Respondendo a críticas da imprensa local, MoD Tcheco diz que caça F-35A custa menos que o Gripen E
PRAGA — Em conexão com a modernização planejada da força aérea supersônica do Exército Checo, uma série de informações imprecisas e enganosas apareceram recentemente no espaço público. Como queremos que o debate sobre a segurança futura do nosso espaço aéreo seja factual, publicamos uma visão geral das questões e reivindicações mais frequentes relacionadas com a modernização da força aérea supersônica e a reação do Ministério da Defesa e do Exército do República Checa a estas alegações.
Segundo materiais da Saab, o Gripen é o mais barato em termos de preço de compra e operação. Como é possível que o exército e o Ministério da Defesa afirmem o contrário?
Os nossos cálculos baseiam-se em ofertas que recebemos do Governo dos Estados Unidos e do Governo do Reino da Suécia. A partir desses materiais, parece que o preço do F-35A é inferior ao do JAS 39 Gripen E. E, embora não possamos ser específicos, o preço indicado nos materiais de marketing da Saab, por razões que desconhecemos, é dezenas por cento menor do que pelo qual o governo sueco nos ofereceu oficialmente estes aviões.
No que diz respeito às operações, escolhemos uma metodologia diferente de comparação – não comparando o preço de uma hora de voo, que é muito impreciso e incomparável, mas sim o custo anual de operação de 24 aeronaves de um determinado tipo. O que é importante para nós é quanto nos custará a operação global, e não apenas a hora de voo. Depois de recalcular os dados disponíveis para o Gripen C/D (o custo operacional do Gripen E é ainda maior de acordo com os materiais de marketing da Saab) e os dados da oferta do governo dos EUA para o F-35, descobriu-se que a operação anual incluindo os custos médios de combustível e munições de 24 aeronaves F-35 é menos de um quarto superior à operação de outras plataformas, por exemplo o Gripen. Contudo, deve-se levar em conta que o F-35 oferece capacidades significativamente superiores às de outras plataformas e, ao mesmo tempo, uma vida útil significativamente maior.
A recomendação militar também comparou os custos de outras plataformas, nomeadamente sete tipos. A AČR solicitou dados oficiais de todas as aeronaves aos governos dos países onde as aeronaves são fabricadas. Também para outras plataformas, os valores indicados na brochura da Saab diferem dos valores das ofertas em que se baseia a recomendação. Contudo, mais uma vez, no que diz respeito aos segredos comerciais, não é possível ser mais específico.
Em qualquer caso, é verdade que só podemos contar com dados oficiais fornecidos por aqueles com quem iremos negociar um possível contrato. Não se pode confiar nos dados encontrados na Internet ao planejar as capacidades de defesa de um país com décadas de antecedência.
De forma mais geral, para a avaliação na recomendação militar, foram definidos sete critérios, sendo o preço um deles, e as propostas foram avaliadas com base na avaliação do grau de capacidades obtidas face aos custos incorridos. O F-35 terminou em primeiro e o Gripen nem sequer ficou em segundo. O mesmo modelo de avaliação foi utilizado, por exemplo, pelos belgas ou pelos holandeses.
O F-35 não estará obsoleto em 12 anos?
A recomendação militar baseia-se na experiência de militares e em vários estudos internacionais de renome, e a conclusão é clara: a aeronave de 5ª geração estará totalmente operacional mesmo num horizonte de 50 anos. Isto é possível tanto pelo design da aeronave quanto pelo seu hardware, que pode facilmente lidar com atualizações contínuas para acompanhar os tempos. Os americanos planejam o desenvolvimento e a produção contínuos dessas aeronaves até pelo menos 2050 e o suporte ao ciclo de vida até 2080.
Diz-se que o Gripen está obsoleto após 30 anos, enquanto o F-35 é considerado o melhor após 70 anos.
Nenhum dos dois se aplica. Contudo, como muitas fontes respeitáveis, afirmamos que dentro de 50 anos o F-35 será capaz de realizar todas as tarefas que a força aérea tática deveria realizar. E isto também é afirmado por uma longa fila de estados da OTAN que adquirem esta aeronave e que declaram a sua confiança nela da forma mais forte disponível, ou seja, adquirindo-a. Aliás, não está fora de questão comparar o número de pedidos e aeronaves entregues, e estes diferem significativamente para as plataformas mencionadas. No momento, a Força Aérea Sueca também antecipa o fim das operações do Gripen C/D em 2035.
A República Tcheca supostamente não examinou a oferta da Suécia sobre a transferência gratuita dos Gripens existentes.
Esta é uma oferta deste mês de julho, que aparece com o rótulo “Free Gripen squadron”. No entanto, não há oferta para obter um esquadrão de Gripens gratuitamente. A oferta é para que o estado sueco nos dê os Gripens C/D arrendados hoje, desde que compremos 12 novos Gripens E. Portanto, a história sobre Gripens gratuitos é mentira.
Também não é verdade que não tenhamos tratado da oferta sueca. Uma oferta anterior do governo sueco foi avaliada como parte de uma recomendação militar e, com base nela, o Ministro da Defesa recebeu um mandato claro do governo para negociar com o governo dos EUA a aquisição de 24 F-35. Estas negociações tiveram lugar no ano passado e o seu resultado é uma oferta abrangente, que o governo negociará exatamente de acordo com a sua resolução do ano passado.
Além disso, a oferta sueca não corresponde às necessidades do exército definidas há mais de vinte anos e novamente na recomendação militar acima mencionada para 24 novas aeronaves supersônicas.
A República Checa precisa de 24 máquinas. Sempre precisou deles e também resultou de materiais estratégicos e conceituais. O arrendamento de aeronaves 12+2 foi um compromisso e uma solução temporária que não permite à Força Aérea Tática cumprir totalmente de todas as tarefas. Assim, obteríamos 14 máquinas da Suécia para o resto da vida e, para que a Força Aérea funcionasse, teríamos que comprar pelo menos mais 12 aeronaves E e F de dois lugares, em vez dos antigos Gripens C/D, o que seria globalmente ineficiente.
Especialmente considerando o que já foi dito muitas vezes, ou seja, que se trata de aeronaves de 4ª ou 4,5 gerações, que podem abordar o futuro da aviação tática apenas por um período muito curto e não oferecem tanta capacidade quanto as aeronaves de 5ª geração.
Estão em curso negociações com o governo do Reino da Suécia sobre a continuação do arrendamento das aeronaves JAS 39 Gripen C/D para que possam proteger o espaço aéreo da República Checa mesmo depois de 2027, uma vez que o governo sueco é o proprietário destas máquinas. Não há negociações com a Saab ou qualquer outra empresa privada, pois não temos mandato ou razão para fazê-lo.
Os custos operacionais do Gripen seriam um terço dos do F-35.
De acordo com a oferta oficial do governo sueco, o valor de compra da aeronave F-35 é inferior ao do Gripen E. De acordo com nossos dados das ofertas, o custo operacional do F-35 é menos de um quarto maior, mas ao mesmo tempo, oferecem capacidades significativamente superiores. E também deve ser dito que estamos comparando as atuais aeronaves Gripen C/D. Não sabemos os custos operacionais das aeronaves Gripen E, mas a própria Saab afirma em seus materiais de marketing que eles serão superiores aos das gerações anteriores de aeronaves.
Diz-se que o F-35 é desnecessariamente caro e o AČR não utilizará todas as suas capacidades devido à sua maturidade técnica.
Sem aeronaves de 5ª geração, a nossa Força Aérea ficará essencialmente fora da OTAN. A decisão de negociar com os EUA a compra do F-35 baseia-se numa análise preparada pelos militares, que diz que apenas as máquinas de 5ª geração poderão resistir ao campo de batalha do futuro. Portanto, se quisermos uma força aérea tática cujas máquinas não precisarão ser renovadas em alguns anos e que serão capazes de cumprir as tarefas especificadas, então é necessário comprar o F-35.
Quanto à utilização de capacidades, neste momento o AČR não utilizará realmente essas capacidades na sua maior parte, porque a modernização do AČR é um processo que levará muitos anos. Mas quando o primeiro F-35 chegar aqui, seremos capazes de integrar totalmente as capacidades desta máquina no AČR e, assim, utilizar o máximo potencial possível desta máquina. É absolutamente essencial que diferentes tipos de tecnologia possam comunicar entre si. Não é apenas um dos objetivos da modernização do ACR, mas também um objetivo da NATO. É claro que esta capacidade é levada em consideração em todos os projetos de modernização.
Precisamos, por exemplo, de artilharia para poder utilizar dados de drones. E não para o operador inserir as coordenadas, mas para o sistema de controle de tiro obter dados diretamente de um pequeno drone acima do campo de batalha. Da mesma forma, todos os outros sistemas de armas devem comunicar entre si.
O F-35 é um dos elementos essenciais deste sistema: não é apenas uma aeronave, mas também um elemento de defesa aérea e um sensor extremamente capaz, que, graças à visibilidade mínima dos radares, pode ultrapassar o território inimigo com muito pouco risco e pode não apenas atacar lá, mas o mais importante é coletar dados sobre as posições inimigas, o número de suas unidades, tipos de equipamentos, etc. E ele pode conectar todos esses dados com dados de outros sistemas, avaliá-los e fornecê-los para outros sistemas nas Forças Armadas Checas ou na OTAN.
