Caças Gripen C/D e Gripen E voarão juntos
JAS 39 C/D e JAS 39E ganham novas funcionalidades e mudam planos de entrega após a FMV renegociar o acordo com a Saab. Para as Forças Armadas Suecas, isso significa que o Gripen C/D continua a ser desenvolvido e pode operar após 2030, ao mesmo tempo em que o caça de próxima geração Gripen E é lançado
— Com a deterioração da situação global, precisamos de nos manter atualizados e estar na vanguarda tecnológica para enfrentar a ameaça do futuro. Este acordo significa que podemos continuar a operar com ambos os sistemas e continuar a ter uma forte capacidade de combate ao longo do tempo, afirma o Chefe da Força Aérea, Jonas Wikman.
Para enfrentar ameaças futuras, o JAS 39E introduz, entre outras coisas, mudanças nos sistemas de guerra eletrônica, rádio e radar. O JAS 39E será colocado em operação sob os auspícios da FMV no outono de 2023, o que aumentará a capacidade de testes de voo e lançará as bases para a introdução do sistema pelas Forças Armadas na segunda metade da década de 2020.
Em 2013, FMV e Saab assinaram acordo para aquisição de 60 JAS 39Es. O contrato foi atualizado em diversas ocasiões no passado, inclusive para adquirir novas unidades e componentes que foram previamente planejados para serem reutilizados quando a aeronave JAS 39C/D fosse retirada de serviço. Na Decisão de Defesa 2020, foi decidida a extensão da operação do JAS 39C/D em paralelo com o JAS 39E.
— Num projeto de desenvolvimento tão longo e complexo como o JAS 39E, o mundo exterior sofre mudanças. A deterioração adicional da situação da política de segurança nos últimos anos, que culminou no ataque da Rússia à Ucrânia, tornou clara a necessidade de uma forte capacidade da aviação de combate ao longo do tempo. A FMV e as Forças Armadas Suecas estão trabalhando em estreita colaboração com o principal fornecedor para garantir os pré-requisitos materiais para a capacidade da aviação de combate por um longo período e, portanto, partes essenciais da capacidade de defesa aérea da Suécia, disse Lars Helmrich, chefe da área operacional de aviação e espaço da FMV.
— Este acordo fornece as condições para continuar a operar e adaptar o JAS 39C/D de acordo com os desenvolvimentos globais, enquanto o desenvolvimento e comissionamento do JAS 39E continuam. O JAS 39E, incluindo as mudanças que estamos introduzindo agora, será uma adição muito forte quando o sistema for adicionado à Força Aérea, conclui Lars Helmrich.
FONTE: Força Aérea Sueca / FMV
“O contrato foi atualizado em diversas ocasiões no passado, *inclusive para adquirir novas unidades* e componentes” isto quer dizer que serão mais a unidades do Gripen E além das 60 do 1º Lote comprados /contratados?
Foi alterado .novamente as.entregas..
Que.vergonha , …
quais entregas?
Da FAB ou da FV?
Suecos sempre racionais!
Alguém tem notícia sobre o recebimento dos Gripens E pela força aérea da Suécia?
Adriano, está resumido no texto da matéria, mas vou detalhar, conforme as informações desta e de notícias anteriores: Primeiras entregas à FMV (organização de material de defesa da Suécia) iniciam neste ano (no outono do Hemisfério Norte, primavera aqui no Brasi), para ensaios em voo, iniciar a doutrina etc. Entregas para esquadrões operacionais, já na configuração inicial de operação da Força Aérea Sueca (IOC), ao longo da segunda metade desta década – a primeira unidade a operar será a Ala F7, conforme revelaram há cerca de 2 anos, com primeiras entregas previstas para 2025 (ao menos no cronograma informado à… Read more »
Obrigado!
CAIAFA tem …assista o vídeo de ontem , pega um lencinho , você vai se .emocionar Bastante
Meteor e AIM-120 operando juntos desde o Gripen C.
Sempre fui fã dessa configuração sueca, quando operaram com 4 BVR, dois mísseis de cada fabricante.
Não lembro de ver outros caças ocidentais operando nessa configuração, o que eu acho uma vantagem muito interessante. A possibilidade de identificar um alvo, fazer um lançamento duplo, com dois misseis diferentes…
Torço pra que a FAB se interesse por tal capacidade.
Esse é um C?
Sim.
