Air Peace encomenda cinco jatos Embraer E175 para expansão e renovação da sua frota
Abuja, Nigéria, 14 de setembro de 2023 – A Air Peace, a maior companhia aérea da África Ocidental, anunciou um pedido firme para cinco jatos Embraer E175. A decisão é um avanço significativo na estratégia de atualização da frota da companhia nigeriana. O objetivo da Air Peace é operar a maior e mais moderna frota de jatos da África, com ampliação da malha doméstica e expansão dos voos regionais. As entregas dos novos jatos de 88 assentos estão previstas para ocorrer a partir de 2024. O valor do pedido é de US$ 288,3 milhões, a preço de lista.
Os jatos irão complementar a frota da companhia nigeriana, permitindo que a Air Peace combine dinamicamente capacidade e demanda, preservando a rentabilidade e a viabilidade das rotas. A Air Peace também opera o E195-E2.
“Esse é mais um passo importante para cumprir nossa meta de conectar a Nigéria a todo o continente africano. Essa aquisição também ampliará o volume de passageiros em voos mais longos, partindo do nosso hub em Lagos”, afirma Allen Onyema, Presidente e CEO da Air Peace. “A entrada em serviço dos novos jatos permitirá diversificar nossas rotas para mais cidades e oferecer a conectividade que os nossos clientes e a África demandam. Além disso, essa encomenda cria condições para ampliarmos a capacidade de manutenção das aeronaves na Nigéria, com apoio da Embraer”.
“A estratégia inovadora da Air Peace continua a torná-la uma caso de sucesso da aviação na África Ocidental. A companhia já opera o E2 e a atualização de sua frota, com a introdução do E175, oferecerá aos passageiros mais assentos e maior nível de conforto. A uniformidade dos cockpits entre as frotas de E1 e E2 da companhia aérea também simplificará os custos e a gestão das tripulações. A Air Peace fez um investimento significativo na aquisição de 18 E-Jets para sua frota e a Embraer está empenhada em apoiar o estabelecimento de capacidades locais de manutenção na Nigéria”, disse Stephan Hannemann, Head de Aviação Comercial da Embraer na África e no Oriente Médio.
Sobre a Embraer
Empresa aeroespacial global com sede no Brasil, a Embraer atua nos segmentos de Aviação Comercial, Aviação Executiva, Defesa & Segurança e Aviação Agrícola. A Companhia projeta, desenvolve, fabrica e comercializa aeronaves e sistemas, além de fornecer Serviços & Suporte a clientes no pós-venda.
Desde sua fundação, em 1969, a Embraer já entregou mais de 8 mil aeronaves. Em média, a cada 10 segundos, uma aeronave fabricada pela Embraer decola de algum lugar do mundo, transportando anualmente mais de 145 milhões de passageiros.
A Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil. A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.
DIVULGAÇÃO: Embraer
Infelizmente a Embraer está míope. No programa E2, matou a galinha dos ovos de ouro, o E175. Agora é tarde. O A220 ocupou o espaço.
Um futuro sombrio à frente.
Lamentável.
Mas o E175 continua vendendo. O 175E2 viria para ocupar o lugar do E175E1 e garantir a liderança neste segmento. Mas sem novo concorrente, mesmo sem o E175E2, a liderança continua.
Não entendo a sua crítica.
Fernando, alguns meses atrás falaram que a Embraer pensava em desenvolver um avião comercial maior. Depois, isto foi desmentido (mas nem tanto) por um de seus diretores, que falou que capacidade técnica, existia. Aproveitando, lanço aqui algumas perguntas: 1 – A Embraer nunca irá se arriscar com o desenvolvimento de algo do tipo? 2 – Se arriscasse, qual seria o custo? 3 – Este custo poderia “quebrar” a Embraer? Tenho a impressão que um terceiro player seria bem-vindo no mercado. A Airbus está dominando tudo e depois dos acidentes com o MAX, a Boeing passou a ter uma imagem bastante… Read more »
Fewoz… Aqui vai minha visão: 1 – A Embraer nunca irá se arriscar com o desenvolvimento de algo do tipo? “Nunca” eu não diria, mas não no médio prazo. 2 – Se arriscasse, qual seria o custo? O Custo seria de vários USD Bilhões. Algo impraticável para a empresa se arriscar sozinha. E é preciso ver que o mercado hoje tem dois enormes players, com outros chegando por aí (China e Rússia). 3 – Este custo poderia “quebrar” a Embraer? Com certeza. Veja o exemplo da Bombardier que simplesmente quebrou por causa do CSeries. Excelente aeronave, mas que “quebrou” a… Read more »
Editores, eu sei que o foco da Trilogia é o tema militar, mas de vez em quando vejo notícias da aviação civil por aqui. Bem que vocês poderiam lançar um quarto site focado neste segmento…
Sempre falei que a África deveria ser uma das prioridades do(s) governo(s) brasileiros, tanto o atual como os futuros. É uma região que está crescendo muito. Numa live no YouTube, questionei o ex-chanceler Celso Amorim e lhe perguntei se esta aproximação não seria importante para a indústria militar. Ele me respondeu lembrando que estava num aeroporto de algum país do continente e os dois aviões que estavam presentes eram Embraer… é um exemplo simbólico. Enfim, não só no setor aéreo, mas também em outros: sei que a Marcopolo vende por lá. Também a Positivo já teve fábrica em Rwanda. São… Read more »