Sem o F-35 não teremos essas capacidades. Nenhuma outra máquina pode chegar tão longe, atacar tão longe e coletar tantos dados.
Será a República Checa capaz de construir a infraestrutura para o F-35? Čáslav terá de ser totalmente reconstruída.
A reconstrução da base de Čáslav ocorreria na sua maior parte independentemente da plataforma escolhida. Pelo menos por causa do número de aeronaves em operação, que deverá aumentar para 24. Além disso, somos membros da NATO e as aeronaves da aliança, que muitas vezes serão F-35, terão de pousar aqui. Está, portanto, sendo preparado um projeto abrangente de reconstrução de infraestruturas. Isso é levado em consideração desde o início da análise do projeto.
Sabemos o custo real do F-35?
Sim, temos uma oferta dos EUA e, ao mesmo tempo, uma análise muito detalhada dos projetos relacionados, como a preparação de infraestruturas, etc.
O preço unitário do F-35 para a República Tcheca, Israel ou Suíça varia. Como isso é possível?
O preço da configuração padrão do avião como tal é o mesmo para todos e não pode ser lido nos relatórios do Congresso. A partir daí, você só pode ler os custos complexos de aquisição de todo o sistema, que inclui todos os demais ativos e serviços adquiridos (simuladores, treinamento, munições, etc.).
Para saber disso, basta ler o relatório do Congresso na íntegra, não apenas o primeiro parágrafo. Cada estado tem requisitos diferentes para propriedades adicionais e serviços adquiridos.
122 bilhões de CZK não é o preço exato. Os custos de operação nos próximos 30 anos serão muitas vezes superiores.
O valor de CZK 122 bilhões (US$ 5,31 bilhões) é o limite de preço para todo o sistema F-35 entregue pelos EUA. É claro que haverá custos adicionais, e nunca escondemos isso, e isso se aplica a todos os sistemas adquiridos. Temos essas estimativas de custos porque calculamos o projeto de forma abrangente desde o início. A partir do balanço econômico detalhado preparado, é evidente que mesmo na fase de aquisição de aeronaves e construção de infraestruturas, as despesas não excederão 10% dos orçamentos anuais de defesa (Nota: despesas de defesa de aproximadamente 158bilhões de CZK estão previstas para 2024) .
No que diz respeito às operações, escolhemos uma metodologia diferente de comparação – não comparando o preço de uma hora de voo, que é muito impreciso e incomparável, mas sim o custo anual de operação de 24 aeronaves de um determinado tipo. O que é importante para nós é quanto nos custará a operação global, e não apenas a hora de voo. Depois de recalcular os dados disponíveis para o Gripen C/D (o custo operacional do Gripen E é ainda maior de acordo com os materiais de marketing da Saab) e os dados da oferta do governo dos EUA para o F-35, descobriu-se que a operação anual incluindo os custos médios de combustível e munições de 24 aeronaves F-35 é menos de um quarto superior à operação de outras plataformas, por exemplo o Gripen.
Contudo, deve-se levar em conta que o F-35 oferece capacidades significativamente superiores às de outras plataformas e, ao mesmo tempo, uma vida útil significativamente mais longa.
De acordo com o GAO (Governmental Accountability Office), 50% dos F-35 estarão aterrados em 2022. Portanto, de 24, 12 deles poderão voar.
O GAO não faz distinção entre as versões A, B e C nas suas conclusões. E isso, por exemplo, nem sequer para uma hora de voo, e ao mesmo tempo é do conhecimento público que as variantes B e C são tecnicamente mais complexas (B – descolagem curta e pouso vertical, C – para porta-aviões), pelo que a informação é enganosa. Ao mesmo tempo, é preciso dizer que no âmbito da nossa operação do Gripen isso é de 51%, portanto não se afasta da média do F-35 ou em comparação com a concorrência.
Que efeito a compra do F-35 terá em outras aeronaves utilizadas pela força aérea tática da República Tcheca, como o L-159?
A possível aquisição de 24 F-35 teria um grande impacto na forma de toda a força aérea tática, porque graças às suas capacidades, o F-35 seria capaz de realizar uma gama completa de tarefas sem a necessidade de usar plataformas adicionais como o L-159.
Atualmente, a Força Aérea Tática conta com 24 aeronaves L-159, além de 14 Gripen C/D. No caso da aquisição do F-35, presume-se que haverá também uma atenuação gradual e, após 2035, o aterramento completo de todos os L-159, o que resultará numa economia média anual de custos de aproximadamente 600 milhões de CZK por ano e ao mesmo tempo unificação em uma plataforma.
FONTE: Ministério da Defesa da República Tcheca
Somos acostumados a pagar mais caro por carros mais ruins, motos idem.
Agora foi a vez do avião.
O custo do F35 é menos de um quarto superior (sic)
mas ao mesmo tempo, oferecem capacidades significativamente superiores. E também deve ser dito que estamos comparando as atuais aeronaves Gripen C/D. Não sabemos os custos operacionais das aeronaves Gripen E, mas a própria Saab afirma em seus materiais de marketing que eles serão superiores aos das gerações anteriores de aeronaves.
E a tendência é que só a FAB e a Flygvapnet usem o Gripen E/F. A pequena escala de produção dele pode ser um complicador no futuro, em níveis de custo de manutenção.
Traduzindo: AMX-2
E o Presidente Lula tinha anunciado a vitória do Rafale, mas a FAB negou dizendo que as aeronaves ainda estavam sendo avaliadas. Agora vão ter de aguentar uns 50 anos com uma bomba nas mãos.
“E o Presidente Lula tinha anunciado a vitória do Rafale, mas a FAB negou dizendo que as aeronaves ainda estavam sendo avaliadas.” Não foi bem assim. Ele não anunciou a vitória, ele atropelou o processo dizendo que iria começar uma negociação com os franceses, em 7 de setembro de 2009, antes mesmo dos concorrentes terem a oportunidade de entregarem a “BAFO” (Best and Final Offer – oferta melhor e final). Ou seja, antes que a FAB pudesse tentar espremer mais vantagens dos concorrentes na BAFO, o que nitidamente prejudicaria o interesse público. Afinal, uma concorrência visa buscar os maiores benefícios… Read more »
Resumo, o sujeito que era presidente falou bobagens e sobretudo antes da hora, prejuízo pros cofres públicos. Isso se não tivesse rolado o famoso pixuleco….
A solução para amenizar isto é não comprar um segundo do lote de Gripen e trocar por um de F-35… mas tem que combinar com os russos, digo, com os americanos. O Putin visita o Brasil e promete vender armas, os EUA rapidinho oferecem o F35.
Caro Rui. Ninguém discute as capacidades do F35. Isso é uma discussão superada. Achei curioso a frase do MInistério da Defesa Tcheco. Madame Natasha costumava dar bolsas de estudo para autoridades que tinham dificuldade de se expressar em português. Talvez a frase faça sentido no idioma falado na República Tcheca. O fato do custo do F39E ser maior que do F39C/D nada diz sobre o custo de operação do F35 em relação ao F39. Como diria o Macaco Simão, tucanaram o custo da hora de voo.
Eu também pensei o mesmo, deram uma tucanada na hora de voo para justificar a compra do F35.
Mais uma vez está provado que a compra de material militar obedece a regras de geopolítica e não a preço/concorrência.
Partindo do princípio que não chova no dia da missão. Kkkkkkkkkk
Sem chuvas e principalmente sem raios!
Voce realmente acredita nisso?
É o que dizem, né? 🤷🏻♂️ E como disse um colega aqui na trilogia esses dias, se tem fumaça, tem fogo.
Voce realmente acredita nisso?
No caso do Gripen não, por que a compra é do proprio governo, isento de imposto. Agora se a força aerea fosse uma empresa privada, ai sim, pagaria mais 02 avioes de Imposto.
Caro E. Achei curioso a ginástica semântica da frase. Eu precisei ler duas vezes para entender.
E o F35 não pagariaa tambem…..
Tu leu todo o texto?
Mas quem não quiz vender os f-35 ao Brasil foram os EUA.
Caro Steel. No programa FX2, a LM ofereceu o F16, cuja proposta foi desclassificada pela FAB. Depois, a LM ofereceu o F35 como uma compra direta fora do programa FX2, sem atender quaisquer das exigências que a FAB tinha colocado no edital.
Houve oferta do F35 ao Brasil, ao que Monsier Jobã disse: “É demais para nós!”.
E a verdade é que o Brasil queria transferência de tecnologia sabe-se lá para quê!
Caro Under. Você está equivocado. Quando a FAB abriu o FX2, as empresas foram convidadas para apresentar propostas segundo as regras e condições do edital. A Boeing ofereceu o F18, que foi classificado como finalista junto com o F39NG e o Rafale francês. A LM ofereceu o F16, que foi desclassificado pela FAB, assim como foram desclassificados o Eurofighter e o Su35. A LM poderia ter oferecido o F35. Não o fez. Durante o processo de avaliação das propostas do Fx2, foram feitas visitas em todas as fábricas. Na época em que a comitiva do governo brasileiro visitou a LM… Read more »
Isso tudo não muda o fato de que Jobim, de fato, disse que o F-35 era muito para nós. Se o país tivesse um mínimo de política séria de defesa, a compra do Gripen e do F-35 não seriam excludentes. A matéria deste tópico mostra uma coisa óbvia, mas que praticamente ninguém fala, que é a obsolescência “programada” para todas as aeronaves de 4a geração desde que os aviões de 5a geração entraram em operação. Assim, com todos os Gripen entregues daqui alguns anos, todos os A-1M e F-5M desativados, a FAB será uma Força Aérea de 4a geração. Muito… Read more »
Flanker, mas a FAB sempre esteve uma ou mais geração atrás das potências, isso não é nenhuma novidade, claro, poderia mudar agora se comprassem o F-35, mas não rolou, bola pra frente.