Para te ajudar a diferenciar as versões do Gripen, observe o trem de pouso dianteiro: os C/D tem duas rodas e os E/F apenas uma. Além disso, os E/F possuem uma entrada de ar na base do estabilizador vertical, ausente nos C/D. Essas são as diferenças mais visíveis entre as versões. Tem também o IRST nos E/F, mas você pode encontrar imagens de Gripen E sem esse equipamento.
Super Tucano,
Fora isso que foi falado, tem o nariz / radome do Gripen E, um pouco maior e mais “reto” embaixo, e se a imagem for da parte de baixo da fuselagem, o Gripen E tem carenagens do trem de pouso mais protuberantes com portas nas raizes das asas, enquanto o C é mais fino nessa área, com portas na própria fuselagem (se o trem de pouso principal estiver baixado, a diferença é mais evidente, com as pernas mais retas do Gripen E, saindo das raizes das asas, e curvadas no Gripen C, saindo da fuselagem).
Acredito que não com o AIM120, mas seria interessante a FAB manter os Rafael Derby em operação com o MBDA Meteor e mesmo adquirir a versão I-Derby ER, de maior capacidade.
Boa opinião e corroboro.
Só acho que não precisa adquirir outra versão do Derby. Meteor já fará um trabalho de excelência.
Acho o AMRAAM uma melhor opção. Deve ser mais barato pela escala de produção além de já estar certificado e provado em combate. Uns Sidewinders X também pelo mesmo motivo.
A FAB certamente irá manter os Derby, que hoje equipam os F-5M, para possível uso nos F-39. Mas, à medida que esses mísseis alcançarem o limite de vida útil, penso que serão “somente” os Meteor e IRIS-T a equipar os F-39.
Taticamente qual a vantagem?
O Sr. com certeza tem mais conhecimento sobre o assunto.. mas suponho que dois mísseis com janelas de operações diferentes, lançados de forma simultânea, podem dificultar um adversário que estude como funciona o míssil inimigo, e tente manobras evasivas de acordo com o que conhece sobre a operação do míssil.
Além disso, já vi comentários mais a favor de um ou do outro, embora a maioria diga que o Meteor é superior.
Quando me refiro a manobras evasivas: entra nesse bolo jammers, guerra eletrônica, etc… que poderiam ser suscetíveis a um míssil e não ao outro…
Tanto o AIM-120 como os Derby, pelo que me parece, possuem motor de combustível sólido, o que facilita a estocagem, manutenção e o uso em teatros mais difíceis. Além de ter custo menor.
Não entendi o argumento sobre combustível. Qual a diferença em relação ao Meteor? O tipo de motor é diferente, mas o combustível também é sólido.
Para isso o Tio Sam tem que autorizar a venda dos AIM-120, acho difícil.
Por que?
O míssil fez parte dos pacotes de armas oferecidos para os caças americanos que concorreram no F-X2.
Não vejo nenhum impedimento em vender para o Brasil, caso algum dia uma compra dessas seja solicitada.
fez parte dos pacotes de armas(sic). vender dentro de um pacote bilionário é uma coisa comum feita para adoçar o cliente, mas vender em separado para um país como o brasil, que compra um ou dois mísseis apenas, para fazer engenharia reversa, é outra coisa bem diferente.
Carlos,
Se o problema fosse esse, não teriam vendido o Harpoon ao Brasil, sabendo que o país estava iniciando o desenvolvimento de um míssil antinavio próprio.
Tem que autorizar a venda de Meteor também. Muitos componentes são made in USA. A França está desenvolvendo um MICA com maior alcance e uma versão do Meteor sem componentes que precisem de autorização dos EUA para fugir disso.
A FAB já comprou Meteor junto com outras munições. De cabeça, sem consultar informações, acho que foram 100 unidades, talvez até um primeiro lote já tenha sido recebido.
“A possibilidade de identificar um alvo, fazer um lançamento duplo, com dois misseis diferentes…” . Olha, a questão não é bem isso aí… . Essa configuração direciona o emprego de um míssil guiado por radar mais antigo, que existe em estoque e maior quantidade, para engajamentos de médio alcance reservando uma “bala de prata” para engajamentos de longo alcance. . É basicamente uma defesa em camadas: IRIS-T dentro dos 20 km, Rb 99 dentro dos 60 km e daí para frente, ainda se tem o Meteor. . Por aqui, o Derby por exemplo, como é um míssil guiado por radar… Read more »
O Rafale opera normalmente com 2 Meteors e 4 MICAs (2 RF e 2 IR).
Perguntinha insossa de leigo: essa aeronave permite evoluções e/ou aperfeiçoamentos ou trata-se apenas de “atualizações”?
