demonstrar confiança nele, ainda mais após os recentes anúncios de Holanda e Áustria.
Podemos oferecer outras vantagens em diversos programas nas forças para adoçar essa escolha.
Olá Leandro. Concordo com você. A FAB está comprometida com o F39, independente da venda do KC390 para a Suécia. Do lado brasileiro, a pergunta é sobre as condições financeiras e novos contratos de offset relacionados com o segundo lote. Toda a infraestrutura para a aquisição do F39 foi adquirida no primeiro lote. Provavelmente, o segundo lote de F39 terá um valor unitário menor que o do primeiro lote. O primeiro lote teve um financiamento do banco de exportação sueco. Eu não sei se o segundo lote envolverá outro financiamento. Provavelmente sim, Isso significa que há espaço para uma negociação… Read more »
Vai da certo!
3 ou 4? Não é reclamar, mas sempre achei essa carta de pedidos dos países Europeus muito poucos.
Compare com o número que tem de C-130 e as necessidades normais de um país relativamente pequeno.
Os países europeus são, de modo geral, minúsculos comparados ao Brasil.
Não faz sentido um país menor que o estado de MG ter 10 ou 15 aviões cargueiro.
A Alemanha, a França, a Inglaterra e a Espanha tem mais de 140 aviões A-4
Acho que teve um erro de digitação.
A-400, certo?
Partindo-se do princípio que você quis dizer A-400, e não A-4:
A França não comprou 20 A-400 por causa do tamanho de seu território. ( que é grande, pelos padrões europeus ) e sim por causa dos seus territórios ultramarinos, coisa que a Suécia não tem.
E pela potência que é com ideia de projeção de poder, inclusive na africa, pacifico.
Não é só porque tem a Guiana Francesa ou a Polinésia.
Será um escambo… quantos Gripen vale um C-390 e vice-versa.
Depende. Cada F39 do primeiro lote está custando cerca de US$ 110 milhões (padaria). Cada Kc390 de Portugal custou cerca de US$ 185 milhões (padaria)
tomara que o ministro vá e adquira uns quarenta Gripen-E e nada de um lote menor…
A hora é boa, se os suecos querem uma conversa “face to face”, poderíamos quem sabe ir além de caças.
“ tomara que o ministro vá e adquira uns quarenta Gripen-E e nada de um lote menor…”
Sonha, meu caro, sonha…
No inicio do contrato, se falava que o Brasil só começaria a pagar o financiamento após a entrega do último caça.
Ficou assim mesmo ou o Brasil já vem pagando?
Não era no início do contrato que se falava isso, era na época da disputa entre os concorrentes e da seleção.
Se não estou enganado, o prazo de carência foi mudado durante o processo de negociação, antes da assinatura do contrato, para melhorar a taxa de juros. Tem que rever as notícias da época e ler os relatórios de gestão da FAB desde então.
De qualquer forma, nesses contratos os juros e garantias têm que ser pagos desde o início. O que tem carência é o principal.
Não quero estragar a alegria de ninguém, mas no último sábado descobri que, no atual contrato, somente mais 25% de aeronaves F-39 (do atual lote) podem ser adquiridas, de acordo com a lei 8666. Prum segundo lote, além desses 25%, uma nova concorrência deverá ser realizada. Um FX-3.
Mas esse contrato não está regido pela Lei nº 12.598? Há esse limite de aditivo?
Me disseram que há.
Olá RInado. Lembro que há alguns dias vocẽ comentou sobre novidades no prograna Fx2. Era isso? Sobre o limite de 25%, é sobre o valor do contrato. Se o valor unitário das próximas unidades for menor, é possível adquirir até mais de 25% de aeronaves. Pelo que sei, esta flexibilidade se aplica a todos os contratos, por isso a flexibilidade é sobre o valor. No caso dos F39, o gargalo e o contrato de financiamento com o banco sueco. Um novo contrato demandaria uma nova negociação entre o ministério da Fazenda e do Planejamento e depois seria necessário que o… Read more »
Olha, certamente poderam encaixar um novo lote dentro das possibilidades de dispensa de licitação….
“XIX – para as compras de material de uso pelas Forças Armadas, com exceção de materiais de uso pessoal e administrativo, quando houver necessidade de manter a padronização requerida pela estrutura de apoio logístico dos meios navais, aéreos e terrestres, mediante parecer de comissão instituída por decreto;”
Boa.
Fosse um novo contrato, teria opção pela 14133 – ou não daria tempo de toda forma de ir pela 8333 já que morre em dezembro agora – há essa possibilidade de dispensa;
“Art. 75, item IV. ;f) bens ou serviços produzidos ou prestados no País que envolvam, cumulativamente, alta complexidade tecnológica e defesa nacional;
Vai que cola. Manda pro jurídico.