Sim, sempre esteve atrás. Mas, tem que continuar?
Isso ñ muda o fato q ainda é possível tentar cobiçar um F-35
Mais importante q ñ se alinhar a Putin é o.valor da conver$a
Exatamente. Era para ter pego o Gripen C/D no início dos anos 2000 para operá-lo até 2032/35. A outra opção era ter pego o Super Hornet como um tampão de 15 anos e depois transferi-lo para a MB. Era para a FAB estar operando os 36 Super Hornet desde 2017 segundo a oferta da Boeing. 17+15 =32.
A compra do Mirage 2000 tampão e a modernização do F-5E foram decisões nefastas.
Discordo. Não tivesse ocorrido a modernização dos F-5, estaríamos em péssimos lençóis. Mas concordo que a aquisição dos Mirage 2000CC/D para tampão não foi tão acertada, por mais que eu ame aquele avião, mesmo que não dê inteiramente para culpar quem assinou embaixo porque não havia como prever que o FX-2 não sairia tão cedo.
Penso que a modernização do F-5 foi a principal responsável pela protelação da decisão do FX. O “péssimo lencól” obrigaria o governo da época a encontrar uma solução.
Talvez não. É bem provável que o governo da época simplesmente não estivesse à fim de gastar a grana necessária, ou caso fizesse permitisse a aquisição de um número de aeronaves muito aquém das neccessidades como já aconteceu tantas outras vezes ao longo da nossa História.
É bom lembrar do substituto dos Gloster Meteor, por exemplo.
A Argentina, aqui do lado, está sem caças supersônicos há 8 anos. Nada garante que o governo brasileiro se sentiria obrigado a tomar uma decisão rápida.
A compra dos Mirage 2000 eu concordo que não foi correta, mas a modernização dos F-5 foi o que nos manteve com um mínimo de credibilidade como Força Aérea com poder de combate.
Quanto a modernização do F-5E discordo, acho totalmente válido esticar a vida dele na FAB. Oq ñ podia era continuar usando ele como o caça de 1ª linha da FAB
Quanto aos Mirage 2000 foi uma piada de mal gosto.
8 anos de uso em 12 anvs de caça é uma piada
Dizem que só não foi o F18, por causa daquele vazamento que descobriram os EUA escutando conversas de lideres mundiais, inclusive da Dilma
Concordo!
“A matéria deste tópico mostra uma coisa óbvia, mas que praticamente ninguém fala, que é a obsolescência “programada” para todas as aeronaves de 4a geração desde que os aviões de 5a geração entraram em operação.” Rsrsrs eu não vou bancar aquela motoca do desenho animado (eu te disse, eu te disse!) mas eu comecei a falar disso desde o dia em que o então PAK-FA (hoje Su-57) voou pela primeira vez, em 2010. Otimista com o aparecimento do que prometia ser um caça de 5ª geração a se tornar concorrente do F-35, acirrando a busca de vários paises por caças… Read more »
Muito bom, Nunão. É bem por aí.
Eles até estariam dispostos, claro sem transferir tecnologia para nós, venda de prateleira normal… Conforme matéria de 2008 da Folha de São Paulo:
https://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc2103200812.htm
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COMENTÁRIO APAGADO.
DEBATA OS ARGUMENTOS SEM ATACAR AS PESSOAS. MANTENHA O RESPEITO.
LEIA AS REGRAS DO BLOG:
https://www.aereo.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
Pena que os EUA nos consideram uma ameaça e nem sequer ofereceram o F-35
O F-35 já foi oferecido ao Brasil, que oficialmente é aliado extra-OTAN…
Nunca vi isso, não ofereceram nem o f16, só foi oferecido o F18 super hornet.
Robson, o F-16 não só foi oferecido como participou tanto da disputa F-X quanto F-X2.
No F-X2, além do F-16 foi oferecido também o F/A-18 Super Hornet, cada um por seu fabricante.
As ofertas foram analisadas e o F-16 (assim como o Su-35 e o Eurofighter Typhoon) foi cortado na seleção da “short list” de três finalistas.
O F/A-18 Super Hornet chegou aos finalistas, junto com Rafale e Gripen.
https://www.fab.mil.br/noticias/mostra/17469/NOTA-OFICIAL—Governo-Federal-seleciona-novos-caças-para-a-FAB
O interessante é que quando o Brasil quis comprar o F-16 nos anos 80, o congresso americano vetou. Foi destino. Não era para acontecer. KKKKK
Daniel, não me lembro disso. Pode discorrer mais a respeito?
Eu sinceramente desconheço essa eventual solicitação da FAB, realisticamente falando, para comprar F-16 nos anos 80 (época em que as primeiras versões do caça ainda eram entregues a diversos operadores no mundo).
Mesmo porque no fim da década o que havia de verba, quando muito, daria para caças bem mais simples, como F-7 chineses novos ou F-5 americanos usados, e foram comprados estes últimos.
Os recursos disponíveis nos anos 80 foram quase todos dedicados a produzir e introduzir em operação o T-27, AT-27 e desenvolver o AMX.
Creio que o colega se refere ao valor destinado. Eu tenho um recorte de jornal da época, que fala sobre a decisão de não comprar o F16 e M2000 para desenvolver o AMX. Se não existisse o A-1 (ainda bem que foi desenvolvido!), provavelmente os F5 e M3 seriam substituídos nos anos 90 pelo F16 e M2000. E hoje, estes estariam dando lugar ao Gripen
Entendo, mas ele está falando de anos 80, não de anos 90.
O F-16 foi oferecido tanto no F-X como no F-X2.
Na época do outro governo do inominável, a FAB não comprou o F-35 porque não quis. A FAB queria ToT e acesso aos códigos fonte, algo que não foi disponibilizado pelos EUA, mas se a FAB quisesse comprar e operar o F-35 da mesma maneira que a maioria de todos os que o compraram, teria sido vendido.
A maioria de todos que compraram, participaram do projeto desde o início, fabricam partes da aeronave e tem acesso aos códigos. Ou seja, receberam transferência de tecnologia.
Queriam nos vender o F-35 de prateleira, sem todas as armas e com todo tipo de trava para a sua operação.
Até o pneu, precisaria ser importada e com autorização e explicação de como o antigo foi usado.
Ou são membros do consórcio fabricante (o que não garantiu à Turquia seus F-35), ou países-membros da OTAN, ou aliados estratégicos dos EUA ou da Aliança Atlântica, com as bênçãos do Departamento de Estado dos EUA, não ligando para o fato de que a operação bem-sucedida da aeronave depende da boa vontade do Depto de Estado e/ou Lockheed Martin. Desconfio que, como ocorreu na Finlândia, a aquisição do F-35 pela República Tcheca tem forte dose de subsídio “bancado” pela Lockheed Martin, garantindo um operação dentro dos limites impostos pelos tchecos. Não tem como um F-35 sai mais barato do que… Read more »
Sei de todas as restrições não. Se puder pprovidenciar uma fonte eu agradeço. Haviam diversas restrições em relação à venda e uso de mísseis americanos, que foram canceladas após a compra dos Su-30 pela Venezuela.
Tu acredita nisso, de fato?
O F-35 não estava competindo.
Ele sabe que foi oferecido em separado. O que ele disse é que a FAB não queria nada que não envolvesse ToT ou falta de accesso aos códigos fonte. Mas poderia ter comprado se decidisse fazer uma compra de prateleira.
Eu não disse que estava. Mas, o F-35 foi oferecido. Por fora do F-X2, mas foi.
https://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc2103200812.htm
Segundo reportagem da Folha de São Paulo em 2008… Nelson Jobim falou que era mto para nós!
O contrato dos tchecos para o F-35, que inclui sobressalentes e armas, vai fazer cada unidade sair por cerca de US$ 220 milhões de dólares. A FAB pagou US$ 5,4 Bi pelos 36 Gripen, o que dá cerca de US$150 milhões por cada unidade, já incluindo a transferência de tecnologia, o desenvolvimento da versão F, a integração do WAD, montagem local, etc… Se acrescentar mais os US$ 245 milhões que a FAB pagou em armas para o Gripen (mísseis A-Darter, Iris T, bombas Spice 250 e Spice 1000, casulos Reccelite e casulos Litning) cada um terá tido um custo unitário… Read more »
Bom, vi uma live do caiafa reclamando do dinheiro gasto com o gripen mais antigo, não vejo problema nisso, visto que a versão E, é só perde para o F35 em termos de caça, e muito dessa minha opinião é a não furtividade do Gripen, outro ponto que ele disse é que os Suecos serão obrigados a terem o F35, não acredito nisso, pois o Link de dados pode ser feito entre os dois caças, pois os dois foram feitos para guerra em rede, e a França por exemplo não usa o F35 e nem vai usar, o UK usa… Read more »
Com todo respeito ao Gripen, que eu acredito ser um bom ótimo caça de 4.5 geração, as diferenças dele para o F-35 vão MUITO além do RCS. Os sensores, tanto ativos quanto passivos do F-35, além da forma como ele processa os dados obtidos por eles estão anos-luz à frente do que qualquer outro caça em existência hoje.
então explique aí a grande diferença de sensores por exemplo, pq só vejo 2 pontos, sensores IR em todas as direções, e o radar do F35 que é o mais potente embarcado em caça, de resto, até em armas o Gripen é do mesmo nível.