Ou seja, tem para onde crescer?
O Gripen já é pensado pra que seus sitemas tenham atualizações de software frequentes e que ele receba novos sensores com o passar dos anos.
Se estiver falando em trocar o motor ou radar por outros modelos, é possível, mas é um pouco mais demorado, e precisa de certificações.
Os caças Gripen E/F são evoluções dos Gripen C/D os quais são evoluções dos Gripen A/B.
Cada uma dessas versões sofreu atualizações (no caso das A/B, após atualizações iniciais ao longo dos primeiros 10 anos de operação, parte foi transformada em C/D).
O futuro aos projetistas pertence.
De certa forma, o Gripen C/D é um concorrente do Gripen E dentro da própria FMV. A modernização e extensão da vida útil dos Gripen mais antigos podem se não invibializar, pelo menos diminuir a quantidade e postergar a compra de um segundo lote de Gripen E para a FMV.
Robson,
Acho que você está confundindo FMV com Força Aérea Sueca, não?
Opa, verdade. Obrigado pela correção, Nunão!
Então Robson, a quanto tempo eu venho dizendo isso?! Se o E fosse tão superior e tão relevantes a ponto de avaliar que os C/D fossem insuficientes e inadequados com certeza, ainda mais na atual crise com a Rússia, novas unidades do E já deveriam ter sido divulgados, no entanto… Sabes disso, já debatemos em outras oportunidades, a Flygvapnet foi obrigada a comprar os E, para viabilizar vendas no estrangeiro, mas somente os “ixpertos” brasileiros bancaram isso, nem a própria força aérea queria, ela foi obrigada pelo governo. Optamos por um novo projeto, que não agrega nada tão a mais… Read more »
De onde tirou isso? É inegável que o E é melhor, mais avançado, possui radar AESA mais moderno, mais capaz, possui sistemas de guerra eletrônica bem melhores, é mais potente, tem um alcance BEM maior, carrega mais armas. Claro que a Força Aérea Sueca poderia ter feito uma grande modernização nos Gripen C, substituindo os radares por AESA, instalando novos sensores para guerra eletrônica mas ainda seria inferior em outros quesitos, como alcance, carga de armas, potência do motor… Agora, é óbvio que o Gripen C/D devidamente modernizados também são muito bons e chegam “perto” das capacidades do E. O… Read more »
Acho que o que ele quis dizer é que foi desperdício de dinheiro bancar o desenvolvimento do E quando o C/D modernizado entregaria quase a mesma capacidade do E e seria bem mais barato. Ainda mais para o teatro sul americano…
Foi sim mas estaria errado da mesma forma.
As, aí é que está. O C/D não entrega capacidades assim tão perto do E/F. Potência, alcance e carga de armas do E/F não podem ser alcançadas pelos C/D, mesmo com todas as modernizações possíveis.
Concordo, mais uma vez, contigo, Santamariense. Um dos pontos importantissimos da versao E, que supera a versão C, consiste na capacidade supercruise. Para um pais do tamanho do Brasil e com uma força aerea tão reduzida (em varios aspectos…) a maior autonomia conjugada com essa maior velocidade media nao consegue ser cumprida da mesma forma pelos Cs. Com isso imagino que os nossos estrategistas consideraram melhor desenvolver o E proposta pela SAAB em detrimento da versão C (e D, logicamente), inclusive porque reduz o numero de bases fixas necessarias….
Exato!
E quem disse que o Brasil bancou o desenvolvimento do Gripen E?
O Brasil escolheu a oferta mais barata dos 3 finalistas.
A Boeing se não me engano cobrou U$ 6,2 bi. A Dassault pediu mais do que isso. E fechamos com a SAAB por U$ 4,5 bi.
Se tivéssemos pedido Gripen C poderia sair mais barato? Acredito que sim, mas também teríamos um caça inferior, com raio de ação bem menor e sensores menos capazes.
É que essa atitude da Suécia faz pensar se para o Brasil também não fosse melhor um mix de C/D mais baratos, com alguns E/F mais poderosos. Por exemplo, o próximo lote, casos saia, em vez de E/F, ser de C/D. Os C/D para o lugar dos A4 e F5, com certeza são bem mais poderosos. Bem, apenas elocubrações.
