Ejeção de piloto do F-35B do USMC teria ocorrido após caça ser atingido por um raio
Segundo Dan Isbell – @DanTannaIsbell no X (ex-Twitter) –, a perda do F-35B Lightning II do USMC no dia 17/9 na Carolina do Sul teria sido causada por um raio.
De acordo com o autor (que se identifica como piloto de caça reformado da USAF), fontes internas disseram que o F-35B em questão estava voando como ala em uma formação de 2 aeronaves (missão de treinamento bastante padrão).
O piloto líder inadvertidamente os levou para um clima que se deteriorava rapidamente e que incluía tempestades. Aparentemente, o ala foi atingido por um raio e perdeu de vista a aeronave F-35B líder.
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Além disso, os visores montados no capacete e todos os instrumentos da cabine também foram danificados eletricamente e todas as telas foram desligadas. Nesse ponto, ele não tinha referências visuais ou instrumentais para manter um voo seguro e contínuo. Este seria um motivo totalmente justificado para ejetar, e foi uma boa decisão do piloto naquele cenário e certamente não representaria o fim da carreira.
Dan, disse também que quando estava na ativa foi atingido por um raio duas vezes em um F-111, e uma dessas vezes foi como ala, quando seu líder de voo inadvertidamente os levou para uma tempestade embutida. Felizmente, no caso dele, embora tenha perdido de vista o líder de voo (devido a ficar cego pelo raio), executou uma redução de potência e se afastou da liderança de voo para evitar uma colisão. Seu F-111 sofreu danos (incluindo a perda de parte da ponta da asa direita devido ao raio), seu indicador de atitude (horizonte artificial) ainda estava funcionando e conseguiu voar de volta e pousar após declarar uma emergência.
Dan disse que tem empatia pelo que aquele piloto de caça do USMC deve ter passado naqueles momentos e apoio a sua decisão de ejetar. Pelo menos não perderam o piloto juntamente com o jato.
Ele observou também que todos os rádios do F-35 são rádios definidos por software, portanto, se o computador aviônico principal fosse danificado pelo raio, não haveria mais nenhum transponder enviando informes de posição para a FAA. Nesse caso, este jato furtivo teria simplesmente desaparecido do radar (exatamente como relatado). Somente após uma investigação completa de segurança do acidente saberemos exatamente o que aconteceu.
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