Sugiro assistir estes vídeos, são extremamente esclarecedores sobre a diferença entre o F-35 e as aeronavesque vieram antes dele no que tange à fusão de sensores:
https://youtu.be/2ztfJC7S5mc?si=F_oBqvZ_2vXThvCO
https://youtu.be/m127ytxzL_o?si=VmROdPxRpSxLtG7k
E esse aqui é um excelente podcast sobre a aeronave:
https://youtu.be/J-Sr4xqZKkw?si=jH2o1ODjsOuYKFJt
vi só o primeiro vídeo, pq estou sem tempo, primeiro tenho que citar o fato de ele 2 vezes citar no vídeo o cockpit futurista do F35 e que nenhum poutro caça tem, mostra que ele não investigou direito, o fato de o Gripen ter um WAD também, e que isso é somente necessário e possível pela fusão de sensores do Gripen, vamos falar da fusão de sensores, ele mostrou como F35 pode acompanhar os alvos e obter vários detalhes de diversas fontes e categorizar o nível de ameaça, eu acho muito legal, mas o Gripen tem isso também, e… Read more »
O APG-81 do F-35 é um radar LPI, é difícil para um radar inimigo acertar com precisão o sinal com salto de frequência.
No caso de sensores, a questão seria mais nas capacidades de processadores e potência. Um Gripen E pode ter um boa consciência situacional na 4.5 geração, mas realizar com a mesma capacidade/eficiência certamente não. Outro ponto é que o F-35 em vários exercícios demonstrou suas capacidades de sensores e GE, ao passo que o Gripen E não.
O caiafa é o mesmo que disse que o vender Guaranis pra a Argentina era um ótimo negócio. Então essa da Suécia ser obrigada a ter F-35 é só na cabeça dele.
Graças a Deus não vendemos, viu…
E o mesmo que disse que o Moskva foi afundado por mergulhadores de combate.
Com todo o respeito ao Caiafa, mas essa de ser obrigado à ter F-35 é a mais pura balela.
concordo, como eu disse, o F35 vai ser um caça comum na OTAN, não o caça comum da OTAN
A impressão que a matéria passa é que a Força Aérea Checa queria mesmo eram as capacidades que o F-35 traz para o campo de batalha, independente do custo.
O custo final (aquisição e manutenção) ser 25% maior para o F-35 não foi o bastante para demovê-los da ideia.
Não. O custo de aquisição é inferior. O custo de operação é manutenção é que se apresenta 25% maior em relação ao Gripen C/D.
Underground, posso ter entendido errado, mas acredito que quando eles falam em custo global estão englobando desde a aquisição até a operação, por isso de ter escrito daquela forma. No caso, o preço menor na hora da aquisição ajudaria a compensar por uma hora de voo mais cara.
A Rep. Tcheca vem a público dizer que a economia e operar o Gripen face ao F-35 não é tão grande assim, além de fazer menção à superioridade tecnológica do Lightning frente ao avião sueco.
Acho que isso explica muita coisa acerca do porquê Canadá, Suíça e Finlândia optaram pelo F-35 em detrimento do jato da SAAB.
Canadá não teria como fugir do F-35, creio que sabemos o porquê.
Se não me falha a memória o Canadá é parceiro do projeto inclusive!
E o custo da hora voo?
O elemento mais importante para a definição do preço de um produto, no longo prazo, é o tamanho da linha de montagem. Faz muito sentido que as peças, armamentos, etc, do F35A seja muito mais baratos do que os do Gripen E no longo prazo. E o preço de aquisição parece ser bem equivalente.
São aviões de gerações diferentes.
Nem deveriam ser comparados, para começo de conversa.
Se eles estão participando de uma concorrência, obrigatoriamente devem ser comparados.
Concordo plenamente.
Vão operar ao mesmo tempo.
No resumo da leitura a declaração é a de que é mais caro 25%, não reconheço o custo por hora de voo pois seria ainda mais caro, mas eu quero pois todo mundo quer. Enquanto isso o Gripen já carrega o piano com excelência e pode continuar carregando muito melhor com um custo menor. Se o F35 fosse de fato uma plataforma de sensoriamento ninguém investiria em satélites ou aeronaves SIGINT. Ele continua sendo uma soluçao cara com capacidade limitada de carga útil, baixa velocidade e perna curta. Não possui recursos de supermanobrabilidade e fia-se unicamente no desempenho stealth como… Read more »
“O Gripen E […] pois transporta maior carga de combate” O Gripen E tem uma capacidade de carga de 7200 kg, o F-35 consegue levar uma tonelada a mais. “[…] perna curta” O F-35 carrega mais combustível internamente 8278 kg, do que o Gripen E consegue carregar no total (interno + drop tanks), 6937 kg. Sem contar que, por não precisar de tanques externos e normalmente carregar seus armamentos internamente, gera menos arrasto. “baixa velocidade” Quanto tempo caças passaram acima de Mach 1.6 nos conflitos passados? Quais caças conseguem alcançar Mach 1.6 carregando 2 mísseis BVR, duas bombas guiadas de… Read more »
Em uma matéria aqui mesmo de ano atrás: “Caças F-35 sobrevoam o Irã”, mostra um gráfico da força israelense que colocava o raio de combate em configuração ar-ar de 1.400 km.
O F35 é totalmente superior ao Gripen: 1-) Não é somente por ser furtivo, pelo que se escreve na internet a capacidade de guerra eletrônica do F35 é extremamente avançada em relação as outras aeronaves, um F 35 tem a capacidade de análise de sinais de uma aeronave de espionagem eletrônica (SIGINT) e isso dentro da plataforma de um caça supersônico furtivo. Em um ambiente de guerra eletrônica intensa como o da Ucrânia atualmente, para uma aeronave penetrar neste espaço aéreo precisa esta inserido em um pacote com aeronaves de guerra eletrônica, SEAD (para abater as defesas SAM), EW (para… Read more »
Tudo isso a uma taxa de prontidão de altíssimos 65%, F-16 do futuro kkkkkkkkkkk
Em que planeta 65% de prontidão é um número baixo?
65% é a meta, na verdade a taxa atual dessa bomba ronda os 53,1% . A taxa de prontidão “full mission” é de menos de 30%, o programa amadurece tão bem que a taxa de prontidão diminuiu em relação à de 2020.
Kkkkkkkkkkkkkk
Detalhe: Isso com a logística dos EUA e nos EUA, vamos ver a grandiosa DINAMARCA como se sai kkkkkkkkk
Planeta Terra.
Tu sabe qual o percentual médio de disponibilidade da aviação de caça da FAB atualmente? É maior ou ao menos igual à 65%?
Maior
Que bom saber! Mas, então a disponibilidade dos F-5M está bem alta, pois os A-1M não chegam à isso.
Concordo.
EDITADO:
Último aviso: Ou você para com essas provocações, ou fará companhia aos outros 42 comentaristas que foram bloqueados de comentar na Trilogia nas últimas 3 semanas!!
Olá Rinaldo. Há uma relação direta entre a taxa de disponibilidade e a disponibilidade de recursos. Para manter uma frota 90% disponível é necessário mais pessoal, mais equipamentos e mais sobressalentes. Além disso, a disponibilidade das aeronaves também está relacionada com a disponibilidade de pessoal operacional e com o número de horas de voo programada. Parece-me um desperdício ter aeronaves disponíveis que ficarão paradas em terra porque não há programação de voo. Então, a pergunta mais importante é qual a necessidade de disponibilidade de aeronaves em tempos de paz que permita realizar todas a operações programadas, inclusive as de alerta… Read more »
Camargo, não queira ensinar o padre a rezar a missa. Eu sei o que precisa para disponibilidade alta.
E avião não fica parado no pátio. O Operações sabe de quantos aviões precisa para cumprir seu programa de instrução e de manutenção operacional. Fui Operações três vezes e cmt uma vez.
Exato.
Olá Rinaldo. Da outra vez, fiz uma pergunta oblíqua. Na funcionou. Então, duas perguntas diretas: Considerando que a FAB não deixa avião parado no pátio, qual é a disponibilidade média necessária da aviação de caça? Segundo o comandante da FAB, a avião de transporte tinha horas de vôo disponíveis mas não tinha recursos de custeio para cumprir as horas de vôo. Isso acontece com a avião de caça também?
Serve pra qualquer aviação. As horas de vôo disponibilizadas pras UAE são o reflexo dos recursos disponibilizados pra logística.
Valeu RInaldo.