A Suécia não esta comprando Gripen C/D novos. Ela já tinha os C/D e apenas pretende mantê-los por mais tempo. Já o Brasil adquirir C/D não faz muito sentido, pois vai custar quase o mesmo preço do E e entregará menor capacidade. Ainda mais o Brasil que é um país enorme, adquirir a versão C/D significa uma aeronave com raio de ação e alcance bem menor que a versão C. Só faria sentido um mix de Gripen E e C, se a Suécia oferecesse unidades da versão C usadas e com preço bem abaixo do Gripen E novo. Ai poderia… Read more »
O fato de ainda não haver Gripens E/F totalmente operacionais, nem aqui nem na Suécia, comprova que ele ainda estava em desenvolvimento quando o compramos (o que é notório, inclusive). Assim, com certeza nosso dinheiro está sendo usado para o desenvolvimento do caça.
Até aí, nada diferente do esperado. Um dos objetivos do F-X2 era participar de alguma fase de desenvolvimento (por exemplo, uma nova versão ou capacidade) do concorrente que vencesse a disputa.
Exatamente Nunao, mais uma vez concordo integralmente contigo! O objetivo da licitaçao sempre foi – corretamente ou não, mas ai é outra historia – visar uma participaçao no desenvolvimento do caça, o que envolve, logicamente, dedicar recursos humanos e materiais. Ou querem um almoço gratis” Notar que isso envolve – talvez principalmentemente – o desenvolvimento dos procedimentos operacionais, desde manutençao minima ate estrategias e taticas de combate. Essa estoria de saber usar os meios apenas o suficiente para desfilar no 7 de setembro nao cola mais. Quando o cliente opta pelo F35 ao inves de F39E ou e porque esta… Read more »
Sim, mas o Brasil participou desse desenvolvimento, recebeu transferências de tecnologias, teve engenheiros treinados lá na Suécia e está construindo partes do caça aqui no Brasil, gerando empregos aqui, desenvolvendo nossas empresas, etc. Tudo isso é muito bom.
Mas não foi cobrado bilhões de dólares a mais em custos de desenvolvimento. Foi a oferta mais barata dentre os 3 do shortlist.
Então a crítica de que estamos Pagando pelo desenvolvimento não procede.
E isso. Estamos pagando – ou melhor, investindo – para ter um retorno, inclusive financeiro, adequado. Basta ver quanto o Brasil arrecadou de impostos com a venda de avioes da EMBRAER cujo desenvolvimento veio na esteira de programs militares…Mas ha outros retornos indiretos enormes, basta ver a quantidade de engenheiros qualificados que trabalham em areas nao tao diretamente ligados a aeronautica (por exemplo, conheço varios formados no ITA que trabalham em outras areas e vice versa..)
Não fui à favor do Gripen no F-X2, meu preferido era o Super Hornet, mas você criticar o caça sueco com o argumento “Optamos por um novo projeto, que não agrega nada tão a mais assim…”, sabendo que tu és defensor entusiasmado do projeto do H225M/Helibrás, é uma contradição sem tamanho. Pra ti, o H225M trouxe mais ganhos ao país do que o Gripen??
Hoje você ainda escolheria o Super Hornet?
Olha, se fosse analisar apenas o avião, suas capacidades e facilidade de manutenção e obtenção de peças no decorrer de sua vida útil, vinculada ao número de unidades fabricadas, eu ficaria com o Super Hornet. Mas, tem a participação da indústria brasileira e os códigos-fontes abertos, possíveis apenas com o avião sueco. Então, fazendo o balanço final acho que a escolha do Gripen, dentro do que a FAB queria, foi a mais acertada. Só espero que o Gripen ainda venda muito…pois, se for somente Brasil e Suécia, vai dar problema lá na frente.
Bem, se ainda tenho que gastar tempo pra reexplicar mais uma vez as diferenças nos objetivos de cada projeto, ou de como deveria ser focado, só mostra que é uma enorme perda de tempo… No teu caso não é uma questão de racionalidade, mas passional e com isso eu não discuto. E sim, o projeto H225M trouxe mais ganhos econômicos e tecnológicos ao país, guardada suas devidas colocações, numa relação custo-benefício, do que o Gripen E/F tem trazido. É só dar uma pesquisada e ver o que o projeto H225M gerou/movimentou de negócios, ante ao que o projeto Gripen E/F… Read more »
Parei de ler aqui nesse trecho:
“ E sim, o projeto H225M trouxe mais ganhos econômicos e tecnológicos ao país, guardada suas devidas colocações, numa relação custo-benefício, do que o Gripen E/F tem trazido…”
E fiquei sabendo que me atacou pelo que o Nunão colocou como advertência à ti, pois não li e nem vou ler além do ponto do teu comentário que repliquei aqui. Como isso que tu colocou mostra que não tem como argumentar racionalmente.