Exato.
Compra de equipamentos militares são dispensáveis serem submetidos à 8666.
E mais, são exceções em todos os acordos da OMC, claro, pro mundo inteiro (daí que esse é um setor estratégico de política industrial).
A questão do limite do aditivo de 25% (para mais ou para menos) vale para qualquer contrato. Para mais de 25% do contrato, um novo contrato tem de ser produzido e assinado e, aí sim, dispensando a licitação.
E um novo contrato é o mais óbvio. São novas condições de financiamento, de offsets, de demais itens inclusos e exclusos.
Olá GFC. Apenas para lembrar que aditivo de 25% é sobre o valor do contrato, não sobre o número de unidades.
Perfeito! A dúvida da madrugada, a minha, ao menos, era se cabia. Mentira, a primeira dúvida era se essa regra em particular da 8.666 se aplicaria na modalidade de aquisição do caça.
Mas, se valerem, como o esclarecimento do confrade, parece que tem margem financeira no aditivo para a aquisição de número desejado de Gripens.
No contrato anterior, de 36, em tese, mais 9 poderiam ser adquiridos. Para mais que isso, é necessário formalizar um novo contrato. Como não há tempo hábil até o final do ano, esse novo contrato será regido pela Lei 14.133/2021. De toda forma, nenhum mistério. Hipótese evidente de dispensa de licitação. Aliás, pensando bem, acho que essa é uma hipótese de inexigibilidade de licitação, uma vez que não há possibilidade de concorrência, visto que a necessidade administrativa exige que o bem fornecido seja o caça Gripen, diante das N justificativas plausíveis, e só há um fornecedor exclusivo desse caça. Enfim.… Read more »
Perfeito.
Olá Felipe. A lei permite aditivos no valores dos contratos. O número de caças adicionais é consequência.
Agora sabemos que a intenção é de comprar mais 14 aviões tendo em vista que são mais baratos que o valor dos 36 iniciais pois este incluía muitas outras coisas além dos aviões em si.
O valor do aditivo de contrato corresponde ao valor total do contrato inicial, e não ao número de células, e como não seria necessários acrescentar a estás os custos de Tot, de formação e treinamento, o custo de cada célula cairia, permitindo a aquisição de um número maior de células
Uai Coronel, a limitação de 25% é pra ampliação do contrato já assinado, imagino que seja possível fazer nova compra dispensando licitação/concorrência. O TCU e/ou similares provavelmente irão questionar, porém, no caso seria facilmente justificável e se não encontrarem irregularidades não podem barrar.
Não precisa fazer uma nova concorrência por ser compra de produto de Defesa, que é hipótese de dispensa de licitação.
Tecnicamente não precisaria ter ocorrido nem o FX-1, nem o FX-2. A FAB fez porque quis. Assim como não fez em outras aquisições.
Caro. O problema é a negociação com o banco. Um novo contrato de financiamento teria que passar pelo Senado, entre outras exigências. Um aditivo é praticamente um ato administrativo.
Faz sentido com o que li agora pouco na Folha de SP.
Divulgaram matéria dizendo que a compra será de 50 unidades, no mesmo contrato atual. Aumentando de 40 para 50, da exatamente + 25%.
E o KC-390 estaria envolvido no negócio.
Olá Luis. O limite de 25% é sobre o valor do contrato, não sobre o número de aeronaves.
Hum… verdade. Nesse caso, se pensar apenas no valor de “prateleira” dos caças pode até ser que consiga subir pra 50, como aventado num comentário. Apenas uma hipótese, mas é preciso lembrar que mesmo o valor unitário (não na conta de padaria de todo o contrato, mas apenas o do caça) deve ter subido pela inflação geral de componentes aeronáuticos.
Olá Nunão. Pois é. Tudo depende do valor unitário das aeronaves. Conta de padaria….. considerando o contrato inicial de US$ 4 bilhões, um aditivo de 25% do valor para a aquisição de 14 aeronaves, isso significa um valor unitário (padaria) de US$ 70 milhões, o que é muito próximo do valor que eu estimava para os preço unitário (padaria) dos aviões de um segundo lote, sem armas, sem treinamentos e sem os demais penduricalhos. Esse seria o valor “de prateleira” do F39.