Caro Rinaldo. Eu não estou ensinando. Estou indagando. Eu poderia fazer uma pergunta direta “Caro, como funciona?” ou poderia colocar de outro modo: “Caro, seria certo dizer que isso acontece deste modo?” ou ainda, como fiz, colocar uma ideia no contexto de “Acredito ou suponho talvez”. Neste caso, aquele que tendo certeza, teria a chance de responde: “Você está certo nisso e nisto outro, mas sobre aquilo outro esta errado”. Você teve a chance de, sabendo o que é preciso, explicar para mim e para o demais colegas. Da próxima vez, farei a pergunta direta. Então lá vai: Qual a… Read more »
A diponibilidade necessária é aquela pra voar as horas destinadas à UAE. Não há um número mágico. Em nenhuma Força Aérea. Quando estava no 2°/6° recebíamos uma dotação anual média de 3.500 horas, pra oito aviões. Divida essas 3.500 horas em 12 meses e o Operações sabe o que deve voar, considerando Janeiro e Dezembro como meses de férias (menos vôos). Daí ele acerta com o chefe de Material quantos aviões ele vai precisar no mês, e esse vai dizer se é possível ou não. E vai avisar o Operações quantas aeronaves estarão em inspeção/manutenção naquele mês. Óbvio que ter… Read more »
Obrigado.
“Parece-me um desperdício ter aeronaves disponíveis que ficarão paradas em terra porque não há programação de voo.”
Quem te disse que isso acontece??
Sábado, domingo e feriados. Kkkkk
Só se for….hehehe….e ainda assim, mesmo com a disponibilidade não estando das melhores por conta das dificuldades de suprimento, principalmente de motor, não é raro ver os A-1M voando aos sábados aqui em SM. E já que falei em disponibilidade, 5 A-1M operaram no EXCON Tápio, 1 a mais que no ano passado.
Aos poucos a realidade vai aparecendo. Acho que deveríamos aproveitar essa oportunidade e termos um debate real sobre o assunto. A live do Caiafa foi de um modo geral muito boa. Ele errou quanto ao “requisitos da OTAN” já que (por exemplo) hoje o Gripen C possui o link 16 que pode perfeitamente operar com outras aeronaves da aliança, incluindo aí os F-16 ainda existentes, os Rafale, Typhoon, os F-35, etc. Tendo dito isso existe a realidade de introduzir uma aeronave de 4 geração “ainda em desenvolvimento” quando o mundo já está a um passo à frente e o fato… Read more »
Caro Toro, qual e o livri citado. Abs
“MoD Tcheco diz que caça F-35A custa menos que o Gripen E.”
Falar até papagaio fala, não foi apresentado nenhum documento no qual se possa provar que o F-35 custa menos que o Gripen, se basearam só em achismos, não em fatos.
Não se basearam em achismo, se basearam nos documentos apresentados, cfm está no artigo.
“Os nossos cálculos baseiam-se em ofertas que recebemos do Governo dos Estados Unidos e do Governo do Reino da Suécia. A partir desses materiais, parece que o preço do F-35A é inferior ao do JAS 39 Gripen.”
Eles meteram um “parece”, e tu vem me dizer que eles se basearam em documentos apresentados? Eles podem até se basear nesses documentos, mas eles mesmos não podem provar que os valores apresentados nesses documentos são reais. Ou seja, não passa de achismos, simples assim.
Eles usaram o “parece” porque se referem ao Gripen E, do qual ninguém sabe ainda o valor real de manutenção e operação, mas que será maior do que o C/D, conforme a própria Suécia.
Flanker, tu realmente acha que o F-35 custa menos que um Gripen, seja a versão que for? O F-35 tem um das horas de vôo mais caras entre as aeronaves americanas, e por algum motivo, não levaram a hora de vôo como fator, e sim a “operação anual”. Todos aqui sabem que para manter a RAM do F-35 não é uma matéria fácil e barata, o F-35 é uma aeronave que exige mais cuidados. Mas, enfim, cada um acredita no que achar melhor, e até o MoD Tcheco não apresentar um estudo detalhado com os reais valores, eu vou continuar… Read more »
Onde eu disse que custa mais barato, se os próprios tchecos disseram que ele é 25% mais caro de manter que o Gripen C/D? Eu comentei sobre o que eles disseram sobre o custo global, que não envolve apenas manutenção. Eu comentei com base nas informações deles.
Caro Flanker, o grande diferencial de custo me parece ser devido principalmente as turbinas . Mas eles podem ter uma noçao razoavel obtendo dados dos operadores de F18. De qulquer forma a avaliaçao mais proxima da realidade tem uma incerteza inerente. O fato concreto e que a turbina dos F35 e certamente muito mais cara.
Alem do que, concordando contigo Mauricio, os custos operacionais dependem de cada operador. No caso eles logicamente tem um conhecimento proprio e profundo de Gripen obtidos por leising, ou seja,….E os custos do F35, quem teria fornecido ….
Boa tarde a todos. Para além das questões financeiras e outras que só os envolvidos (políticos) conhecem, um dos pontos que influenciou na escolha do Gripen foi a “independência” dos suecos, vez que não integrantes de nenhum bloco de defesa…só que agora, como pobre além de tropeçar, arranca a cabeça do dedão…eles estão na OTAN e aí…
O motor do Gripen E é americano (EUA é membro da OTAN), o radar é IRST são italianos (Itália é membro da OTAN), o assento ejetor é britânico (RU é membro da OTAN), o canhão é alemão (Alemanha é membro da OTAN), os armamentos integrados à aeronave são, em sua maioria, europeus e americanos, etc.
O argumento de que a Suécia entrar na OTAN muda algo para o Gripen me soa um tanto quanto questionável, sinceramente.
Bom dia Bruno. Concordo e sempre foi questionável, por isso digitei “independência” entre aspas, mas era um dos argumentos…
Ao que parece a R. Tcheca cansou do chororô da Suécia.
E além do “não”, agora veio a humilhação.
Mas qual caça de 4ª geração não perde de longe comparado a um F-35?
“Mas qual caça de 4ª geração não perde de longe comparado a um F-35?”
Tem muito caça de quarta geração que é superior ao F-35 em muitos aspectos, como velocidade, teto operacional, carga e alcance, o F-35 pode ser o melhor por ser o mais moderno, por ser um quinta geração, mas ele perde em muitos quesitos pra muito caça por aí, a sua principal vantagem é ele ser stealth.
Mais ou menos… é bom lembrar que muitas desses argumentos de que “F-35” perde para “A” ou “B” não estão levando em consideração a aeronave totalmente armada no lado do avião de 4 geração. Enquanto isso um F-35 totalmente armado sofre muito menos nesses “números” (que são meio super-trunfo para inicio de conversa). A lista de vantagens do F-35 é longa, e sim começa por furtividade (o que já é uma gigante vantagem), mas essa vantagem agrega outros pontos positivos com relação aos demais sensores. Outra vantagem é que voce compra um F-35 voce não tem que gastar $ com… Read more »
“que são meio super-trunfo para inicio de conversa.”
Números são números, e geralmente quando alguém não gosta dos resultados, tenta desacreditá-los recorrendo para o tal “super-trunfo”. O F-35 é uma aeronave superior no todo graças a suas características stealth, mas ele é inferior em outros aspectos contra caças de quarta geração, e isso é um fato.
Mas é verdade o que ele falou, os números dos caças em geral são sempre divulgados com eles pelados, com um monte de penduricalhos, tanques, mísseis e bombas pendurados do lado de fora o arrasto aumenta muito trazendo os números bem para baixo!
(Sem contar o estresse estrutural como já dito!)
Não é só por ser stealth. Sua capacidade de sensores e fusão de dados e sinergia homem/máquina são superiores à qualquer 4a geração.
De que sensores tu está falando e quais F-35 tu está comparando? Tu acha que um F-35 de dez anos atrás tem todos os sistemas mais avançados que um Gripen E por exemplo?
Me refiro ao F-35 atual. Os sensores você encontra facilmente montes de artigos aqui mesmo no PA. E não estou desmerecendo o Gripen E/F, que também possui excelente capacidade nessa área.
Estão os foristas discutindo uma decisão de 2013 (FAB) com outra de 2023 (República Tcheca). Em 2013 a situação do F-35 (principalmente custos e maturidade do projeto) era completamente diferente da de hoje. Não era fácil prevero futuro, e a escolha do Gripen baseou-se nos critérios estabelecidos, à época, pela FAB. E a transferência de tecnologia era um critério crítico. A escolha foi feita, o contrato foi assinado, pilotos foram treinados, seis aviões foram entregues, e Inês é morta. Felicidades e sucesso para os tchecos, e suas belíssimas mulheres.
Isso é pura falácia. Já em 2013 o F35 era o caça com a maior encomenda feita por vários países na história. O próprio ministro da defesa na época disse que o caça era muito para o Brasil. Aonde estão os brigadeiros que estudam planejamentos futuros? Incompetences.
Quem encomendou em 2013 tinha dinheiro e outras prioridades. Sorte deles. E o Jobim nunca entendeu po*** nenhuma de avião, muito menos de combate. Incompetente é que critica sem conhecer os fatos da época.
De fato, e Jobim falou isso em 2008:
https://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc2103200812.htm
Interessante que na época se falava ainda de Sukhoi e dos Rafales (o governo mostrava suas preferências), mas garanto que houveram alguns desenrolares que tiraram da cabeça deles a compra dos Su-35 e assim ele saiu ainda antes de se apresentar os três finalistas do FX-2.
O SU-35 saiu da short list porque os russos nem quiseram conversar sobre ToT.