Sem contar que não passa de um painel modernoso e desnecessário, que dragou recursos de projetos importantes, tornando o projeto mais caro (palavras do próprio presidente da SAAB em 2014), como o MAR-1 e A-Darter, ou de outros que sequer recebeu ajuda, caso dos Kits ACAUÃ e Friulli, ou ainda do próprio MICLA-BR (solenemente ignorado pelos comandos Rosatto e Baptista Jr.), mas claro, é só implicância minha, não é verdade?!
Tá çerto…
Aqui tu deve estar falando do WAD, não? Bem, se for, tu está demonstrando apenas ranço, pois o referido painel foi escolhido pela Suécia também. Além disso, painéis únicos de grandes dimensões, são a escolha de praticamente todos os projetos contemporâneos. Mas, como tu vai perder uma chance de criticar, não é? Então, te abraça ao H225M e seja feliz. Abraço.
E encomendar mais unidades dos E, nada não né?! Bem, engane-se quem quer de ainda achar que a Flygvapnet não foi obrigada a comprar os E, para ajudar nas vendas… Advinha quem foram os únicos “ixpertos” que resolveram bancar o desenvolvimento do avião que só a SAAB achava que era uma boa?! Ganha um doce… Obs: a SAAB é uma coisa, a Flygvapnet é outra. O que uma quer, não reflete a mesma coisa da outra e os fatos estão aí para provar (se o Gripen E fosse tão superior e relevante, a Flygvapnet não continuaria a optar por manter… Read more »
“se o Gripen E fosse tão superior e relevante, a Flygvapnet não continuaria a optar por manter Gripens C e D operacionais por tanto tempo assim.” O que é “tanto tempo assim”, objetivamente? As entregas de Gripen C/D para a Força Aérea Sueca ocorreram entre 2002 e 2015. Assim, hoje o mais velho deles tem pouco mais de 20 anos de operação (exceto alguns A/B transformados em C/D a partir de meados dos anos 2000, e que têm uns 5 anos a mais de operação) e o mais novo deles tem apenas 8 anos de uso. É bastante natural se… Read more »
Exatamente!👋🏻👋🏻👋🏻
Os primeiros C/D são modernizações dos A/B, então são bem mais velhos… Você deveria saber disso (deve saber, mas não deve querer colocar isso, por motivos óbvios).
Wellington, acho que você não leu direito meu comentário. Não só sei como coloquei no comentário. Leia de novo.
O primeiro Gripen foi recebido pela Flygvapnet em 1997. Foram convertidos 31 Gripen A/B em C/D. O primeiro C/D foi entregue em 2002. Em 2015, ano em que foi entregue o último exemplar C/D para a Suécia, a Flygvapnet operava 134 Gripen C/D. Salvo engano, a Suécia opera 74 Gripen C/D hoje. Então, pode ser que todos os A/B que foram convertidos em C/D já não estejam mais operacionais. Portanto, de tudo isso, podemos imaginar que todos os Gripen em serviço hoje na Suécia sejam de C/D de fábrica, sendo assim , o mais antigo de 2002 (21 anos) e… Read more »
“Salvo engano, a Suécia opera 74 Gripen C/D”
74 é o número aproximado de Gripen C em operação. Tem também duas dúzias de Gripen D operando.
Assim, o total de caças Gripen C/D nos esquadrões suecos, hoje, chega perto de 100 aeronaves.
Obrigado pela correção, Nunão.
Esse pensamento está errado. A USAF está adquirindo centenas de F-35, mesmo assim pretende manter centenas de F-16 por mais vários anos. Também pretende modernizar centenas de F-15 para continuar usando por vários anos. E por fim também decidiu adquirir mais de 100 F-15 EX para complementar a frota de F-35. A Suécia possui uma frota de cerca de 100 Gripen C/D. A ideia original era adquirir 60 Gripen E, manter os 28 Gripen D ou talvez menos para treinamento/conversão e os 60 E para combate. Mas devido à guerra da Ucrânia e de um sentimento de maior ameaça, principalmente… Read more »
Lembrando que em dezembro de 2022 os suecos assinaram com a SAAB um pedido de modernização dos Gripens C/D. A invasão russa na Ucrânia alterou bastante a percepção estratégica da Suécia e a decisão foi de manter os Gripens C/D em conjunto com os E por mais tempo.