Pois é, mas esses cálculos baseados apenas no câmbio atual podem embutir algumas pegadinhas. Vale lembrar que na época da assinatura do contrato os mais de 39 bilhões de coroas suecas equivaliam a mais de 5 bilhões de dólares, hoje isso dá menos de 4 bilhões. Mas de lá pra cá houve inflação dos componentes aeronáuticos. E o orçamento do Brasil é em reais: na época da assinatura, o dólar estava a cerca de 3,90 reais, se não me engano. Hoje beira os 5 reais. Já esteve pior, é claro. Muita coisa pra levar em conta nesses cálculos. PS: vamos… Read more »
Em dólares algo em torno de 34% em dólares desde a assinatura do contrato.
O Contrato inicial foi de 5,4 bilhões de dólares, levando em conta a instalação da monotela WAD feita por aqui que encareceu o contrato em mais 900 milhões de dólares.
Essa história de que o WAD, sozinho, aumentou o valor do contrato em 900 milhões já foi desmentida é explicada. Basta procurar.
O custo acrescentado pelo WAD foi de uns 120 milhões de dólares.
900 milhões foi todo o conjunto de mudanças negociadas pela FAB e que não estavam na oferta da Saab, o que é normal, pois todo concorrente tenta se aproximar, ao máximo, das especificações e do que ele acha que será um equilíbrio de características competitivas.
Caro Felipe. A maior parte do contrato com o banco sueco foi em coroas suecas. Agora não lembro o valor exato, mas creio que 38 bilhões de coroas. O programa também inclui US$ 200 milhões e mais cerca de 180 milhões de libras esterlinas. Somando tudo e convertendo para dólares, dá mais ou menos US$ 4 bilhões. Você vai encontrar os valores exatos o relatório da FAB de 2022.
Luís,
O contrato atual continua sendo de 36, o máximo que dar pra subir é pra 45.
Os 40 aos quais você se refere já seriam uma ampliação do contrato, que até hoje só foi anunciada a autorização (pra negociação) pelo governo passado mas não virou aditivo ao contrato original.
O aditivo é de 25% do valor do contrato e não das unidades. Para comprar um modelo já em uso pela FAB não é preciso concorrência. Na verdade bem um modelo novo exige concorrência.
Tomara que todos vocês estejam certos. Porém, me disseram outra coisa.
Olá Rinaldo. Esta flexibilidade para aditivos é uma regra geral dos contratos. Muitos deles se referem á prestação de serviços e outros para obras, inclusive. Então, para que a regra seja aplicável em todos os contratos, a flexibilidade é sobre o valor. Caso contrário, sempre que ocorresse a necessidade de ampliar um prazo, adicionar uma funcionalidade, aumentar a quantidade ou até implementar uma solução sobre um problema que era desconhecido, teria que assinar um novo contrato. Com esta flexibilidade sobre o valor, a regra se torna geral.
Não é tão flexível assim. Há um aspecto sempre sob a mira dos tribunais de contas: eventual jogo de planilha. Pra evitar isso, há certa restrição sob alterações nos itens. Vou citar um exemplo: Você tem um contrato de R$ 100 mil, para uma empresa que organiza eventos. Esse contrato tem 100 itens diferentes, cada um no valor de mil reais. 25% desse contrato = R$ 25 mil de acréscimo possível. A pergunta, você pode aumentar, livremente, qualquer um dos itens desse contrato? Por exemplo: Concentrar o aumento de R$ 25 mil em apenas um item ou alguns poucos dele,… Read more »
Muito bem colocado.
De toda sorte, a CONJUR-MD, que usualmente é composta por advogados da AGU, é bem competente e eficiente. De modo que estou certo de que orientarão corretamente os caminhos para a materialização desse contrato. Se já não se manifestaram, claro.
São ótimos pontos levantados, Felipe.
Não sei de onde você tirou está info, mas não é bem assim.
Para de fazer um decreto de padronização de frota seria necessário a atualização de todo o processo feito pela Copac, baseado em argumentos muito sólidos com aval do congresso.
Art 25 da 8666 e 8883
Pra comprar submarinos e helicopteros essa regra nao valeu……
Aumentaram o valor dos contratos além de 25%? E os quantitativos iniciais?
Ola Rinado. Segue o trecho da lei: “§ 1 o O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.”
Conheço a lei. Fui da COPAC.
Pô, o Nery, assim como eu, deve ser do tempo do Decreto Lei 2.300! rs.
Eu vim, eu vi, eu vendi
Caros amigos, em caso de novas unidades serem adquiridas, qual seria a base aérea/esquadrão melhor cogitada para receber essas unidades?….não sei o máximo de caças que um esquadrão pode comportar, mas acredito que Anápolis vai ficar pequena.
Os que voam com caças F-5 e os que voam com A-1.
O número de caças em um esquadrão varia de acordo com o país ou força.