O que será feito dessa transferência de tecnologia são outros 500.
Lembrando que nos anos 80, por ocasião da aquisição dos IKL-209 pela MB, o Brasil recebeu tecnologia dos alemães que se perdeu nos anos seguintes por falta de continuidade de programas e represamento de conhecimento.
Produziram o Tikuna e nada mais infelizmente!
A EMBRAER adquiriu conhecimento necessário para fabricar uma aeronave supersônica. Conhecimento que não possuía. Já basta.
Se esse era o objetivo o nosso planejamento estratégico precisa de um certo toque de realidade. Quando é que realisticamente iríamos fazer uma aeronave supersônica no prazo aonde as pessoas com esse conhecimento já não estivessem fora da empresa? O nosso horizonte de aquisição de uma nova aeronave de combate e de 30/50 anos. Até lá qualquer tecnologia para desenvolvimento de aeronave supersônica muito provavelmente terá mudado enormemente ! Sei lá, agora a conta não fecha.
Exatamente. Essa transferência de tecnologia devia envolver a sociedade civil através de universidades, públicas e privadas, e centros tecnológicos, de forma a ser sempre transmitida para as próximas gerações e aperfeiçoada.
Outra coisa é essa crença positiva de que a Embraer vai desenvolver um jato supersônico. A aviação civil não tem interesse e a FAB sozinha não sustenta um projeto do tipo. Mas consegue sustentar as encomendas do KC-390.
“Essa transferência de tecnologia devia envolver a sociedade civil através de universidades, públicas e privadas, e centros tecnológicos, de forma a ser sempre transmitida para as próximas gerações e aperfeiçoada.”
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Quem escreve isto depois de uma década, transparece o desconhecimento do assunto.
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Existe um bocado de gente de instituição de ensino, que foi beneficiado pela parceria realizada com a SAAB, Suécia e consequentemente, suas instituições e empresas. Oportunidades no projeto propriamente dito, bolsas de estudo e intercâmbio em instituições de ensino, teses de mestrado, teses de doutorado, pesquisas desenvolvidas em conjunto por laboratórios, publicações de artigos, etc…
Amigo, se decidirem desenvolver uma aeronave supersônica aqui o prazo INICIA AGORA! Agora é que a EMBRAER adquiriu o conhecimento.
Não vejo um erro ou uma falha da FAB em ter escolhido o Gripen E. Foi uma boa decisão, entre os concorrentes do FX 2 foi a escolha mais sensata. Mas neste tempo as coisas mudaram e isso não tem nada haver com a FAB. E hoje parece, que o programa do Gripen E não vai dar muito certo. Se comenta na internet, repito se comenta, não tenho fontes, não tenho informações confidenciais, não faço ideia de detalhes ou se é verdade ou fake, ok. De que o Gripen E tem vários problemas técnicos com os seus sistemas de combate… Read more »
Não ouvi falar de nenhum problema desses. Vou a Anápolis no próximo dia 23 e pergunto p cmt do 1° GDA.
Boa noite Cel Neri. O senhor tá de endo a visita. Cantei está “pedra” ao senhor lá atrás. Vamos aos fatos, sempre eles:. A SAAB tem se negado a enviar um dos protótipos do NG a feiras e principalmente para que pilotos de forças aéreas em processos decisórios avaliem a aeronave, porque??????? Porque ele NÃO está pronto, não está plenamente operacional e tem problemas de integração. O mundo já sabe disto, a Força Aérea Tcheca também , e o que disseram foi um exercício de tangenciar e manter a ética dos contratos de confidencialidade assinados e não por o “traseiro”… Read more »
Pois é, Juarez. Eu também era à favor do Super Hornet. Já estaríamos com todos entregues, além de ser uma aeronave que não necessita de comentários. Com o passar do tempo e com as capacidades que o Brasil foi absorvendo no programa Gripen, fui pensando que a escolha foi acertada. Mas, de uns tempos pra cá eu estou com a pulga atrás da orelha. O negócio tá demorando demais, e o tempo passa e o Gripen também não consegue vender pra ninguém. Enquanto isso, os concorrentes vendem. Tenho medo do fantasma do AMX…
Concordo Santamariense. Todo mundo arranja tempo para falar mal do F-35, do Rafale, dos sukkois devido a problemas reais e de preço já fartamente documentados. Isto é normal. Mas nunca ninguém fala do Grippen ou de algum defeito dele porque na realidade ninguém o conhece bem até agora. É uma ótima aeronave. Mas já li em blogs do exterior que os americanos consideram o Grippen E/F uma pequena evolução do C/D e acham uma aeronave já datada (perdi a fonte). Desde aquelas leituras fiquei com esta dúvida. Tomara que eu esteja errado e o tempo é o senhor da razão.
O Gripen pode até ter problemas como o Juarez disse, o Juarez é ex-FAB, ele deve ter os seus contatos. Agora, os americanos dizerem que o Gripen é uma aeronave datada, aí já é demais, ainda mais para quem ainda tem F-18, F-16 e F-15, aeronaves mais velhas que qualquer Gripen.
Eu concordo com voces. O Am-x manda lembranças (as lembranças ruins).
Se tivessemos escolhido o SH os aviões já estariam aqui com AESA, Amraam, JDAM, Harpoon, Sensores top de linha, aeronave que já viu a batalha e aprendeu com ela e o super importante suporte 0800 (ideal para países sem muito $$). Com isso os F-5E já poderiam estar dando baixa ao invés de sofrerem acidentes e arriscar vidas de pilotos, e nós não estaríamos gastando precioso $$$$ com devaneios amalucados de fazer aeronave Supersonica com zero Demanda para tal.
Vou perguntar pro presidente da COPAC, que serviu comigo no 2°/6°.
Como disse caro Sr. Nery nada posso afirmar. Mas uma das fontes foi uma reportagem/ entrevista do comandante da Força Aerea Colombiana. Sobre os problemas fui bem superficial e nem tenho como ter essas informações pois o único acesso que tenho é Internet.
Talvez se deve a fato das aeronaves serem praticamente protótipos. O senhor poderá apurar a história pessoalmente mas creio que não poderá publicar o que apurou por razões óbvias.
Concordo plenamente.
Até pouco tempo atrás, eram recorrentes as matérias sobre os altos custos de manutenção do F-35. Portanto, acho que a FAB foi sensata ao não arriscar.
Algumas:
https://www.aereo.jor.br/2016/12/07/caca-f-35-vai-precisar-de-50-horas-de-manutencao-por-hora-de-voo/
https://www.aereo.jor.br/2019/10/30/o-f-35-e-barato-para-comprar-mas-nao-para-voar/
https://www.edrotacultural.com.br/1-hora-de-voo-do-f-35-custa-quase-200-mil-reais/
Esses links são só exemplos, se pesquisar tem dezenas de matérias sobre o atraso no cronograma, além do absurdo custo de aquisição e manutenção do F-35.
Hoje a realidade é outra, e, talvez, hoje seria viável a aquisição.
Obrigado pelo auxílio. A memória de muitos aqui é seletiva.
Não sei porque essa choradeira com.o custo do Gripen E poder ser mais alto que o F-35A. A FAB escolheu um caça mediante transferência de tecnologia E não unicamente por ser barato. Agora se farão com essa TT o mesmo que fizeram no caso dos helicópteros pensem pelo lado positivo. No futuro estaremos comprando algum F-35 usados da USAF…
Eu prefiro que entrem já no projeto do Tempest.
No futuro vamos fazer uma nova ToT para modernizá-los, o que permitirá ao Gripen E voar entre 45 e 50 anos…Acho que a história vai ser semelhante ao dos F-5.
Lá por 2050 serão modernizados, talvez com a Embraer ou alguma subsidiária da SAAB no meio e vão operar até o limite. Temos tradição nisso, infelizmente, é só ver o caso das fragatas Niteroi, dos tanques Leopard e Cascavel, dos F-5…
Voando até o mustang da 2ww faz e bem. O problema é que a 5a geração está aí e a 6a bate a porta. Em 10 ou 15 anos o nosso vetor vai estar bem desatualizado.
“prefiro que entrem já no projeto do Tempest”
Concordo.
Inês é morta.
Pontos interessantes: . “Os americanos planejam o desenvolvimento e a produção contínuos dessas aeronaves até pelo menos 2050 e o suporte ao ciclo de vida até 2080.” . Quem compra F-35 agora, poderá usar o caça por 30 anos e depois, substituir estes caças por novos F-35, operando-os pelos próximos 30 anos… . “De acordo com a oferta oficial do governo sueco, o valor de compra da aeronave F-35 é inferior ao do Gripen E.” . Quem financia pelo FMS, financia em condições de pagamento vantajosas e recebe F-35 no preço que o contribuinte americano paga pelo caça. . “De… Read more »
“Cabe entender o que foi considerado nesta metodologia, que resultou em prejuízo ao Gripen.” Um palpite, mas posso estar errado porque não temos acesso aos detalhes: o Gripen C/D tcheco opera por leasing, que cobre todos os custos de peças, logística, modernizações contratadas, etc. Os tchecos não compraram as aeronaves, é um aluguel com custos de manutenção e atualização incluídos e, logicamente (ao menos no meu entendimento), algum valor a mais para lucro (empresa) ou arrecadação (governo) como qualquer aluguel que envolva relações tanto governo a governo quanto empresa a governo. Isso tudo é a conta do custo global de… Read more »
Eu não tinha pensado nesta questão do Leasing. Pode ter impacto dentro de um valor global, já que a SAAB não é uma instituição de caridade. . Agora, eu simplesmente não tenho ideia do que pode existir dentro desta conta… Teria que dar uma procurada, dentro do que existe de informação aberta, inclussive no Canadá, Finlândia e Suíça e pensar um pouco. Mas assim, na minha cabeça, fez muito sentido olhar para o valor global, pois o orçamento também é anual. . Enfim… Passados 10 anos da seleção, será que existe disponível algum documento sobre a metodologia empregada no F-X2,… Read more »
É o comprador tentando convencer a pessoa que vai pagar a conta porque fez a escolha que fez.