Quase todo ano é assinado um contrato de modernização ou atualização de algum sistema do Gripen C/D. É a filosofia do programa, com atualizações pequenas porém mais frequentes, ao invés de grandes modernizações de meia-vida. Entre essas atualizações menores, há algumas de maior monta, como foi a introdução do padrão de software MS20, combinado com várias mudanças de hardware (incluindo componentes do radar) a qual pudemos conhecer pessoalmente em 2016 (quando também aconteceu o roll out do primeiro Gripen E): https://www.aereo.jor.br/2016/05/19/a-estrela-da-semana-foi-o-gripen-e-mas-a-saab-nao-se-esqueceu-do-gripen-c/ Já em 2018 assinavam contrato para uma nova atualização do padrão MS20: https://www.aereo.jor.br/2018/05/23/suecia-atualizara-o-padrao-ms20-dos-cacas-gripen-c-d/ Em 2021, mais atualizações: https://www.aereo.jor.br/2021/04/26/fmv-solicita-melhorias-adicionais-nos-cacas-saab-jas-39c-d-gripen/ E… Read more »
Era justamente esse fato algo que deveria justificar mais Gripens E não manter Gripens C teoricamente interiores e mais velhos. O processo é o contrário. Novas ameaças e mais fortes, demandam novos equipamentos e mais capazes, não é esse o movimento que vemos da Flygvapnet.
Não, a USAF terá que manter F-16 voando, porque os F-35 são problemáticos e mais caros do que o esperado. Ou seja, uma falha do projeto.
Ah ta, uma grande falha e como todos os os países da Otan são governados por pessoas despreparadas, assim como Japão e Israel, o F-35 está vendendo igual pão quente, mas os F-16 só serão modernizados e continuarão operando porque o F-35 falhou. kkk
Se a FAB esta pensando em um segundo lote de GRIPENS depois de voa-los é porque estão entregando o prometido (caso contrario já estariam falando em “diversificação de meios e utilizações” ou qualquer outra desculpa para buscar alternativas) e, neste caso, foi um bom negócio na relação custo-benefício.
É… e estávamos todos sendo enganados e sendo ingênuos quando acreditávamos piamente que os nossos Gripen seriam equipados com o IRST. Aonde estávamos com a cabeça!? É claro que jamais seríamos contemplados com esse equipamento.
Não importa qual é a notícia sobre o Gripen. Você SEMPRE aparece com uma teoria estapafúrdia altamente negativa, mesmo quando é provado errado todas as vezes.
Vou passar à levar os seus comentários todos no sentido contrário àquele que você quer dar, porque se forem assim parecem ser bem na mosca. Obrigado!
Xi… Quando a pessoa é ______________, de fato não entende comentários lógicos e racionais…
COMENTÁRIO EDITADO. DEBATA OS ARGUMENTOS SEM FAZER ATAQUES PESSOAIS. LEIA AS REGRAS DO BLOG:
https://www.aereo.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
Se compra o Rafale reclama pq o avião custa 3x mais caro que o Gripen se compra o Gripen reclama pq o Brasil pagou parte do desenvolvimento se comprasse o russo estaria chorando agora pq não tem peça mais kkkkkkk se não compra nada reclama pq continua usando o F-5 se pegasse dos americanos teria mais choro ainda “O que uma quer, não reflete a mesma coisa da outra e os fatos estão aí para provar (se o Gripen E fosse tão superior e relevante, a Flygvapnet não continuaria a optar por manter Gripens C e D“ claro.. com vizinho… Read more »
E não sei se consigo identificar rapidamente as diferenças de um Gripen C e E se ambos forem colocados lado a lado.
Talvez ajude olhando o sensor IRST , trem de pouso traseiro, se tiver com 3 mísseis embaixo é o Gripen E …
Te dei umas dicas mais acima.
OFF-TOPIC
Alguém saberia dizer como que faz para colocar imagens aqui na seção de comentários?
Grato desde já
Se a imagem está num site e for jpg ou png, abra a imagem sozinha numa aba separada e cole o link no seu comentário.
Verifique sempre, antes de colar, se não é um link gigante de html e se tem jpg ou png ao final, caso contrário não vai funcionar.
O investimento sueco está indo para o Gripen C. O cobertor não cabe para tudo. Temos que olhar isso e não ter medo de debater o que pode significar para o Brasil. Temos que prestar atenção a esses fatos.
Olhando por outro lado: o Brasil estaria realmente investindo naquilo que originalmente se propos a fazer (duvida). Deixar de produzir o F39F no Brasil significa reduzir custos de investimento….