Na Rússia costuma ter 30 caças por esquadrão. Em Israel são 25.
Nos EUA 24 na USAF, mas alguns operam com 15, 18 e 21.
Na US Navy um esquadrão é composto por 10 ou 12 caças.
No Brasil, a FAB quando decidiu comprar 36 Gripen, divulgou que seriam 2 esquadrões. Portanto 18 caças em cada, mas esse número também varia em outros esquadrões.
Saiu há pouco a notícia de que a FAB planeja aumentar para 50 unidades o número de caças Gripen dentro desse contrato já em andamento.
https://www1.folha.uol.com.br/poder/2023/09/brasil-agora-quer-50-cacas-gripen-e-acordo-da-embraer-com-a-suecia.shtml
Seria uma boa, de cara 50 unidades nesse contrato, com Kc incluído, lá na frente negociaria um eventual segundo lote.
Muito bom.
Elucrubação..
Se seguir a lógica de dotação de 18 unidades por base , comentário do colega acima , este numero pode chegar a 54 , 3 base com 18 unidades .. 14 neste contrato + os 4 que tinha sido anunciado no ano passado…
Vamos aguardar ..
A Primavera esta ai e o Natal esta Chegando!
Eu apostaria em duas bases apenas, no período de entrega dos aviões, devido aos custos de implantação, adequação, mais simuladores etc. As reformas em Anápolis foram grandes. Meu pitaco, caso essa compra de 50 aviões se concretizar: 24 F-39 em Anápolis 24 em Santa Cruz Em Canoas o F-5 vai fazer hora extra pelos próximos 10 anos, com mais ou menos uma dúzia de aviões em operação no esquadrão, até reformas dessa base também serem viabilizadas enquanto finalizam as entregas de todos os 50 caças F-39. Aí se redistribuem os aviões, com 16 caças F-39 por esquadrão em Anápolis, Santa… Read more »
O 1°/16° vai ser reativado. Esqueceu dele.
Não esqueci não.
Apenas não acredito muito nisso, num contexto de 50 caças no total, a não ser que se pense apenas como manter tradições (caso dos dois esquadrões do 1º GAVCA que na prática são um esquadrão só) ou de uma especialização de parte dos pilotos (caso do 1º/10° e 3º/10° que compartilham menos de uma dúzia de A-1)
De acordo com reportagem do UOL, o Brasil pretende usar o mesmo contrato que prevê a adição de até 25% de caças . Isso chegaria a um total de 50 no mesmo contrato .
Eles acham mais vantajoso do que negociar um novo contrato e junto a isso estaria a venda dos KC 390.
Agora se 50 serão suficientes para a FAB substituir todos os F5 e AMX é outra questão .
Que comessem a choradeira, mas custo hora, não veio com aquilo não veio com isso.
Como sempre disse o KC é um produto cheio de virtudes nesse mercado.
Por que vocês estão falando em segundo lote de Gripen? Tem uma matéria na Folha dizendo que o que o Brasil quer fazer na verdade é ampliar o primeiro lote para o máximo possível no contrato: 50 unidades. Em troca os suecos compram o KC-390.
a FAB queria 66, o que obrigaria um novo lote e uma nova negociação. com um contrato já amarrado ficaria mais fácil. De repente no futuro a FAB negocia um segundo lote com uns 25 caças já em uma versão atualizada.
O que está travando alguns negócios do KC390 é o ritmo de produção e entrega. Para a Áustria mesmo, o primeiro será só em 2027!
Nogueira,
Avião só se produz com contrato assinado.
Ainda tem vários meses pela frente, ou até um ano, pra negociar contrato na Áustria.
Aí se encomendam motores, aviônicos, tudo isso também é produzido sob encomenda.
Entre contrato assinado (2024) e entrega (2027) seriam 3 anos, absolutamente normal nesse mercado.
Acho que condicionar não é o correto. Mas… Tem que dialogar O Brasil é o único país do mundo que comprou o gripen. Os demais ou compraram a versão antiga, em pequenas quantidades, ou arredadas ou os aviões estão no chão. O Brasil tem de comprar isso na mesa. Somos o único país do mundo que comprou o gripen NG. E numa quantidade razoável. Por outro lado, dizer, temos o KC 390, que vendemos poucos. Uma mão lava a outra. Nós lhes ajudamos, vocês nos ajudam. E nós aumentamos um pouco a quantidade dos gripen, sem apertar muita o orçamento… Read more »
“ A transferência de tecnologia já foi realizada. É considerada offset ou apenas uma exigência da concorrência?”
Há contrato de offset e há contrato de transferência de tecnologia.