Lembrando do mote:
1 – quando eu gasto para mim com o seu dinheiro, me preocupo com qualidade, não com o custo.
2 – quando eu gasto para você com o meu dinheiro, me preocupo com o custo, não com a qualidade.
3 – quando eu gasto para mim com o meu dinheiro, me preocupo com custo e a qualidade
4 – quando eu gasto para você com o seu dinheiro, não me preocupo nem com o custo nem com a qualidade.
Acho no mínimo confusa essa comparação ai dos “Tcheco” entendo que o que queriam mesmo é operar o porco espinho, ou melhor F-35A, o que é um direito deles claro, agora estão tentando justificar e explica a sua escolha para imprensa. tudo normal . Agora comentando sobre o Brasil, Se a FAB quiser comprar 12 F-35A amanhã e o “molusco” assinar a fatura os EUA nos vende na hora. Mais vai ser uma compra de prateleira, com a configuração que desejaram… Alias tenho minhas duvidas quanto as capacidades destes F-35 vendidos a aliados serem as mesmas dos operados pela USAF.… Read more »
O gripen começou a ser produzido em 1987 e já foram construidos por volta de 300 aviões, o F-35 começou a ser produzido em 2007 e já foram construidos mais de 960 aviões. O gripen tem poucas encomendas, o F-35 tem encomendas até 2040.
Alguem tem dúvida que o preço do F-35 viria a se tornar mais competitivo a longo prazo?
Que cilada que o Brasil se meteu escolhendo esse caça de brinquedo.
Cuidado Fábio, não diga isso, os fãs do “caça de brinquedo” não ficarão felizes!
Vocês são amigos do Cansado? Ou estão usando outro nick?
Não tenho outros nicks.
Um nick só já me cansa.
Pra troll basta um.
Independente do preço, é natural um país da OTAN escolher um caça que a OTAN usa.
Olha aí…não me surpreende nem um pouco.
Eu avisei.
O Gripen é um caça de 4ª geração. O F-35 é um caça de 5ª geração. Quando aconteceu o F-X2, o Brasil foi atrás de um caça de 4ª, e não de 5ª. A FAB queria a transferência de tecnologia. Quem fez isso foi a Saab, com o seu Gripen E. Foi oferecido ao Brasil participar do projeto F-35, mas nunca a transferência de tecnologia. Logo, não seria viável a compra do F-35 à época porque a Lockheed Martin não iria fazer a transferência de tecnologia para a FAB. Se você não consegue entender isso, paciência. Então, parabéns aos tchecos… Read more »
Veremos o que será feito com essa tão propagada “transferência de tecnologia” nos próximos anos.
Pode acontecer tudo, e nada.
A questão é que a FAB queria uma coisa e a SAAB está entregando.
Ponto.
O resto é conto de fadas.
caça F-35A custa menos que o Gripen E, tem que ver quais as condições, se fala de belos descontos dados pelos americanos pelo envio de material a Ucrânia, mesmo sem descontos, se para o Brasil seria esse preço entre outras considerações. Sobre o gripen é um bom caça, que o governo brasileiro do que vez comprar outro luxuoso avião presidencial , poderia usar esse dinheiro (claro mais algum) para adquirir um esquadrão pelo menos de caças de 5 geração, mas as prioridades são outras.
Honestamente, não acho o momento propício para a compra de um novo avião presidencial. Porém, com o valor de um A330 VIP não dá para comprar nem um único F-35.
segundo eu li seriam 400 milhões de dólares, sem pensar na manutenção por 30 anos, e pela matéria acima seriam 24 caças a US$ 5,31 bilhões com manutenção por 30 anos.
Supostamente, a FAB está olhando dois A330 usados já convertidos para a configuração VIP, o mais caro deles está sendo vendido por 400 milhões de REAIS, não de dólares.
Obrigado mudaram de dólar para Real, aí realmente não dá um caça
E com a entrada da Suecia na OTAN a reserva de mercado da SAAB vai acabar, aumentando ainda mais o custo devido a escala diminuta. Os americanos vão papar tudo kkk
Foi criado um mito de q o Gripen é uma aeronave mto especial. Ledo engano. O Gripen tem capacidades similares ao F-16, somado a um radar inferior se comparado as ultimas versões e possivelmente um RCS maior por ser um delta-canard e a tinta da DARPA usada no F-16 block 40 pra frente. Enfim, é um caça feito para ser vendido a países corruptos de terceiro mundo. Brasil devia ter ido de SuperFlanker ou Rafale.
Embora o Rafale fosse meu preferido no FX-2, o Gripen NG está longe, muito longe de ser um caça ruim. Inclusive, ouso dizer que – no bombate ar-ar – a combinação de Gripen NG + Meteor é melhor do que Su-35 + R-77.
Suécia agora é um país corrupto de terceiro mundo…
Cada coisa que aparece por aqui…
Mas aqui nós temos as comissões entre os políticos
Achei muito confuso a fala dele, ele falou que não usa o custo de hora de voo de uma aeronave por ser impressiso mas usa o custo anual de um grupo de aeronaves do mesmo tipo?? E outra coisa que estranhei é ele dizer que o custo de manutenção do f35 é menor do que o Gripen, o que não faz o menor sentido. Isso tá com cara de suborno.
Ola Robson. Também achei um texto confuso. Também achei estranho adotar uma metodologia alternativa sem comparar os resultados com a metologia consagrada. Isso é o básico do básico. Caso o MD Tcheco afirmasse que eles escolheram o F35 porque um desempenho superior ao do F39, seria algo que pareceria razoável. Agora, afirmar que o F35 é mais barato que o F39 a partir de uma metodologia alternativa, parece conta de chegada. riso.
Olá, pessoal. O sistema logístico ALIS presente no F-35, que está sendo substituído pelo ODIN, repassam para os computadores em terra a telemetria do caça. Por sua vez, esses sistemas em terra são linkados com a Lockheed Martin. A empresa justifica que isso é para atender melhor e mais rápido os problemas e necessidades de cada aeronave. De fato é correto. Se o F-35 fica desconectado por mais de 30 dias desse sistema o torna proibitivo a voo. Um F-35 desconectado desse sistema em solo não há problema, mas para poder voltar voar, precisa voltar a se conectar. Isso faz… Read more »
A gente fala, os fatos falam por si só, mas a capacidade de entendimento e raciocínio de muitos continua a mesma… “Se a SAAB disse e se o comandante fulano de tal da FAB diz o contrário, então eu acredito neles”…
Errar, ou dar voto de confiança uma vez é humano, faz parte, mas querer ignorar os fatos para continuar vivendo com mentiras, porque agradam, aí é algo patológico, carece de acompanhamento psicológico, talvez até psiquiátrico.
Rolou comissão ?
Provavelmente a imprensa tcheca deve ter questionado isso, para o tom, que me pareceu um tanto irritado, da nota do MD tcheco. Faz parte do processo a imprensa questionar.
Olá Nunão. Fiquei com a impressão que o MD Tcheco teve alguma dificuldade para responder aos questionamentos. Li várias vezes o texto. Fiquei com a sensação de enrolação. Aliás, surgiram uma dúvidas novas que nunca tinha considerado.
Não está sendo fácil a vida de MD tcheco.
Pois é. O papel da imprensa é informar. Geralmente, a imprensa especializada é menos crítica que a imprensa leiga, a qual faz perguntas que parecem óbvias mas costuma ser certeiras. Já escrevi várias vezes que a superioridade técnica do F35 é uma discussão superada. Ainda que o avião apresente problemas, ainda assim é um excelente equipamento. Contudo, parece inverossímil que ele apresente custos inferiores ao do F39, seja qual for o ponto de vista, a não ser que alguém monte uma planilha com conta de chegada. Por exemplo, o contrato da FAB é de cerca de US$ 4 bilhões para… Read more »
“Por exemplo, o contrato da FAB é de cerca de US$ 4 bilhões para 36 aeronaves…” . Foram U$ 5,4 Bilhões de dólares… . “sistemas de apoio e logística”. . Quem compra F-35, coloca isso aí na conta. É obrigatório. Se não, não mantém ou opera os caças. . ” o que inclui um pacote de armas” . Quem compra F-35, via de regra, coloca armamentos no pacote. Os Tchecos vão receber mais armas que FAB no escopo do F-X2, por exemplo… . “se a FAB adquirisse o mesmo pacote oferecido para o Coréia do Sul, o programa Fx2 teria custado… Read more »
“Foram U$ 5,4 Bilhões de dólares…”
Como o valor está em coroas suecas, creio que ele está se referindo à cotação atual em dólares, apenas como referência.
Olá Nunão. Pois é. São os dados do relatório da FAB de 2022. Quem duvidar, que vá consultar. riso.
Caro Bardini. Os dados constam no relatório da FAB de 2022. São SEK$ 38 bilhões, outros US$ 225 milhões e mais cerca de Libras 180 milhões. Somando tudo, dá uns US$ 4 bilhões. Eu não sei quantos mísseis os coreanos vão receber, mas sei que a a FAB comprou 100 Meteor e um punhado de outros Iris-T. Sei que o pacote da FAB inclui dois simulares, logística, etc. Sobre Offset, o Fx2 está na casa de US$ 9 bilhões.
Um ano antes, o montante total do programa F-X2 representava R$ 28.202 bilhões de reais, que com o dólar da época, não dava nem em sonho essa sua cifra matemágica de U$ 4,0 bilhões.
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Pelo menos economizamos uma bolada de um ano para o outro, rsrsrs…
Bardini. O valor está no relatório da FAB. Então, quem esta fazendo uma ilusão é a FAB. Imagino que você estaja com alguma dificuldade para encontrar o link. Vou passar o link do relatóro de 2022, mas o de 2023 vocẽ vai ter que encontrar sozinho, combinado?
https://www.fab.mil.br/Download/arquivos/sic/relatoriodegestao2022/Principais_projetos.pdf
“Por exemplo, o contrato da FAB é de cerca de US$ 4 bilhões para 36 aeronaves, o que inclui um pacote de armas, sistemas de apoio e logística,…” De novo tu escreve isso?? O contrato assinado com a SAAB é em coroas suecas. São 39 bilhões e 300 milhões de coroas suecas. E nesse valor não estão incluídas armas, que foram adquiridas em contrato separado. Ao câmbio de hoje: SEK 39.300.000.000,00 = R$ 17.120.983.471,00 R$ 17.120.983.471,00 = US$ 3.514.304.430,21 Então, citar dólar no contrato das aeronaves Gripen para o Brasil, está errado. O valor é em coroas suecas. Ponto. O… Read more »
Mais os americanos transfeririam tecnologia do F-35?
Talvez a de como se fábrica a sola do sapato de um piloto “em treino” americano..rs
É por aí…
Mas a SAAB, com o Gripen, também não ofertou isso.
Como não?
Para os Tchecos não…
“E, embora não possamos ser específicos, o preço indicado nos materiais de marketing da Saab, por razões que desconhecemos, é dezenas por cento menor do que pelo qual o governo sueco nos ofereceu oficialmente estes aviões”.
“No que diz respeito às operações, escolhemos uma metodologia diferente de comparação”
Resumindo, foi lobby americano. KKKKKKKK
Daqui a pouco irão dizer que o F35 custa menos que um super tucano .
Tem um povo aqui das torcidas organizadas que eu acho que nunca entraram numa base aérea com regularidade, coisa de ver como é o dia a dia. Durante os anos 90 e 2000 eu andava e muito em duas bases aéreas. Faço minhas as palavras de um amigo que era tenente, quando em 2005 conversávamos sobre o programa FX lá na torre de controle de um aeroporto/base aérea e ele disse “não adianta ter um super caça e não poder tirá-lo do hangar”. Historicamente, a FAB nunca teve um caça de ponta. O mundo já entrava na era do jato… Read more »
E a banda toca contra e o f35 vai passando e vencendo!!!!
Eles compram o que o patrão manda comprar no caso tem que comprar F-35 como não vai demorar muito os próprios suecos serão aconselhados a fazer o mesmo e todos esses projetos de aeronaves furtivas do futuro que estão sendo anunciados serão postos de lado porque não interessa á NATO ter sucessores do Eurofighter , Rafale ou Grippen .
Acho que essa turma vai se arrepender e ficar muito tempo com metade da frota inoperante pelos seus custos, as declarações são uma grande ode para justificar a compra do F35, e ninguem contestar.
O futuro não muito distante dará a resposta.
Não acho que tudo que foi dito seja verdade, mas vamos dizer que chegássemos a mesma conclusão, que grau de independência teríamos com o F-35? Até que pontos os EUA permitiriam que conhecêssemos a aeronave? Dariam acesso aos códigos fontes? Qual grau de manutenção poderia ser realizado no Brasil? E sobre armamentos, quais viriam e quais poderíamos integrar?
Olá Cipinha. Já sabemos que o Brasil não teria acesso ao código-fonte. O que sabemos do passado foi que quando a FAB precisou do envelope de võo do F5, os EUA negaram o acesso. A FAB teve que fazer os ensaios e obter os dados por ela mesma. Talvez a LM cobrasse um adicional para integrar outros armamentos.
Isso é, teríamos um caça de 5ª geração, altamente tecnológico, mas completamente dependentes dos EUA. Seria vantajoso?
Olá Cip. É uma pergunta relevante para a qual eu não tenho resposta. Talvez seja uma daquelas perguntas que sejam mais importantes do que as respostas. A questão fundamental é lembrar que quanto o Fx2 foi lançado, várias empresas apresentaram propostas, inclusive a LM que ofereceu o F16. Também é importante lembrar que o Brasil não foi convidado para participar do programa F35, mas também não lembro do Brasil ter mostrado interesse em participar do programa no início. Durante o processo de avaliação, a LM ofereceu o F35 fora do programa do FX2. Caso a FAB tivesse aceito a proposta,… Read more »
Temos que pensar bem sobre esse segundo lote, se fosse de 72 aeronaves como se desejava, totalizando 108, talvez até tornasse o Gripen mais viável, mais sendo de apenas mais 32 e considerando a demora para entrega e a baixa procura pelo mesmo, talvez pensar em outro caça fosse interessante, quem sabe o próprio F18SH ou KF21 que fazem uso do mesmo motor do Gripen, com uma certa desvantagem para os americanos por questão de independência tecnológica e logística e dos coreanos pelo fato de ainda ser um prototipo. Ir para a 5ª geração ainda está complicado, as opções no… Read more »
O Gripen NÃO vai ter escala. Ponto. Pode ser um ótimo produto, mas não vende. Quanto mais o tempo passa, pior fica pra ele. Não vou entrar no mérito de ter sido ou não uma compra ruim, mas o que mais assusta é o fato das pessoas não admitirem isso. Como o cidadão consegue evoluir se não admite os erros que comete? Se não questiona as escolhas que fez?
Caro. Foram construídos 5 ônibus espaciais, 21 bombardeiros B2, 100 unidades do bombardeiro B1. 195 caças F22 e 260 unidades do A29. Foram produzidos cerca de 300 undiades do F39 em diferentes versões, sem considerar um provável segundo lote de cerca de três dezenas de aparelhos para a FAB. Dizer que o F39 não tem escala e por isso não vende é equivocado.
Some todos os Gripens na ativa (Suécia, Africa do Sul, Hungria, Tchecos, Tailandia e Brasil). Se encontrar 300 unidades jogue sua calculadora fora. Tirando o A-29 cujo preço é muito inferior aos demais, todos os vetores que citou são táticos, bancados pelos EUA para funções muito específicas e não foram produzidos pensando nas vendas para múltiplos clientes. Tanto que o próprio F22 não será mais produzido devido ao alto custo. Comparar isso com o Gripen é sim um grande equívoco da sua parte. Porque não compara com os números do F-16 que é da mesma categoria? Não dá pra comparar,… Read more »
Caro. De que modo o fato do A29 ser mais barato que o F39 interfere na questão da escala? Por que o fato do A29 ser mais barato que o F39 torna o fator de escalar irrelevante para o A29 mas continua sendo relevante para o F39? Então, se a escala é irrelevante para o F22 e para o B2 porque foram produzidos para uso doméstico, sem foco nas exportações, o F39 também foi pensando para uso doméstico da Suécia, assim como foram o Viggen e o Drakken, foram desenvolvidos para a Suécia? Então, a medida do sucesso de um… Read more »
Eu te atacando? Cara eu tenho mais o que fazer… Isso aqui é uma disputa de argumentos? Francamente! Hoje é sábado! Tem gente me esperando na balada. Fique ai com seus argumentinhos sobre aviõezinhos. Eu vou pra night.
Caro. Se for dirigir não beba.
Eu “avisei” desta bomba sem escala, baixo payload e alcance… e cara,.muito cara, foi por anos… defendi o F16 de prateleira via FMS até… Mas diziam muitos.”A FAB fez um relatorio de centenas de milhares de páginas” achando que isso ajudaria… pelo contrário, se estudaram tanto e mesmo assim, “escolheram” o AMX 2, é pq ou são incompetentes ou há coisas que ainda se elucidarao… ou não, vai ficar pra baixo do tapete…mais esta.
O Gripen C/D tem uma hora de voo menor, mas a economia de escala do F-35 permitiu que o custo da hora de voo (hoje, menor que a maioria das variantes do F-15) seja permissível a outras forças aéreas. Eu também creio que o custo citado, também leve em conta a métrica de substituição de aeronaves dedicadas/grandes pacotes de aeronaves de 4ª geração por pacotes menores de aeronaves furtivas. Um F-35A em um cenário de conflito dependeria menos de uma aeronave de alerta antecipado do que um caça típico de 4ª/4.5 geração, e isso implica em todo o custo de… Read more »